O sexo não é visto pelo olhar do mundo espiritual, apenas como forma de procriar, mas, acima de tudo, como transfusão de energias vitais, uma troca energética em que a pessoa se reabastece de energias. Esse abastecimento energético propor¬ciona, ao ser encarnado, um estado de satisfação inicial, que é o mo¬mento da sedução, da proximidade e do orgasmo, mas que perdura, principalmente, quando o casal ou o par são pessoas que, se não se amam, têm uma imensa afinidade entre si, sabem o que estão fazendo e ambos querem fazer aquilo. Bem diferente daquele sexo imposto, dos abusos que existem por aí, em que uma pessoa só quer fazer o sexo e a outra não, aí existe uma violência sexual.
Mas quando os dois querem fazer, sabem que vai ser bom e que ambos vão se beneficiar, esse sexo não é somente para a procriação, acima de tudo é uma transfusão de energias vitais. É muito comum vermos pessoas que estão esgotadas, física, mental e emocionalmente, após uma noite de amor, um contato mais íntimo com seu parceiro ou parceira, com seu cônjuge, no dia seguinte, sentir-se abastecida e revitalizada. Entenda-se que sexo não é apenas uma relação genital, é uma transfusão de energias em que muitas vezes a pessoa se reabastece apenas no tocar, no olhar para o outro.
Quando falamos no sexo como relação genital, não falamos daquela forma antiquada que as religiões bíblicas falavam, de que o homem só poderia procurar a mulher nesse contexto de reprodução. Quando o Espiritismo trata do assunto “sexo”, o vê de forma total; o ser é uma totalidade. Portanto, acima de tudo, quando a pessoa está num relacionamento íntimo com outra, está passando a sua cota de energia, e ao mesmo tempo recebendo aquela energia que lhe pode ser oferecida. Entendendo dessa forma, o sexo, veremos que, na constituição psicofísica e etérica do ser humano, nós temos o corpo físico, o duplo etérico (corpo de plasma biológico equivalente ao corpo físico), o perispírito e os demais corpos superiores, como o corpo mental inferior e superior e assim por diante. Mas o duplo etérico assume um papel importante na constituição orgânica e psíquica do ser humano. Ele é o depositário das energias vitais do Homem, e, quando o ser humano desencarna, deixa de ter o duplo etérico, que é um corpo físico baseado em matéria, num padrão ligeiramente diferente, porque é matéria em estado plasmático, por isso se chama “etérica”, pois é do mundo etérico, primitivo. Esse corpo é a fonte primordial que nós todos temos, da energia vital que nos abastece, portanto, nas relações sexuais, é desse duplo etérico que parte a cota de energia para nos abastecer.
Dessa forma fica fácil entender que, esse tipo de energia mais material o desencarnado não tem, porque ele não tem mais o seu depósito de energia vital que é o duplo etérico, que se desfaz de 30 a 40 dias após a morte. Mesmo perdendo seu duplo etérico, muitos desencarnados permanecem com seu perispírito impregnado de fluidos densos e a mente desses seres que desencarnam mantém sintonia com as questões que, no mundo físico, foram importantes para eles, moldando, no perispírito, todas as reações próprias do antigo corpo. Já que tudo é mental, quando desencarna continua tendo certos hábitos que tinha aqui no mundo físico, como comer, beber, dormir, vestir, fazer sexo... e não deixa esses hábitos só porque desencarnou. Moldamos mentalmente o perispírito, e, depois que desencarnamos, por longos períodos ainda permanecemos prisioneiros dessa moldagem mental. Por isso o perispírito vai sentir certas necessidades que são próprias do corpo físico.
Conhecemos relatos de Espíritos que diziam sentir fome, frio... outros, como nos relata André Luiz, precisavam tomar uma sopa, um caldo, comer do outro lado, porque o perispírito está moldado mentalmente, conforme aquilo que o mundo físico trouxe para a pessoa como processo de aprendizado.
O Espírito Alex Zarthú, o indiano, autor do livro “Serenidade, uma Terapia para a Alma”, nos diz que a vida social na Terra é profundamente hipnótica para o Espírito, ela nos hipnotiza espiritualmente, e quando chegamos do outro lado, até nos libertarmos das ilusões causadas pelo corpo físico, ainda demoramos muito tempo.
