31 de dez. de 2011

Feliz Ano Novo!




A todos os amigos do blog Caminho de Damasco,

Mais um ano termina. Quero agradecer primeiramente a Deus, por tudo (sem exceção), e a todos vocês, que acompanham o Grupo Espírita Caminho de Damasco  não somente pelo blog, mas agora também pelo Facebook! Agradeço pelos e-mails, comentários, recadinhos, pela amizade e carinho! Que o novo ano seja repleto de oportunidades de recomeço, aprendizado, esperança, fé e que possamos compreender que o futuro está em nossas mãos e que todos nós podemos contribuir com a paz no mundo, começando dentro de nós mesmos. Vamos escolher a harmonia, a felicidade, o puro, o belo, confiar em nosso potencial, enfrentar os nossos medos, ter fé numa força maior, que nos orienta e ilumina, e seguir os nossos caminhos com muita humildade e confiança.
Espero poder contar com a companhia de todos por mais um ano e que possamos juntos aprender e crescer cada vez mais.
Obrigada pelo carinho, que Jesus nos ilumine e oriente sempre.
Um Feliz 2012!

MENSAGEM DE ANO NOVO.



    Para ser feliz,
    próspero,
    vencedor,
    receber amores e dádivas,
    bênçãos e distinções,
    podes formular votos,
    tecer esperanças,
    alinhavar projetos,
    enumerar decisões,
    vestir cores certas,
    brindar à sorte.

    Porém,
    se no coração,
    o homem velho prossegue,
    se o ontem ainda te governa,
    se melhoras apenas te farão,
    mais forte no que te é dispensável,
    então prosseguirás,
    ano após ano,
    imerso no mesmo tempo,
    estacionário,
    por livre e espontânea vontade,
    de um eterno ano velho,
    passado.

    André Luiz
    (Instituto André Luiz, Psicografia Lori M.D dos Santos, 27.12.2003)

    Carta de Ano Novo.



      Ano Novo é também renovação de nossa oportunidade de aprender, trabalhar e servir.


      O tempo, como paternal amigo, como que se reencarna no corpo do calendário, descerrando-nos horizontes mais claros para a necessária ascensão.


      Lembra-te de que o ano em retorno é novo dia a convocar-te para execução de velhas promessas, que ainda não tiveste a coragem de cumprir.


      Se tens inimigo, faze das horas renascer-te o caminho da reconciliação.


      Se foste ofendido, perdoa, a fim de que o amor te clareie a estrada para frente.


      Se descansaste em demasia, volve ao arado de tuas obrigações e planta o bem com destemor para a colheita do porvir.


      Se a tristeza te requisita, esquece-a e procura a alegria serena da consciência feliz no dever bem cumprido.


      Novo Ano! Novo Dia!


      Sorri para os que te feriram e busca harmonia com aqueles que te não entenderam até agora.

      Recorda que há mais ignorância que maldade, em torno de teu destino.


      Não maldigas, nem condenes.


      Auxilia a acender alguma luz para quem passa ao teu lado, na inquietude da escuridão.

      Não te desanimes, nem te desconsoles.


      Cultiva o bom ânimo com os que te visitam, dominados pelo frio do desencanto ou da indiferença.


      Não te esqueças de que Jesus jamais se desespera conosco e, como que oculto ao nosso lado, paciente e bondoso, repete-nos de hora a hora:


      - Ama e auxilia sempre.


      Ajuda aos outros, amparando a ti mesmo, porque se o dia volta amanhã, eu estou contigo, esperando pela doce alegria da porta aberta de teu coração.

      Emmanuel
      Vida e Caminho - Francisco Cândido Xavier

      Carta de Ano Bom.



      Entre um ano que se vai
      E outro que se inicia,
      Há sempre nova esperança,
      Promessas de Novo Dia...


      Considera, meu amigo,
      Nesse pequeno intervalo,
      Todo o tempo que perdeste
      Sem saber aproveitá-lo.


      Se o ano que se passou
      Foi de amargura sombria,
      Nosso Pai Nunca está pobre
      Do pão de luz da alegria.


      Pensa que o céu não esquece
      A mais ínfima criatura,
      E espera resignado
      O teu quinhão de ventura.


      Considera, sobretudo
      Que precisas, doravante,
      Encher de luz todo o tempo
      Da bênção de cada instante.


      Sê na oficina do mundo
      O mais perfeito aprendiz,
      Pois somente no trabalho
      Teu ano será feliz.


      Não esperes recompensas
      Dos bens da vida terrestre,
      Mas, volve toda a esperança
      A paz do Divino Mestre.


      Nas lutas, nunca te esqueça
      Deste conceito profundo:
      O reino da luz de Cristo
      Não reside neste mundo.


      Não olhes faltas alheias,
      Não julgues o teu irmão,
      Vive apenas no trabalho
      De tua renovação.


