28 de nov. de 2014

GRAVIDEZ PRECOCE! ORIENTAÇÕES ESPÍRITAS!



Nunca a geração jovem esteve tão bem informada! Livros, revistas, músicas, televisão, rádio, imprensa, Internet, programas de computador, e a lista prossegue com tantos canais de cultura e informação!


Há espaço exclusivo para os jovens discutirem sobre sexualidade, para receberem orientação: suplementos de jornais, revistas, programas de televisão ou mesmo colunas próprias naqueles destinados ao público em geral. Contam-se hoje nas bancas mais de 30 publicações regulares destinadas a esse público. Até o Governo vem se utilizando dos meios de comunicação, fazendo campanhas, esclarecendo sobre AIDS, camisinha, gravidez, etc.


A explosão da sexualidade nessa fase não representa início de experiência, mas recomeço da vida sexual no ponto onde a deixamos no passado, ou seja, em nossas precedentes existências. E, como encontramos hoje tamanho acesso às possibilidade de se extravasar os instintos, o resultado é a "liberdade" que vige nos dias atuais.


Com isso, surgem os inúmeros problemas relacionados ao comportamento sexual das criaturas: doenças sexualmente transmissíveis, sexualidade precoce nos adolescentes, gravidez indesejada, abusos de toda ordem, problemas de ordem psicológica, mudança de postura em relação ao relacionamento afetivo sério, etc.


Então perguntamos: Quem não tem problemas sexuais? Ou, melhorando a pergunta, qual lar não tem alguma dificuldade a resolver quanto ao comportamento sexual dos que ali vivem?

A carga do passado surge em todos nós, espíritos eternos e ricos em experiências positivas e negativas. Os mais jovens, ainda imaturos, mais sofrem.

Allan Kardec conscientiza-nos: "Quando as crianças não mais necessitam dessa proteção, dessa assistência que lhes foi dispensada durante quinze a vinte anos, seu caráter real e individual reaparece em toda a sua nudez". Ajudá-los é compromisso de todos os que já amadureceram na jornada da vida.


E dentre os problemas que mais vêm crescendo, está a gravidez na adolescência.

Tratemos dele lembrando que nossos jovens não são inimigos serem combatidos, são nossos continuadores a serem orientados.


A - O TAMANHO DO PROBLEMA


As estatísticas mostram que apenas um em cada dez jovens usam camisinha ou algum outro método contraceptivo. A discussão quanto o seu uso, que faremos em outra obra, está relacionado com o tema deste capítulo. Com ou sem uso desses métodos, busca-se o prazer desmedidamente. Isto atesta o estado atual da Humanidade em relação a sexualidade. Já o comentara Allan Kardec: "Que pensar dos usos que têm por fim deter a reprodução, com vistas à satisfação da sensualidade? Isso prova a predominância do corpo sobre a alma e o quanto o homem está imerso na matéria".

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, em 1997, no Brasil, cerca de 1 milhão (isto mesmo!) de meninas entre 15 e 19, tornaram-se mães. Fora as que engravidaram e abortaram.


Dados agora de 1999 indicam que houve aumento de 30% o número de adolescentes entre 10 e 14 anos grávidas.

Já não é mais novidade gravidez em meninas de 10, 11,12 anos. Esta vida sexual ativa precoce leva também a outros problemas graves: prostituição infantil e juvenil, aborto, perda da auto-estima, escravidão sexual, problemas futuros de saúde.


80% das mulheres que engravidam são solteiras e 28% das adolescentes engravidam nos três primeiros meses após o início da atividade sexual.

Como pais, devemos combater tal situação dentro de nossos lares com os recursos corretos e não arcaicos, como a surra e a proibição.

Há um abandono por parte dos pais quando isso ocorre, por acharem que o problema é grande demais ou porque pensam que os jovens tenham estrutura para tudo resolverem e tudo enfrentarem. Ledo engano! Esta é a fase em que mais necessitam de orientação e direção.

Sexo que supera o amor traduz-se em destruição e arraso total dos bons sentimentos.


