27 de fev. de 2013

TRAGÉDIA NO CIRCO - Irmão X / Chico Xavier


 



INCÊNDIO NO CIRCO, LEI DE RETORNO.

No ano 177 da nossa era, na cidade de Lion, nas Gálias Francesas o "Concilium" estava abarrotado de gente. Não se tratava de nenhuma das assembléias tradicionais, junto ao altar do imperador, e sim de compacto ajuntamento. Marco Aurélio reinava, piedoso, e, embora não houvesse ordenado nenhuma perseguição aos cristãos, permitia que se aplicassem, com o máximo rigor, todas as leis existentes contra eles. A matança, por isso, perdurava terrível. Ninguém examinava necessidades ou condições. Mulheres e crianças, velhos e doentes, tanto quanto homens válidos e personalidades prestigiosas, que se declarassem fiéis ao Nazareno, eram detidos, torturados e eliminados sumariamente. Os cristãos de Lion eram sacrificados no lar ou barbaramente espancados no campo. Os desfavorecidos da fortuna, inclusive grande massa de escravos, eram entregues às feras em espetáculos públicos. Quando as feras pareciam entorpecidas, após massacrarem milhares de vítimas, nas mandíbulas sanguissedentas, inventavam-se tormentos novos. Mais de vinte mil pessoas já haviam sido mortas.
Naquele ano de 177 a que nos referimos, a noite caía célere e a multidão se acotovelava para decidir quanto ao espetáculo que ofereceriam a Lúcio Galo, famoso cabo de guerra que visitaria Lion no dia seguinte. Imaginaram-se, para logo, comemorações a caráter. Álcio Plancus dirigia a reunião programando os festejos. Tocado pelo vinho abundante, Álcio convocava a assembléia para que o ajudasse a pensar num espetáculo diferente, à altura do visitante.
Um gritava:
- A equipe de dançarinas nunca esteve melhor..
Outro lembrava:
- Providenciaremos uma briga de touros selvagens.
- Excelente lembrança! - Falou Álcio em voz mais alta mas, em consideração ao visitante, é preciso acrescentar alguma novidade que Roma não conheça... Cristãos às feras já não constitui novidade. É preciso algo novo.
E o próprio Álcio apresentou um plano distinto:
- Poderíamos reunir, nesta noite, aproximadamente 1000 mulheres e crianças cristãs, guardando-as no cárcere... E, amanhã, coroando as homenagens, ofereceremos um espetáculo inédito. Nós as colocaremos na arena, molhada com resina inflamável e devidamente cercada de farpas embebidas em óleo, deixando apenas passagem para os mais fortes. Depois de mostradas festivamente ao público, incendiaremos toda a área e soltaremos sobre elas os velhos cavalos que não sirvam mais para os nossos jogos. Realmente, as chamas e as patas dos animais formarão um espetáculo inédito.
- Muito bem! Muito bem! - Rugiu a multidão de ponta a ponta do átrio.

Durante a noite inteira, mais de mil pessoas, ávidas de crueldade, vasculharam residências humildes e, no dia subseqüente, ao sol vivo da tarde, largas filas de mulheres e criancinhas, em gritos e lágrimas, no fim de soberbo espetáculo, encontraram a morte, queimadas nas chamas, ou despedaçadas pelas patas dos cavalos em correria...
Quase 18 séculos passaram sobre o tenebroso acontecimento...
Entretanto, a justiça da lei, através da reencarnação, reuniu todos os responsáveis, que, em diversas posições de idade física, se aproximaram de novo para dolorosa expiação, no dia 17 de dezembro de 1961, na cidade brasileira de Niterói-RJ, em comovedora tragédia num circo.

Do livro CARTAS E CRÔNICAS – Feb Editora
Pelo Espírito: Irmão X
Psicografia de Chico Xavier


OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: No dia 17 de dezembro de 1961 acontecia, em Niterói, a maior tragédia circense da história e o pior incêndio com vítimas do Brasil. Mais de 3 mil espectadores, a maioria crianças, lotavam a matinê do Gran Circo Norte-Americano, anunciado como o mais famoso da América Latina, quando a trapezista Antonietta Stevanovich deu o alerta de “fogo!”.
Em menos de dez minutos, as chamas devoraram a lona, justamente no momento em que o principal hospital da região se encontrava fechado por falta de condições.
O prefeito da cidade estabeleceu em 503 o número oficial de mortos, mas a contabilidade real nunca será conhecida.
Não podemos deixar de explicar que, a maioria de nós tem algo a resgatar, porque somos devedores perante a lei de Deus. Salvo os casos onde o Espírito pede, antes de encarnar, uma prova difícil ou dolorosa. Exemplo: para adiantar sua evolução, para despertar familiares a observar sua fé e por tantos outros motivos. Mas a maioria são devedores, uns resgatam individualmente, outros coletivamente. 
Precisamos observar que, nem todos que desencarnam coletivamente significa que desrespeitaram a lei divina coletivamente. Assim como, nem todas as mortes, por exemplo, por asfixia significa que os desencarnados mataram alguém asfixiado. A justiça divina, apenas, se aproveita das catástrofes decorrentes da imprevidência dos homens ou das leis da Natureza (maremoto, terremoto, tsunami, etc) para fazer resgates. Nem sempre a morte segue a lei do "olho por olho, dente por dente" ou "quem com ferro fere com ferro será ferido." Podemos resgatar de forma diferente.
Portanto, é momento de reflexão, de buscarmos o verdadeiro sentido da vida, de entendermos  que precisamos viver sem achar que somos imortais, que existe somente este lado material ou que nascemos para apenas "curtir" a vida. Precisamos questionar: "O que Deus espera de nós?" O importante é modificarmos "para melhor" nossas atitudes em relação a nós mesmos a ao próximo, para amenizarmos nossos débitos do passado ou para não adquirirmos um no futuro. Afinal, não sabemos quando seremos chamados a prestar contas.

O MÉDIUM É UM MISSIONÁRIO? - Divaldo Franco

 

 
De modo geral, não. Raros são os medianeiros que, no mundo, se encontram investidos de mandato mediúnico, ou seja, desempenhando a sua tarefa no campo da mediunidade, dela fazendo um apostolado.
Quase sempre, os médiuns são almas que, através da oportunidade que o serviço mediúnico lhes enseja, resgatar pesados débitos cármicos, sem, é claro, nos referirmos àqueles que, ao invés de fazerem da mediunidade um degrau de ascensão, convertem-no em um motivo a mais de queda (os que cobram, os que intermediam para a maldade, etc).
Poderíamos, por outro lado, afirmar que, no cumprimento do dever que lhe compete, todo médium, sem que seja um espírito missionário, desempenha a missão de sublimar o próprio destino, levando-se em conta que até uma semente, no coração da terra é chamada à tarefa da germinação em que nenhuma outra lhe poderá substituir o esforço.
Para que sempre trabalhe com proveito, dando à sua faculdade medianímica uma finalidade útil, nenhum médium deve se acreditar superior aos demais, prevalecendo-se de sua condição na exaltação de si mesmo. Portanto, para a grande maioria, mediunidade é dever, do qual, infelizmente, muitos desertam (abandonam), notadamente os que desejariam ser médiuns para seu exclusivo deleite, olvidando (esquecendo) que os genuínos embaixadores celestes no mundo sempre foram os que mais sofreram e os que mais serviram.
A idéia de que seja um espírito missionário, pode, não raro, fascinar o médium, induzindo-o a processos obsessivos de longa duração e inutilizá-lo para o trabalho compatível com a sua capacidade.
Ansiando pelo mediunato, muitos medianeiros inconscientemente desprezam os diminutos recursos medianímicos de que são dotados.

