Humberto de Campos
Tempo depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, então Capital da República, onde se tornou famoso. Brilhante jornalista e cronista perfeito, suas páginas foram "colunas" em todos os jornais importantes do País. Dedicou-se inteiramente à arte de escrever, e por isso eram parcos os recursos financeiros. A certa altura da sua vida, quando minguadas se fizeram as economias, teve a idéia de mudar de estilo.
Adotando o pseudônimo de Conselheiro XX, escreveu uma crônica chistosa a respeito da figura eminente da época - Medeiros e Albuquerque-, que se tornou assim motivo de riso, da zombaria e da chacota dos cariocas por vários dias. O Conselheiro, sibilino e mordaz, feriu fundo o orgulho e a vaidade de Medeiros, colocando na boca do povo os argumentos que todos desejavam assacar contra Albuquerque. O sucesso foi total.
Tendo feito, por experiência, aquela crônica, de um momento para outro se viu na contingência de manter o estilo e escrever mais, pois seus leitores multiplicaram, chovendo cartas às redações dos jornais, solicitando novas matérias do Conselheiro XX. Além de manter o estilo, Humberto se foi aprofundando no mesmo, tornando-se para alguns, na época, quase imortal, saciando o paladar de toda uma mentalidade que desejava mais liberdade de expressão e mais explicitude na abordagem dos problemas humanos e sociais.
Quando adoeceu, modificou completamente o estilo. Sepultou o Conselheiro XX, e das cinzas, qual Fênix luminosa, nasceu outro Humberto, cheio de piedade, compreensão e entendimento para com as fraquezas e sofrimentos do seu semelhante.
A alma sofredora do País buscou avidamente Humberto de Campos e dele recebeu consolação e esperança. Eram cartas de dor e desespero que chegavam às suas mãos, pedindo socorro e auxílio. E ele, tocado nas fibras mais sensíveis do coração, a todas respondia, em crônicas, pelos jornais, atingindo milhares de leitores em circunstâncias idênticas de provações e lágrimas.
Fez-se amado por todo o Brasil, especialmente na Bahia e São Paulo. Seus padecimentos, contudo, aumentavam dia-a-dia. Parcialmente cego e submetendo-se a várias cirurgias, morando em pensão, sem o calor da família, sua vida era, em si mesma, um quadro de dor e sofrimento. Não desesperava, porém, e continuava escrevendo para consolo de muitos corações.
A 5 de dezembro de 1934, desencarnou. Partiu levando da Terra amargas decepções. Jamais o Maranhão, sua terra natal, o aceitou. Seus conterrâneos chegaram mesmo a hostilizá-lo. Três meses apenas de desencarnado, retornou do Além, através do jovem médium Chico Xavier, este, com 24 anos de idade somente, e começou a escrever, sacudindo o País inteiro com suas crônicas de além-túmulo.
O fato abalou a opinião pública. Os jornais do Rio de Janeiro e outros estados estamparam suas mensagens, despertando a atenção de toda gente. Os jornaleiros gritavam. Extra, extra! Mensagens de Humberto de Campos, depois de morto! E o povo lia com sofreguidão...
Agripino Grieco e outros críticos literários famosos examinaram atenciosamente a produção de Humberto, agora no Além. E atestaram a autenticidade do estilo. "Só podia ser Humberto de Campos!" - afirmaram eles. Começou então uma fase nova para o Espiritismo no Brasil. Chico Xavier e a Federação Espírita Brasileira ganharam notoriedade. Vários livros foram publicados.
Aconteceu o inesperado. Os familiares de Humberto moveram uma ação judicial contra a FEB, exigindo os direitos autorais do morto! Tal foi a celeuma, que o histórico de tudo isto está hoje registrado num livro cujo título é "A Psicografia ante os Tribunais", escrito por Dr. Miguel Timponi.