      Quem se esforça de verdade
      Sabe a prática do bem,
      Conhece os próprios deveres
      Sem censurar a ninguém.


      Ano Novo!... Pede ao Céu
      Que te proteja o trabalho,
      Que te conceda na fé
      O mais sublime agasalho.


      Ano Bom!... Deus te abençoe
      No esforço que te conduz
      Das sombras tristes da Terra
      Para as bênçãos de Jesus.




      Ditada pelo Espírito Casimiro Cunha.
      Médium: Francisco Cândido Xavier
      Retirado do site Grupo Espírita Renascer

      Novo Despertar - Mensagem de Ano Novo.



      A concentração de amor verdadeiro produz bendita claridade na alma.
      A luz é substância divina gerada nas fontes superiores do Espírito Eterno.
      Feliz de ti, que compreendeste sem tibieza a necessidade de alijar os próprios caprichos para que a Vontade do Senhor te favorecesse o santuário da consciência.
      A mente que atira para fora de si o obscuro e pesado material dos interesses menos dignos prepara-se valorosamente para o celeste sinal da irradiação espontânea.
      As preocupações indesejáveis passaram.
      Principiaste a renunciar com sinceridade ao “homem velho” e a “criatura nova em Cristo se vai formando em teu coração.
      Bendita seja a tua esperança!
      Não te esqueças de que o amor dá sempre, principalmente de si mesmo, de suas próprias forças e alegrias.
      Por agora, os raios de tua boa-vontade brilharão nas horas culminantes da fé, pelo concentração de poderes espirituais na prece; todavia, à medida que te recolhas ao exercício legítimo do amor cristão, em demonstrações genuínas de entendimento do Evangelho sentido, vivido e aplicado, controlarás tua capacidade irradiante, segundo os ditames da própria alma!
      Ama sem paixão, espera sem angústia, trabalha sem expectativa de recompensa, serve a todos sem perguntar, aprende as lições da vida sem revolta, humilha-te sem ruído ante os desígnios superiores, renuncia aos teus próprios desejos, sem lágrimas tempestuosas, e a vontade justa e compassiva do Pai iluminar-te-á constantemente o coração fraterno e o caminho redentor!
      Ora, vigia, movimenta-te no esforço digno e sê feliz, meu amigo! A tua luz crescerá com a dilatação de teu devotamento ao Bem Infinito.

      Irmão Jacob
      (In: Voltei - Francisco Cândido Xavier)

      23 de dez. de 2011

      Feliz Natal!!!

       
      É verdade que a humanidade está caminhando como um barco a deriva,
      sem saber que rumo tomar.
      É verdade também que as coisas mais simples e que nos fazem tão bem,
      como sorrir, estão ficando cada vez mais difíceis.

      O corre corre cotidiano, não nos permite se quer parar um pouco para
      observar a vida, que é sempre dependente da nossa vontade.
      O vento sopra, a flor desabrocha, a água jorra das fontes, a natureza
      perfeita tem o equilíbrio de sempre.

      Isso vem nos mostrar que o mundo é o mesmo desde a sua criação,
      nós é que mudamos.
      As dificuldades pelas quais passamos, deixam nossos corações
      endurecidos, mas para quem sabe pelo menos um pouco das coisas
      do alto, tem certeza que este tempo é passageiro, que um dia não
      haverá mais desânimo, tristeza, mas somente alegrias incontáveis.

      Promessa do Pai a seus filhos amados.
      É Natal, deixe que o Cristo renasça em você, transforme sua vida,
      seus caminhos, te encha de paz que só Ele pode dar.

      E então você verá, que quem tem um Deus tão maravilhoso, só tem
      motivos para sorrir, amar e confiar que o amanhã será melhor.
      Estenda sua mão, abrace seu irmão, ouça seu coração e tenha
      um Natal muito feliz.

      É o que desejo aos amigos do blog  e a sua família.

      19 de dez. de 2011

      Da magnetização dos animais e das plantas (Parte 1/2)



      A nossa influência radiante se exerce sobre os nossos semelhantes e sobre nós mesmos, mas não se detém aí a nossa ação magnética; ela se estende igualmente aos animais e às plantas.


      As nossas correntes haurindo a sua origem na grande corrente universal que imprime a todos os seres organizados os seus princípios vivificantes, a unidade vital da natureza fazendo com que tudo palpite sob a influência duma mesma vibração, não é para admirar que os espíritos vitais dos animais e das plantas recebam um impulso das nossas correntes e que as propriedades desses corpos possam aumentar-se ou restabelecer-se sob a influência da nossa ação magnética.


      Aliviar um ser que sofre, qualquer que ele seja, diz Deleuze, é sempre um bem, mas curar os animais é, além do benefício que se lhes faz, prestar também, muitas vezes, um grande serviço aos homens. Aubin Gauthier cita numerosos casos em que alcançou resultados surpreendentes.