Exemplo de mediunidade exercida para ressarcir débito: Yvonne do Amaral Pereira, dedicou-se com afinco ao trabalho com suicidas, através da psicografia e do desdobramento, por ter cometido, algumas vezes, esse ato insano em outras existências. Escreveu vários livros, dentre eles "Memórias de um suicida", pelo espírito de Camilo Castelo Branco. Seu exemplo de prudência e bom senso, guardando a obra por quase trinta anos para certificar-se de quanto ali foi escrito, mereceu de Chico Xavier, que mui sabiamente a designou "Uma Heroína Silenciosa". Foram quase 84 anos de apostolado mediúnico.

FAZER O EVANGELHO NO LAR SOZINHO.


Tem algum sentido fazermos Evangelho no Lar sozinho, sem a companhia de amigos ou familiares?


Vai abaixo uma bela história do Chico Xavier que responde a pergunta.

Em meados de 1932, o "Centro Espírita Luiz Gonzaga" estava reduzido a um quadro de cinco pessoas, José Hermínio Perácio, D. Carmen Pena Perácio, José Xavier, D. Geni Pena Xavier e o Chico.
Os doentes e obsidiados surgiram sempre, mas, logo depois das primeiras melhoras, desapareciam como por encanto. Perácio e senhora, contudo, precisavam transferir-se para Belo Horizonte por impositivos da vida familiar.
O grupo ficou limitado a três companheiros. D. Geni, porém, a esposa de José Xavier, adoeceu e a casa passou a contar apenas com os dois irmãos.
José, no entanto, era seleiro e, naquela ocasião, foi procurado por um credor que lhe vendia couros, credor esse que insistia em receber-lhe os serviços noturnos, numa oficina de arreios, em forma de pagamento. Por isso, apesar de sua boa vontade, necessitava interromper a frequência ao grupo, pelo menos, por alguns meses.
Vendo-se sozinho, o Médium também quis ausentar-se.
Mas, na primeira noite, em que se achou a sós no centro, sem saber como agir, Emmanuel apareceu-lhe e disse:

- Você não pode afastar-se. Prossigamos em serviço.
- Continuar como? Não temos frequentadores...
- E nós? - disse o espírito amigo. - Nós também precisamos ouvir o Evangelho para reduzir nossos erros. E, além de nós, temos aqui numerosos desencarnados que precisam de esclarecimento e consolo. Abra a reunião na hora regulamentar, estudemos juntos a lição do Senhor, e não encerre a sessão antes de duas horas de trabalho.

Foi assim que, por muitos meses, de 1932 a 1934, o Chico abria o pequeno salão do Centro e fazia a prece de abertura, às oito da noite em ponto. Em seguida, abria o "Evangelho Segundo o Espiritismo", ao acaso e lia essa ou aquela instrução, comentando-a em voz alta.
Por essa ocasião, a vidência nele alcançou maior lucidez. Via e ouvia dezenas de almas desencarnadas e sofredoras que iam até o grupo, à procura de paz e refazimento. Escutava-lhes as perguntas e dava-lhes respostas sob a inspiração direta de Emmanuel.
Para os outros, no entanto, orava, conversava e gesticulava sozinho...
E essas reuniões de um Médium a sós com os desencarnados, no Centro, de portas iluminadas e abertas, se repetiam todas as noites de segundas e sextas-feiras

O QUE É OBSESSÃO? QUEM SÃO OS OBSESSORES? COMO AGEM? O QUE OS ATRAI? COMO AFASTÁ-LOS?

OBSESSORES

Quem são?
São espíritos maus que, consciente e voluntariamente, assediam encarnados (ou desencarnados), procurando exercer sobre eles ação insistente, dominadora, que os pode prejudicar.

O que os leva a agir assim?

São vários os motivos:

O desejo de vingança. Com a perturbação que causam, querem fazer sofrer quem os feriu, pessoalmente ou a seus entes queridos, nesta ou em outra encarnação. O agressor de hoje é aquele mesmo que foi traído, ofendido, arruinado, morto e que, desejando fazer justiça com as próprias mãos, pretende submeter o desafeto a sofrimentos mil vezes acentuados.
Vítima de ontem, verdugo de hoje.
Vítima de hoje, verdugo de ontem.
Para usufruir alguma situação, por meio do obsidiado. Apegados a sensações materiais mas não dispondo mais de corpo físico para satisfaze-las, querem levar o encarnado a atos que lhes permitam usufruí-las; aproveitam e estimulam as tendências que o encarnado apresentar.
Ligação que mantêm com o obsidiado. São ligações profundas e desequilibrantes, que vêm desta ou de encarnações anteriores: paixões doentia, pacto, domínio de um e dependência de outro. Ex.: espírito querendo que o obsidiado retorne ao grupo religioso de que ambos participavam.
Por ser adversário do bem. Procuram agredir a pessoa ou grupo que se disponham a servir ao bem, ajudar ao próximo, divulgar a verdade.
As falanges obsessoras:
Constituem-se de espíritos inferiores e perversos que se organizam para revanche e domínio sobre encarnados e desencarnados, de um modo mais amplo e geral.

Hermínio C. Miranda, no seu livro Diálogo com as Sombras, indica alguns de seus participantes:

Dirigente das trevas. É aquele que comanda a ação de uma falange. Geralmente, fica oculto, embora exercendo a direção de tudo. Quando comparece à reunião de desobsessão é porque o trabalho do grupo desobsessivo está atingindo sua fase final. Então, como é de ação e comando, não tem paciência para dialogar, exige, ordena, ameaça, quer intimidar.
Planejador. Só planeja. Não expede ordens mas, sem ele, as trevas não teriam coordenação para as atividades.
Jurista. "Só" analisa o processo das vítimas e sentencia. Acha que distribui justiça.
Vingador. Não confia na justiça divina, ignora-a ou não tem paciência de esperar por ela; uniu-se à falange para tomar em suas mãos os instrumentos da justiça do "olho por olho, dente por dente".
Religioso. Apresenta-se falsamente como zeloso trabalhador de Cristo, empenhado na defesa da "sua" Igreja mas o que quer é continuar mantendo, mesmo no mundo espiritual, a posição de mando, destaque e privilégios, de que desfrutava na Terra, em nome da Igreja de Cristo. Às vezes, são meros fanáticos e, nesse caso, estão enganados e dominados pelas trevas.
Auxiliares da falange. Agem a mando dela e levados por diferentes motivos, tais como:
a) Estão subjugados e ameaçados de punição se não obedecerem;
b) Recebem algo em troca do que fazem (gozos, domínios, favores, privilégios dentro da falange e sobre os obsidiados);
c) Gostam do que fazem (maltratar, dominar), mesmo que não tenham nada de pessoal contra a vítima;
d) Pura inveja do bem-estar e felicidade dos obsidiados.
Magnetizadores e hipnotizadores. Dizem-se magos e feiticeiros. Agem com técnicas e recursos especiais, de sugestão e influenciação, de impregnação de substâncias e objetos. Basicamente, porém, os efeitos que possam causar serão sempre pela ação do pensamento e da vontade sobre os fluidos, efeitos que o pensamento e a vontade voltados para o bem podem evitar ou superar.