A Federação ganhou a causa. Humberto, constrangido, ausentou-se por largo período e, quando retornou a escrever, usou o pseudônimo de Irmão X.Nas duas fases do Além, grafou 12 obras pelo médium Chico Xavier. "Crônicas de Além-Túmulo", "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", "Boa Nova", "Novas Mensagens", "Luz Acima", "Contos e Apólogos" e outros foram livros que escreveu para deleite de muitas almas.
Nas primeiras mensagens temos um Humberto bem humano, com características próprias do intelectual do mundo. Logo depois, ele se vai espiritualizando, sutilizando as idéias e expressões, tornando-se então o escritor espiritual predileto de milhares. Os que lerem suas obras de antes, e de depois, de morto, poderão constatar a realidade do fenômeno espírita e a autenticidade da mediunidade de Chico Xavier.
Fonte: Revista REFLEXÕES Edição n.º 5 - Maio de 1999 - Fernandópolis - SP - Brasil. José B. Campos ( www.universoespírita.org.br)
HUMBERTO DE CAMPOS - IRMÃO X
As obras psicografadas de Irmão X se tornaram um dos aspectos centrais do desenvolvimento
e fortalecimento ela Doutrina Espírita no Brasil, influenciando também a construção de centros
espíritas com seu nome.
Quando, ao ler um livro, nossa concentração é despertada a ponto de querermos chegar ao final da leitura, num primeiro momento não sabemos bem o porquê, apenas sentimos um envolvimento, uma empatia ou mesmo uma identificação profunda, capaz de nos proporcionar o deleite. e fortalecimento ela Doutrina Espírita no Brasil, influenciando também a construção de centros
espíritas com seu nome.
Existem escritores que conseguem causar esse tipo de satisfação ao leitor com mais facilidade do que outros. O autor espiritual Humberto de Campos, ou Irmão X, como é mais conhecido atualmente, possui essa habilidade, tanto no domínio da linguagem escrita quanto no desenvolvimento dos temas que apresenta em seus livros.
Sua obra, assim como sua vida, é especialmente digna de atenção por todos aqueles que estão estudando e buscando respostas no campo espiritual.
O que mais nos aguça a curiosidade e provoca admiração é o fato dele ter sido um escritor que, em vida, alcançou a consagração e o sucesso e, após seu desencarne, ter continuado a desenvolver seu talento, ampliando ainda mais o senso humanitário já existente e a responsabilidade diante do dever de sensibilizar o público por meio da arte da escrita.
Um grande exemplo a ser seguido por todos nós, principalmente por artistas e escritores que já desenvolveram a consciência de saber utilizar bem o conhecimento adquirido, para abrir mentes e corações de forma construtiva.
Uma boa sugestão para quem deseja conhecer mais a vida e a obra de Humberto de Campos é a leitura do livro Irmão X, Meu Pai (Lúmen Editorial). Nessa obra, o autor, Humberto Filho, procura fazer uma homenagem ao pai através de uma biografia completa, com citações do diário pessoal do escritor, fotografias e algumas cartas psicografadas que foram enviadas através do médium Chico Xavier.
Filho mais novo de Humberto de Campos, além do nome, seguiu também o caminho do pai: é jornalista e escritor.
A idéia de escrever o livro, diz Humberto nas primeiras páginas, surgiu após ter aceitado o convite feito pela diretoria do Centro Irmão X para participar de uma palestra, por ocasião do 46º aniversário de fundação da entidade.
No LIVRO, HUMBERTO FILHO CONTA QUE SEU PAI FALECEU QUANDO ELE TINHA apenas dez anos de idade, mas o que ficou registrado em sua memória é que, até seus últimos dias, o pai tinha uma atuação diária como cronista no Rio de Janeiro, numa publicação que era reproduzida simultaneamente em jornais de São Paulo, Salvador e Porto Alegre. Fazia também a leitura de uma crônica ao microfone da rádio Roquete Pinto. Como acadêmico, sempre esteve empenhado na organização do "Vocabulário", mas recorda-se que no auge da notoriedade como jornalista, seu pai foi dono de uma revista de humor intitulada A Maça, que alcançou enorme sucesso na época.
