tag:blogger.com,1999:blog-66555179871611938832024-03-26T23:37:26.986-07:00Grupo Espírita Caminho de DamascoEste espaço foi criado com o objetivo de falar um pouco a respeito do Espiritismo, trazer alguns esclarecimentos a respeito desta doutrina tão consoladora.Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.comBlogger1990125tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-56175901189992424852021-11-16T17:09:00.007-08:002021-11-16T17:09:00.212-08:00 O domínio do pensamento e a reforma íntima<p><br /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Reforma Íntima" data-title="Reforma Íntima" src="https://gelf.org.br/site/imagem/reformaintima.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 480px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O espiritismo deixa claro que é através do pensamento que atraímos os espíritos. Bons pensamentos atraem bons espíritos, maus pensamentos atraem maus espíritos. Não me corrija, dizendo que não são bons e maus, que são mais adiantados ou menos adiantados. Na prática dá no mesmo, e a aplicação do pensamento é essencialmente prática.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Existe uma cacetada de livros sobre o poder da mente, pensamento positivo, mente subconsciente. Nenhum deles explica como funciona o poder de atração do pensamento, ou o poder criador do pensamento, apenas demonstram com exemplos e argumentos lógicos que o poder existe e funciona. Allan Kardec escreveu na Revista Espírita de dezembro de 1864 que o pensamento age sobre os fluidos ambientes como o som age sobre o ar. André Luiz na obra Nos Domínios da Mediunidade afirma que o pensamento exterioriza-se e projeta-se, formando imagens e sugestões que arremessa sobre os objetivos que se propõe atingir.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />O espiritismo prega antes de mais nada a reforma íntima, ótimo. Quem disse que uma coisa exclui a outra? É justamente pelo domínio do pensamento que trabalhamos a reforma íntima. Claro que pensamento e intenção sem iniciativa e ação de pouco adiantam. É preciso aliar a força do pensamento à determinação na prática. O pensamento cria, o pensamento transforma, o pensamento renova. Não podemos esquecer que todo processo criativo, bom ou mau, antes de ser posto em prática foi criado em pensamento.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />O pensamento elevado é oração. O pensamento edificante e honesto vale mais que um amontoado de palavras ditas da boca pra fora. O pensamento íntegro e construtivo evita uma série de pequenas quedas cotidianas que, somadas, fazem de nós pessoas fracas, permanentemente necessitadas de ajuda exterior, bebedores de água fluida, maníacos por passes.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Não é deboche. Há grande valor na água fluidificada e nos passes. Mas depender deles a vida inteira? Não seremos capazes de ativar nossas próprias energias? Claro que sim, basta querer, querer de verdade e exercitar. Nada na vida se aprende ou se adquire sem exercício e sem esforço. E é isso que nos fortalece. O confronto com nós mesmos, a vitória sobre nós mesmos. Você é do tipo que se compara com os outros? Já experimentou se comparar a si mesmo? Compare-se com o seu melhor e com o seu pior, veja, perceba como é grande o abismo que separa um do outro. Temos possibilidades opostas dentro de nós. E extremas. Quem decide o que fazer com suas possibilidades é você. Quem faz a sua reforma íntima é você mesmo, por isso é íntima.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />É lógico que precisamos manter o foco, e isso dá trabalho, por nossa incipiência no assunto. Mas é um trabalho bom, que rende frutos na exata proporção de nosso esforço pessoal, que nos enobrece e alegra. Recuse-se a ser hipnotizado pela propaganda da fraqueza, da dor, da doença, do sofrimento, da provação, da expiação, do carma, da mãe do Badanha. Todos nós já enfrentamos problemas sérios, sabemos o quanto é difícil acreditar em algo positivo nesses momentos. Parece falta de respeito falar de superação de dificuldades com quem está passando por um momento angustiante. A esses espero que enfrentem o problema, não somente passem por ele. Você pode muito mais do que vem fazendo até agora, não importa o quanto já tenha feito. Sempre pode e deve ser melhor. Reforme-se! Reformemo-nos! Vamos dominar os nossos pensamentos. Eles partem de nós e só terão vida própria se permitirmos isso. Não esqueça, o pensamento é seu. Você manda, ele obedece.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" /><span style="box-sizing: border-box;">Morel Felipe Wilkon</span></b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-54917231328742144572021-11-15T17:07:00.001-08:002021-11-15T17:07:00.213-08:00Culpa e Perdão por Divaldo Franco<p> </p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvERMmkQu_xE4e6WglUyqa8ABQegugkyYWLtNsa_LYLMNDIkRX-EtanrULfTEVKMlB1hsHy3RLr6GDeKM2ZQ2lpcsCbbf0APs_VmCQAPmNnIlWchmF6uP_GJzMyvpgWE4M7FLFdNJN-ZrO/s280/transferir+%25281%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="173" data-original-width="280" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvERMmkQu_xE4e6WglUyqa8ABQegugkyYWLtNsa_LYLMNDIkRX-EtanrULfTEVKMlB1hsHy3RLr6GDeKM2ZQ2lpcsCbbf0APs_VmCQAPmNnIlWchmF6uP_GJzMyvpgWE4M7FLFdNJN-ZrO/w402-h200/transferir+%25281%2529.jpg" width="402" /></a></div><br /><p></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Na Psicologia Contemporânea, duas palavras foram substituídas: culpa e pecado.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Anteriormente, a mentalidade medieval havia estabelecido que nós somos herdeiros do pecado da desobediência e consequentemente do pecado da carne, da coabitação carnal, do pecado da rebeldia, em que vimos configurados na desobediência de Eva e Adão naturalmente a sua humanização na mitologia e depois a perversidade de Caim. Temos mais essa herança arquetípica do que a do Amor de Deus, do Éden, que é o estado interior. A Mitologia localizou o Éden na Mesopotâmia, e Deus localizou no nosso mundo interior. 'O reino dos céus está dentro de vós' e a bondade de Abel, mas as criaturas que nos mandaram a mensagem ideológica, por serem mais instintos do que a razão, eram mais punitivas do que amorosas e criaram o símbolo do pecado e da culpa. Nessas duas colocações de comportamento (pecado e culpa) abriu-se um espaço para castigo e punição e os remédios para tais condutas.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A Idade Média esteve repleta de punidores, mas Jesus mandou o Consolador para enxugar nossas lágrimas de uma forma muito especial, enxugando nossas lágrimas, erradicando o foco, as consequências e as causas fomentadoras das mágoas. Diante disso, não somos nem culpados e nem pecadores. Somos responsáveis e, quando assumimos a responsabilidade pelos atos praticados, não nos pesa a culpa e o processo, assim deixa de ser punitivo e se torna reparador.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Em "O Céu e o Inferno", cap. 7 Kardec destaca no Código Penal da Vida Futura, o mais belo código penalógico da humanidade sobre a vida dos desencarnados, a partir da nossa conduta terrestre.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Todos nós erramos e temos o direito de errar. Logo após o erro que é uma experiência, passamos inevitavelmente por três fases. Como somos pessoas inteligentes e responsáveis, ao nos darmos conta do erro, arrependemo-nos, mas isto só não basta.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O arrependimento é a conscientização entre o Ego e o Self. A ponte que estabeleço entre o Ego, aquilo que apresento e o Ser real que Sou.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Dou-me conta de que não deveria ter feito, porém eu fiz. Lamento mas dentro da Psicologia Moderna lamentar sem se queixar já é saudável; suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação, só a reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A ação responsável diante da vida exige que reparemos o desamor, transformando tal atitude em atos de amor.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Autor: Divaldo Franco</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-75732834921138493272021-11-14T16:57:00.001-08:002021-11-14T16:57:00.177-08:00 Culpa e Responsabilidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3fT0jGpnXn4W0gvY3cvCRuDxhhno9L8jcQtZTNrFOVd32ZI4gXnK6Q9kv1wRWNKeLmX52zI4q1sSbtJI3wVjJ3lZWo6oHxOQFZuheYC_iqRFX1qDQxwLOj6fBUCrk1tuyrOg7kU-7q6j9/s225/transferir.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="206" data-original-width="225" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3fT0jGpnXn4W0gvY3cvCRuDxhhno9L8jcQtZTNrFOVd32ZI4gXnK6Q9kv1wRWNKeLmX52zI4q1sSbtJI3wVjJ3lZWo6oHxOQFZuheYC_iqRFX1qDQxwLOj6fBUCrk1tuyrOg7kU-7q6j9/w333-h245/transferir.jpg" width="333" /></a></div><br /><p><b style="font-family: arial;">Nos evangelhos, estão relatadas diversas passagens, nas quais o arrependimento dos erros cometidos é condição primária para o perdão das faltas e a felicidade eterna. A visão de Deus como um juiz severo e vingativo é ainda temida por muitos, motivando mudança de comportamento e o ensejo de penitenciar-se. O arrependimento é o grito da consciência, nosso aguilhão íntimo, que reconhece a transgressão de condutas morais e o desvio do dever, levando-nos a experimentar a culpa e suas consequências. O Espiritismo esclarece-nos que somos apenas Espíritos arrependidos, sensibilizados pelo remorso em busca do reajustamento através da reparação.</b></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b><br style="box-sizing: border-box;" />Quando alguém se equivoca por algum motivo e se arrepende, é compreensível que a culpa se instale nos painéis da consciência. Segundo Joanna de Angelis, "a culpa surge como uma forma de catarse necessária para a libertação dos conflitos" (Momento de Consciência, cap. 6). Não sendo um sentimento negativo em si, cumpre seu papel de despertar-nos para a atitude necessária de recompormo-nos moralmente. A experiência de vivenciar a culpa sem nenhum propósito de transformação ou não reincidência no erro consubstancia o remorso, gerando as atitudes infelizes de autopunição. Qualquer tentativa de reter, na lembrança, os delitos passados ou oportunidades perdidas, lamentando-os, não fará que o erro se apague. Ao contrário, proporciona graves distúrbios psicológicos, conscientes ou não, principalmente se o indivíduo for incapaz de praticar o recurso do autoperdão.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />A sustentação deste pensamento enfermiço não só traz a falsa ideia de que o sofrimento vivido é, por si só, reparador da falta, como também impede que se busquem as ações edificantes necessárias para a corrigenda, única forma de libertação da culpa.<br style="box-sizing: border-box;" />Tomar consciência de seu erro e libertar-se da culpa não exime o indivíduo da necessidade de reparar a falta, já que o ofendido, geralmente, não está isento da dor causada pelo nosso ato infeliz. Segundo Allan Kardec "o arrependimento, conquanto seja o primeiro passo para a regeneração, não basta por si só; são precisas a expiação e a reparação" (Céu e Inferno, parte I, cap. 7).<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />É relevante considerar que as noções de consciência e moral desenvolvem-se lentamente, no decurso de diferentes encarnações, para o espírito imortal. É precisamente no momento em que a responsabilidade se faz presente que se estabelece o contraponto entre a "culpa saudável" e o remorso patológico.<br style="box-sizing: border-box;" />Quando convertemos a culpa em responsabilidade, crescemos psicologicamente e ficamos mais predispostos à prática do perdão e, consequentemente, à reparação.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />A responsabilidade marca, de fato, uma diferença na conduta do ser. Ser responsável implica em ter consciência dos problemas existenciais, reconhecer humildemente as falhas, demonstrar capacidade de agir com elevação e dignidade e desejar sinceramente reparar o mal feito.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Se, ao lidar com o sentimento de culpa, o indivíduo assumir a responsabilidade pelos seus atos, pensamentos e sentimentos de forma madura, saberá enfrentar as consequências de suas escolhas sem a perturbação do remorso patológico. Apagar as lembranças infelizes de uma falta e suas consequências é trabalho de almas que já tomaram conhecimento dos valores morais verdadeiros e praticam uma postura mais realista e produtiva em relação à vida.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Segundo Emmanuel, "Cair em culpa demanda, por isso mesmo, humildade viva para o reajustamento tão imediato quanto possível de nosso equilíbrio vibratório, se não desejamos o ingresso inquietante na escola das longas reparações" (Pensamento e vida, cap. 22).<br style="box-sizing: border-box;" />O Espiritismo, afirmando que a existência humana é oportunidade de crescimento e realizações no bem, renova-nos a esperança para cumprir com os resgates necessários a fim de que a nossa consciência tranquilize-se após a reparação.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Ana Cecília Rosa é médica pediátrica, residente no Brasil. É membro do Instituto de Divulgação Espírita - Araras/SP.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Jornal de Estudos Psicológicos<br style="box-sizing: border-box;" />Ano II N° 8 Janeiro e Fevereiro 2010</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-68090042942530728762021-11-13T16:51:00.003-08:002021-11-13T16:51:00.189-08:00Como se libertar da Culpa?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLk6CEXRdu6Fa-vxHFJKQb7_XohdokqNAB6pETCkBuSDUamsvnCMJMBY7ULU4hHcBQ5D7rVxtworH7Hd6aI9f_K1eCP4U0sqwLkGEcRt6nhvbDUAFlGvaYTaRqCX0l-EyAfp3Flc2Wh7AL/s259/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="259" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLk6CEXRdu6Fa-vxHFJKQb7_XohdokqNAB6pETCkBuSDUamsvnCMJMBY7ULU4hHcBQ5D7rVxtworH7Hd6aI9f_K1eCP4U0sqwLkGEcRt6nhvbDUAFlGvaYTaRqCX0l-EyAfp3Flc2Wh7AL/w325-h213/images.jpg" width="325" /></a></div><br /><p></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Há uma culpa saudável que deve acompanhar os atos humanos quando estes não correspondem aos padrões do equilíbrio e da Ética. Esse sentimento, porém, deve ser encarado como um sentido de responsabilidade.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Sem ela, perder-se-ia o controle da situação, permitindo que os indivíduos agissem irresponsavelmente.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Todas as criaturas cometem erros, alguns de natureza grave. No entanto, não tem por que desanimar na luta ou abandonar os compromissos de elevação moral.