Como são, em verdade

Rancores, gritarias, desafios, violência, agressividade . . . São infelizes, a despeito de tudo que digam ou façam.
Querem o amor (que está sepultado em suas almas entre desesperanças e desenganos) mas temem confiar e novamente sofrer, e defendem-se na couraça do ódio, da agressão, da dureza de sentimentos.
No fundo, querem ser convencidos de seus erros para retomarem o caminho evolutivo que abandonaram há tempos, embora alguns receiem enfrentar as conseqüências do mal que já fizeram, enquanto outros não acreditam que possam ser perdoados e recomeçar.
Os Espíritos podem ver tudo que fazemos, porque estão constantemente nos rodeando. “Estamos cercados por uma nuvem de testemunha” como disse o apóstolo Paulo. Mas, só vêem aquilo que lhes interessa. Eles conhecem nossos mais secretos pensamentos, chegam a conhecer o que desejamos ocultar de nós mesmos. Os Espíritos levianos que nos rodeiam riem das pequenas peças que nos pregam e zombam das nossas falhas. Os Espíritos sérios se condoem dos nossos erros e procuram nos ajudar.
Os Espíritos influem em nossos pensamentos, de uma tal maneira, que, muitas vezes, são eles que nos dirigem.
Os nossos pensamentos chegam a se misturar com o pensamento dos Espíritos, nos causando uma incerteza, são duas idéias e se combaterem.

"Se um Espírito quiser agir sobre uma pessoa, dela se aproxima, envolve-a com o seu perispírito, como num manto; os fluidos se penetram, os dois pensamentos e as duas vontades se confundem e, então, o Espírito pode servir-se daquele corpo como se fora o seu próprio, faze-lo agir à sua vontade, falar, escrever, desenhar, etc. assim são os médiuns. Se o Espírito for bom, sua ação será suave e benéfica e só  fará boas coisas; se for mau, fará maldades; se for perverso e mau, ele o constrange, até paralisar a vontade e a razão, que abafa com seus fluidos, como se apaga o fogo sob um lençol d'água. Fá-lo pensar, falar e agir por ele; leva-o contra a vontade a atos extravagantes ou ridículos; numa palavra, o magnetiza e o cataleptiza moralmente e o indivíduo se torna um instrumento cego de sua vontade. Tal é a causa da obsessão, da fascinação e da subjugação, que se mostram em diversos graus de intensidade. O paroxismo da subjugação é geralmente chamado "possessão". Deve notar-se que, neste estado, muitas vezes, o indivíduo tem consciência do ridículo daquilo que faz, mas é constrangido a faze-lo, como se um homem mais vigoroso que ele o fizesse, contra a vontade, mover os braços, as pernas, a língua."   A.K.

A influência ocorre também durante o sono. Sem a proteção da armadura de carne que inibe as percepções espirituais das criaturas humanas, os obsessores conversam, à vontade com elas. “Dize-me como és e te direi com quem andas.”

OBSESSÃO: "É o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certos pessoas. Nunca é praticado senão por espíritos inferiores que procuram dominar" (Livro dos Médiuns, Cap. 23 item 237)
"É a ação persistente que um espírito mal exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais." (O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. 25, item 81).

Kardec classifica a obsessão em:  obsessão simples,  fascinação e  subjugação.

Obsessão simples é a mais comum, freqüente, e que poucas pessoas estão livres. Nesse tipo de obsessão o obsidiado permanece no pleno uso de suas faculdades mentais, conservando o discernimento, ele sabe que está errado nos absurdos em que incorre. Reconhece que sua conduta é irregular, não raro ridícula, como lavar repetidamente as mãos ou verificar à exaustão se trancou a porta ou desligou um aparelho elétrico. Numa conta de 2+2 ele sabe que o resultado é 4, mas ele debruça-se sobre a possibilidade de não ser esse o resultado. Diante de idéias infelizes acabamos envolvidos por perseguidores invisíveis que acentuam nossa infelicidade.
A fascinação é mais envolvente. Ela é desenvolvida por hábeis obsessores, estes não se limitam ao bombardeio de idéias infelizes. Atuando com sutileza e inteligência, tratam de convencer o obsidiado das fantasias que lhe sugerem. É como se o obsessor colocasse no obsidiado óculos com lentes desajustadas, confundindo-lhe a visão. O obsidiado numa conta de 2+2 ele não tem dúvida que o resultado da operação é 5.   A influência maior ocorre durante o sono.
A subjugação faz com que o obsidiado paralise a vontade e comece a agir segundo a vontade do obsessor. Impondo-lhe muitas vezes gemer, gritar, agoniar, desmaiar e desvarios absolutamente incontroláveis. Boa parcela dos alienados mentais que estagiam nos hospitais psiquiátricos são vítimas da subjugação. No Evangelho (Lucas, 9) tem uma passagem de um pai que roga a Jesus dizendo: “Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único; um Espírito se apodera dele e, de repente, grita, e o atira por terra, convulsiona-o até espumar, e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado.” Jesus afasta o espírito, e o menino livra-se do problema. A subjugação pode ser moral ou corporal. Na subjugação moral, o obsidiado é colocado muitas vezes em situações comprometedoras. Na subjugação corporal, o espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários, podendo levar aos mais ridículos atos.
Na obsessão simples o indivíduo é perturbado por idéias infelizes.
Na fascinação o indivíduo se vê convencido delas.
Na subjugação pouco importa o que pensa. O obsessor controla seus movimentos, como uma marionete

A obsessão pode ser de:


Encarnado para encarnado: que são as pessoas carismáticas, que podem usar este carisma para o Bem, mas infelizmente podem também usar para o mau, como: Hitlher, casais ciumentos, filhos que se submetem aos pais, pais que se submetem aos filhos, oradores religiosos, etc.
Encarnado para desencarnado: as vezes vemos uma pessoa que bebe e dizemos que ele é um coitadinho porque ele é dominado pelo espírito, mas não é bem assim, ele atrai o espírito porque ele bebe, portanto, é ele o obsessor do desencarnado; ou então, aqueles que evocam os desencarnados quando falam neles com ódio, rancor, com saudades, etc.
Desencarnado para desencarnado: são os espíritos que dominam outros espíritos, obrigando-os a obsedar os encarnados, fazer favores constrangedores, etc.
Desencarnado para encarnado: ler página 66, item: "O que os leva a agir assim?"
Auto-Obsessão: o paciente apresenta estado mental doentio, idéia fixa em alguma coisa, manias, cacoetes, atitudes estranhas, recalques, complexos diversos, delírios e alucinações. Aqui, é o paciente o responsável por toda a sintomatologia e as causas residem nas dificuldades da vida, na educação mal conduzida, nas influências do meio ambiente, nos estados de desnutrição, nos distúrbios emocionais e, sobretudo, nas causas anteriores, de vidas passadas, gravadas no arquétipo do paciente, que se acha lesado ou dessintonizado. O perispírito é o corpo do espírito, o que lhe dá a forma humana e que grava indelevelmente todos os atos e pensamentos do ser humano. Na união com o corpo, no processo da reencarnação, todas as falhas do perispírito tendem a exercer influência mais ou menos acentuada, tanto na área psíquica como física do paciente. Comumente agem como fatores desencadeantes o remorso ou a falta de ambientação à nova vida e a não-aceitação da personalidade atual. Inconscientemente há retorno ao passado, cujos acontecimentos se acham arquivados no perispírito e a vivência deste passado, que se torna presente, leva com freqüência ao isolamento, ao autismo e a um tipo de vida em desacordo com o habitual do paciente. Várias entidades nosológicas (que classificam as doenças) da Psiquiatria atual se acham enquadradas nesse item. 
"O homem não raramente é o obsessor de si mesmo"  disse Allan Kardec - Obras Póstumas.
Tal coisa, porém, bem poucos admitem. A grande maioria prefere lançar toda a culpa de seus tormentos e aflições aos Espíritos, livrando-se segundo julgam, de maiores responsabilidades.
Kardec vai mais longe e explica: "Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio indivíduo." Tais pessoas estão ao nosso redor. São doentes da alma. Percorrem os consultórios médicos em busca do diagnóstico impossível para a medicina terrena. São obsessores de si mesmos, vivendo em passado do qual não conseguem fugir. No porão de suas recordações estão vivos os fantasmas de suas vítimas, ou se reencontram com os a quem se acumpliciaram e que, quase sempre, os requisitam para a manutenção do conúbio degradante de outrora.
Esses, os auto-obsidiados graves e que se apresentam também subjugados por obsessões lamentáveis. São os inimigos, as vítimas ou os comparsas a lhes baterem às portas da alma.
Mas existe também aqueles que portam auto-obsessão sutil, mais difícil de ser detectada. É, no entanto, moléstia que está grassando em larga escala atualmente.
Um médico espírita disse-nos, certa vez, que é incalculável o número de pessoas que comparecem aos consultórios, queixando-se dos mais diversos males - para os quais não existem medicamentos eficazes - e que são tipicamente portadores de auto-obsessão. São cultivadores de "moléstias fantasmas". Vivem voltados para si mesmos, preocupando-se em excesso com a própria saúde (ou se descuidando dela), descobrindo sintomas, dramatizando as ocorrências mais corriqueiras do dia-a-dia, sofrendo por antecipação situações que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com o ciúme, a inveja, o egoísmo, o orgulho, o despotismo (prepotência, opressão) e transformando-se em doentes imaginários, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos.
Esse estado mental abre campo para os desencarnados menos felizes, que dele se aproveitam para se aproximarem, instalando-se aí sim, o desequilíbrio por obsessão.

(Do livro: Obsessão/Desobsessão, de Suely Caldas Schubert)


CONCLUSÃO:
Os maus espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar: é preciso despojar de nós o que os atrai. Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas impurezas para evitar os maus espíritos.
Jesus quando expulsava o “demônio” dizia: “Vá, e não peques mais”; ou seja, “vá e não erre mais”, para não atrair novamente estes “demônios.”
Nas sessões de descarrego, nas casas “Evangélicas”, o Espírito é afastado porque as pessoas erguem as mãos, dizendo: “sai demônio”. Não é pelo grito ou ordem que ele se afasta, mas sim porque das mãos das pessoas saem magnetismo, e o Espírito não consegue ficar ali. Só que este Espírito voltará, enquanto não limparmos a casa (mental) das coisas ruins.
Em Lucas cap. 11, v. 24 a 27 diz: “Quando um espírito mau sai de um homem, fica vagando em lugares desertos à procura de repouso, e não encontra. Então diz: ‘Vou voltar para a casa de onde saí.’ Quando ele chega, encontra a casa vazia, varrida e arrumada. Então ele vai, e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele. Eles entram e moram aí; no fim, esse homem fica em condições pior do que antes. É o que vai acontecer com esta geração má.” Se limparmos da nossa casa as coisas boas, certamente ficarão as ruins. Assim, a casa estará de acordo com o gosto de certos Espíritos.
Um Espírito perverso, ignorante, numa sessão de descarrego, sendo xingado, imaginemos qual será a reação dele . . .  Geralmente ele irá querer revidar. Se nós discutirmos com o Espírito, nós estaremos entrando na sintonia dele. A autoridade que devemos ter é a autoridade moral. Temos que falar com energia, porém, com amor. Respeitando seus sentimentos. Quem nos garante que não fomos, ou não somos obsessores?
Na verdade, o obsessor não é nosso inimigo, ele é nosso amigo. Porque pede reforma, boa conduta, amor. Ele, indiretamente, nos leva a vigiar nossos pensamentos, sentimentos, palavras e atos, “para não cairmos em tentação.” Ele é como o médico que nos pede um regime, para que nos curemos ou controlemos uma doença. O regime é chato, duro, mas necessário para uma boa saúde. Ele é uma pessoa que de alguma forma está reivindicando amor, coisa que faltou no passado. Por isso, ele age como uma criança que bate o pé e quer ser amado.
O obsedado não é o coitadinho, ele é o culpado. O obsessor, evidentemente, é alguém que não conseguiu perdoar, e que deve ter sofrido muito nas mãos dessa pessoa. Então, ele vem com o propósito de se vingar. Emmanuel diz que não existem “coitados”, existem “culpados”.
Mas, este “demônio”, nada mais é que nosso irmão. Não é um arcanjo que se rebelou. Se fomos criados simples e ignorantes, como dizem os Espíritos, prova que todos nós temos a mesma criação. Allan Kardec fala que desde o átomo até o arcanjo, ou seja, todos nós passamos pela mesma fieira evolucionista. Ninguém foi criado para o mal, e nem perfeito como os anjos.
Nós, durante a caminhada erramos, uns mais outros menos. Podemos ficar um longo período dentro do erro, mas um dia teremos que sair dele.
Criar um Espírito com este poder tão grande que pode enfrentar Deus, será tirar todo poder de Deus, seria pôr um igual a Ele. Seria um combate eterno entre Deus e o Diabo, o que seria um absurdo.
Diabo é um símbolo, é uma luta entre o bem e o mal, simbolicamente falando.
Agora, “diabinho” somos todos, porque até alcançarmos uma evolução maior, temos uma ligeira tendência, uns mais outros menos. E através da reencarnação vamos nos depurando, e aprendendo que vale a pena ser Bom.



Compilação de Rudymara

É FÁCIL AFASTAR UM OBSESSOR?