Outra faceta descrita pelo filho foram as duas legislaturas seguidas em que atuou como deputado federal pelo Estado do Maranhão, bem próximo de seu desencarne, sua candidatura a senador estava sendo articulada.
Segundo Humberto Filho, foi grande a dificuldade em escolher dentre tantas informações qual a mais interessante, ou qual a que iria descrever melhor o biografado, Mesmo assim, iniciou seu desafio contando o nascimento do pai, já revelando como era bem-humorado.
No dia 25 de outubro de 1886, em Miritiba, cidadezinha do Maranhão, nasceu Humberto de Campos, momento que o próprio escritor assim descreveu: "Não nasci doente, nem débil, mas sempre fui proclamado, embora sem nenhuma irritação consciente da minha parte, o menino mais feio da família".
O filho prossegue a biografia contando-nos que a ascendência ou origem familiar, pesquisada também pelo pai, era quase toda, senão toda, portuguesa.
As primeiras letras foram aprendidas em 1894, quando ele iria completar seus oito anos de idade. Por motivo de necessidade de sobrevivência, sua mãe precisou tirá-lo da escola, começando então a trabalhar para ajudar a família, O primeiro emprego, em uma alfaiataria, durou apenas três meses, Após o insucesso como alfaiate, conta Humberto Filho, foi trabalhar no comércio, num emprego oferecido por um tio que se compadeceu da situação de extrema pobreza em que se encontravam.
No SEGUNDO INSUCESSO DO FILHO, a mãe teve então a idéia de torná-lo um aprendiz numa oficina tipográfica; na época, um dos ofícios mais distintos e rendosos.
Na verdade, esse foi o primeiro grande momento da vida de Humberto de Campos, constatação feita pelo filho, que também aponta outros tantos momentos como a mudança de cidade, idas e vindas do comércio para oficinas tipográficas, muitos sofrimentos, pobreza, até chegar naquele que deveria ser o seu real camiinho como homem de letras.
Com coragem e determinação, passou de tipógrafo a revisor, conquistando a redação de um jornal, finalmente na posição de jornalista.
Humberto de Campos foi redator político do Província do Pará, um matutino diário e completo que defendia a situação política comandada pelo governador Lemos, por volta do ano de 1909, quando então já tinha 23 anos de idade. Enfim, a notoriedade havia chegado na vida do escritor.
Além de ter conquistado a confiança do governador Lemos, Humberto de Campos havia também conquistado o cargo de secretário da prefeitura de Belém, o que fez dessa fase de sua vida um marco, com todos os dias de fome e angústia tendo ficado para trás.
Também no aspecto sentimental a mudança se fez presente. Conheceu aquela que seria sua esposa, caminhando em uma das ruas do centro da cidade de Belém. Após tê-la seguido e tanto insistido, iniciou-se o namoro com Catharina de Paiva Vergolino, ou Paquita, como era conhecida na intimidade. Ela era filha de um abastado comerciante português.
Humberto Filho segue descrevendo que em Belém, naquela ocasião, a violência política reinava abertamente, não havendo sinais dos mais elementares princípios de ética e moral. Era uma verdadeira revolução, o que levou o governador Lemos a ser deposto do cargo e seus seguidores, perseguidos.
Com esse acontecimento, Humberto de Campos foi obrigado a arquitetar um plano de fuga, com a ajuda da família da noiva. A mudança para o Rio de Janeiro definitivamente trouxe ao escritor a reputação literária que tanto desejou. Casou-se com Dona Paquita e teve três filhos: Maria de Lourdes, Henrique e Humberto Filho.
QUANTO À CARREIRA, SALIENTA O FILHO Humberto, tanto como escritor quanto jornalista, com a ascensão permanente formou uma legião de leitores fiéis, especialmente para as suas histórias picantes assinadas com o pseudônimo de Conselheiro XX.
Mais tarde, esse pseudônimo, após seu desencarne, foi transformado, adotado e impresso nos livros piscografados por Chico Xavier; de Connselheiro XX passou a ser Irmão XX.