      Uma cachorra ainda nova acabara de parir, e tendo uma inflamação na cabeça, por causa da lactação que não se havia estabelecido, sofria horrivelmente, apresentando os olhos inchados e quase fechados. Logo no dia seguinte, depois de três sessões, os olhos abriram-se perfeitamente e as dores se haviam acalmado; no fim de três dias, o animal achava-se restabelecido.


      Uma outra cachorrinha, que também acabara de parir, tinha a cabeça mais avolumada que o corpo, gania continuamente e não mais dormia: no prazo de três ou quatro dias, uma evacuação extraordinária se manifestou, cessaram as dores, voltou o sono, e o animal recuperou toda a sua alegria.


      Os cavalos e as vacas não são menos acessíveis ao magnetismo que os cães. Aubin Gauthier refere que, numa circunstância crítica, obteve sobre certa vaca um verdadeiro êxito. Ela havia comido trevo molhado; sabe-se quais as consequências graves que trazem este fato: a vaca inchava prodigiosamente e não havia ali quem, em tal emergência, pudesse socorrê-la. Ele julgou dever magnetizá-la, e no fim de vinte minutos o animal expeliu gazes, depois descargas flatulentas, que trouxeram como resultado o restabelecimento de sua saúde.

      Os gatos, muito amantes de carícias, prestam-se muito especialmente à magnetização, voltam-se e retorcem-se sobre si mesmos, colocam-se de modo a receberem melhor a nossa ação, que apreciam imensamente. Eis um exemplo interessante, relatado pelo Sr. Miale: Ao entrar um dia em sua casa, ele vê um ajuntamento no pátio: era um gato que caíra do quarto andar, e que jazia inanimado na calçada; tentava-se chamá-lo à vida imergindo-o em água. O Sr. Miale mandou conduzi-lo ao seu aposento, friccioná-lo bem com esponja molhada, enxugá-lo, depois do que o estendeu sobre um tapete e o magnetizou; pouco a pouco, o gato volta a si, estende as patas, volta a cabeça, muda de posição, abre os olhos, fecha-os depois, parecendo aguardar mui tranquilamente o resultado da operação. O Sr. Miale duplica de esforços: o gato mexe-se, e parece encorajar o seu salvador com os miados repetidos, em testemunho da satisfação que experimenta; e finalmente equilibra-se nas patas e corre, aproveitando-se da porta aberta, que lhe restitui a liberdade.


      Os animais doentes possuem um olfato particular para discernirem o que lhes pode fazer bem, e, dando tréguas aos seus hábitos e às suas propensões, prestam-se facilmente a tudo que se exige deles para receberem os cuidados que se lhes dispensa. Tive ocasião de verificar este fato muitas vezes.

      Conheci uma cachorrinha de raça escocesa, de nome Fly, tão detestavelmente brava, que ninguém podia aproximar-se dela sem correr o risco de receber uma dentada; atordoava com os seus latidos quando alguém chegava ou partia, e acompanhava-o até a porta com as mesmas demonstrações; ninguém podia fazer-lhe uma carícia, principalmente quando ela estava no colo da sua patroa. Este animalzinho veio a cair doente, e como, apesar dos seus defeitos, fosse tratada com muito mimo, a sua indisposição despertou muitos cuidados. Tentei magnetizá-la, a fim de acalmar as preocupações da sua dona, que tinha por ela as ternuras de uma mãe; mas, conhecendo a índole do animal, dispus-me a isso com o maior receio. Foi grande a minha admiração quando, em lugar da recepção que esperava, notei que Fly deixava-se tocar, virar e revirar, como eu julgava conveniente, e desde esse momento dignou-se fazer-me um acolhimento alegre, como se guardasse reconhecimento pelo serviço que eu lhe havia prestado.


      Tive ainda ocasião de tratar de uma cadela felpuda que, em consequência da enfermidade dos cachorrinhos, ficara paralítica na parte posterior do tronco. O veterinário, tendo sido consultado, disse que o mal era incurável, com grande desgosto da sua jovem dona, filha de um dos meus bons amigos. Compadeci-me de seu grande desespero, e empreendi essa cura que, com grande contentamento geral, foi coroada de pleno resultado: no fim de algumas semanas, a cadela estava tão viva e petulante, como a mais esperta das de sua espécie. O que houve de particularmente tocante neste fato, foi a maneira pela qual o pobre animal acolhia os meus cuidados: não somente fazia-me festa todas as vezes que me via, mas prestava-se com uma boa vontade cômica a tomar todas as posições que eu julgava dever dar-lhe, como se compreendesse que eu lhe trazia a saúde. Quando começou a caminhar, por si mesma, vinha exigir a sua sessão, procurando não esquecer o momento em que, como de costume, se a tratava. Confesso que, por meu lado eu tomava tal interesse no tratamento, que teria tido um verdadeiro remorso de faltar para com ela ao meu compromisso tácito.