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O antídoto para a culpa é o perdão. Esse perdão que poderá ser direcionado a si mesmo, a quem foi a vítima, à comunidade, à Natureza.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Desde que a paz e a culpa não podem conviver juntas, porque uma elimina a presença da outra, torna-se necessário o exercício da compreensão da própria fraqueza, para que possa a criatura libertar-se da dolorosa injunção.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A coragem de pedir perdão e a capacidade de perdoar são dois mecanismos terapêuticos liberadores da culpa.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Consciente do erro, torna-se exequível que se busque uma forma de reparação, e nenhuma é mais eficiente do que a de auxiliar aquele a quem se ofendeu ou prejudicou, ensejando-lhe a recomposição do que foi danificado.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Tratando-se de culpa que remanesce no inconsciente, procedente de existência passada, a mudança de atitude em relação à vida e aos relacionamentos, ensejando-se trabalho de edificação, torna-se o mais produtivo recurso propiciador do equilíbrio e libertador da carga conflitiva.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Ignorando-se-lhe a procedência, não se lhe impede a presença em forma de angústia, de insegurança, de insatisfação, de ausência de merecimento a respeito de tudo de bom e de útil quanto sucede… Assim mesmo, o esforço em favor da solidariedade e da compaixão elabora mecanismos de diluição do processo afligente.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>É comum que o sentimento de vergonha se instale no período infantil, quando ainda não se tem ideia de responsabilidade de deveres, mas se sabe o que é correto ou não para praticar. Não resistindo ao impulso agressivo ou à ação ilegítima, logo advém a vergonha pelo que foi feito, empurrando para fugas psicológicas automáticas que irão repercutir na idade adulta, embora ignorando-se a razão, o porquê.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A culpa tem a ver com o que foi feito de errado, enquanto que o sentimento de vergonha denota a consciência da irresponsabilidade, o conhecimento da ação negativa que foi praticada.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Somente a decisão de permitir-se herança perturbadora, que remanesce do período infantil, superando-a, torna possível a conquista do equilíbrio, da autossegurança, da paz.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A saúde mental e comportamental impõe a liberação da culpa, utilizando-se do contributo valioso do discernimento, que avalia a qualidade das ações e permite as reparações, quando equivocadas; e, o prosseguimento delas, quando acertadas.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>*Extraído de FRANCO, Divaldo Pereira. Conflitos Existenciais. 6. ed. / pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador: LEAL, 2015.</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-14080716085027565492021-11-12T16:27:00.001-08:002021-11-12T16:27:00.162-08:00Medo do quê?<p> </p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Medo" data-title="Medo" src="https://gelf.org.br/site/imagem/medo.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 400px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><br style="box-sizing: border-box;" /><span style="font-family: arial;"><b>“A infância tem suas próprias formas de ver, pensar e sentir, nada mais insensato querer tentar substituí-las pelas nossas.” Rousseau<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Nas crianças, o medo é normal e faz parte do seu desenvolvimento, cumprindo função importante para a sobrevivência, o bem-estar e a futura autonomia.<br style="box-sizing: border-box;" />De que a criança tem medo? Conviver com uma criança pequena nos ensina que em cada fase da vida há determinados tipos de medo, embora haja medos também ditos imprevisíveis na infância se levarmos em conta ambiente e diferenças individuais. Ou seja, o mesmo estímulo pode ser ameaçador para uma criança e fonte de encantamento para outra (pensemos nas crianças que têm medo de cachorros e nas crianças que se lançam alegres em direção aos cachorros). Mas é fato, na infância, todos nós conhecemos o medo e isso é natural: medo do trovão, do escuro, de monstros, de dormir sozinhos…<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Sem esquecer que os pais são os primeiros professores de inteligência emocional, eles podem ajudar o filho com medo levando a sério o que ele diz. Estruturado um ambiente de confiança, os pais podem auxiliar a criança a identificar e compreender melhor o medo que está sentindo – se é medo do escuro, permitir, então, que a criança tenha uma luz de apoio no quarto. A atitude coerente e compreensiva por parte dos adultos sempre torna o momento do medo mais leve para a criança.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />O que os pais (ou os adultos) não podem fazer? Subestimar o medo do filho ou desmoralizar a criança (“deixe de ser medroso”, “seja corajoso”, “na sua idade, eu nunca tive medo de aranha” etc) só pioram a situação e são um desserviço para a educação emocional de um ser humano em formação. Certamente, e em razão disso, muitos adultos mantêm apreensões que têm origem nos temores de infância (não contaram com um apoio inteligente do ponto de vista emocional por parte dos pais).<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Contar histórias, por exemplo, pode funcionar de forma terapêutica em relação aos medos pertinentes à infância, fornecendo à criança imagens valiosas que a ajudará a processar com mais eficácia seus temores e receios.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Por fim, se o sentido mais profundo de viver na Terra é o desenvolvimento da autoconsciência, o medo faz parte do desenvolvimento humano e, em razão disso, ele não pode ser impedido, embora demande ser superado. Segundo Alexander Boss, “o medo fortifica a autoconfiança. O suportar o medo, desenvolve uma ‘consciência de eu’, de si mesmo. A autoconsciência é um presente do medo.”.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Eugênia Pickina</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-70504648410572487992021-11-11T16:25:00.001-08:002021-11-11T16:25:00.178-08:00Aceitação: O início da transformação<p> </p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Aceitação: o início da transformação" data-title="Aceitação: o início da transformação" src="https://gelf.org.br/site/imagem/aceitacaotransforma(2).jpg" style="box-sizing: border-box; height: 400px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A primeira impressão que temos quando ouvimos ou pensamos em aceitar, seja uma pessoa, um fato ou uma circunstância é de que estaremos nos submetendo ou nos subjugando, desistindo de lutar, sendo fracos. De verdade, se quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida e de nós mesmos, devemos começar aceitando.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />A aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar. É difícil aceitar uma perda material ou afetiva; uma dificuldade financeira; uma doença; uma humilhação; uma traição. Mas a aceitação é um ato de força interior, sabedoria e humildade, pois existem inúmeras situações que não estão sob o nosso controle.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />As pessoas são como são, dificilmente mudam. Não podemos contar com isso. A única pessoa que podemos mudar somos nós mesmos, portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é insano. Ser resistente, brigar, revoltar-se, negar, deprimir, desesperar, indignar-se, culpar, culpar-se são reações emocionais carregadas de raiva. Raiva do outro, raiva de si mesmo, raiva da vida. E a raiva destrói, desagrega.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />A aceitação é uma força que desconhecemos porque somos condicionados a lutar, a esbravejar, a brigar. Aceitar não é desistir, nem tão pouco resignar-se. Aceitar é estar lúcido do momento presente e, se assim a vida se apresenta, assim deve ser.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Tudo está coordenado pela Lei da Ação e Reação. No instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram criadas por nós, soluções surgem naturalmente através da intuição ou fatos trazem as respostas e as saídas para o problema.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Tudo é movimento. Nada é permanente. A nossa tendência “natural” é resistir, não aceitar, combater tudo o que nos contraria e o que nos gera sofrimento. Dessa forma, prolongamos a situação. Resistir só nos mantém presos dentro da situação desconfortável, muitas vezes perpetuando e tornando tudo mais complicado e pesado.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Quando não aceitamos nos tornamos amargos, revoltados, frustrados, insatisfeitos, cheios de rancor e tristeza e esses padrões mentais e emocionais criam mais dificuldades, nunca trazem solução. Aceitar é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio. Aceitar é o que nos leva à Fé. É fundamental entender que aceitar não significa desistir e seguir adiante com otimismo. Ter muitos propósitos a serem atingidos é atitude saudável diante da vida. Aceitar se refere ao momento presente, ao agora.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />No instante que você aceita, você se entrega ao que a vida quer lhe oferecer. Novas ideias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Ana Cristina Pereira</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-65781516994878596872021-11-10T16:24:00.008-08:002021-11-10T16:24:57.084-08:00Seu espírito precisa dos seus familiares imperfeitos<p> </p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Família Imperfeita" data-title="Família Imperfeita" src="https://gelf.org.br/site/imagem/familiaespiritismo.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 400px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>“Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores.” - Khalil Gibran</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A família é um campo de provas. É o encontro de espíritos que possuem vários graus diferentes de imaturidades. Com suas qualidades e seus defeitos, cada espírito estimula a evolução do outro.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O traço de personalidade difícil ou negativo de um familiar te obrigará a sair da zona de conforto. Estas dificuldades te obrigarão a evoluir internamente, se quiser ser mais feliz e ter paz.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Quem aproveitar este desafio irá evoluir. Terá como prêmio uma maior facilidade para superar todos os problemas e o usufruto maior de todas as qualidades e oportunidades.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A família é a base do treinamento para a vida social ser melhor.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Concluindo: na família ou na sociedade, você se relacionará com pessoas que não são perfeitas. Isto pode ser ótimo, desde que você desenvolva qualidades. Como diz o ditado: “é melhor ser calmo do que sofrer quando alguém te irrita”. Ou seja, para não sofrer você será estimulado a desenvolver a calma (ou ficará irritado sempre).</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Persista na intenção de amadurecer. Você obrigatoriamente terá que desenvolver qualidades... Que estas qualidades sejam desenvolvidas nesta vida.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Viva com sabedoria! Viva melhor!</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><b style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;">Dica para uma vida melhor:</span></b></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A vida é composta de muitas partes. Às vezes, as melhores partes são deixadas em segundo plano ou não são desenvolvidas porque o foco da mente fica no conflito, na perda, na desilusão, no desejo e na simulação.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O objetivo é chegar a um nível de liberdade interior que te permita viver bem, mesmo quando existirem muitos eventos externos negativos.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Blog Nascer Várias Vezes</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><b style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;">Dica de Leitura:</span></b></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><a href="https://www.nascervariasvezes.com/2012/08/a-familia-e-o-campo-de-provas-para.html" style="box-sizing: border-box; color: #333333; text-decoration-line: none;" target="_blank"><span style="font-family: arial;"><b>A família é o campo de provas para a evolução do espírito</b></span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"></p><p class="m-1254534295461593666ydp5616e7ecyiv2253290772msonormal" style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Regis Mesquita</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-52639967322317989412021-11-09T19:12:00.001-08:002021-11-09T19:12:00.171-08:00 Pessoas tóxicas: como vencer sem entrar no jogo<p><br /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Pessoas Tóxicas" data-title="Pessoas Tóxicas" src="https://gelf.org.br/site/imagem/pessoatoxica.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 409px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Com toda certeza, todos já tiveram ou pelo menos têm uma pessoa tóxica na sua vida. Na maioria das vezes, elas aparecem do nada, mostram-se companheiras e atenciosas, depois de um tempo de relacionamento, revelam a verdadeira face, mostrando real preocupação conosco, apenas era fachada. A proximidade que buscava era para nos conhecer melhor para que pudesse colocar em prática seus planos maldosos.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Elas podem estar dentro de nossas casas: pais, irmãos e avós... e desde cedo nos fazem passar por situações extremamente difíceis e dolorosas, que nunca deveriam vir de pessoa com a qual compartilhamos o mesmo sangue. Prejudicam nosso crescimento e nos fazem desenvolver questões emocionais sérias, que se não tratadas podem limitar nossas vidas de várias maneiras.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Pessoas tóxicas costumam ter capacidade de manipulação. Por isso, podemos passar anos de nossas vidas sendo controlados por elas, a cada passo e decisão, sem ao menos perceber. Acreditamos que está agindo em nosso próprio favor, mas cada atitude causará grande dor no futuro.