Significa que nós carregamos, desencarnados, os desejos próprios que aprendemos e a que demos vazão aqui na matéria. Essas sensações de fome, de cansaço, reações sexuais e ou sensações físicas são imediatamente sentidas e vividas pelos Espíritos que estão na condição próxima à esfera física, ou seja, 99,9% de todos nós permanecemos assim; poucos são aqueles que logo após a saída do corpo físico entram naquele estado de intensa espiritualidade; em geral, os espíritos vinculados à Terra permanecem com essas sensações. E é aí que esses seres se aproximam dos encarnados para se abastecerem dessas energias.
Estamos falando das perturbações que atingem os “sexólatras”, forma específica de perturbação espiritual causada por espíritos ligados à questão sexual, que sabem e têm lá sua técnica de estimular desequilíbrios nessa área. E por que então esses espíritos se abastecem através dos encarnados? Primeiro porque a sensação de satisfação orgásmica que o sexo proporciona ao encarnado, o espírito não tem plenamente porque não possui mais o duplo etérico, que é a fonte de abastecimento vital. Ele também não se vitaliza com a relação sexual em si por causa da falta do duplo etérico, portanto, se ele não estiver liberto dessas sensações vai precisar recorrer a quem as têm, que somos nós, os encarnados. Nesse caso eles não conseguem satisfação plena e precisam dessa associação temporária, muitas vezes longa, com muitos encarnados, que são desdobrados pelo sono do corpo, e não desdobrados, dentro do corpo físico.
Quando esses “hospedeiros”, os encarnados, têm algum desejo sexual e abrem um campo mental favorável eles se aproximam – aqueles que tinham desejos semelhantes – e, por meio da satisfação que o encarnado vai encontrar, acabam também, sugando essa energia, como se fossem vampiros desencarnados que roubam a vitalidade dos encarnados. É claro que essa associação entre encarnados e desencarnados, muitas vezes demorada, não vem de um momento para outro. Isso acontece porque muitas vezes nós nos entregamos a essa hipnose dos sentidos, e o sexo faz com que se torne fácil que percamos o limite do bom senso. Quando perdemos o limite nós exageramos na nossa busca pelo prazer e esse exagero abre portas para essas associações energéticas e espirituais e para o abuso. No momento em que a pessoa perde o seu bom senso ou senso de limite, não está apenas se abastecendo energeticamente, está servindo de ligação para esses espíritos, que têm sentimentos, sensações e desejos semelhantes aos seus, está passando seu abastecimento vital para os desencarnados. Nesse caso, é portanto necessário haver sintonia nas questões da sexualidade; sem essa sintonia, naturalmente, não terá como essa energia passar para o desencarnado.
Imagine que em determinado momento uma pessoa que é desregrada sexualmente, desencarna; ela não vai deixar de ter desejos sexuais simplesmente porque virou espírito, vai continuar com esses desejos e vai procurar alguém na esfera física que esteja vivendo uma situação semelhante. Da parte do desencarnado, ele está querendo apenas o seu abastecimento energético; vai se abastecer e se satisfazer via ser encarnado. Já o encarnado, aquele que está servindo de hospedeiro, sente um ligeiro aumento da sensação de prazer. É como se de uma hora para outra o seu orgasmo se multiplicasse por quatro, cinco vezes, e ele se sentisse plenamente satisfeito naquele momento, como se aquela tivesse sido a melhor relação sexual que já teve, que era tudo o que ele queria na vida. Se estiver “pulando a cerca”, então, vai achar que encontrou sua alma gêmea porque teve uma sensação extraordinária. Claro, porque a sensação não foi só dele, foi dele e do desencarnado, e somadas as duas sensações a impressão que fica é a de que teve um orgasmo acima de todas as expectativas. Isso acaba gerando um processo que André Luiz chama de “simbiose espiritual”, entre os desencarnados e encarnados que são vítimas dessa situação.