      Efetivamente, experimenta-se uma verdadeira satisfação em magnetizar os animais, porque com eles tem-se imediatamente a prova da ação benéfica do magnetismo; a plena confiança que mostram esses seres instintivos, anima e induz a levar-lhes auxílio e socorro; não se sofre da parte deles esses movimentos de dúvida, hesitação e incredulidade encontrados nos homens que, mui frequentemente, pagam os vossos cuidados com a mais negra ingratidão.


      Curei muitos enfermos, diz Aubin Gauthier; alguns renegaram-me, outros evitaram-me; a gratidão para eles é um fardo; os animais, pelo contrário, são todos reconhecidos!”

      Os irracionais, já Sêneca o havia dito, são mais sensíveis aos benefícios que os homens!”


      Apesar das inúmeras curas obtidas sobre os animais pela ação magnética, certas pessoas, atribuindo essas curas a simples coincidências, poderiam ainda levantar dúvidas acerca da eficácia dessa ação, se numerosas experiências não tivessem desde muito tempo demonstrado que ela é um fato real e puramente físico.


      Em 1843, na sala Valentino, perante mais de 1500 pessoas, o célebre magnetizador Lafontaine deu uma prova evidente e que não podia dar lugar a nenhuma suspeita de fraude. Adormeceu um cão, caçador de lebre, fazendo-o entrar no estado cataléptico. Desde os primeiros passes, houve da parte do público incrédulo e inclinado à malevolência, uma verdadeira explosão de debiques e vaias. Chamava-se o animal, procurava-se desviar-lhe a atenção e impedir que o efeito se produzisse; mas, quando se viu a cabeça do cão inclinar de lado e o animal cair rígido como se estivesse morto, a atenção pública tornou-se profunda e o silêncio restabeleceu-se na sala. Diversas pessoas foram chamadas para comprovarem o fenômeno: aproximaram-se do cão, enterrou-se-lhes alfinetes nas carnes, disparou-se um tiro de pistola ao seu ouvido e o cão não se mexeu; era um cadáver, e quando, alguns momentos depois, o magnetizador arrancou-o desse estado letárgico, houve uma verdadeira ovação: a ação magnética sobre os animais manifestava-se a todos, como um fato bem real.


      Já no ano 1840, em Tours, e num estabelecimento zoológico fora da cidade, Lafontaine havia feito, num leão, uma experiência interessante diante dum público numeroso: detendo-se junto da jaula, fixou o olhar sobre o animal e obrigou-o a fechar os olhos. Quando, depois de vinte minutos de passes à distância, ele julgou o sono bastante profundo, abalançou-se com mil precauções a tocar a pata que se achava junto das grades, depois picou-a, e vendo que havia insensibilidade, levantou-a, tocou em seguida a cabeça do animal, e finalmente introduziu sua mão na garganta, com grande pasmo das pessoas presentes. Satisfeito com o que produzira, Lafontaine julgou dever despertar o leão, e fez-lhe passes de dispersão. O leão abriu os olhos, levantou-se, sacudiu a juba e recuperou os seus hábitos, passeando ao longo da jaula.


      Alphonse Bué

      Livro: Magnetismo Curador


      Entre os animais domésticos e o homem as afinidades são produzidas pelas cargas fluídicas que vos cercam e recaem sobre eles.Revista Espírita - Maio/1865 – Allan Kardec


      Da magnetização dos animais e das plantas (Parte 2/2)



      A ação magnética sobre as plantas não é menos manifesta do que sobre os animais: pode-se curá-las quando estão doentes, apressar-lhes o crescimento e a florescência; numerosos fatos apresentam-se em apoio do que avançamos.


      No ano 1841, em Caen, Lafontaine possuía dois gerânios, um dos quais cheio de seiva, e o outro quase sem vida. Começou a magnetizar este último, que não somente recuperou vitalidade, mas acabou por cobrir-se de largas folhas e crescer mais do que aquele que não estava doente.


      O Sr. Dr. Picard, horticultor em São Quintino, fez uma série de experiências sobre enxertos de roseiras.


      No dia 5 de abril, sobre seis enxertos feitos nas mesmas condições, ele abandonou cinco ao seu desenvolvimento natural, e magnetizou o sexto; a roseira magnetizada deu, em 10 de março seguinte, dois belos rebentos de 40 centímetros, encimados por dez botões, enquanto que os outros tinham apenas rebentos de 5 a 10 centímetros e os botões estavam longe de despontar.


      O enxerto magnetizado produziude 5 de abril a 26 de agosto, em duas florescências, maio e julho, dezoito magníficas rosas e forneceu 38 mudas, das quais muitas deram flores, enquanto que no mesmo período os enxertos não magnetizados só floresceram uma vez, em fins de junho, e deram ramos que atingiram apenas a um desenvolvimento de 15 a 20 centímetros.