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Outra arma é a culpa. Manipulam esse sentimento e nos induzem a fazer exatamente o que desejam, com pretexto de que magoaremos outras pessoas, caso escolhamos seguir outro caminho. Usam o amor que temos por elas e por outras pessoas contra nós e nos pressionam a fazer determinadas coisas, ainda que saibam que isso só nos trará dor.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Realmente, é trabalhoso conviver com uma pessoa tóxica, ainda mais quando é alguém de quem não podemos nos libertar facilmente, seja por nutrirmos sentimento de amor por essa pessoa ou porque estão presentes nos círculos importantes de nossas vidas.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Muitos de nós, quando percebemos alguém nos manipulando, temos a primeira reação de nos vingar, fazer a pessoa receber de volta tudo aquilo que nos fez sentir: dor, solidão, sensação de estar perdido e sem rumo. Porém, é plano que raramente dá certo. Porque pessoas tóxicas não são como nós, não sentem da mesma forma e provavelmente estão esperando reação, se mantêm preparadas para tudo o que possa acontecer.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Não podemos nos igualar a elas, investir esforço no mal dos outros. Isso não nos leva a lugar algum e certamente não nos ajuda a curar nossas feridas. A única maneira de realmente vencer uma pessoa tóxica é não entrar no seu jogo, não nos condicionar a acreditar em tudo o que dizem e saber o nosso valor.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Quando reconhecemos quem realmente somos, todos os seus planos perdem sentido, e sua maldade não nos atinge mais porque nos libertamos do seu controle e estamos livres para buscar melhor vida para nós mesmos, longe de todo o seu veneno.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Mais importante do que qualquer vingança é a paz, é ela que realmente merecemos. Portanto, se tiver uma pessoa tóxica em nossa vida, não entremos no seu jogo, nem tentemos vingança por tudo o que ela já nos fez. Ao invés disso, use a melhor arma: a inteligência. Busque ser o seu melhor a cada dia, essa é melhor retribuição que poderá oferecer a todos aqueles que tentam derrubá-lo.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Parece difícil neste momento, mas temos força suficiente para vencer. Acreditemos no potencial já adquirido e conquistemos todas as coisas incríveis que estão esperando por nós!<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Autor Desconhecido</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-29594442458554175582021-11-08T19:12:00.004-08:002021-11-08T19:12:20.216-08:00 Dicas para aliviar a ansiedade<p><br /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Dicas para aliviar a ansiedade" data-title="Dicas para aliviar a ansiedade" src="https://gelf.org.br/site/imagem/ansiedade.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 424px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><br style="box-sizing: border-box;" /><span style="font-family: arial;"><b>A ansiedade é um estado de alerta que alimenta o planejamento de ações, buscando saídas, alternativas e ensaiando ações de enfrentamento ou fuga. É o preparo do corpo para fazer algo que nem sempre é feito. O corpo responde ao que pensamos e, geralmente, os pensamentos ansiosos nos deslocam do aqui e agora para situação que tememos ou que nos causa alguma preocupação ou apreensão. A medida que você pensa, por exemplo, em algo que o amedronta, o cérebro recebe a mensagem “precisamos estar alertas, precisamos nos defender”. O corpo se prepara para enfrentar a situação e o que acontece é que a situação não acontece de fato e, todo esse preparo gera energia que não é utilizada corretamente.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Dicas</b></span></span></p><ul style="box-sizing: border-box; margin-left: 0px;"><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Tomar consciência do nosso processo emocional, da nossa maneira de ser e ver as coisas para interromper e curar a ansiedade;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Aceitar o que se sente de fato, não negar esse sentimento;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Responsabilizar-se pelo que estamos causando a nós mesmos;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Retirar as pressões, não se cobrar de mais por coisas que não estão em nossas mãos;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Reconhecer e confiar na força natural dos nossos recursos interiores para pararmos de querer controlar o futuro e os outros com o pensamento;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Agir de forma inteligente, usando nossa inteligência emocional e não nossos instintos irracionais;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Refletir que não temos como adivinhar o futuro e que a probabilidade de alguma coisa vir a ter resultado positivo ou negativo é de 50% de cada lado;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Centrar-se e viver o aqui e agora: se precisar, faça algo como pular, chupar bala ardida, andar descalço em chão frio etc. Isso nos traz para o momento presente.</b></span></li></ul><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Lembre-se: se você tem uma necessidade, o correto é que consiga gerar ação para satisfazer sua necessidade com bom senso, ou seja, a necessidade tem que ser satisfeita por ações que gerem conforto e bem-estar e não o contrário. E, para perceber a ação correta, você precisa estar no aqui e agora, em contato com o que sente e com suas reais possibilidades.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Lourdes Possatto</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-87220036482490340232021-11-06T19:25:00.001-07:002021-11-06T19:25:00.182-07:00 Reflexões sobre Eternidade por Chico Xavier<p><br /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Reflexões sobre Eternidade por Chico Xavier" data-title="Reflexões sobre Eternidade por Chico Xavier" src="https://gelf.org.br/site/imagem/eternidade.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 400px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b><br style="box-sizing: border-box;" />"O que eu tenho não me pertence embora faça parte de mim. Tudo o que sou me foi um dia emprestado pelo Criador, para que eu possa dividir com aqueles que entram na minha vida. Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nós não entramos na vida de alguém sem nenhuma razão. Há muito o que dar e o que receber; há muito o que aprender, com experiências boas ou negativas. É isso…tente ver as coisas negativas que acontecem com você como algo que acontece por uma razão precisa. E não se lamente pelo ocorrido, além de não servir de nada reclamar, isso vai lhe vendar os olhos para continuar seu caminho. Quando não conseguimos tirar da cabeça que alguém nos feriu, estamos somente reavivando a ferida, tornando-a muitas vezes bem maior do que era no início. Nem sempre as pessoas nos ferem voluntariamente. Muitas vezes somos nós que nos sentimos feridos e a pessoa nem mesmo percebeu; e nos sentimos decepcionados porque aquela pessoa não correspondeu às nossas expectativas. Às nossas expectativas! E sabemos lá quais eram as suas expectativas? Nós tanto nos decepcionamos quanto decepcionamos os outros. Mas claro é bem mais fácil pensar nas coisas que nos atingem. Quando alguém lhe disser que o magoou sem intenção, acredite nela! Vai lhe fazer bem, assim talvez ela poderá entender quando você, sinceramente, disser que “foi sem querer. ”Dê de você mesmo o quanto puder! Sabe, quando você se for, a única coisa que vai deixar é a lembrança do que fez aqui. Seja bom, tente dar sempre o primeiro passo, nunca negue uma ajuda ao seu alcance, perdoe e dê de você mesmo. SEJA UMA BENÇÃO! Deus não vem em pessoa para abençoar. Ele usa os que estão aqui dispostos a cumprir essa missão. Todos nós podemos ser anjos. A eternidade está nas mãos de todos nós. Viva de maneira que quando você se for, muito de você ainda fique naqueles que tiveram a boa ventura de encontrá-lo!"<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Francisco Cândido Xavier</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-85280785900402294662021-11-05T19:23:00.001-07:002021-11-05T19:23:00.187-07:00 A ciência comprova: o pensamento negativo faz mal para a saúde<p><br /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Saúde: pensamentos negativos" data-title="Saúde: pensamentos negativos" src="https://gelf.org.br/site/imagem/pensamentonegativo.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 628px; max-width: 100%; width: 628px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Você sabia que ao reclamar com frequência está destruindo a sua saúde? A medicina nos dias de hoje comprova isso e o mais surpreendente é que você pode de fato mudar a sua realidade por meio dos seus pensamentos.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Sinapses que disparam juntas se conectam</b></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Sinapses são estruturas que estão presentes no nosso cérebro e agem como transmissores de mensagens que geram pensamentos, fala e movimento. Quando surge um pensamento na sua mente, uma sinapse automaticamente se conecta com outra por meio de um movimento químico. Para simplificar este processo e torná-lo mais fácil de entender, é nada mais que um sinal elétrico que cria uma espécie de ponte no seu cérebro.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Toda vez que isso acontece, as sinapses crescem juntas e a distância entre elas é reduzida. Com isso, o sinal elétrico surge muito mais rápido. Dessa forma, surge o pensamento que remodela o seu cérebro. Portanto, atenção aos pensamentos.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>O caminho mais curto leva à vitória</b></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>As sinapses que se formam com mais força no cérebro são aquelas relacionadas à sua personalidade - sua inteligência, atitudes e adaptabilidade em diversas situações. Além disso, determinam quais são os seus pensamentos mais acessíveis, que exercem grande influência na sua conversação.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Quanto mais o pensamento se repete na sua mente, mais perto você traz as sinapses. Portanto, o pensamento que ganha a corrida dentro da sua mente é aquele que tem a distância mais curta entre as sinapses. Com isso em mente, direcione o seu pensamento para coisas positivas!</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Aceitação x arrependimento, impulso x desejo, amor x medo</b></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Sempre que a oportunidade surge por meio de uma reação provocada por um pensamento, geralmente encaramos as seguintes escolhas: amor contra medo; aceitação contra arrependimento, impulso contra desejo; e otimismo contra pessimismo.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Ao pegar o primeiro exemplo, você pode escolher por amar a tudo e todos e deixar de lado a sua necessidade de ter controle. Se aceitar tudo na sua vida pela perspectiva do amor e deixar o excesso de controle de lado, você verá que não há nada a temer.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>De acordo com a filosofia budista, o universo é um lugar onde se encontram o sofrimento e o caos, assim como nossas tentativas de exercer controle sobre tudo que se passa dentro dele, mas isso é inútil.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Praticar a aceitação, naturalmente de forma a deixar fluir a vida, vai te dar uma sensação de agradecimento pela experiência e lição vivida. Dessa forma, as sinapses no seu cérebro que representam o amor estarão mais fortalecidas e assim evita-se as sinapses relacionadas a tristeza, arrependimento, pessimismo, medo e depressão. Se você repetidamente abraçar as situações de forma otimista e positiva, sejam quais forem, a sua mente estará tomada por essa positividade.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Você deve saber que não se trata de uma prática infalível, pois em alguns casos o peso das emoções cai sobre nós e fica mais difícil evitar a negatividade. Encare isso como um músculo do seu corpo: você só verá os resultados, se praticar exercícios repetidos com regularidade e, dessa forma, vai ganhar força mental. Assim, o mundo será visto com mais beleza e amor.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Neurônios-espelho</b></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Seus pensamentos podem realmente dar forma à sua própria realidade, mas o que talvez não saiba é que os pensamentos das pessoas ao seu redor também podem contribuir para isso. Quando observamos alguém vivenciando emoção específica, nosso cérebro testa essa mesma emoção para tentar entender o que o outro está sentindo. Esta é a base da empatia, que por um lado pode ser muito bom, mas por outro também pode causar efeitos negativos.<br style="box-sizing: border-box;" />Imagine um pensamento coletivo: quando a raiva coletiva influencia outros a irem contra um inimigo em comum, ou de forma mais simplificada, ouvir pessoas que repreendem a tudo e a todos para ter algum tipo de autovalidação. Mesmo que a princípio relute contra isso, você vai acabar aceitando esses pensamentos e agindo da mesma forma.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O fato é: infelizmente, a vida em alguns casos pode ser caótica. Porém, se você deixar esse caos te envolver por completo, permitirá que seu cérebro siga esse caminho, tornando-se uma pessoa amarga e exausta, ao invés de ser pessoa otimista e com amor no coração.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Esteja sempre com pessoas otimistas e com amor, ao invés daquelas negativas e amargas que sempre verão o lado ruim da vida. Isso não significa que você deve ignorar pessoas queridas que estão passando por momentos difíceis, ou muito menos criticar injustiças do mundo. O pensamento positivo também deve ser crítico, mas sem excessos e envolvimento.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>O estresse pode matar</b></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Negatividade, arrependimento, apego a desejos e reclamações sem sentido pode matar. É isso mesmo. Essas emoções negativas desencadeiam estresse, o seu cérebro fica sobrecarregado, e com isso, ele alimenta sinapses relacionadas a esses sentimentos ruins. O resultado: doenças, inclusive cardíacas.