Não esqueçamos que por trás de nossos atos na vida material está uma legião de espíritos convivendo e participando conosco, seja na alegria do dever cumprido e da satisfação sadia, seja na degradação de nossos sentimentos e de nossas atitudes. Se do sexo fazemos apenas instrumento de prazer, vincularemos a nós espíritos de mesma condição, muitos querendo reencarnar a qualquer custo ...

Importante lembrar que Deus não estabelece programação de gravidez indesejada ...


B - POR QUE ISSO OCORRE?


Primeiramente, podemos dizer que para o jovem não basta informação: é preciso manutenção.

Outro fator é a qualidade da informação recebida. A jornalista Regina Castro lembra que "a educação do adolescente foi entregue à mídia e ao consumo". O que temos na mídia são 5% de reportagens sérias e programas bem-intencionados e 95% de confusão e sensualismo, desde filmes, novelas e programas para adolescentes destacando o sexo sem amor até livros ensinando técnicas de conquista e prazer na cama, semelhando a livros ensinando a caçar e cozinhar, com tal frieza e hipocrisia, que chega a envergonhar os que valorizam o sentimento e a humanidade. Falar em valores da família chega a ser dificil.


A prática física do sexo também passou a ser uma obrigação social, e os que buscam pensar e agir diferente são por vezes discriminados pelos outros jovens. O sexo hoje está universalizado e os valores vigentes apontam para um desejo sexual desequilibrado, prazer sem preço, promiscuidade, obrigatoriedade do sexo no namoro, satisfação de fantasias, infidelidade, e resvala amiúde na prostituição feminina, masculina e homossexual.

A iniciação sexual, que era mais possível aos rapazes, e a idade variam dos 13 a 16 anos, hoje reduziu o prazo para começar, estando iguais as possibilidades para meninas e meninos, e a idade dos 10 aos 14 anos.


Iniciando mais cedo e estando mais suscetíveis às influências, os adolescentes são vítimas das induções psicológicas sexuais negativas na atualidade, tais como o mau exemplo dos pais, ao mercado de ofertas, à literatura de estímulo, às revistas especializadas, ao forte mercado do sexo e da pornografia, às festas cada dia mais liberais, à utilização de drogas e álcool, à moda sensualista, à proliferação dos disque-sexo, ao uso da Internet como busca de prazer sexual, às fitas de vídeo facilmente locáveis, ao interesse comercial em se explorar tão rentável faixa de público consumidor entre outras.

Muito se fala de prazer e pouco se fala de responsabilidade, de consequências de nossos atos sexuais, acabando por constituir-se na maior propaganda enganosa de nossos tempos.


Com o materialismo tão em voga como hoje, sentimos esquecimento dos valores morais e éticos por parte da sociedade e mesmo das famílias, culminando com o amor livre, tão pregado quão praticado em meio à juventude, trazendo compromissos espirituais sérios e prejuízos morais para toda a Humanidade.

Eis aí o reflexo de nossa imperfeição: usamos mal os recursos criadores do sexo em nossas vidas pregressas e hodiernamente usamos a liberdade que recebemos para consertar nossos erros, de modo a complicá-los ainda mais.

O principal motivo para que ocorra esse problema está na educação no lar.


Pais abandonaram seus filhos ao aprendizado do mundo. Quando mais necessitam de esclarecimento e orientação quanto à própria sexualidade, deixam mães e pais que aprendam tudo na escola, na rua, na mídia, nos livros, com os outros. Achamos interessante a expressão "Órfãos de educação sexual", que define bem a situação. A TV, com seus péssimos exemplos em maioria, é hoje a maior fonte de aprendizado sobre o sexo.

Na mesma reportagem Regina Castro coletou que os jovens se informam sobre sexo mais em conversas com amigos (90% dos jovens que responderam à pesquisa), em informações em revistas (76%), programas de TV (63%), conversa com os pais (50%). Indagados sobre qual seria a melhor forma, a maioria preferiria as conversas com os pais.




Os pais devem participar mais das descobertas de seus filhos. Certos espíritos afinizam-se com jovens descuidados e os "hipnotizam", buscando abrir a porta da reencarnação, provocando a gravidez indesejada e inesperada nas adolescentes, que, imaturas e desamparadas de melhor orientação educativa dentro do ambiente doméstico, acabam por cair na cilada do prazer fácil e sem medir consequências físicas, morais e espirituais.