      O Sr. Picard experimentou igualmente a ação magnética sobre o desenvolvimento das frutas: escolheu, sobre um pessegueiro escorado, um ramo onde havia três pêssegos; magnetizou-os todos os dias por espaço de cinco minutos, e no dia 24 de agosto estavam em perfeita maturação, havendo atingido um desenvolvimento de 21, 22 e 24 centímetros de circunferência, quando os outros frutos da árvore só amadureceram em 25 de setembro e atingiram no máximo a 14 ou 15 centímetros.


      Tais fatos não precisam de comentários. Eu mesmo tive frequentes ocasiões de averiguar a benéfica influência que podemos exercer por nossa radiação sobre as plantas; conservei em meu aposento plantas verdes, phenix ou palmeiras, durante dez ou doze anos, no mais perfeito viço; tratei no parapeito de minha janela, de sálvias (plectrantus fructcosus), que atingiram dimensões inteiramente desusadas, produzindo verdadeiros arbustos com mais de 1,50 m de altura e 3 metros de ramagem, não porque eu as magnetizasse todos os dias, mas sim devido aos meus cuidados constantes. A planta é um ser vivo que exige, do mesmo modo que o animal e todos os seres da natureza, não somente os elementos necessários à conservação da sua vitalidade, ar, água, calor, luz, como também afeição. Sim, a planta tal como o próprio animal, não se apraz na solidão: carece de quem a cuide, de quem a toque e se ocupe dela; vive em grande escala das nossas emanações radiantes, e na maioria dos casos morre no abandono e no isolamento, quando a arrancamos do seu estado natural, por isso que a não associamos suficientemente à intimidade do nosso lar.


      Pode-se bem fazer uma idéia do efeito produzido por nossa ação radiante sobre as plantas, atuando sobre bulbos de tulipas e de jacintos. Magnetizando todos os dias, por espaço de cinco ou dez minutos, a água dos vasos em que mergulham as raízes desses tubérculos, consegue-se dar à sua seiva uma tal energia vital, que a haste e flor tomam em pouco tempo aparências extraordinárias. Um dos meus amigos tinha sobre a lareira dois bulbos de jacintos cor de rosa, que acabavam apenas de germinar e estavam em grau de igualdade no desenvolvimento; fizemos a experiência de magnetizar um, deixando que o outro se desenvolvesse livremente. A planta magnetizada excedeu muito a sua companheira e atingiu uma altura de mais de cinquenta centímetros. Para evitar que a flor não fizesse cair o vaso, fomos obrigados a dar-lhe um ponto de apoio sobre o espelho da lareira. Este singular resultado, que comuniquei a um dos meus amigos, empregado numa repartição ministerial, induziu-o a repetir a experiência: trouxe bulbos de jacintos para o escritório e começou a magnetizá-los. Muitos dos seus companheiros imitaram-no. Em poucos dias, o campo de experiência alargou-se, e a referida repartição (que não era a de agricultura) tornou-se em breve uma sucursal das estufas da cidade; em todos os escritórios entregaram-se os empregados à cultura do bulbo de tulipa.


      Não seria demasiado insistirmos sobre os numerosos fatos que acabamos de citar; porque, fornecendo-nos a prova da ação real do homem sobre os animais e as plantas, demonstram bem que essa ação puramente dinâmica e física, depende da faculdade natural que o homem possui de regular, condensar, e projetar por seu poder de volição, as suas radiações magnéticas ou nêuricas sobre todos os corpos que o rodeiam e de modificar-lhes as correntes. Além disso, mostram-nos a unidade do princípio universal que une na natureza todos os corpos entre si.


      Se devemos ser reconhecidos à natureza por ela nos ter outorgado o precioso dom de curar os nossos semelhantes, devemos igualmente agradecer-lhe por nos haver permitido estender os nossos benefícios aos animais domésticos, esses humildes servos que nos ajudam em nossos trabalhos diários e cuja afeição dedicada enche muitas vezes o vácuo dos nossos afetos e solidão do nosso lar.


      Não será também para nós uma grande satisfação poder conservar em todo o seu verdor e viço de beleza, essas joviais companheiras das nossas alegrias e tristezas, essas plantas delicadas cujas folhagens e flores constituem o ornato dos nossos jardins e dos nossos salões, e que, em virtude de uma nova moda, ocupam presentemente um lugar tão elevado em nossa vida desde o berço até ao túmulo?


      Alphonse Bué


      Livro: Magnetismo Curador



      Perante o Passe



      “E rogava-lhe muito, dizendo: — Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva.” (MARCOS, 5:23.)


      Quando aplicar passes e demais métodos da terapêutica espiritual, fugir à indagação sobre resultados e jamais temer a exaustão das forças magnéticas.


      O bem ajuda sem perguntar.


      Lembrar-se de que na aplicação de passes não se faz precisa a gesticulação violenta, a respiração ofegante ou bocejo de contínuo, e de que nem sempre há necessidade de toque direto no paciente.


      A transmissão do passe dispensa qualquer recurso espetacular.