<br style="box-sizing: border-box;" />O cortisol, hormônio que produzimos quando estamos estressados, em doses elevadas pode causar problemas de memória e aprendizado, acabar com a sua imunidade, diminuir a massa óssea, aumentar o seu peso e pressão sanguínea, além dos níveis de colesterol, fora os riscos de infarto. Foque o pensamento na positividade e alimente sinapses para isso!</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>O ponto de partida</b></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O mundo pode ser um lugar caótico, mas estamos nele. Cada momento da sua vida tem o potencial para gerar outros que podem ser de dor e mágoa, fortalecimento e vitória, por mais difíceis que sejam. A escolha de como será a maioria dos momentos futuros depende de você.<br style="box-sizing: border-box;" />Escolha se prefere viver no amor ou no medo. É claro que a vida vai te dar momentos desafiadores, como a perda de pessoas queridas, pois um dia todos vão morrer, o fim de um romance, momentos difíceis no trabalho, mas você não pode se apegar ao medo, arrependimentos e outras emoções negativas que vão disparar cada vez mais sinapses também negativas.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Por mais difícil que seja, não alimente esses momentos com emoções ruins, isso o tornará cínico, amargo, arrependido. Guie seus pensamentos de forma positiva e a vida o favorecerá. Ao enfrentar uma fase difícil, aceite-a. Diga: sim, isso é ruim, e o que posso aprender com isso? Como posso ser uma pessoa melhor? E como tirar forças de tudo isso para alcançar a felicidade?</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Fique atento às lições aprendidas com seus fracassos. Cada dia pode ser melhor. Tente algo novo todos os dias, deixe o amor superar o medo e viva melhor. Quanto mais pensar dessa forma, mais feliz você será. Lembre-se: desencadeie sinapses no seu cérebro que o conduzam a uma vida plena.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Fonte: Psychpedia</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-72657653634531174602021-11-04T19:20:00.001-07:002021-11-04T19:20:00.171-07:00 Reflexões sobre Compreensão e Tolerância<p><br /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Reflexões sobre Compreensão e Tolerância" data-title="Reflexões sobre Compreensão e Tolerância" src="https://gelf.org.br/site/imagem/compreensaotolerancia.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 481px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>"O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade, e consiste em não se ver superficialmente os defeitos alheios, mas em se procurar salientar o que há de bom e virtuoso no próximo. Porque, se o coração humano é um abismo de corrupção, existem sempre, nos seus mais ocultos refolhos, os germes de alguns bons sentimentos, centelha vivaz da essência espiritual " Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo X. Bem-aventurados os Misericordiosos. Item 18. Dufétre.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A maneira de procurar entender justificativas ou atitudes daqueles com quem estamos dialogando, leva-nos, certamente, a disposição de não-interferência nos próprios pontos de vista, portanto, de isenção, imparcialidade e neutralidade. Para sermos compreensivos precisamos estar preparados para aceitar reações, e a conduta, o modo de ser das pessoas, sem prejulgamentos ou condenações.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Precisamos estar preparados para aceitar as criaturas como elas são, do jeito que elas se expressam, até mesmo quando corrompidas, criminosas, assaltantes, prostituídas ou viciadas. Encarando-as com o pressuposto de que possuem essência espiritual e como tal são passíveis de bons sentimentos, com potencialidades latentes, sujeitas ao desenvolvimento, a nossa firme convicção nesses valores espirituais poderá transmitir aos seres mais difíceis a confiança que um dia esperavam para sair do estado conturbado e se conduzir a rumo seguro em sua vida.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A rigor não temos meios de avaliar as profundezas do caráter de ninguém, pois quaisquer conclusões apressadas são falsas. A atitude mais prudente, honesta e cristã é a de compreensão e tolerância para com quaisquer indivíduos. Esse é o nosso comportamento mais produtivo.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O sentimento de tolerância é consequência da compreensão. Como não nos cabe salientar os erros e defeitos alheios, nem mesmo criticá-los, devemos admitir, desculpar, aceitar, perdoar, atenuar e mesmo comutar esses erros. Em nosso relacionamento comum, como podemos ser compreensivos e tolerantes?</b></span></p><ul style="box-sizing: border-box; margin-left: 0px;"><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Evitando fazer comentários desairosos e deprimentes em relação a quaisquer criaturas;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Aceitando as reações alheias sem nos aborrecer e sem condená-las;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Ouvindo serenamente, por mais chocantes e pavorosas que sejam suas narrações, aqueles que nos confiem seus problemas, sem esboçarmos escândalo, mas ajudando-os a encontrar, por eles mesmos, os caminhos de saída;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Afastando, de todas as maneiras, ressentimentos, mágoas ou remorsos que os dissabores provocados por alguém estejam nos perturbando a tranquilidade;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Eliminando a intransigência nas nossas análises em relação ao comportamento do próximo;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Ponderando com isenção e equilíbrio infrações cometidas por funcionários, na oficina de trabalho ou no meio doméstico, aproveitando experiências deles para renovar-lhes oportunidades de acertos;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Não nos referindo a exemplos próprios de boa conduta para recomendar procedimentos a outrem;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Transformando austeridade punidora dos maus comportamentos entre familiares em colóquios abertos, ouvindo e comentando coletivamente em torno dos problemas para que se chegue calmamente às correções cabíveis.</b></span></li></ul><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>"Sede indulgentes, meus amigos, porque a indulgência atrai, acalma, corrige, enquanto o rigor desalenta, afasta e irrita." A Indulgência - José, Espírito Protetor.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Ney P. Peres</b></span></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-41425551813464658262021-11-02T21:01:00.001-07:002021-11-02T21:01:00.188-07:00 É na escuta que o amor começa e é na não-escuta que ele termina<p><br /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Escuta ativa" data-title="Escuta ativa" src="https://gelf.org.br/site/imagem/escutaativa.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 600px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Rubem Alves foi psicanalista, educador, teólogo, escritor e pastor. Com sua sabedoria e dom com as palavras, trouxe momentos de reflexão para todos nós e nos inspirou a buscar uma realidade de vida autêntica. Em um de seus livros, “O amor que acende a Lua”, fala sobre importância da escuta nos relacionamentos:<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />“O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: ‘Se eu fosse você…’. A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina”.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção. Todos reunidos alegremente no restaurante: pai, mãe, filhos, falatório alegre. Na cabeceira, a avó com sua cabeça branca. Silenciosa. Como se não existisse. Não é por não ter o que dizer que não falava. Não falava por não ter quem quisesse ouvir. O silêncio dos velhos. No tempo de Freud, as pessoas procuravam terapeutas para se curarem da dor das repressões. Aprendi que hoje pessoas procuram terapeutas por causa da dor de não haver quem escute. Não pedem para ser curadas de alguma doença. Pedem para ser escutadas. Querem a cura para dor da solidão.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />As palavras de Rubem nos fazem refletir sobre relacionamentos atuais, onde parece que a escuta está cada vez mais ausente, quando nos importamos apenas em falar e ser ouvidos, mas nunca em entender o lado do outro. Quantas vezes você já tentou falar com alguém e sentiu como se estivesse falando sozinho? E quantas vezes você já deixou de prestar atenção quando algum amigo ou familiar estava conversando com você?<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Estamos alheios ao que acontece ao nosso redor porque a tela dos celulares parece ser mais importante. As redes sociais e as mensagens competem com pessoas por nossa atenção. Deixamos de valorizar o diálogo, presença, raramente nos envolvemos com história que nos é contada, só esperamos a nossa vez de falar. Não queremos compreender, só responder e nos afirmar.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" /><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">A escuta ativa como maneira de preservar o amor</span><br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />A escuta ativa nada mais é que realmente estar presente no momento, dedicar-se a escutar o que a outra pessoa está falando com atenção e não se apressar para ir embora ou para falar. Quando praticamos a escuta ativa, melhoramos qualidade de nossos relacionamentos e nos conectamos ao outro em nível profundo. Esse contato apenas nos faz bem.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Como praticar a escuta ativa:<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />1. Aprendendo a escutar a outra pessoa - Esse exercício dura poucos minutos e faz grande diferença em seus relacionamentos. Peça a um amigo ou familiar para auxiliá-lo. Por dois minutos, um fala sobre algum tema específico e o outro escuta. O ouvinte não falará durante esse tempo, apenas mostrará atenção através de expressões corporais. O principal objetivo é focar no que o outro está dizendo. Depois de ambos realizarem as duas partes, reflitam sobre como se sentem. Se sentiram que foram realmente escutados.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />2. Tenha a mente aberta e entenda o que o outro está dizendo - Muitas vezes julgamos o que outras pessoas têm a dizer sem considerar que suas palavras podem fazer bem para nós, podem ajudar a evoluir para nossas melhores versões.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />As perguntas abaixo ajudarão a focar no que o outro lhe diz e menos nas conclusões que podem ser precipitadas:<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Posso escutar tudo o que a pessoa tem a dizer sem interromper?<br style="box-sizing: border-box;" />Posso me controlar para não julgar o que ela está dizendo, apenas escutar?<br style="box-sizing: border-box;" />Posso me controlar para apenas escutar sem dar conselhos?<br style="box-sizing: border-box;" />Posso ficar séria, sem interromper sua fala com palavras ou gestos não apropriados?<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />3. Fique atento, mas de uma maneira natural - Você não precisa exagerar para estar atento ao que pessoa diz. Fique natural, não force seus olhos em direção à pessoa, apenas concentre-se em suas palavras. A conexão verdadeira é um valor que precisa ser resgatado. Todos nós temos coisas para compartilhar e para aprender com pessoas ao nosso redor. A vida se torna interessante e significativa quando aprendemos a escutar de forma saudável.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" />Portanto, comece a praticar a escuta ativa. Você ficará impressionado com a melhora em seus relacionamentos e em sua vida!</span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-31031689455277412162021-11-01T20:59:00.003-07:002021-11-01T20:59:00.177-07:00 Escolha profissional na visão espírita<p><br /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="" src="https://gelf.org.br/site/imagem/oga5g70.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 400px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px;"></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial; font-weight: 700;">1 - A vocação profissional é fruto da escolha do Espírito antes de reencarnar?</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Pode ser. Há Espíritos que planejam cuidadosamente as atividades que pretendem desenvolver. Desde a infância revelam preferência por determinada profissão, envolvendo a opção feita. O menino que estima brincar de médico, bem como a menina que aprecia imitar a professora, oferecem pistas reveladoras dos compromissos que assumiram.</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial; font-weight: 700;">2 - Há escolas no plano espiritual?</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Há escolas em todos os planos da Criação. A educação é o maior de todos os recursos evolutivos. Em cidades como Nosso Lar, segundo André Luiz, no livro homônimo, psicografia de Francisco Cândido Xavier, enfatiza-se o preparo dos Espíritos para a reencarnação, envolvendo, dentre outros aspectos, a atividade profissional.</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial; font-weight: 700;">3 - Existe adequação física para a profissão escolhida?</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Isso é fundamental. O professor deve ter fluência, facilidade de expressão; o neurocirurgião, habilidade manual, sistema nervoso bem ajustado; ouvido afinado o músico; mãos fortes o trabalhador braçal; pernas ágeis o jogador de futebol. Tudo isso pode ser preparado na estrutura perispiritual e na combinação dos elementos hereditários, a partir da interferência de técnicos da espiritualidade, quando ocorre a fecundação do óvulo, dando início ao processo reencarnatório.</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial; font-weight: 700;">4 - A facilidade para determinada atividade sempre indica profissão escolhida na espiritualidade?</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">É indicativo de que a pessoa tem experiência no ramo. Encontramos excelentes profissionais em determinada área, que revelam vocação para atividades alheias à sua profissão: um médico muito hábil em lidar com marcenaria ou engenheiro que é excelente músico. Significa que já estiveram vinculados a essas atividades. Hoje, a própria dinâmica da evolução impõe que diversifiquem suas experiências, adquirindo novas aptidões.</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">5 - Por que a maior parte dos jovens encontra grande dificuldade para escolher uma profissão? </span>É que não chegaram a defini-la previamente, na <span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Espiritualidade.