 

 
Nem sempre é fácil afastar um obsessor.
Veja esta história:
O médium Divaldo Pereira Franco, em uma de suas palestras, narra o caso de um obsessor que o perseguiu anos a fio. Divaldo nos conta que tentou todas as formas de prece e de doutrinação para tentar ajudar aquele irmão sofredor, mas nada surtia o efeito desejado. Até que um dia, um dos membros da Mansão do Caminho (instituição modelo, criada e presidida por Divaldo Franco, que abriga crianças órfãs), foi chamá-lo porque uma criança recém-nascida foi encontrada na lata de lixo. Divaldo correu até o local e, no momento em que subia as escadas com a criança nos braços, o irmão obsessor se fez visível no alto da escada e perguntou a ele:
-           Você ama essa criança feia e suja dessa jeito?
Divaldo respondeu:
-           Ainda não amo, mas pretendo aprender a amá-la.
Prosseguiu o irmão desencarnado:
-          Então, a partiu de agora, eu vou deixar você em paz, porque essa criança é minha mãe.

Observação: Os Espíritos amigos tiveram que atingir as fibras mais íntimas do obsessor para que ele se comovesse e deixasse Divaldo em paz.
 
Que o Senhor nos fortaleça para nós não cairmos na tentação (de ouvir sugestões de espíritos obsessores) e para que estejamos livres do mal (que esteja dentro de nós dando condições para estes atuarem), agora e sempre. Assim seja!

NÃO TRANSFORME O CULTO DO EVANGELHO NO LAR EM REUNIÃO MEDIÚNICA.




CUIDADO!

Lembramos que a recomendação do Plano Espiritual é de não realizarmos qualquer tipo de comunicação com os desencarnados no ambiente familiar, pois os lares não estão preparados, pois requerem condições vibratórias especiais, só encontráveis nos centros espíritas.
Como explica Carlos Baccelli: "Espíritos que, uma vez atraído, instalam-se por tempo indeterminado, exercendo indesejáveis influências, principalmente sobre crianças e adolescentes.
O Culto do Evangelho no Lar, realizado semanalmente, substitui com vantagem todo e qualquer tipo de reunião mediúnica que nele se improvise, porque, além de permitir a participação de todos os membros da família, inclusive as crianças, opera a renovação dos sentimentos que, em suma, é o verdadeiro trabalho de desobsessão para quem esteja querendo ver-se livre da sanha deste daquele implacável perseguidor do Mundo Espiritual.
As reuniões que se improvisam no lar, quase sempre ficam a mercê de entidades mistificadoras, daquelas que, tendo o seu tempo ocioso na vida de além túmulo, se prevalecem da invigilância dos médiuns para ludibriar.

18 de fev. de 2013

QUERER MORRER PODE MATAR - André Luiz



No livro "Obreiros da Vida Eterna", cap. XIV, Fabriciano contou para André Luiz a história de uma jovem e respeitável senhora, atuante no campo da benemerência social, que deparou-se com pequenas brigas com o esposo, e tendo conhecimento da imortalidade da vida além do sepulcro, desejou ardentemente morrer. Todas as leviandades do marido bastaram para que maldissesse o mundo e a Humanidade. Não soube quebrar a concha do personalismo inferior e colocar-se a caminho da vida maior. Pela cólera, pela intemperança mental, criou a idéia fixa de libertar-se do corpo de qualquer maneira, sem utilizar o suicídio direto. Não dava ouvidos aos conselhos e advertências fraternas dos amigos espirituais a que se uniu pelo trabalho de caridade. E tanto pediu a morte, insistindo por ela, entre a mágoa e a irritação persistentes, que veio a desencarnar em manifestação de icterícia complicada com simples surto gripal. Tratava-se de verdadeiro suicídio inconsciente, mas a senhora, no fundo, era extraordinariamente caridosa e ingênua. Apesar disso, não foi concedido qualquer autorização para que ela recebesse descanso e muito menos auxílio especial em sua desencarnação. Mas, o diretor da comissão de serviço, a que ela se afiliou, recolheu-a, por compaixão, já que não achou aconselhável entregá-la a própria sorte, em face das virtudes potenciais de que era portadora. Apesar de eficiente intercessão em benefício da infeliz, somente puderam afastá-la das vísceras cadavéricas, em condições impressionantes e tristes.
Para finalizar, Fabriciano explicou:
- Não fritufica a paz legítima sem a semeadura necessária. Alguém para gozar o descanso, precisa, antes de tudo, merecê-lo. As almas inquietas entregam-se facilmente ao desespero, gerando causas de sofrimento cruel.
OBSERVAÇÃO: Nesta história podemos tirar quatro advertências: 1ª) Há um suicídio lento e silencioso, que chamamos de SUICÍDIO INDIRETO OU INCONSCIENTE. Este é o que mais mata. Este tipo de suicídio acontece quando aniquilamos lentamente nosso corpo físico com vários tipos de abusos; 2º) O sofrimento da suicida após a desencarnação só foi amenizado graças a caridade que estendeu quando estava encarnada; 3º) Tomemos cuidado com nossos pensamentos. Diz o espírito Scheilla: "A saúde do corpo, muitas vezes, começa no pensamento sadio. Não dê guarida a mágoas e rancores. Entregue ao tempo toda ofensa. Se você já é capaz de escolher o alimento de que seu corpo necessita, também pode selecionar os pensamentos que nutrem seu espírito." ; 4º) Allan Kardec no livro "O Evangelho segundo o Espiritismo" , capítulo V, diz que: "A calma e a resignação adquiridas na maneira de encarar a vida terrena, e a fé no futuro, dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo da loucura e do suicídio (...)" E Joanna de Ângelis completa dizendo: "Espera pelo amanhã, quando o teu dia se te apresente sombrio e apavorante. Se te parecerem insuportáveis as dores, lembra-te de Jesus, ora, aguarda e confia."

COMO NASCERAM AS OBRAS BÁSICAS?


Nasceram a partir de um livro chamado O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Um livro escrito pelos Espíritos através de vários médiuns e organizado por Allan Kardec. Este livro nasceu em 18 de abril de 1857 com 501 perguntas e respostas. Perguntas feitas por Kardec e respostas dadas por Espíritos. Já na segunda edição aumentaram para 1018 o número de perguntas e respostas. E a curiosidade sobre o assunto também foi aumentando por isso nasceram as outras obras da codificação, ou seja, como O Livro dos Espíritos está dividido em quatro partes: 1ª –DAS CAUSAS PRIMÁRIAS, 2ª – DO MUNDO ESPÍRITA OU MUNDO DOS ESPÍRITAS, 3ª – DAS CAUSAS MORAIS e 4ª – DAS ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES, cada parte virou um novo livro. Vejamos:

1ª PARTE : DAS CAUSAS PRIMÁRIAS: deu origem ao 5º livro "A GÊNESE" (1868). Este livro, além de representar a maturidade do pensamento kardequiano em torno da Doutrina Espírita, traz de forma lógica e reveladora, considerações acerca da origem do planeta Terra; explica a questão dos milagres, a natureza dos fluidos, os fatos extraordinários e as predições contidas no Evangelho;