Outros experimentam a prática sexual com a desculpa de que precisam testar em todas as tentativas de afeição para saber se há amor entre o parceiros, pois, se não der certo o relacionamento, é porque não deviam permanecer juntos. Querem testar até achar o par ideal para casar. .. Pobre ilusão! E os que ficam casados 20, 30, 40 anos e depois se separam, qual a desculpa? Não tiveram tempo para se conhecer? Não se mede afeição pela prática física do sexo, mas por inúmeras variantes (entre elas o sexo, sem dúvida) mais complexas.


Nunca achar que somente poderá ocorrer com a filha dos outros, ou, se achar que poderá ocorrer com a nossa, tentar resolver o problema com censuras, agressões verbais, violência, expulsão de casa.

E sobretudo jamais olvidar que nós recebemos nossos filhos hoje, no mesmo ponto em que os deixamos no passado, elucidando-nos Emmanuel que "a filha detida nos desregramentos do coração é a jovem que, noutro tempo, induzimos ao desequilíbrio e à crueldade".


C - E OS FILHOS DE NOSSOS FILHOS?


A "vítima" silenciosa neste problema é o filho ou a filha que chegará ao mundo, já enfrentando seu primeiro problema. Colocamos a palavra vítima entre aspas porque sabemos que ninguém é cem por cento vítima e o retorno desse espírito ao orbe terreno se faz dentro das leis de mérito e da necessidade.

Os avós é que têm arcado, na maior parte dos casos, com a renúncia de cuidar de uma criança que nasce carregando consigo toda a esperança de uma nova vida.

Isso acarreta vários problemas na criação desses filhos, que crescerão sem a figura de um pai e de uma mãe assumindo seu papel.


O correto é que os pais assumam sua posição e suas responsabilidades. Divaldo Pereira Francos esclarece-nos: "Quando dois seres, jovens ou não, se buscam e se deixam abrasar pelo desejo, devem arcar com os efeitos desse ato, desde que toda ação produz uma reação equivalente" .

Mesmo que represente sacrifícios ao jovem casal, estejam eles dispostos a assumir, deverão os pais apoiá-los sem querer tomar para si tal tarefa, a título de exonerá-los das lutas com as quais eles mesmos se comprometeram.


Os homens descobriram o prazer do sexo antes do casamento: devem encarregar-se de todas as consequências que daí advenham. Não estamos adotando atitude puritanista, mas afirmando que a sexualidade tem que estar a serviço do amor, e o amor jamais tem pressa. Somos livres para buscar qualquer sensação, porém somos escravos em seus resultados. Debalde tentaremos fugir de nossos compromissos. Se fugirmos nesta vida, eles nos alcançarão, mais dia, menos dia.


Podemos buscar a prática sexual a qualquer momento, em qualquer posição da vida; mas que o façamos com bom senso e maturidade, conscientes dos riscos e dispostos a cumprir nossos encargos.

Portanto a gravidez na adolescência deve ser levada a termo e o rebento da relação deve, se possível, ser abraçado pelos que o conceberam.

Richard Simonetti"' recorda-nos: "Deus sustenta a vida, mas sua manifestação, condição e qualidade dependem de nossas iniciativas".


Saibamos que exercer sexualidade com alguém é empenhar-se perante esse alguém. Se esse alguém se apaixonar, se matar, sentir-se desprezado, entrar em quadro de neurose, depressão, frustrações, psicose: tristeza, desespero, amargura, seria lícito abandoná-lo?

Sexo antes do casamento cada um decide, mas como ficam as pessoas depois, se não mais quisermos a afeição?

Não é e nunca será justo o filho pagar o preço, o tributo da transitória união dos pais ...


Em qualquer tipo de vínculo, a responsabilidade perante a Justiça Divina é imensa. Foge à irresponsabilidade, para não agravares teus problemas. Afirmemos com Emmanuel: "O sexo é energia criativa, mas o amor necessita estar junto dele, a funcionar por leme seguro".