</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Deverão vincular-se a determinada atividade que guarde compatibilidade com suas tendências, desejos e experiências anteriores.</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial; font-weight: 700;">6 - Quem reencarna com planejamento prévio não é um protegido?</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Semelhante tendência é característica das sociedades humanas. Na espiritualidade prevalece sempre o merecimento. Se alguém tem a oportunidade de um melhor preparo para a reencarnação, deva-se aos seus méritos e à natureza da tarefa que pretende desempenhar. Considere-se, também, que sua responsabilidade será maior, já que, como ensina Jesus, mais será pedido àquele que mais recebeu.</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial; font-weight: 700;">7 - Os Espíritos que reencarnam com uma profissão definida não levam vantagem, não obterão maiores facilidades?</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Digamos que é o corredor que sai na frente, mas a jornada é longa. O que pesa mesmo é a dedicação, o esforço, a vontade de vencer. Como diz Amado Nervo, nem sempre o que mais corre a meta alcança, nem mais longe o mais forte o disco lança, mas o que, certo em si, vai firme e em frente, com a decisão firmada em sua mente.</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial; font-weight: 700;">8 - Como enfrentar essa fase de incertezas, em que o jovem deve optar por uma profissão que ainda não definiu?</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Infelizmente essa opção tem que ser feita na faixa dos dezesseis aos dezoito anos, período de muitas incertezas para o Espírito reencarnado. Podem ajudá-lo os testes vocacionais, o contato com as atividades profissionais, sei de um jovem que descobriu sua vocação trabalhando como voluntário em grupo de assistência a hospitais; outro optou pelo magistério, a partir de uma experiência com evangelização infantil, o debate com professores e, sobretudo, a confiança em Deus e a oração. Quem ora contrito, consciente da presença divina, sempre colherá a orientação precisa do que deve fazer, que caminhos deve trilhar em relação a todas as atividades humanas. Isso inclui a profissão.</span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><b style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;">RICHARD SIMONETTI</span></b></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-26975827050782576972021-10-31T20:56:00.004-07:002021-10-31T20:56:00.192-07:00Quando “morremos” demora para nosso espírito se desligar do corpo?<p> </p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Desligamento Espírito" data-title="Desligamento Espírito" src="https://gelf.org.br/site/imagem/morteespirito.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 400px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O desligamento entre o corpo e o espírito, depois que nosso corpo falece, é rápido ou demora muito? Segundo o relato contido em várias obras mediúnicas de autores de grande relevância no meio Espírita, a morte física e o desenlace espiritual não ocorrem necessariamente no mesmo tempo. O indivíduo morre quando o coração deixa de funcionar e o corpo fica sem oxigênio e o espírito desencarna quando se completa o desligamento fluídico, o que em muitos casos demanda algumas horas ou até dias.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Basicamente, o espírito permanece ligado ao corpo enquanto são muito fortes nele as impressões da existência física. Indivíduos materialistas, que fazem da jornada humana um fim em si, que não cogitam de objetivos superiores, que cultivam vícios e paixões, ficam retidos por mais tempo no corpo até que a impregnação fluídica animalizada de que se revestem seja reduzida a níveis compatíveis com o desligamento.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Certamente, os benfeitores espirituais podem fazê-lo de imediato, tão logo se dê o colapso do corpo. No entanto, isso não é aconselhável, porquanto o desencarnante teria dificuldades maiores para ajustar-se às realidades espirituais.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O que aparentemente sugere um castigo para o indivíduo que não viveu sua existência condizente com os princípios da moral e da virtude é apenas manifestação de misericórdia.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Não obstante o constrangimento e as sensações desagradáveis que venha a enfrentar, na contemplação de seus despojes carnais em decomposição, tal circunstância é menos traumatizante do que o desligamento extemporâneo.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Há, a respeito da morte, concepções totalmente distanciadas da realidade. Quando alguém morre fulminado por um enfarte violento, costuma-se dizer:</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>“Que morte maravilhosa! Não sofreu nada!”. No entanto, é uma morte indesejável. Falecendo em plena vitalidade, salvo se altamente espiritualizado, ele terá problemas de desligamento e adaptação, pois serão muito fortes nele as impressões terrenas que o ligam ao corpo.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Se a causa da morte é o câncer, após prolongados sofrimentos, em dores atrozes, com o paciente definhando lentamente, decompondo-se em vida, fala-se: “Que morte horrível! Quanto sofrimento!”. Paradoxalmente, é uma boa morte. Doença prolongada é como se fosse um tratamento de beleza para o Espírito.<br style="box-sizing: border-box;" />As dores físicas atuam como inestimável recurso terapêutico, ajudando-o a superar as ilusões do Mundo, além de depurá-lo como válvulas de escoamento das impurezas morais.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Destaque-se que o progressivo agravamento de sua condição torna o doente mais receptivo aos apelos da religião, aos benefícios da prece, às meditações sobre o destino humano. Por isso, quando a morte chega, ele está preparado e até a espera, sem apegos, sem temores.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Algo semelhante ocorre com as pessoas que desencarnam em idade avançada, cumpridos os prazos concedidos pela Providência Divina, e que mantiveram um comportamento disciplinado e virtuoso. Nelas, a vida física extingue-se mansamente como uma vela que bruxuleia e apaga, inteiramente gasta, proporcionando-lhes um retomo tranquilo, sem maiores percalços.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Fonte: livro Quem tem medo da morte – Richard Simonetti</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-36291707713385810382021-10-31T18:20:00.001-07:002021-10-31T18:20:00.179-07:00A Consciência da sua Missão por Roberto Shinyashiki<p> </p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Missão na Vida " data-title="Missão na Vida " src="https://gelf.org.br/site/imagem/missaovida.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 400px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><b><span style="font-family: arial;">Frequentemente, eu me pergunto: "O que cada um de nós está fazendo neste planeta?"</span></b></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><b><span style="font-family: arial;">Se a vida for somente tentar aproveitar o máximo possível as horas e os minutos, esse filme é bobo. Tenho certeza de que existe sentido melhor em tudo o que vivemos. Para mim, nossa vinda ao planeta Terra tem, basicamente, dois motivos: evoluir espiritualmente e aprender a amar melhor.</span></b></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><b><span style="font-family: arial;">Todos os nossos bens, na verdade, não são nossos. Somos apenas as nossas almas. E devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá para nos aprimorarmos como pessoas.</span></b></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><b><span style="font-family: arial;">Portanto, lembre-se sempre que os seus fracassos são sempre os melhores professores e que é nos momentos difíceis que as pessoas precisam encontrar razão maior para continuar em frente. As nossas ações, especialmente quando temos de nos superar, fazem de nós pessoas melhores.</span></b></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><b><span style="font-family: arial;">A nossa capacidade de resistir às tentações, aos desânimos, para continuar o caminho, é que nos torna pessoas especiais. Ninguém veio a essa vida com a missão de juntar dinheiro e comer do bom e do melhor. Ganhar dinheiro e alimentar-se bem fazem parte da vida, mas, não podem ser a razão de viver.</span></b></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><b><span style="font-family: arial;">Tenho certeza de que pessoas como: Martin Luther King, Mahatma Ghandi, Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Betinho e tantas outras anônimas, que lutaram e lutam para melhorar a vida dos mais fracos e dos mais pobres, não estavam motivadas pela ideia de ganhar dinheiro.</span></b></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><b><span style="font-family: arial;">O que move, então, essas pessoas generosas a trabalhar diariamente, sem jamais desistir? A resposta é uma só: a consciência de sua missão nesta vida.<br style="box-sizing: border-box;" />Quando você tem a consciência de que, através do seu trabalho, está realizando sua missão, você desenvolve força extra, capaz de levá-lo ao cume da montanha mais alta do planeta.</span></b></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><b><span style="font-family: arial;">Infelizmente, muita gente se perde nesta viagem e distorce o sentido de sua existência, pensando que acumular bens materiais é o objetivo da vida. E quando chega no final do caminho percebe que o caixão não tem gavetas e que só vai poder levar daqui o bem que fez às pessoas.</span></b></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><b><span style="font-family: arial;">Se você tem estado angustiado sem motivo aparente, está aí aviso para parar e refletir sobre o seu estilo de vida. Escute a sua alma: ela tem a orientação sobre qual caminho seguir. Tudo na vida é convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e na glória do bem.</span></b></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><b><span style="font-family: arial;">Roberto Shinyashiki</span></b></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-70700805744818402032021-10-30T18:18:00.001-07:002021-10-30T18:18:00.188-07:00 Acelerando sua Evolução Espiritual<p><br /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Evolução Espiritual" data-title="Evolução Espiritual" src="https://gelf.org.br/site/imagem/evolucaoespiritual(1).jpg" style="box-sizing: border-box; height: 400px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>As pessoas se perguntam como tornar mais rápida a evolução do espírito? Existem várias estratégias. A que considero mais importante é: seja humilde. A humildade é, principalmente, a capacidade de vivenciar várias funções e papéis. Em um momento, você é quem ensina; em outro, você é o aluno. Você é quem manda e quem obedece. É quem assume funções de direção e quem segue as pessoas que dirigem.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A vida de São Francisco de Assis é repleta de ensinamentos de humildade. Ele e seus discípulos foram para Roma. Uma viagem de vários dias andando. Antes de sair de Assis, São Francisco fez um sorteio. O sorteado teria a função de dirigir a caravana. Seria quem decidiria onde dormir, quando rezar etc. Todos os outros, inclusive Francisco, obedeceriam ao líder. Francisco de Assis foi o fundador da ordem dos franciscanos, mas sempre que possível saía da posição de líder e vivia na posição de liderado. Desta forma, todos os frades eram valorizados e incentivados a se desenvolverem.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Ao aceitar ser liderado, Francisco era obrigado a realizar as atividades que eram necessárias e nem sempre as que ele desejava. Isto criou nele qualidade importantíssima: aceitação. A aceitação é a atitude mental de não colocar dificuldades e barreiras para aquilo que vem de fora. É a base da boa vontade, da gratidão e da paciência.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Pense quantas vezes você ficou irritado porque o sinal de trânsito ficou vermelho. Dentro de você se formou impaciência, raiva e sensação de ser vítima. Os seus sentimentos e pensamentos seriam diferentes se houvesse o treino para a aceitação.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A Filosofia do Caminho Nobre orienta as pessoas a se treinarem na técnica do “Seja bem-vindo”. A técnica ensina que cabe à pessoa transformar em positivo e em sabedoria tudo que chega até ela. Exemplo: você vai para a praia e só chove. Para viver a humildade, você tem que aceitar a chuva. O seu desejo de ficar deitado na areia não aconteceu, mas outras possibilidades e oportunidades existem. Diga: “seja bem-vinda chuva, não criarei negatividade em meu interior. Ao contrário, vou agir para criar bons momentos, boas soluções”.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A humildade é importante para que essa adaptação à realidade da vida seja rápida e sem produzir sentimentos e pensamentos negativos. Tenha certeza que o aprendizado será maior. Observe como o desejo quase sempre é prejudicial ao ser humano. O desejo é uma “máquina de negatividades”. Exemplo: você dirige o carro e deseja que o sinal não fique vermelho. Boa parte das vezes o sinal vai mudar e você terá que esperar parado. O desejo é frustrado e algo de negativo se forma no seu interior.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A humildade é a capacidade de ficar bem e feliz quando o sinal está vermelho, amarelo ou verde. O humilde é quem aceita a realidade. Algumas vezes esperamos, outras vezes os outros esperam. Observe a oscilação de posição e função.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A mente da pessoa deve estar preparada para a humildade. Nem a mente negativa e nem positiva são aptas a manter a humildade. Somente a mente neutra é capaz de aceitar plenamente a realidade e se adaptar a ela.<br style="box-sizing: border-box;" />Deus organizou a vida para nos obrigar a vivenciar várias posições e funções. A pessoa mais sábia busca esta oscilação. São Francisco e Jesus foram os exemplos máximos dessa busca cotidiana de variações de funções. São Francisco queria que todos os frades desenvolvessem capacidades e responsabilidades. Todos são capazes e quem for imaturo deve ser orientado e ajudado. Desta forma, até os erros serviam para engrandecer as experiências do grupo.