Humberto de Campos faleceu em 5 de dezembro de 1934, após um colapso cardíaco ocorrido durante uma cirurgia. Seu filho relata que o médico avisou seu pai dos riscos que corria, por ter um coração frágil; mesmo assim ele preferiu correr todos os riscos a se submeter "às dolorosas sensações de uma anestesia raquidiana". Segundo Humberto Filho, "Os efeitos do seu problema na hipófise, bem que poderiam ser confundidos com os sintomas de quem padece de insuficiência renal". No entanto ele prossegue explicando que seus problemas, "[ ... ] seus tormentos continuados, suas dores insuportáveis, tão minuciosaamente descritas por ele mesmo, eram provenientes dos seus problemas na próstata e na bexiga".
Algum tempo depois de sua morte, uma grande surpresa aconteceu. Em abril de 1935, segundo relata Humberto Filho, o escritor envia uma carta do além através do médium Chiico Xavier:
"Aos meus filhos, venho falar a vocês como alguém que abandonasse a noite de Tirésias, no carro fulgurante de Apoio, subindo aos cumes dourados e perfumados do Hélicon. Tudo é harmonia e beleza na companhia dos numes e dos gênios, mas o pensamento de um cego, em reabrindo os olhos nas rutilâncias da luz, é para os que ficaram, lá longe, dentro da noite onde apenas a esperança é uma esstrela de luz doce e triste".
Pátria do Evangelho
Esse autor espiritual deixou para a humanidade um legado como poucos. Porém, não podemos deixar de mencionar uma de suas mais importantes obras: Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, editado em 1938 pela FEB.
Nesse livro, Humberto de Campos ainda assinava com seu nome original, e logo no prefácio é apresentado ao leitor pelo amigo também desencarnado Emmanuel, que se refere a ele como sendo um colaborador habilitado, tanto por sua facilidade de expressão, adquirida em vida como escritor, quanto por sua disposição em reunir dados recolhidos nas tradições do mundo espiritual, onde as muitas falanges se reúnem para trabalhar questões em prol da humanidade.
O mentor espiritual Emmanuel observa também que o autor espiritual Humberto, no livro em questão, explica a missão da terra brasileira no mundo moderno. Emmanuel ainda: "O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas também a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé racionada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro [ ... ] Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materialistas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz [ ... ]"
"Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da pátria do cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres. E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe sustentando-vos nas lutas depuradoras da vida material".
Essa mensagem, bem como o livro num todo, nos faz questionar nosso papel enquanto individualidades, repensar nossa responsabilidaade enquanto cidadãos brasileiros e construtores da nação. Remete-nos a uma busca das origens, dos planos e metas traçados pelos projetistas do mundo espiritual.
É a uma nova consciência coletiva que se referem tanto o mentor Emmanuel quanto Humberto de Campos no livro.
Uma belíssima obra em que o autor percorre toda a trajetória histórica e evolutiva de nosso país a partir do ponto de vista espiritual.
"Não venho da minha casa subterrânea de São João Batista, como os mortos que os larápios, às vezes, fazem regressar aos tormentos da terra, por mal dos seus pecados. Na derradeira morada do meu corpo fiicaram os meus olhos enfermos e as minhas disposições orgânicas. Cá estou como se houvesse sorvido um néctar de juventude no banquete dos Deuses".
"Entretanto, meus filhos, levanta-se entre nós um rochedo de mistério e de silêncio".
"Eu sou. Fui o pai de vocês e vocês foram meus filhos. Agora somos irmãos. Nada há de mais belo do que a lei da solidariedade fraterna, delineada pelo criador na sua glória inacessível. A morte não suprimiu a minha afetividade e ainda possuo o coração de homem para o qual vocês são as melhores criaturas desse mundo ... "
COM AS CARTAS E TEXTOS COMEÇARAM a surgir também as primeiras obras do escritor, um dos mais lidos da literatura espírita. Alguns títulos bastante conhecidos são Palavras do Infinito, Parnaso de Além- Túmulo, Crônicas de Além- Túmulo, entre outros.