      Esclarecer os companheiros quanto à inconveniência da petição de passes todos os dias, sem necessidade real, para que esse gênero de auxílio não se transforme em mania.


      É falta de caridade abusar da bondade alheia.


      Proibir ruídos quaisquer, baforadas de fumo, vapores alcoólicos, tanto quanto ajuntamento de gente ou a presença de pessoas irreverentes e sarcásticas nos recintos para assistência e tratamento espiritual.


      De ambiente poluído, nada de bom se pode esperar.


      Interromper as manifestações mediúnicas no horário de transmissões do passe curativo.


      Disciplina é alma da eficiência.


      Interditar, sempre que necessário, a presença de enfermos portadores de moléstias contagiosas nas sessões de assistência em grupo, situando-os em regime de separação para o socorro previsto.


      A fé não exclui a previdência.


      Quando oportuno, adicionar o sopro curativo aos serviços do passe magnético, bem como o uso da água fluidificada, do auto-passe, ou da emissão de força socorrista, à distância, através da oração.


      O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.



      André luiz
      Livro “Conduta Espírita” – Psicografia de Waldo Vieira – Ed. FEB

      Animais podem receber passe?





      Os animais podem receber o passe? O Livro dos Espíritos é muito claro quanto à existência de um princípio espiritual nos animais. Assim é na resposta à questão 593, quando os Espíritos afirmam que os animais “têm inteligência, porém, limitada” e no comentário de Kardec a respeito, afirmando que “há neles uma espécie de inteligência, mas cujo exercício quase que se circunscreve à utilização dos meios de satisfazerem às suas necessidades físicas e de proverem à conservação própria”.

      Mais adiante, na questão 597, ensinam os Espíritos que há nos animais um princípio independente da matéria e que sobrevive ao corpo. “É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra” e que “é tirado do elemento inteligente universal, assim como o do homem, sendo que no homem passou por uma elaboração que o coloca acima da que existe no animal.”

      Portanto, o princípio inteligente ou espiritual que habita o animal é o mesmo do homem, isto é, tem a mesma origem e natureza. A diferença que se constata é que, no reino animal, ainda está em fase de elaboração. Na humanidade, já atingiu a sua condição máxima possível, de espírito. Vemos, assim, que os animais são dotados da mesma inteligência e dos mesmos sentidos que nós. O que ocorre é que essa inteligência e esses sentidos encontram-se em momentos evolutivas difrentes.

      O passe magnético é uma transfusão de energias, envolvendo energia anímica do próprio médium e energia oriunda do plano espiritual, extraída do fluido cósmico universal, doada pelos espíritos benfeitores que assistem o trabalho de passe. A sua aplicação deve ser feita através da imposição de mãos sobre a cabeça do paciente. Os fluidos doados pelos espíritos circularão, primeiro, na cabeça do médium (centro coronário), para depois escorrer pelas suas mãos, indo atingir, então, o centro coronário do assistido. Essa energia doada será absorvida pelo paciente através de seu perispírito, que a transmitirá por todo o organismo físico.

      Dessa maneira, sendo o perispírito, tanto do homem como o dos animais, constituído da mesma matéria extraída do fluído cósmico universal, de onde também saem as energias a serem transfundidas pelos espíritos, os animais podem ser igualmente beneficiados por estas energias, através do passe magnético.

      Fonte: Site CVDEE – Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo

      A PACIÊNCIA



      A dor é uma bênção que Deus envia aos seus eleitos. Não vos aflijais, portanto, quando sofrerdes, mas, pelo contrário, bendizei a Deus Todo-Poderoso, que vos marcou com a dor neste mundo, para a glória no céu.

      Sede pacientes, pois a paciência é também caridade, e deveis praticar a lei de caridade, ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste em dar esmolas aos pobres é a mais fácil de todas. Mas há uma bem mais penosa, e conseqüentemente bem mais meritória, que é a de perdoar os que Deus colocou em nosso caminho, para serem os instrumentos de nossos sofrimentos e submeterem à prova a nossa paciência.

      A vida é difícil, bem o sei, constituindo-se de mil bagatelas que são como alfinetadas e acabam por nos ferir. Mas é necessário olhar para os deveres que nos são impostos e para as consolações e compensações que obtemos, pois então veremos que as bênçãos são mais numerosas que as dores. O fardo parece mais leve quando olhamos para o alto do que quando curvamos a fronte para a terra.

      Coragem, amigos: O Cristo é o vosso modelo. Sofreu mais que qualquer um de vós e nada tinha de que se acusar, enquanto tendes a expiar o vosso passado e de fortalecer-vos para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos: esta palavra resume tudo.

      Um espírito amigo
      Havre, 1862

      Texto retirado do Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap.IX

      Guarda Paciência.




      “Porque Necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a Vontade de Deus, possais alcançar a promessa.” ─ Paulo. (Hebreus, 10, 36)

                        
      Provavelmente estarás retendo, há muito tempo, a esperança torturada.