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>São Francisco, assim como Jesus, se fazia pequeno. Serviu e foi servido. Tinha as funções mais nobres e também as mais simples. Por isto, aprendia sempre. Eles levaram muito a sério aquela recomendação de se colocar no lugar do outro. Eles viveram o lugar do outro. Eles experimentaram e aprenderam no lugar do outro. Eles não fizeram isto apenas uma vez. Eles fizeram desta oscilação parte importante da vida. Novas perspectivas e novas experiências são muito mais inspiradoras quando são vivenciadas.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O orgulho, comodismo, medo e vergonha são alguns dos traços de personalidade que dificultam a pessoa a se adaptar à realidade e realizar por vontade própria esta oscilação de funções e papéis.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Vou contar uma história: uma mulher sempre ajudava nas atividades do Centro Espírita, mas nunca assumia qualquer liderança. Ela preferia fazer a parte que era preciso. Ela descobriu que precisava oscilar um pouco, sair da zona de conforto. Ela se propôs a coordenar a organização da festa da pizza. Imediatamente veio a insegurança e o medo. Ela não havia desenvolvido várias qualidades; somente quando ousou este desafio é que descobriu várias limitações. O objetivo de oscilar é vivenciar novas realidades e ter a oportunidade de desenvolver e praticar qualidades e habilidades que são úteis para a vida humana encarnada e no plano espiritual.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Cada desafio é nova oportunidade. Quem se esconde acaba por não desenvolver sabedoria. Uma vez um líder espiritual me disse: “quando comecei minha jornada eu servia aos outros sem vaidade. Depois de muitos anos liderando as pessoas, descobri que sirvo a elas, mas a vaidade entrou no meu coração sem eu perceber”. Ainda bem que ele percebeu. Era a hora dele ousar para romper com a vaidade. Uma batalha espiritual das melhores.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Somos limitados. Precisamos amadurecer e desenvolver sabedorias. O humilde olha para si sem se engrandecer e sem inventar desculpas e ilusões. Ele sabe que todos temos nossas dificuldades, nossas “sombras”. Quando estas sombras aparecem, como a vaidade do líder espiritual é como chamado interior que diz: “olha para este lado seu. Presta atenção nisto. Este lado precisa ser acolhido, precisa sem entendido, precisa receber amor e ser curado”.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O humilde é aquele que sabe que existem várias sombras em seu interior. Ele não foge dessa verdade e nem deseja que seja diferente. Ao contrário, ele diz: “esta é a hora de encarar este problema. É a hora de cuidar deste meu lado. Em outros tempos ele foi negligenciado e agora estou “sendo chamado” para olhar para ele e cuidar. Vou me dar este presente: vou colocar todo amor, respeito e força interior para cuidar de mim.”</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Uma pergunta final: em que momento você para escutar seu espírito? A pessoa humilde deve aceitar a realidade, oscilar de posição, valorizar as outras pessoas e também aquietar a mente para escutar o que vem do seu interior. O espírito e a espiritualidade são ativos e dinâmicos. É necessário desenvolver a sensibilidade para perceber os sinais que vem de dentro de si para fora.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Lição: tenha empatia e tente ver as coisas das perspectivas dos outros. A imaturidade fortalece o orgulho. O orgulho te faz desprezar o que vem do outro.<br style="box-sizing: border-box;" />O melhor para você é filtrar e aproveitar. Somente os tolos desprezam a perspectiva alheia. Para aprender, você tem que aproveitar as oportunidades da vida. Pessoas que falam a verdade valem ouro. Mesmo que sejam seus desafetos. Elas nos fazem refletir; assim é mais fácil aprender.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Quatro posturas que você deve ter:</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>1. Aprenda a observar quem sabe fazer bem feito.<br style="box-sizing: border-box;" />2. Dê liberdade para as pessoas expressarem seus próprios pontos de vistas.<br style="box-sizing: border-box;" />3. Aprofunde um pensamento antes de rejeitá-lo.<br style="box-sizing: border-box;" />4. O importante é aprender e não estar certo.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Observe a atitude de um homem que abandonou o orgulho e “aprendeu a aprender”. Um dia, na empresa em que trabalhava, um desafeto tentou humilhá-lo. Disse que ele era burro. O orgulho o faria ter raiva deste homem e gritar com ele. A humildade o levou a aprofundar o pensamento do desafeto. Ele disse: “se eu sou burro, fala para todo mundo uma burrice minha”. O desafeto contou que ele não conhecia uma solução no sistema da empresa que tornava o trabalho mais simples. Resultado: o homem humilde descobriu algo novo, ele aprendeu, ficou melhor. O orgulhoso quer se mostrar o melhor. O verdadeiro humilde sabe que o importante é ficar sempre um pouco melhor. A natureza foi planejada para trazer benefícios reais para quem segue o caminho traçado pela espiritualidade.<br style="box-sizing: border-box;" />Regis Mesquita</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-88157238086904252962021-10-29T18:17:00.001-07:002021-10-29T18:17:00.204-07:00Reflexão: É fácil recriminar, mas...<p> </p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Reflexão - É fácil recriminar, mas..." data-title="Reflexão - É fácil recriminar, mas..." src="https://gelf.org.br/site/imagem/gelf.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 520px; max-width: 100%; width: 745px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Será que somos diferentes? Será que somos tão maravilhosamente perfeitos a ponto de só enxergarmos problemas nos outros? Será que somos realmente honestos ou é pura hipocrisia, simples aparência?</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Eu estava conversando com uma amiga francesa sobre o fato de muitas pessoas viverem reprovando outras, como se elas próprias não tivessem defeitos, como se elas não cometessem atos igualmente reprováveis. Então, essa amiga citou frase de La Rochefoucauld: “Si nous n’avions pas tant de défauts, nous ne prendrions pas tant de plaisir à en remarquer chez les autres.”- tradução: “Se não tivéssemos tantos defeitos, não teríamos tanto prazer em observar os dos outros”.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A conversa fluiu. Despedimo-nos. Deitei para dormir. E aquela frase não me saía da mente. Lembrei que lera num livro outra frase dele: “Deploramos com facilidade os defeitos alheios, mas raramente nos servimos deles para corrigir os nossos.” Continuei pensando com meus botões e lembrei em uma outra frase, essa agora de Frei Damião: “Antes de clamar contra a maldade dos tempos e dos homens, examinas se estás sendo a luz que deves ser.”</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>À mente veio, de repente, lembrança da época de colégio, quando um dos padres citou Mateus, da Bíblia Sagrada, dizendo que geralmente vemos o argueiro no olho do irmão, mas não a trave no nosso.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Corpo e mente já cansados, clamando por merecido descanso. Viro para o lado no intuito de apagar a “meia-luz” da luminária, que me faz relaxar e permite à deusa do sono me entregar. Vejo então meu livro constante de cabeceira, o Evangelho Segundo o Espiritismo. Nele encontro: “Um dos defeitos da humanidade é ver o mal de outrem antes de ver o que está em nós. Para se julgar a si mesmo, seria preciso poder se olhar num espelho, transportar-se, de alguma sorte, para fora de si e se considerar como outra pessoa, em se perguntando: Que pensaria eu se visse alguém fazendo o que faço?”</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Tantas reflexões. Mas a cama me chama, a deusa do sono me abraça e eu já não penso em mais nada. Adormeço apenas com a certeza: se quisermos corrigir os defeitos do mundo, devemos começar corrigindo os nossos, como diria aquele Frei, examinando se estamos sendo a luz que devemos ser.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Cirilo Veloso Moraes</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-49487963674221441042021-10-28T18:16:00.001-07:002021-10-28T18:16:00.196-07:00 Eu escolho a paz<p><br /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Reflexão sobre Paz" data-title="Reflexão sobre Paz" src="https://gelf.org.br/site/imagem/pazreflexao.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 400px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>É lamentável constatarmos que a história das civilizações é quase que integralmente permeada por guerras e desentendimentos. De tempos em tempos, a tênue linha que representa o equilíbrio e a cooperação entre os povos é severamente ameaçada – ou mesmo rompida – tolhendo de muitos as liberdades públicas conquistadas a duras penas e trazendo consigo nada mais do que angústia, dor e sofrimento.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Em nome de uma busca incontida pela manutenção das estruturas de poder e da defesa de um ideário no mais das vezes tolo e egoísta, nossos representantes põem em risco a vida e a incolumidade de centenas de milhares de pessoas inocentes chegando a ameaçar toda a vida na Terra.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Paralelamente, constatamos que a história particular de muitos de nós também costuma ser escrita a partir de conflitos, discussões e uma agressividade descomedida e desproporcional. Não é difícil percebermos que são essas cotidianas atitudes de dissensão que, somadas, fomentam essa mentalidade beligerante que por vezes parece imperar.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>É preciso nos habituarmos a enxergar em cada instante de nosso dia-a-dia aquilo que nos faz semelhantes uns aos outros, não havendo sentido em seguirmos sempre enfatizando as diferenças. Também é sempre conveniente lembrarmos que, independentemente de nossa cultura ou posição geográfica, estamos todos de passagem pela Terra, visando fazer o máximo aprendizado possível para nos burilarmos.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Se ainda há em alguns de nós o predomínio das más tendências, isso apenas se deve ao seu grau de aperfeiçoamento ainda primário, e deve ser visto como uma oportunidade para a prática da comiseração pelos demais, nunca de revides ou mais provocações.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Não há sentido em continuarmos a nos digladiar pelos motivos mais simples. Não há mais espaço para pensarmos constantemente em guerras e conflitos. Urge a necessidade de que as pessoas de bem de um modo geral se comprometam e fazer um repensar constante na paz e nos meios de sua manutenção, extirpando de suas vidas qualquer espécie de pensamento agressivo.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Precisamos aprender a nos autoconhecer de uma forma tal que nos permita alcançarmos a serenidade típica daqueles que conseguem de fato enxergar a vida aos olhos do espírito. Ademais, também é conveniente nos convencermos de que só alcançaremos paz nas questões externas – seja nas de convívio com o próximo ou nas de Estado – se antes disso formos capazes de alcançar essa paz interior que, como dissemos, é peculiar aos que conseguiram compreender a vida em sua integralidade.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Aqueles que fizerem essa escolha consciente de serem firmes agentes disseminadores da paz servirão como faróis em meio à escuridão, pouco a pouco trazendo à lume os demais. As grandes transformações se operam a partir das pequenas atitudes individuais corajosamente tomadas por alguns que ousaram divergir do pensamento outrora dominante. Só assim conseguiremos suplantar essa visão belicista ora dominante.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Eu escolho a paz! E você?</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Rodrigo Fontana França</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-56782791935096881342021-10-27T18:14:00.001-07:002021-10-27T18:14:00.203-07:00 Reflexão: Problemas e Desafios<p><br /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Reflexão: Problemas e Desafios" data-title="Reflexão: Problemas e Desafios" src="https://gelf.org.br/site/imagem/problemasdesafiosreflexao.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 316px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Se você, assim como eu, anda observando que problemas são ingredientes que nunca faltam nos banquetes da vida, temos algo em comum que em muito poderá elucidar alguns equívocos na dinâmica do cotidiano. Muitas pessoas se desesperam diante de cada problemática que as visita pelo amanhecer e no decorrer das jornadas diárias.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Muitos poderão dizer que problemas são desafios e perguntarem: o que seria da vida sem os problemas? Faria sentido viver diariamente sem um "probleminha" sequer? Aprendemos desde criança a resolver os "probleminhas" de matemática, que requeriam de cada um de nós bastante tempo de raciocínio, tarefas essas que formavam a nossa base para as resoluções de questões de maiores complexidades.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Bom. Matemática à parte, sigamos pelo cotidiano com os problemas e desafios a serem transpostos na lida diária. Esses parceiros inseparáveis nos auxiliando na caminhada evolutiva da vida. O certo é que os problemas de cada um, em particular, são questões a serem resolvidas através de muito trabalho, raciocínio e esforço próprio.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Podemos receber ajuda dos céus e das pessoas que nos circundam, inclusive das virtuais, mas cabe somente a cada um de nós resolver os próprios problemas. Essa dinâmica é que nos faz crescer e evoluir a ponto de enfrentá-los sem medo da derrota e com a certeza da vitória do aprendizado em favor da felicidade que buscamos.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Os problemas, como já sabemos, podem se manifestar por meio de uma crise financeira, ou de uma enfermidade, ou de uma relação de amizade ou conjugal complicada, ou apenas de um simples melindre, ou de uma atitude arrogante ou impensada etc.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Se ficarmos parados diante deles, reclamando ou simplesmente "deixando pra lá" ou no "seja o que Deus quiser", os problemas continuarão sendo problemas, haja vista que o que Deus quer de nós, para o nosso bem na jornada evolutiva, é que nos esforcemos e resolvamos os respectivos problemas, colocando em ação a fé, a esperança e a caridade que devemos ter uns com os outros.