D - PAIS: PREPARAÇÃO, PREVENÇÃO E ATITUDES SOLUCIONADORAS


- Conversar com nossos Filhos desde os quatro anos, sem esperar pelos 12, 13 anos. Os frutos plantados na infância serão colhidos na adolescência. Diálogos evangelizados e não futilidades do mundo;


- Buscar o diálogo espontâneo, sem forçá-los. Diminui os riscos, mas, se acontecer a gravidez, continue dialogando para orientá-los. Sinalizar claramente que o canal de comunicação está aberto para qualquer assunto, seja qual for a gravidade, aumentando as chances de que procurem os pais primeiro e não a rua. O diálogo é fonte constante de cumplicidade e convivência imprescindível, conforme nos diz Chico Xavier; "Necessário que os pais conversem mais cordialmente com os seus filhos no clima da harmonia doméstica, dentro da própria casa, e nunca adiar essas conversações para tempos de desastre sentimental";


- Trabalhar para que nossa filha não busque a tentação do aborto, transformando-se em heroína, mesmo sofrendo incompreensão e dificuldades, sem interromper a sagrada gravidez. Lembrar-lhe que pode ser esta criança um ente querido retornando à nossa convivência, e que maternidade é sempre luz e bênçãos, de modo belo descrito por André Luiz; "Maternidade imprevista ( ... ) Misto de júbilo e sofrimento, missão e prova; maternidade, em qualquer parte, traduz intercâmbio de amor incomensurável, em que desponta, sublime e sempre novo, o ensejo de burilamento das almas na ascensão dos destinos";


- Ensinar nossos filhos a lidar com suas energias sexuais: como, com quem e para que se utilizar desses recursos;


- Não esperar que perguntem tudo sobre sexo. Ter a habilidade de suscitar-lhes as necessidades de informações sem despertá-las em demasia. Muitas vezes, quando a pergunta vem, é porque algo já ocorreu. Pode começar pela hora do banho os primeiros esclarecimentos. A educadora Tânia Zagury alerta: "Em assuntos como sexo, deve começar cedo. Afinal, não é de um dia para o outro que uma criança se torna adolescente" ;


- Amparar o jovem com nossa experiência e visão de vida;


- Utilizar-se sempre das orientações espíritas. 

Sabedoria e serenidade sempre!!!

Retirado: http://espiritismoerazao.blogspot.com.br/

OTIMISMO, GOTA A GOTA

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Rivaldo Rodrigues Cavalcantee
Ponha de lado antigos conceitos, panacéias, rancores, preconceitos, recalques e estabeleça novos e sólidos rumos para uma vida mais liberta e melhor, evitando o lugar comum.
Pratique o encanto que existe no banal e nas coisas mais simples. Curta os sentimentos cotidianos que colorem sua vida: laços familiares, amigos verdadeiros, livros, a natureza, as artes e a vibração cósmica do universo em constante erupção evolutiva.
Aprenda a colher recompensa valiosa, aprofundando-se na necessidade muito íntima que as pessoas têm de serem ouvidas com paciência e respeito e de serem amadas com seriedade.
Exprima afeto e admiração para com o próximo. Torne agradável sua companhia; assim como as flores deixam parte do seu perfume nas mãos de quem as oferecem.
Seja útil a quantos o procuram nas necessidades. Se você tentar superar-se, acrescentará algo muito especial ao mundo e será recompensado por isto. Dentro de você existe um lugar secreto, onde reinam a paz e a tranqüilidade, sem espaço para preocupações, temores, invejas ou  desgostos. Recolha-se nele nas adversidades  e comece a viver dias mais felizes;
fazendo os outros felizes também.
Nunca dê guarida à raiva, ganância, sentimentos de vingança, hostilidade, medo, ansiedade ou insegurança. Todos são falsos aliados. Controle suas emoções e construa sua própria cortina protetora. Cultive a verdadeira coragem. Nenhum grande feito deste mundo se realizou sem ela.
Persiga seu ideal para conseguir as boas coisas da vida.
Esta pagará o preço estabelecido, mas cobrará caro
exigindo que você seja o melhor do que quer que seja.
Só se pode usar cada dia uma única vez.
Portanto,  metodize sua vida e desenvolva seu potencial criador, mostrando todo ouro que há no seu coração; sem tentar ser algum sabe-tudo, nem com presunção de ser perfeito. Perfeito só Deus!
Nem todos podem ser comandantes. Temos que ser tripulação também. Mas seja o melhor que puder,  no desempenho de suas atividades e o mundo lhe abrirá as portas.
Tente!