Em 1937, era lançado Crônicas de Além- Túmulo, pela Federação Espírita Brasileira, com sede no Rio de Janeiro; já era nessa época o quarto livro do autor espiritual.
Em 1941, pelo menos cinco livros traziam o nome de Humberto de Campos impresso, com grande sucesso e aceitação do público. Os títulos e textos eram inteiramente novos e editados sob a responsabilidade da Federação Espírita Brasileira.
Segundo esclarecimento do filho do autor Humberto Campos, jamais seus familiares pretenderam encetar uma cruzada contra o Espiritismo, e muito menos atacar o médium que psicografava ditas obras.
No livro Irmão X, Meu Pai, aprofunda sua explanação dizendo: "Se aquelas mensagens eram realmennte ditadas pelo espírito do escritor e todas com a intenção de divulgar a doutrina, que então imprimisse esses textos em papel de qualidade modesta e os vendesse por uma quantia módica, entre seus adeptos. Mas não como estava acontecendo. Até mesmo edições encadernadas estavam à venda".
"Editar os referidos livros e vendê-los por preços paralelos àqueles outros à venda nas livrarias era, antes de mais nada, uma verdadeira apropriação indébita. Era o uso indevido de um nome, de uma marca devidamente registrada. Se essa Feederação estampasse, como autor, o nome de João da Silva, os venderia com a mesma facilidade? Por acaso os laços que sempre prenderam, em vida, o escritor aos seus herdeiros desapareciam com a sua morte? Pela simples razão de não fazer mais parte do rol dos vivos, o seu nome caía no domínio público?"
Diante desse quadro, segundo Humberto Filho, a família, sentindo-se prejudicada em seus direitos e magoada pelo fato dessa Federação, do Sr. Frederico Figner, ter agido como se ignorasse a existência dos herdeiros, resolveu mover uma ação contra a entidade.
Isso ocorreu no ano de 1944. Tantos anos se foram, diz Humberto Filho, tanta água se passou sob a ponte e poucas pessoas, hoje em dia, não concordariam com certeza que temos - aquele verdadeiro escândalo que ocupou a imprensa, até de outros países, tinha uma razão de ser.
Quantas criaturas passaram a se interessar pela doutrina espírita depois daquele verdadeiro bombardeio de notícias desencontradas?
No entanto, a causa não poderia terminar senão do jeito que terminou, conclui o filho Humberto: praticamente um empate técnico. Os herdeiros nada obtiveram, senão a retirada do nome do escritor daqueles livros.
A partir dessa sentença, os livros psicografados por Chico Xavier passaram a ter a assinatura Irmão X, pseudônimo muito semelhante ao usado pelo escritor na série de onze livros, contendo histórias humorísticas e galantes.
O que importa de fato em toda essa rica história de vida do autor Humberto de Campos ou Irmão X, é que sua família universal, assim como sua família consangüínea, reconhecem o valor de todo seu trabalho, tanto em vida quanto depois dela.
Fonte: Rosana Felipozzi - Revista Espiritismo e Ciência
Fantástico escritor! Todas as honras a esse grande espírito.
ResponderExcluirAmo ler irmão X, suas páginas nos enriquecem, ao mesmo tempo q/ nos faz sentir com suas mensagens da vida do Mestre a necessidade da nossa transformação interior pela a vivência do seu exemplo...Maravilhoso Irmão X, q/ Deus o ilumine sempre !
ResponderExcluirAmo ler irmão X, suas páginas nos enriquecem, ao mesmo tempo q/ nos faz sentir com suas mensagens da vida do Mestre a necessidade da nossa transformação interior pela a vivência do seu exemplo...Maravilhoso Irmão X, q/ Deus o ilumine sempre !
ResponderExcluirSou humbertuense e admiradora desse fantástico poeta. Somos orgulhosos de ter como conterrâneo esse ilustre homem!a antiga Miritiba hoje é Humberto de Campos.
ResponderExcluir