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Diante disso, conclui-se que cada problema requer um desafio a transpor, através da força de vontade de vencer, da aplicação do pensamento positivo e da paciência, dentre tantas outras virtudes. Não é fácil, mas podemos treinar passo a passo. Todo desafio é um aprendizado que nos habilita à transposição de novos desafios e assim por diante; pois, com certeza, tudo podemos n'Aquele que nos fortalece quando fazemos a nossa parte.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Yé Gonçalves</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-10269525653151448812021-10-26T18:13:00.001-07:002021-10-26T18:13:00.189-07:00Reflexão: a gratidão nos ensina que quase tudo na vida é bom<p> </p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Reflexão sobre Gratidão" data-title="Reflexão sobre Gratidão" src="https://gelf.org.br/site/imagem/reflexaogratidao.png" style="box-sizing: border-box; height: 344px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>As pessoas estão cada dia mais insatisfeitas. A grande insatisfação das pessoas se reflete na quantidade de reclamações que elas fazem. O problema da reclamação é tão grave que quase todas as pessoas estão insatisfeitas sempre ou constantemente.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Sempre reclamam, julgam, brigam e desistem de boas atitudes. O grande problema é a percepção deturpada da realidade. Elas não percebem três verdades:</b></span></p><ul style="box-sizing: border-box; color: #555555; margin-left: 0px;"><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Elas recebem muito.</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Elas aproveitam pouco do que recebem.</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>O que elas consideram negativo na maior parte das vezes é positivo.</b></span></li></ul><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Exemplo simples:</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O sujeito fica bravo porque o farol de trânsito ficou vermelho. Ele reclama do farol com raiva. Porém, nos dias em que o farol está quebrado ele demora 10 vezes mais tempo para atravessar o mesmo cruzamento. Ele percebe a realidade negativamente porque está dominado pela mente reativa.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A mente reativa age assim:</b></span></p><ul style="box-sizing: border-box; color: #555555; margin-left: 0px;"><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Foca na perda e no que falta;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Deixa em segundo plano o que ganha e o que abunda;</b></span></li><li style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Apesar de saber da importância do farol, ele realmente vive a perda, a raiva e a tensão pelo fato do sinal ficar vermelho.</b></span></li></ul><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Você precisa aprender a viver com a mente neutra. Uma forma de treinar a viver com a mente neutra é mentalizando as verdades mais elevadas.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A gratidão nos ensina que quase tudo na vida é bom. Agradecer o que vem e não está em nossos planos. Agradecer porque precisamos que a vida nos obrigue a viver vários tipos diferentes de situações. Essas situações são negativas? Não, não são. São positivas porque nos obrigam a experimentar o que não experimentaríamos por nossa própria vontade. Devemos aceitar e dizer: seja bem-vinda! O resultado será mais sabedoria, mais maturidade, mais qualidades.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Tudo isto gera facilidades futuras. O que aprendi ontem se torna facilidade hoje. Um dia aprendi a andar, hoje ando com facilidade, entendeu? Por isso, é bom viver o que não escolhemos.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Nosso foco deve ser NÃO reclamar. O foco deve ser APROVEITAR.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: arial;"><b>Regis Mesquita</b></span></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-10096767232035798122021-10-25T18:11:00.000-07:002021-10-25T18:11:00.187-07:00 Qual o papel da doença na sua evolução?<p><br /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Espiritismo e Doença" data-title="Espiritismo e Doença" src="https://gelf.org.br/site/imagem/doenca.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 384px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Em toda a história da humanidade, a ligação com o divino sempre foi medida em relação às benesses que uma determinada população adquiria. Se as coisas iam bem, é porque Deus estava satisfeito. Se iam mal, era necessário realizar sacrifícios, oferendas e atos que hoje seriam considerados absurdos.<br style="box-sizing: border-box;" />Mesmo com toda a evolução dos povos, verdadeira globalização de sentimentos e crenças, a questão da doença ainda nos atinge, gerando questionamentos infinitos, quando não revolta.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A medicina, como tudo na vida, evoluiu em espiral, hora se apoiando no sagrado, no maravilhoso, hora se afastando de tudo isso, chegando às raias do ceticismo completo. Nesse caminho, Curandeiros, Xamãs, Parteiras, Feiticeiras e outros tiveram seu momento de glória e de tragédia.<br style="box-sizing: border-box;" />Grandes trabalhadores da Seara divina, mostrando o lado humano que nos toca, revelaram sua indignação com Deus nos momentos de sacrifício, de dor e de doença, mas nem por isso desistiram de seus ideais. Jó, Paulo de Tarso, Santo Agostinho e outros são exemplos vivos disso.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O espiritismo veio nos trazer nova visão sobre saúde e doença, retirando completamente a pessoalidade divina, tão criticada por Einstein. E, realmente não há sentido algum em pensar em um Deus pessoal, que fica sentado numa sala imensa com botões coloridos, a nos beneficiar ou prejudicar, se divertindo ou extravasando sua raiva. Baseado na lógica, os ensinamentos crísticos-kardequianos nos mostram que todos, sem exceção, somos obrigados a colher exatamente o que plantamos, sendo a doença não a derrota, uma resposta negativa de Deus, mas antes disso uma oportunidade.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A medicina terá que caminhar muito até conhecer a verdadeira origem das doenças que vem do corpo espiritual. Esse corpo espiritual, além de ser o revestimento do espírito, participa de fenômenos anímicos-mediúnicos e serve como molde, como o modelo organizador biológico, vindo a ser a origem, o substrato para a manifestação no corpo físico, de patologias expiatórias e evolutivas.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Esse entendimento leva muitos espíritas a entrar em um processo de auto-obsessão, onde a necessidade premente do sofrimento ocupa o topo da lista de necessidades evolutivas. A questão toda não está em buscar o sofrimento, como se ele fosse bom, mas escutar o sofrimento quando ele chegar. Não basta sofrer, sem raciocinar, sem entender o que aquele sofrimento quer nos dizer. As leis siderais que regem os planetas e a vida de seus habitantes nos forçam para cima sempre, para a nossa evolução plena e, nesse processo, o sofrimento aparece como um acelerador, um impulsionador rumo ao desiderato.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Escute a sua dor. Escute o seu sofrimento. Ele não é nem vilão nem mocinho, é somente a forma de nos acordar para o bem maior, para o caminho verdadeiro.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Além disso, ainda resta outro aspecto a ser discutido. A relatividade do sofrimento. Quanto mais apegados a matéria, mais sofreremos por problemas financeiros e pessoais. Um arranhão no carro pode levar alguém a enfartar. No nosso caminho rumo à nossa realização, vamos nos libertando de uma variedade de entulhos psíquicos e cada vez dando valor menor a sensações e sentimentos que nos traziam enormes sofrimentos no passado.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Desapego e trabalho cristão: essa é a fórmula para vencer o sofrimento e a dor e é sempre bom lembrar a frase dita por Nossa Senhora ao grande médium Chico Xavier – “Meu filho, tudo passa!”</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-72590872149207538492021-10-23T20:16:00.004-07:002021-10-23T20:16:00.260-07:00Entrevista: escritor Ricardo Di Bernardi fala sobre reencarnação<p> </p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Reencarnação" data-title="Reencarnação" src="https://gelf.org.br/site/imagem/reencarnaceo.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 400px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Quem reencarna?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Toda alma (conforme diriam alguns) ou espírito que ainda não alcançou a plenitude do conhecimento e do amor necessita reencarnar.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Qual o número de vezes que já reencarnamos? Dizem que são 7, é verdade?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Só se for o sete simbólico que significaria: "sempre", "eterno", "todo" ... 7 notas musicais, sete cores, 7 dias da semana significam todas as notas, todos os dias todas as cores. Todos nós já contamos inúmeras existências e deveremos ter um número incontável pela frente.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Para quê reencarnar, ou seja, qual a finalidade básica da reencarnação?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - A evolução. A busca do conhecimento e do amor plenos. Em resumo, a busca da felicidade.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">É possível diminuir-se o número das reencarnações? Como posso fazer isto?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Depende do esforço próprio, do progresso e evolução alcançados.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Qual a razão ou fundamento filosófico que vocês (reencarnacionista) se baseiam para considerar lógica a hipótese ou teoria da existência da reencarnação?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Justiça divina e amor, dando oportunidade a todas as criaturas.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Há reencarnação apenas na Terra?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Não. Há inúmeros astros habitados no universo onde se pode reencarnar.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Quem disse isso?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Jesus. Há muitas moradas na casa do meu pai. Além disso, todos os espíritos evoluídos nos dizem isto.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Quando reencarna em outro astro?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Bem, vamos dividir em três situações:<br style="box-sizing: border-box;" />a) Espíritos que superam o conhecimento em seu planeta podem renascer em outro astro mais evoluído. É lhes dada esta opção.<br style="box-sizing: border-box;" />b) Espíritos superiores podem também reencarnar em outros astros mais atrasados em missões de auxílio.<br style="box-sizing: border-box;" />c) Espíritos que não acompanham a evolução de um planeta podem reencarnar em astros mais atrasados que se adaptam a sua situação evolutiva.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Em termos de reencarnação, como vocês espíritas veem a posição da Terra no contexto do universo?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - A Terra é um planeta relativamente atrasado onde reencarnam espíritos que ainda não superaram suas limitações em todos os sentidos. Exceto alguns missionários planetários.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Em resumo, como o Sr. diria quais são os tipos de reencarnações que existem aqui na Terra?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Segundo os espíritos, e não apenas segundo meu pensamento, há reencarnações de provas (que equivalem à verificação de aprendizado), reencarnações de expiação (ressarcimento de dívidas anteriores) e reencarnações de missões (auxílio a terceiros).</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Leva-se muito tempo entre uma vida e outra? Ou seja, quanto tempo se leva de intervalo?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Depende da situação específica de cada espírito, do seu merecimento ou evolução e da necessidade dos seus vínculos espirituais e materiais.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Como assim vínculos?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Parentes, amigos, amores etc... são fatores que influenciam.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Quer dizer que o tempo é muito variável?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Sim. Há quem reencarne meses após a morte física. Há quem leve séculos.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Todos os espíritos desejam reencarnar?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Alguns não têm condições de escolha e são conduzidos ao retorno sob orientação dos mentores espirituais</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Quer dizer “na marra”?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Com suavidade, mas determinação dos espíritos superiores.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Há um programa básico para cada nova vida?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Sim, as linhas gerais da vida são relativamente determinadas para a melhor lição educativa ao espírito.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Os espíritos podem participar da programação básica da sua reencarnação?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Sim, se tem nível de evolução espiritual para isso.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">E se um espírito não tiver a fim de reencarnar, relutar etc. Isto existe? O que acontece?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Existe em alguns casos. O livre-arbítrio se estende também no mundo da dimensão espiritual. Pela ignorância se prejudicam quando assim agem. Retardam o seu crescimento. No entanto, mais cedo ou mais tarde se fará.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Há evidências científicas da reencarnação?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Sim, há. Gostei de como perguntou: “Evidências". Rigorosamente, não seriam provas, embora eu as considere satisfatórias em volume de casos, em nível de seriedade e em qualidade de pesquisa pelas universidades envolvidas.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Você se refere a pesquisas oficiais de universidades? Quais?