Humildade x Orgulho

bem-e-mal-de-saulo-a-paulo
Voce já deve ter ouvido muitas vezes a palavra humildade, não o mesmo?
Essa palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem entender o seu verdadeiro significado.
O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente.
Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua alma, a boa semente.
A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice.
A humildade é a mais nobre de todas as virtudes pois somente ela predispõe o seu portador, é sabedoria real.
O contrário de humildade é orgulho, porque o orgulhoso nega tudo o que a humildade defende.
O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade.
Alguns exemplos talvez tornem mais claras as nossas reflexões:
Quando, por exemplo, uma pessoa humilde comete um erro, diz: “eu me equivoquei”, pois sua intenção é de aprender, de crescer. Mas quando uma pessoa orgulhosa comete um erro, diz: “não foi minha culpa”, porque se acha acima de qualquer suspeita.
A pessoa humilde trabalha mais que a orgulhosa e por essa razio tem mais tempo.
Uma pessoa orgulhosa esta sempre “muito ocupada” para fazer o que  é necessário. A pessoa humilde enfrenta qualquer dificuldade e sempre vence os problemas.
A pessoa orgulhosa dá desculpas, mas não dá conta das suas obrigações e pendências. Uma pessoa humilde se compromete e realiza.
Uma pessoa orgulhosa se acha perfeita. A pessoa humilde diz: “eu sou bom, porém não tão bom como eu gostaria de ser”.
A pessoa humilde respeita aqueles que lhe são superiores e trata de aprender algo com todos. A orgulhosa resiste àqueles que lhe são superiores e trata de pôr-lhes defeitos.
O humilde sempre faz algo mais, além da sua obrigação. O orgulhoso não colabora, e sempre diz: “eu faço o meu trabalho”.
Uma pessoa humilde diz: “deve haver uma maneira melhor para fazer isto, e eu vou descobrir”. A pessoa orgulhosa afirma: “sempre fiz assim e não vou mudar meu estilo”.
A pessoa humilde compartilha suas experiências com colegas e amigos, o orgulhoso as guarda para si mesmo, porque teme a concorrência.
A pessoa orgulhosa não aceita criticas, a humilde está sempre disposta a ouvir todas as opiniões e a reter as melhores.
Quem é humilde cresce sempre, quem é orgulhoso fica estagnado, iludido na falsa posição de superioridade.
O orgulhoso se diz céptico, por achar que não pode haver nada no universo que ele desconheça, o humilde reverencia ao criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda desconhece.
Uma pessoa humilde defende as idéias que julga nobres, sem se importar de quem elas venham. A pessoa orgulhosa defende sempre suas idéias, não porque acredite nelas, mas porque são suas.
Enfim, como se pode perceber, o orgulho é grilhão que impede a evolução das criaturas, a humildade é chave que abre as portas da perfeição.
Você sabe por que o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso?
É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E certamente estaria isolado.
Autor:
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

3 de nov. de 2014

Seremos feliz um dia.



Muitas vezes, carregamos em nossas costas um peso desnecessário, que não nos ajuda em nada…
Não precisamos achar que a vida é um martírio e que só "sofrendo" seremos felizes um dia…
Deus nos criou para a felicidade, e nós acabamos encontrando o sofrimento por procurá-la nos lugares errados…
A felicidade está em cada um de nós, tudo o que precisamos para encontrá-la é aprender a nos conhecer melhor, buscando escutar nossas intuições, respeitando nossas limitações; aceitando-nos como somos e, principalmente, aprendendo a amar incondicionalmente – a nós e ao nosso semelhante.
Como fazer tudo isto???
Inspirando-nos em Jesus….
Ele nos ensinou a vivenciar o amor e todas as virtudes que derivam dele, porém, a natureza humana que não dá saltos, faz com que nossa evolução não dependa somente do nosso esforço mas, principalmente de nossa aceitação.
Somos "humanos" e nossa divindade está em estado latente, esperando por nossa transformação, através de muitas experiências, vivências, mutações, para que possamos ter nosso mérito? 
Sem esforço o homem não valoriza suas aquisições, com os valores morais funciona da mesma forma…
Pensemos nisto e sejamos felizes agora!!!!Hoje é a melhor oportunidade que temos para sermos felizes, mãos à obra. 