2ª PARTE: DO MUNDO ESPÍRITA OU MUNDO DOS ESPÍRITOS: deu origem ao 2º livro "O LIVRO DOS MÉDIUNS" (1861). Também conhecido como guia dos médiuns e dos evocadores ele trata do tema central da Doutrina: a atuação dos médiuns e o relacionamento deles com os Espíritos desencarnados. Trata também da Ciência espírita e apresenta uma série de definições para as atuações e tipos de médiuns, bem como para os Espíritos que podem apresentar imperfeições, uma vez que nada mais são do que humanos sem corpo físico;

3ª PARTE: DAS CAUSAS MORAIS: deu origem ao 3º livro "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO” (1864). Kardec entendia que as seitas, cultos e religiões se preocupam mais com a parte mística do que com a parte moral. Explica ele que, apesar da moral evangélica ter sido sempre admirada, trata-se mais de um ato de fé do que compreensão verdadeira, uma vez que o novo testamento é de difícil entendimento para a maioria dos leitores. Os preceitos morais contidos no Evangelho foram escritos repletos de parábolas e metáforas, dificultando o entendimento. Assim, para tornar as “passagens obscuras” do texto, mais claras, o Evangelho Segundo o Espiritismo traz explicações sobre como aplicar os ensinamentos de Cristo na vida. Desta maneira, com a ajuda dos Espíritos, Kardec introduz o que ele chama de “chave” para decifrar o conteúdo do Evangelho;

4ª PARTE: DAS ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES: deu origem ao 4º livro "O CÉU E O INFERNO” (1865). Este livro trata das causas do temor da morte; fala obviamente sobre Céu e Inferno, e traça paralelos entre as crenças cristãs existentes e a espírita (uma nova crença cristã) a respeito do limbo, das penas eternas, dos anjos e origem dos demônios. Na parte em que apresenta depoimentos, surgem narrações de desencarnados em condições razoáveis de evolução, bem como Espíritos infelizes, sofredores e suicidas. Traz um exame comparando sobre a passagem da vida material para a espiritual, falando sobre as penalidades e recompensas, anjos e demônios.
As perguntas do O Livro dos Espíritos foram formuladas por Allan Kardec, mas as respostas foram dadas pelos Espíritos através da mediunidade de várias jovens médiuns. E as informações dos outros livros foram organizadas por Kardec, mas também vieram dos Espíritos. Por isso o livro chama-se “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”, já que pertence a eles (Espíritos).

PARA SER ESPÍRITAPRECISA SER PERFEITO? - Divaldo Franco.


Ouvimos pessoas dizerem: “- Bem, eu estou no Espiritismo faz dez anos, mas ainda não sou espírita. Eu sou neófito (aprendiz).”
É uma atitude desculpista porque, para ser espírita, basta adotar os postulados da Doutrina Espírita: a crença em Deus, na imortalidade da alma, na comunicabilidade do Espírito, na reencarnação, na pluralidade dos mundos habitados, aceitar o Evangelho de Jesus – eis aí o código que define a criatura espírita.
Outros se utilizam de ardis para escamotear o desinteresse pela transformação moral e pela realização de um mundo mais justo, dizendo sempre que são espiritualistas. Mas é óbvio que sendo espírita ele é espiritualista, mas sendo espiritualista não é, necessariamente, espírita. Naturalmente pode ser católico, protestante, budista, islamita; pode estar vinculado a qualquer corrente religiosa que aceite a imortalidade da alma, mas se moureja numa Casa Espírita e adota-lhe o conteúdo, torna-se-lhe exigível a definição, porquanto, uma atitude de comodidade das mais reprocháveis é a indefinição, que permite ao indivíduo enganar-se, na suposição de que está enganando aos outros.
Muitos dizem também: “Eu ainda não sou espírita, mas gostaria de ser, eu ainda não sou perfeito.” Mas, se Kardec disse que: “Reconhece-se o espírita pelo esforço que ele faz para melhorar-se”, significa que, se temos algo a melhorar, é porque não somos perfeito, portanto nosso discurso deveria ser assim: “Eu sou espírita imperfeito, mas estou tentando tornar-me melhor."
E, se esperarmos a perfeição para dizermos ser espíritas, não seremos nunca. Pois, quando alcançarmos a perfeição, não seguiremos mais uma religião, ou melhor, um rótulo religioso, porque nossa religião, no plano espiritual, será a prática do AMOR.
Então: “Assuma-se espírita!”


A EVOLUÇÃO MORAL ESTÁ EM SEGUNDO PLANO? - Raul Teixeira.




NÓS EVOLUIMOS MUITO CIENTIFICAMENTE. POR QUE A EVOLUÇÃO MORAL ESTÁ EM SEGUNDO PLANO?
Raul Teixeira: Não é verdade que a questão moral esteja tão em segundo plano. A grande questão é que a mídia de maneira geral dá destaque ao mal, ao escandaloso, ao erro. Dão destaque àquilo que vende e aquilo que vende é porque gera interesse nas pessoas. É o escândalo. Fala-se a respeito das crianças que são estupradas, violentadas todos os dias, em todos os aparatos da mídia. No entanto, ninguém cogita das famílias inumeráveis que adotam crianças; dos médicos que atendem de graça nos seus consultórios; do doutor Pitangui que abre sua clínica no Rio de Janeiro para atender periodicamente as pessoas de graça. O bem não tem valor. Ninguém dá notícia de um jovem favelado que estudou, que se formou. Mas, dá notícia do jovem favelado que usa e vende drogas, que assalta. Então, não é que o bem não existe, é que o mal está muito destacado. O mal avança na Terra por culpa dos bons porque os maus são ousados e intrigantes enquanto os bons são tímidos. E é isso que a gente vê. Quando vamos fazer alguma coisa boa morremos de vergonha, muitas pensam: “O que vão dizer de mim?” E o mal assalta em plena luz do dia, põe todo mundo deitado no chão sem se importar com a câmera que está filmando. Por quê? Porque ele é ousado e intrigante e o bom e o bem são tímidos. Mas, independente desse fenômeno, o bem está crescendo e daqui a pouco o mal desaparecerá. Porque o mal não tem vida própria, ele é mantido por nós durante esta fase de ansiedade por notícias grosseiras, instigantes, que geram adrenalina. Quantos artistas participam de obras sociais e ninguém fala disso. Mas, os artistas do escândalo, aqueles que casam dez vezes, etc., estão sempre na mídia. Então, alguma coisa está errada em nossa degustação dos valores morais da sociedade. No dia que nós nos desinteressarmos pela notícia escandalosa eles deixaram de vender e vão ter que tentar colocar notícias melhores. Diz Emmanuel que notícia ruim não deve ser divulgado em tempo algum, e se nós estamos nos deliciando com isso, é porque estamos num momento difícil do gosto que estamos apresentando. Então, os homens e mulheres tem grande responsabilidade nessa expansão do mal. Porque eles tem os veículos em suas mãos e eles poderiam dar espaço ao bem. Ninguém está dizendo para não noticiar o mal, mas que o mal noticiado seja para construção do bem e não noticiar o mal por noticiar o mal. Que se use a notícia má para tirarmos exemplo de como não errarmos naquele ponto, de como devemos corrigir ou coibir, etc. Uma manchete negativa fica semanas, meses sendo falada a mesma coisa. Uma notícia boa, quando ele é falado, é só aquela vez e não há mais outra oportunidade. Verificamos quantas coisas boas você não fica sabendo e que há no mundo. O lar de crianças de Divaldo Franco, por exemplo, ninguém conhece. Ele atende mais de 3.500 pessoas por dia e que é bancado por ele com a comunidade. Quem tem nas mãos esta responsabilidade saibam usar esta responsabilidade, porque senão a gente acaba dando um tiro contra o próprio pé.