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - A Universidade de Virgínia nos Estados Unidos, por exemplo, tem um trabalho com mais de 2000 casos pesquisados pelo neurologista Dr. Ian Stevenson.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Como este pesquisou?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Estudando MEC (memória extra cerebral) - são crianças de tenra idade que se recordam, em detalhes significativos, de vidas anteriores.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Há algum livro publicado?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Sim. Por exemplo: Twenty Cases Sugestive of Reincarnation.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Este autor é espírita?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Não, é um pesquisador, o que dá mais credibilidade.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Há pesquisas em outros centros?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Sem dúvida. Albert De Rochas do Instituto Politécnico de Paris publicou Les vies successives.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">E no Brasil?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Excelente contribuição do Dr. Hernani Guimarães Andrade: o livro Reencarnação no Brasil. Pesquisas no IBPP (Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas).</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Há outras provas, ou melhor, evidências?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Há. Terapia Regressiva a Vidas (Vivências) Passadas documentam vidas anteriores. Há também a Retro cognição Hipnótica onde a pessoa relata as vidas anteriores.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Qual o momento inicial da reencarnação nesta vida. Ou melhor, a reencarnação dá-se quando o bebê nasce ou na gestação?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - O processo reencarnatório se inicia no momento da concepção ou fecundação. O espírito se fixa ao ovo.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Quer dizer que o aborto seria um mal?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Sem dúvida, o aborto irresponsável ou provocado é um atentado a Lei da Natureza ou Lei de Deus.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Como o espírito reencarnado se expressa pelo novo corpo físico?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Pelos órgãos disponíveis. Conforme ocorre o desenvolvimento dos órgãos, vão se abrindo os canais de expressão para o espírito. Órgãos ou sistema nervoso deficientes são limitações de expressão necessárias como provas ou expiações do espírito.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">São castigos por vidas passadas?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Não. São reajustes necessários ao desequilíbrio do corpo espiritual. O corpo espiritual registra, armazena as experiências desastrosas de vidas anteriores e agora influência a genética atraindo essas anormalidades ou deficiências.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Isto parece explicação técnica e não religiosa...</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - De fato, a Doutrina Espírita é uma ciência nova que vem explicar aos homens por meio de provas irrecusáveis a existência do mundo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Este corpo espiritual é o mesmo que o apóstolo Paulo falava? Qual o papel desse corpo espiritual na reencarnação?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi – Sim, é o mesmo. O corpo espiritual, fazendo uma analogia, é como um computador que armazenou os registros passados e transmite ou programa as tendências no novo corpo físico. Esse corpo espiritual (períspirito = corpo astral) dá um molde energético o qual será o orientador do material genético disponível. Digamos que dá o estímulo para a formação do corpo adequado às necessidades cármicas e evolutivas do espírito.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Parece lógico. Nós perdemos os conhecimentos das vidas passadas?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Não. Estão nos porões do nosso inconsciente.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">O esquecimento das vidas passadas nos é necessário? Por quê?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - É necessário para facilitar a superação de problemas. Por exemplo: para facilitar a convivência com adversários nossos de vidas anteriores que renascem no mesmo lar.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Então, o passado é apagado?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Não totalmente. Há situações que as lembranças de vidas passadas podem ser trazidas à tona do consciente com finalidade terapêutica. (Terapia Regressiva de Vivências Passadas). No entanto, o esquecimento procura estabelecer o equilíbrio psíquico.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Sob a ótica da reencarnação, qual o seu conceito de família?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - a verdadeira família é a família espiritual, constituída de espíritos afins que se compreendem e se auxiliam.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Esta visão não exime de responsabilidade junto à família convencional?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Não. A maior responsabilidade é com àqueles que encarnam e convivem sob o mesmo teto e possuem conosco laços consanguíneos. Assim nos orientam os espíritos superiores.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Os espíritos reencarnam sempre com o mesmo sexo?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Não. O espírito em essência não tem sexo. Conforme a necessidade de sua missão, prova ou expiação pode reencarnar como homem ou mulher, sem que isto determine qualquer alteração na manifestação da sexualidade.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Quer dizer que não é por causa da reencarnação em sexo diferente que ocorre a homossexualidade?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - A homossexualidade decorre de dificuldades mais profundas, onde o espírito já traz questões adaptativas ao sexo ligadas a situações sofridas nesta vida ou em outras anteriores. Não é a simples mudança de sexo que ocasiona esta situação.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">O espírito reencarna com uma determinada vocação?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - As percepções e conhecimentos adquiridos e vivenciados anteriormente nos dão tendências inatas que podem ser chamadas de vocação.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">O espírito reencarnado está totalmente fixo ao corpo?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Não. Durante o sono ou em outras situações como meditação, treinamento etc pode projetar-se ou desdobrar-se para fora do corpo biológico.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Isto seria a tal da viagem astral?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Sim. Há viagens pequenas... tours longos, com bom guia turístico ou com um péssimo guia turístico, sem guia turístico etc. Isto é, pode-se sair com proteção ou sem.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Qual o espírito que reencarnou na Terra que foi o mais evoluído?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Provavelmente Jesus. Digo provavelmente por isto não ser um dogma.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">O que o senhor acha que foi em vida passada?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Fui ainda menos evoluído, menos tolerante, menos inteligente, menos amoroso. Melhorei um pouquinho. Quero dizer com isso, que todos nós evoluímos a cada existência.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Há referências bíblicas favoráveis a reencarnação?</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;">Dr. Ricardo Di Bernardi - Sim. Inúmeras. Veja em João III versículos de 1 a 20, por exemplo, ou Mateus XVII de 10 a 14. Basta procurar as obras espíritas que há explicações detalhadas.</span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-69607332011592407012021-10-22T20:13:00.001-07:002021-10-22T20:13:00.218-07:00 Partida e Chegada por Henry Sobel<p><br /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Partida e Chegada" data-title="Partida e Chegada" src="https://gelf.org.br/site/imagem/partidachegada.jpg" style="box-sizing: border-box; height: 378px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Quando observamos da praia um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara. O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram. Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi".</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo. E talvez, no exato instante em que alguém diz: "já se foi", haverá outras vozes, mais além, a afirmar: "lá vem o veleiro!".</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Assim é a morte.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi". Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O ser que amamos continua o mesmo, suas conquistas persistem dentro do mistério divino. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita. E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: "já se foi", no além, outro alguém dirá: "já está chegando". Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a vida.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário. A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>E o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Assim, um dia todos nós partimos como seres imortais que somos, todos nós ao encontro daquele que nos criou.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Henry Sobel</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6655517987161193883.post-3791448970739007232021-10-21T20:12:00.001-07:002021-10-21T20:12:00.195-07:00Redescobrindo o Perdão<p> </p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans Condensed"; font-size: 18px; margin-top: 0px; text-align: center;"><img data-alt="Perdão" data-title="Perdão" src="https://gelf.org.br/site/imagem/perdao.jpg(2).JPG" style="box-sizing: border-box; height: 401px; max-width: 100%; width: 600px;" /></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Até há pouco tempo, falar de perdão cabia de forma exclusiva aos religiosos. Dizer a alguém que seria melhor perdoar, conforme ensinou Jesus, parecia próprio de quem vive fora da realidade.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>No entanto, na atualidade, perdoar tem se tornado medida de bom senso. Pessoas não religiosas têm descoberto que perdoar é terapêutico. O Dr. Fred Luskin, diretor do projeto perdão, da Universidade de Stanford, em seu livro “O poder do perdão”, afirma que carregar a bagagem da amargura é tóxico. Nos estudos que realizou com voluntários, constatou que a ação de perdoar melhorou os níveis de energia, humor, qualidade do sono e a vitalidade física geral.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Isso ocorre porque somos programados para lidar com a tensão. Pode ser o alarme de incêndio, uma crise, uma discussão mais acalorada... Nessas ocasiões, o corpo libera os hormônios do estresse, adrenalina e cortisol, acelerando o coração, a respiração e fazendo a mente disparar. Ao mesmo tempo, a liberação de açúcar estimula os músculos e os fatores de coagulação aumentam no sangue.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Se isso for breve como, por exemplo, um sobressalto na estrada por um quase acidente é inofensivo. Contudo, a raiva e o ressentimento são como acidentes que não têm fim. Transformam em toxinas os hormônios que deveriam nos salvar.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O efeito depressor do cortisol no sistema imunológico está relacionado a doenças graves. Ele esgota o cérebro, causando atrofia celular e perda de memória. Ainda mais, provoca doenças cardíacas por elevar a pressão sanguínea, os níveis de açúcar no sangue, enrijecendo as artérias.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>É aí que entra o perdão, que parece interromper a circulação desses hormônios.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>Vejamos algumas dicas para encontrar a paz por meio do perdão e melhorar a nossa qualidade de vida:</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>1º Concentre-se nos fatos da ofensa.<br style="box-sizing: border-box;" />Quase sempre quando nos sentimos ofendidos, nossa tendência é aumentar o que de fato aconteceu. Acrescentamos os nossos sentimentos e tudo toma um volume muito maior.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>2º Tente entender o que ocasionou a ofensa.<br style="box-sizing: border-box;" />Por vezes, somos nós mesmos os promotores dela, por algo que tenhamos dito ou feito. Mesmo que não tenha sido nossa intenção ferir a outro, a forma como dizemos ou uma atitude que tomemos em um momento delicado, pode levar a criatura a reagir mal, agredindo.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>3º Focalize a natureza humana do agressor, não só a sua atitude.<br style="box-sizing: border-box;" />Pense em que nós mesmos, no trato pessoal, em momentos de estresse, de cansaço, dizemos coisas que constituem mais um desabafo. Assim pode ocorrer com o outro, porque na terra somos todos ainda seres muito imperfeitos.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>4º Perdoe apenas para si mesmo. Ninguém mais.<br style="box-sizing: border-box;" />Perdoe em seu coração. Não é indispensável que você comunique o fato ao agressor. Lembre que perdoar de forma alguma significa que você concorda com a ofensa. Muito menos que você deve permitir que o tratem injustamente.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>A sabedoria de Jesus recomendou, há mais de 2000 anos: “amai os vossos inimigos. Fazei o bem aos que vos odeiam. Orai pelos que vos perseguem e caluniam. Perdoai aos homens as faltas que cometerem contra vós”.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>E acentuou que nunca se deveria guardar mágoa. Se num momento de oferenda de nosso coração ao pai, nos lembrássemos de que alguém tem algo contra nós, prescreveu Jesus que deveríamos, antes, nos reconciliar com o adversário.</b></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; margin-top: 0px;"><span style="font-family: arial;"><b>O Mestre do amor e da sensibilidade sabia porque dizia essas coisas. Os estudiosos de hoje estão provando que ele tinha toda a razão.</b></span></p><div class="blogger-post-footer">“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” Allan Kardec</div>Grupo Espírita caminho de Damascohttp://www.blogger.com/profile/11198860792526227574noreply@blogger.com0