      Desejarias que a resposta do mundo aos teus anseios surgisse, imediata, agasalhando-te o coração; entretanto, que paz desfrutarias no triunfo aparente dos próprios sonhos, sem resgatares os débitos que te encadeiam ao problema e à dificuldade?


      Como repousar, ante a exigência do credor que nos requisita?


      Descansará o delinqüente, ante a justa reparação à falta cometida?


      Sabes que o destino materializar-te-á os planos de ventura, que a vitória te coroará, enfim, a senda de luta, mas reconheces-te preso ao círculo de certas obrigações.


      O lar convertido em forja de angústia...


      A instituição a que serves, onde sofres a intromissão da calúnia ou o golpe da crueldade...


      O parente a que deves respeito e carinho, do qual recolhes menosprezo e ingratidão.


      A rede de obstáculos.


      A conspiração das sombras...


      A perseguição gratuita, a enfermidade do corpo, a imposição do ambiente...


      Se as provas te encarceram nas grades constringentes do dever a cumprir, tem paciência e satisfaze as obrigações a que te enlaçaste!...


      Não renuncies ao trabalho renovador!


      Recorda que a Vontade de Deus se expressa, cada hora, nas circunstâncias que nos cercam! Paguemos nossas contas com a sombra, para que a Luz nos favoreça!


      Em verdade, alcançaremos a concretização dos nossos projetos de felicidade, mas, antes disso, é necessário liquidar com paciência as dívidas que contraímos perante a Lei.



      Emmanuel
      Livro: “Fonte Viva” – Psicografia Francisco Cândido Xavier

      Paciência



      Virtude que escasseia, a paciência é de relevante importância para os cometimentos expressivos a que te propões.

      Sem ela, a irritação comanda os feixes nervosos, e de desequilíbrios imprevisíveis irrompem na máquina física, comprometendo toda e qualquer realização.

      Não se considerando os casos de desarmonia procedente de matrizes patológicas, todo homem pode e deve cultivar a paciência.

      E mesmo quando acoimado por enfermidades que o afetam no equilíbrio emocional, através de contínuos esforços consegue resignação ante a dor, que é uma das mais expressivas manifestações da paciência.


      Mediante exercícios regulares de reflexão e contenção dos impulsos da personalidade inferior, plasmarás condicionamentos íntimos, que imprimem calma e equilíbrio, culminando em harmonia interior, geradora da paciência.


      Indubitavelmente, realização tal não se lobriga num só passo, sob impulso momentâneo.


      Surge o embrião, molécula a molécula.


      Constrói-se a máquina, peça a peça.


      Realiza-se a obra, tarefa a tarefa.

      Da mesma forma, nos empreendimentos morais, só através da perseverança, num programa feliz de segura urdidura, realizarás os misteres a que te propões.


      A paciência, assim conseguida, conferirá salutares recursos para o enobrecimento espiritual daquele que a cultiva.


      Conseqüência do cansaço, do marasmo, da rotina, a irritabilidade significa sinal vermelho na tarefa que executas.


      Indispensável vigiar-lhe o surgimento.


      Sutil, explode, de quando em quando, repetindo-se o clima de irascibilidade, que toma as paisagens da ação, estabelecendo nefanda presença, contumaz e enfermiça.


      A paciência, a contrário, resiste às más circunstâncias e às tediosas ocorrências.

      É confiante, gentil, otimista, sem que deixe de ser responsável, séria, recatada.


      Suporta vicissitudes com galhardia e não esmorece quando os resultados demoram a expressar-se.

      Espera com coragem e não desfalece.


      Dessa forma, policia as reações íntimas e observa como te encontras.

      Caso te sintas portador da constante mau-humor, estás necessitando do auxílio da paciência, a fim de refundires o ânimo, renovares conceitos e atividades, orando, com a sede de quem, urgentemente, precisa da água da paz.


      Não te deixes amargar pela revolta interior ou esmagar pela irritabilidade.


      Recorre à paciência, sempre e em qualquer situação, e ela te ajudará a servir, amar e aguardar amanhã o que hoje se te afigure improvável ou irreversível...


      A paciência é, também, irmã da fé, porquanto, todo aquele que crê, espera e confia tranqüilamente.



      Joanna de Ângelis
      In: ‘Celeiro de Bênçãos’ - Divaldo P. Franco

      O que importa.



      Não importa:

      que a ventania da incompreensão nos zurza o caminho;

      que a ignorância nos apedreje;

      que a injúria nos aponte ao descrédito;

      que a maledicência nos receba a jarros de lama;

      que a intriga nos envolva em sombra;

      que a perseguição nos golpeie;

      que a crítica arme inquisições para condenar-nos;

      que os obstáculos se multipliquem, complicando-nos a jornada;

      que a mudança de outrem nos relegue ao abandono;

      ou que as trevas conspirem incessantemente, no objetivo de perder-nos.