INFIDELIDADE.

Quando o homem e a mulher decidem casar-se, assumem o compromisso de cultivar a fidelidade por toda a vida, mas muitos não o cumprem. Este número é bem maior entre os homens do que entre as mulheres. Na atualidade, o percentual de homens infiéis é bem maior do que o dos fiéis.
Em muitos casos, a infidelidade não traz maiores problemas, mas, em alguns, provoca situações verdadeiramente dramáticas, não só em relação à mulher, como também ao homem, com repercussões para o resto da vida.
A vítima da infidelidade, seja homem ou mulher, fica seriamente lesada em sua sensibilidade.
Algumas se desestruturam totalmente, outras entram em depressão profunda ou se desequilibram completamente, necessitando de tempo mais ou menos longo para readquirir o equilíbrio. E o causador contrai um débito perante a justiça divina.
As conseqüências do ato infeliz, muitas vezes, se estendem às existências futuras, porquanto não se rompe impunemente um compromisso afetivo.
Por mais que tente, o infiel não consegue evitar mudanças no relacionamento conjugal, em virtude de sentir a consciência culpada. Como pode um homem que teve relacionamento íntimo com uma amante ser terno com a esposa, como se lhe fosse totalmente fiel? Da mesma forma, como pode a mulher ser carinhosa com o marido, após ferir a própria consciência num ato de infidelidade?
O infiel lesa moralmente o cônjuge e a si próprio. Nesta época em que vivemos, não é somente por questões psicológicas, espirituais ou morais que se deve conservar a fidelidade, mas também por razões de saúde, porquanto há várias doenças transmitidas sexualmente que a comprometem. Entre elas, a mais grave é a AIDS, para a qual ainda não existe tratamento eficiente.
Quais são as causas da infidelidade?
São bastante variadas e dependem da formação moral da pessoa e de determinadas circunstâncias.
O homem, que tem uma formação moral deficiente e com forte tendência para a infidelidade, costuma romper com os compromissos matrimoniais logo nos primeiros anos de vida conjugal. A educação deficitária, sob o ponto de vista cristão, lhe permite considerar como natural a experiência extraconjugal para o homem. É o pensamento marcadamente machista que predominou até recentemente. De acordo com esta concepção, o homem tinha o direito de ser infiel, mas a mulher não podia sequer pensar nisto.
Não são, entretanto, apenas estes tipos de homem que estão sujeitos à infidelidade. Também os que têm uma melhor formação, porquanto são muitas as oportunidades no mundo moderno. Só os que têm princípios muito bem consolidados resistem a tais arrastamentos.
Contribuem para este tipo de deslize as crises na vida conjugal, as brigas constantes, a indiferença, etc. esta situação leva os cônjuges a se sentirem infelizes, o que cria condições para o rompimento dos compromissos conjugais. Encontrando, então, uma pessoa que lhe dê atenção e carinho, o homem corre o risco de ceder, de se envolver afetivamente. Também a mulher está sujeita a seguir o mesmo caminho, se a vida a dois não vai bem. Em nossa sociedade, porém, ela resiste por mais tempo e é mais reservada. Ela se expõe menos. A maioria das mulheres tende a se resignar e rejeita sistematicamente a idéia de se tornar infiel. Prefere sacrificar-se e conservar os seus princípios. Muitas, porém, encontrando um homem mais atencioso, que lhes dê carinho, acabam cedendo.
Uma parcela significativa dos homens se tornam infiel depois que os filhos já estão criados. Para isto contribui não só a redução das preocupações com eles, como também a diminuição dos encantos da mulher, no aspecto físico. Isto para os homens que valorizam quase que exclusivamente a aparência da mulher, esquecendo-se de suas qualidades intelectuais e morais. Com a mulher costuma ocorrer diferente.
Ela valoriza mais as qualidades do homem que os seus dotes físicos.
Concorre também para criar as condições favoráveis para a infidelidade a convivência com outra pessoa, de forma mais íntima, seja no trabalho ou em outras atividades, inclusive as de natureza religiosa.
Há muitos casos de religiosos que se envolveram afetivamente desta forma. De modo geral, quando descobrem, já estão comprometidos emocionalmente, necessitando de uma potente força de vontade para se desvincularem. O sentimento vai crescendo sorrateiramente, sem que o percebam. Isto não constitui motivo para que um homem e uma mulher não convivam no trabalho ou na atividade espiritual, porquanto existe uma medida eficaz para evitar que isto aconteça: é não permitir o relacionamento exclusivista e universalizar o sentimento; é um encarar o outro como companheiro de trabalho ou de atividade religiosa.
Um aspecto do problema que não pode ser esquecido é o do conquistador ou conquistadora, que procuram identificar a carência do outro e atacam por este ponto. O dom-juan usa esta tática. Ele procura envolver a mulher que deseja conquistar pelo seu ponto fraco. Se percebe que ela é carente de atenção, procura se tornar extremamente atencioso. Se descobre que é carente de carinho, envolve-a com este tipo de afeto até conquistá-la.
Não podemos deixar de citar também a influenciação dos encarnados por espíritos obsessores, que procuram incentivar o envolvimento emocional das pessoas, muitas vezes com o objetivo de desarticular os seus lares, ou de um deles.

Vida Conjugal – Umberto Ferreira

Observação de Divaldo Franco: "O adultério é coabitar (viver) com alguém e aventurar-se simultaneamente (ao mesmo tempo) com outrem. Não nos parece legal nem moral esse comportamento."




POR QUE MOISÉS PROIBIU A NECROMANCIA? - Raul Teixeira

Quando abrimos o 5º livro da Bíblia (Deuteronômio), livro atribuído à Moisés, lá no capítulo 12 ele está proibindo que as pessoas busquem o conhecimento da verdade através da pratica da necromancia (prática de buscar conhecimento através dos mortos). Por que? Porque as pessoas não faziam outra coisa. As criaturas não pensavam mais. E isso estava acarretando um prejuízo social. Porque meia dúzia manipulava o povo como se manipulava marionetes. Isso é confirmado quando lemos o livro de Números onde Moisés recebe queixas de Josué que dizia haver dois homens profetizando (usando a mediunidade) nos arredores de Israel. Era Eldade e Medade. Moisés quis saber o que ambos faziam e ele foi informado que estavam curando, orientando, ajudando, etc.. Então, Moisés disse:
- Quem dera todo o povo do Senhor fosse profeta (médium) e que o Senhor pusesse o Seu Espírito sobre ele.
Então, o problema com Moisés não era com o profetismo e sim com o mau profetismo. A exploração do profetismo. Isso vai gerando a ignorância cada vez maior nas pessoas.