CRER OU TER FÉ? QUAL A DIFERENÇA?


 
“Se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia.
 Esse homem pode, em teoria, aceitar que Deus existe e, apesar disso, não ter fé"
 
 
O notável professor, filósofo e humanista brasileiro, Huberto Rohden, em um de seus oportunos comentários inseridos no livro “A Mensagem Viva do Cristo”, obra que compreende a tradução feita por ele mesmo dos quatro evangelhos, diretamente do grego do primeiro século, convida-nos a refletir sobre a significativa distinção entre crer e ter fé. Para ele, a não compreensão dessa questão tem deturpado a teologia e trazido enorme prejuízo à mensagem do Cristo ao longo desses 2000 anos.
 
Escreve ele:
 
“Desde os primeiros séculos do Cristianismo, quando o texto grego do Evangelho foi traduzido para o latim, principiou a funesta identificação de crer com ter fé. A palavra grega para fé é pistis, cujo verbo é pisteuein. Infelizmente, o substantivo latino fides, o correspondente a pistis, não tem verbo e assim, os tradutores latinos se viram obrigados a recorrer a um verbo de outro radical para exprimir o grego pisteuein, ter fé. O verbo latino que substituiu o gregopisteuein é credere, que em português deu crer. Nenhuma das cinco línguas neo latinas — português, espanhol, italiano, francês, rumeno — possui verbo derivado do substantivo fides; fé; todas essas línguas são obrigadas a recorrer a um verbo derivado de credere. Ora, a palavra pistis ou fides significa originariamente harmonia, sintonia, consonância. Ter fé é estabelecer ou ter sintonia, harmonia entre o espírito humano e o espírito divino.”
 
Se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia
 
Para o ilustre filósofo, aí está um dos maiores problemas que em muito vem prejudicando a teologia e, para explicar a diferença de significado entre uma coisa e outra, estabelece ele o seguinte paralelo ilustrativo: “Um receptor de rádio só recebe a onde eletrônica emitida pela estação emissora, quando o receptor está sintonizado ou afinado perfeitamente com a frequência da emissora. Se a emissora, por exemplo, emite uma onda de frequência 100, o meu receptor só reage a essa onda e recebe-a quando está sintonizado com a frequência 100. Só neste caso, o meu receptor tem fé, fidelidade, harmonia; fideliza com a emissora”.
 
Dentro desse contexto, “se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia. Esse homem pode, em teoria, aceitar que Deus existe e, apesar disso, não ter fé. Ter fé é estar em sintonia com Deus, tanto pela consciência como também pela vivência, ao passo que um homem sem sintonia com Deus pela consciência e pela vivência, pela mística e pela ética, pode crer vagamente em Deus. Crer é um ato de boa vontade; ter fé é uma atitude de consciência e de vivência”, argumenta o professor Rohden.
 
Salvação não é outra coisa senão a harmonia da consciência e da vivência com Deus
 
Para ele, a conhecida frase “quem crer será salvo, quem não crer será condenado”, é absurda e blasfema no sentido em que ela é geralmente usada pelos teólogos. No entanto, “se lhe dermos o sentido verdadeiro ‘quem tiver fé será salvo’ela está certa, porque salvação não é outra coisa senão a harmonia da consciência e da vivência com Deus”.
 
Em sua opinião, de sincero buscador, erudito e filósofo espiritualista “a substituição de ter fé por crer há quase 2000 anos, está desgraçando a teologia, deturpando profundamente a mensagem do Cristo”.

Consciência Espírita