      Importa nos agasalhemos na paciência;


      que nos apliquemos à desculpa incondicional;


      que nos resguardemos na humildade, observando que só temos e conseguimos aquilo que a Divina Providência nos empreste ou nos permita realizar;


      que nos cabe responder ao mal com o bem, sejam como sejam as circunstâncias;


      e que devemos aceitar a verdade de que cada coração permanece no lugar em que se coloca e que, por isso mesmo, devemos, acima de tudo, conservar a consciência tranquila, trabalhar sempre e abençoar a todos, procurando reconhecer que todos somos de Deus e todos estamos em Deus, cujas leis nos julgarão a todos, amanhã e sempre, segundo as nossas próprias obras.

      Emmanuel
      In: 'Coragem' - Francisco Cândido Xavier

      14 de dez. de 2011

      A Oração segundo André Luiz




      Todos nós sabemos o valor que a oração possui em nossas vidas, o próprio Mestre Jesus, em seu Evangelho, falou-nos de sua importância e nos ensinou como orar:

      Por isso vos digo: todas as coisas que vós pedirdes orando, credes que haveis de ter, e que assim vos sucederá”. (Marcos, XI:24)
      Quando vos apresentardes para orar, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos Céus, perdoe também os vossos pecados. Se vós não perdoais, vosso Pai que está nos Céus, não vos perdoará também os vossos pecados.” (Marcos, XI:25,26)
      Quando orardes, não vos assemelheis aos hipócritas, que se comprazem em orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam sua recompensa. Mas quando quiserdes orar, entrai no vosso quarto e, estando fechada a porta, orai ao vosso Pai em segredo; e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. E quando orais, não faleis muito, como os gentios, que pensam ser pela multidão de palavras que serão atendidos. Não vos torneis, pois, semelhantes a eles, porque vosso Pai sabe do que necessitais antes de o pedirdes”. (Mateus, VI:5-8)

      Vejamos então o que nosso querido André Luiz nos disse a respeito desse assunto em algumas de suas obras, psicografadas por Chico Xavier:

      - Missionários da Luz: “A oração é o mais eficiente antídoto do vampirismo. A prece não é movimento mecânico de lábios, nem disco de fácil repetição no aparelho da mente. É vibração, energia, poder. A criatura que ora, mobilizando as próprias forças, realiza trabalhos de inexprimível significação. Semelhante estado psíquico descortina forças ignoradas, revela a nossa origem divina e coloca-nos em contato com as fontes superiores. Dentro dessa realização, o Espírito, em qualquer forma, pode emitir raios de espantoso poder. Os raios divinos, expedidos pela oração santificadora, convertem-se em fatores adiantados de cooperação eficiente e definitiva na cura do corpo, na renovação da alma e iluminação da consciência. Toda prece elevada é manancial de magnetismo criador e vivificante e toda criatura que cultiva a oração, com o devido equilíbrio do sentimento, transforma-se gradativamente, em foco radiante de energias da Divindade”.
      - Entre a Terra e o Céu: “A prece, qualquer que ela seja, é ação provocando a reação que lhe corresponde. Conforme a sua natureza, paira na região em que foi emitida ou eleva-se mais, ou menos, recebendo a resposta imediata ou remota, segundo as finalidades a que se destina. Cada prece, tanto quanto cada emissão de força, se caracteriza por determinado potencial de freqüência e todos estamos cercados por Inteligências capazes de sintonizar com o nosso apelo, à maneira de estações receptoras”.
      - Evolução em Dois Mundos: “Assim é que orar em nosso favor é atrair a Força Divina para a restauração de nossas forças humanas, e orar a benefício dos outros ou ajudá-los, através da energia magnética, à disposição de todos os espíritos que desejem realmente servir, será sempre assegurar-lhes as melhores possibilidades de auto-reajustamento, compreendendo-se, porém, que o amor consola, instrui, ameniza, levanta, recupera e redime, todos estamos condicionados à justiça a que voluntariamente nos rendemos, perante a Vida Eterna, justiça que preceitua, conforme os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus-Cristo, seja dado isso ou aquilo a cada um segundo as suas próprias obras, cabendo-nos recordar que as obras felizes ou menos felizes podem ser fruto de nossa orientação todos os dias e, por isso mesmo, todos os dias será possível alterar o rumo de nosso próprio roteiro”.
      - Mecanismos da Mediunidade: “Daí resulta o impositivo da vigilância sobre a nossa própria orientação, de vez que somente a conduta reta sustenta o reto pensamento e, de posse do reto pensamento, a oração, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, é o mais elevado toque de indução para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunhão com as Esferas Superiores. A mente centralizada na oração pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz”.

      Maravilha, não é? Então, o negócio é esse, não importa se a oração é uma já pronta ou qualquer uma que sair da cabeça na hora, o mais importante é o sentimento de fé e esperança que sentimos ao realizá-la!