OBSERVAÇÃO: Ainda hoje vemos muitas pessoas buscando a Casa Espírita para “consultas espirituais”. E as perguntas são em torno de interesses materialistas sem nenhum fundo espiritual.

SALVAÇÃO SEGUNDO O ESPIRITISMO


FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO?
Se a máxima fosse “Fora da igreja não há salvação”, cada religião “puxaria sardinha para sua brasa”, haveria muito mais orgulho e briga do que já tem. Se a salvação fosse através de uma determinada religião, Deus seria injusto com aqueles que fazem ou fizeram Sua vontade, mas são de religiões diferentes como Madre Teresa, Chico Xavier, Buda, Gandhi, etc. Afinal, muitos dizem “Senhor, Senhor...", mas não fazem a sua vontade.
A SALVAÇÃO É INDIVIDUAL?
Sim. “Deus retribuirá a cada um segundo suas obras” (Rom. 2:6), “cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus” (Rom. 14:12). Portanto, não será por religião, será pelas nossas obras, baseadas no amor ao próximo, como fez o samaritano da parábola que socorreu um homem que estava todo machucado (porque havia sido assaltado), sem perguntar se ele era um judeu que eles (samaritanos) tanto odiavam. Sendo que, havia passado pelo homem ferido um sacerdote e logo após um levita (ambos trabalhadores do templo e conhecedores da Lei), que apenas olharam e passaram reto. Aqui confirmamos que não é por igreja a salvação, não basta conhecer as leis divinas ou freqüentar uma casa religiosa, tem que colocar em prática.
PARA SER SALVO BASTA ACEITAR JESUS?
Não. Lembremos de Zaqueu. Ele aceitou Jesus, mas somente quando declarou que iria modificar sua atitude Jesus disse que ele estava salvo. Muitos chegam à religião, submetem-se aos rituais, cultos, dogmas, etc, mas não se transformam, não buscam saber o que Deus ou Jesus esperam delas. Fora do templo religioso tornam-se tiranos, corruptos, desonestos, infiéis, exploradores, etc. Esquecem ou não buscam aprender que, “a fé sem obras (úteis) é morta”, ou seja, acreditar ou aceitar e não praticar o que Eles pedem não terá valor.
O SANGUE DE JESUS NOS REDIME (SALVA)?
Não. Jesus Cristo é o nosso Redentor, no sentido de que Ele foi o Enviado do Pai para nos trazer a mensagem do Evangelho. Mas, se fosse o sangue de Jesus que nos remisse (salvasse), não precisaríamos fazer nada. Poderíamos nos esbaldar! E o próprio Jesus disse: “Ninguém deixará de pagar até o último centavo”. Se fosse, pois, o sangue Dele que nos redimisse, não teríamos que pagar nem o primeiro nem o último centavo do preço de nossas faltas! E esse ensino do Mestre nos deixa claro, também, que pago o último centavo, estaremos quites com a Justiça Divina, não tendo nós que pagar mais nada, porquanto, a justiça divina é perfeita. E isso derruba por completo as chamadas penas eternas.
FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO?
Sim. Mas, primeiro precisamos aprender o significado da palavra caridade. Caridade não é somente dar esmolas. Caridade é “fazer ao próximo o que gostaríamos que o próximo nos fizesse”, ou seja, não enganar, não roubar, não adulterar, não desrespeitar, não ser violento, é matar a fome de alguém, é vestir alguém, é calçar alguém, é evangelizar alguém, é retirar alguém do vício, é não julgar, é levar uma palavra de consolo, é um sorriso sincero, é um abraço afetuoso, é cuidar do idoso, dos animais, da Natureza, do planeta, enfim, é respeitar e cuidar de tudo o que Deus criou, inclusive nós mesmos que também somos criação Dele. Leiam o texto neste blog "A CARIDADE ESPÍRITA É A ESMOLA?
ENTÃO, O QUE É SALVAÇÃO PARA OS ESPÍRITAS?
Como disse Emmanuel “salvação” não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é libertação de compromisso; é regularização de débitos. E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não seremos salvos do resgate das complicações criados por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.
Quando fizermos da caridade a nossa lei, e da solidariedade nossa norma de conduta, nos converteremos em agentes do Bem na Terra, a mesma luz que acendermos para os outros purificará a nossa alma. Em I Pedro, 4:8 diz: “O amor cobre a multidão dos pecados”, quer dizer que todo o Bem que estendermos ao próximo diminuiremos a multidão de erros que cometemos no passado e no presente. Só assim estaremos salvos, livres de resgates, muitas vezes dolorosos, aflitivos através das reencarnações. Reencarnaremos quantas vezes for preciso até que paguemos o último centavo de nossos débitos com a lei divina.
Por isso a bandeira do Espiritismo é FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

OBSERVAÇÃO: Numa entrevista feita pela TV gaúcha, uma pessoa, perguntou para o médium espírita Divaldo P. Franco: “Porque, sendo espírita, sofro tanto a muito tempo?” E Divaldo respondeu que o Espiritismo não nos torna salvos da dor. A função do Espiritismo é a de nos fortalecer para a dor e não a de nos libertar dela sem o necessário mérito do sofrimento; a função do Espiritismo é nos dar uma visão ampla da vida, nos oferecendo recursos para superarmos as limitações. E acrescentou, que graças a Deus, ela sendo espírita, estava sofrendo, porque é sempre bem-aventurado aquele que resgata perante os Bancos da Misericórdia Divina. Porque a dor, ao invés de ser punição, é benção, é crédito perante a vida.
Portanto, como vemos, até entre nós espíritas, que temos o esclarecimento espiritual da lei de causa e efeito, há pessoas que querem ter o privilégio de se “salvar”, ou seja, de escapar do sofrimento, causado por nós mesmos quando transgredimos as leis divinas, só porque somos dessa ou daquela religião. Isso só acontece, porque nosso orgulho nos faz achar que somos melhores do que os outros, e principalmente por não buscarmos o conhecimento, ou esclarecimento da Doutrina dos Espíritos.

ÓDIO DOS PAIS - Divaldo franco.


COMO PROCEDER NO CASO DE CRIANÇA DE 12 ANOS QUE MANIFESTA ÓDIO EXTREMADO PELOS PAIS?
Divaldo: Quando estiver dormindo, que os pais tentem conversar com ela, que falem com ternura, procurem dizer-lhe que a amam. Porque embora o corpo esteja repousando, o Espírito está vigilante. Pode tal situação ter origem no passado espiritual ou na atualidade carnal. Muitas vezes, quando nasce o nosso filho, utilizamos de palavras impróprias, temos uma reação negativa dizendo que o menino é feio ou que aguardávamos um ser mais bonito; queríamos uma filha, ou vice-versa. O Espírito ouve, magoa-se e pode criar ressentimento. Então, a melhor terapamor, e quando esteja dormindo falar-lhe de que a ama e amá-la realmente.êutica, no caso, é envolver essa criança em vibrações de ternura, de