No momento em que estabelecemos essa simbiose energética e espiritual, nós vamos sentir esse aumento do prazer, da energia sexual, e logo depois estaremos envolvidos com as cenas de sexo, como se aquilo ficasse povoando a nossa esfera mental; porque nesse momento já estamos em sintonia com o desencarnado que também tinha esse desequilíbrio, e a sua imagem mental passa a povoar nossa aura e nossa mente. Algumas pessoas dizem: “mas eu fiz isso sem querer!” Os desencarnados não nos obrigam a nada. Num processo obsessivo ou de simbiose mental os espíritos apenas realçam aquilo que já existe dentro de nós, mas não farão aparecer um desejo ou uma tendência que não existia antes.
É necessário que haja a pré-existência desse desejo ou dessa tendência, e aí o desencarnado se aproxima e realça o que já existe, e isso serve tanto para a área sexual quanto para as drogas ou qualquer outro tipo de desequilíbrio que exista. Tudo aquilo que está realçado em nós, passível de ser modificado e de ser trabalhado pela educação e que não trabalhamos, pode ser um ponto de contato com esses desencarnados. Esse processo de simbiose mental irá gerar algumas imagens, porque o desencarnado quer realçar algo que já existe em nós, mas não vai chegar e realçar imediatamente; ele vai começar a compartilhar a imagem mental que está nele, mal resolvida, insatisfeita, e vai fazer isso por meio do sono. A pessoa dorme e começa a ter sonhos repetitivos e intensos a respeito de um mesmo assunto. É natural que os sonhos eróticos ocorram com todos nós, é um mecanismo do nosso próprio psiquismo, mas quando a pessoa entra num círculo vicioso de sonhos e pesadelos sempre dentro da mesma temática, significa que existe um compartilhar de pensamentos e imagens mentais, o que já é um alerta para que a pessoa procure uma terapia, espiritual ou não, que possa auxiliá-la.
Essas imagens mentais são captadas e estimuladas por muitos fatores externos e internos, e alguns se realçam mais do que os outros, dependendo das circunstâncias. Por exemplo: o desencarnado traz em si a imagem mental do desejo sexual reprimido nele, porque não vai encontrar, no plano astral, o sexo como ele tinha na Terra, mas algo semelhante, e ao aproximar-se do ser humano encarnado, este capta, em determinado grau, essa sintonia mental de acordo com o que está dentro de si. São os chamados fatores internos, como sentimento de culpa, sexualidade que está indefinida porque a pessoa não se resolveu sexualmente, ou à sensualidade exacerbada. O sentimento de culpa aparece porque às vezes fazemos alguma coisa que, por exemplo, a religião diz ser errada; mas isso não significa que realmente seja, e isso gera, naquele que tem um contato mais intenso com a religião, um sentimento de culpa muito grande, o que já é uma forma de exacerbar um processo espiritual que ali está se iniciando e aumentá-lo de uma maneira extraordinária. A pessoa já se sente culpada, e a culpa é um dos piores fatores no processo obsessivo. Depois a pessoa que está indefinida, sexualmente, não sabe se é heterossexual, homossexual ou bissexual e, devido à própria culpa, não se define, ficando naquela angústia imensa. Se a pessoa passa a alimentar a mente com imagens eróticas de diversas procedências (podem ser de filmes, revistas etc.), ela aumenta essa situação internamente, porque está dando um “alimento” a uma situação que já é reconhecidamente exagerada. O indivíduo é extremamente sensual, seus pensamentos giram sempre em torno de sexualidade, muitas vezes sexualizando as próprias relações de amizade, não conseguindo se imaginar amigo ou amiga de outra pessoa, sem sexualizar essa relação, e, mesmo assim, se entrega a ver filmes ou revistas com imagens e conteúdo erótico. Essas imagens se fixam na tela mental e fortalecem o elo com os desencarnados, e esse fator externo é preponderante dentro do processo obsessivo nessa questão dos sexólatras.
As conversações, quando giram em torno de sexo, de uma forma desrespeitosa, que não é sadia, fazem com que a imagem mental se reforce. Aquela imagem que já existe dentro de nós, que já é própria do ser humano em qualquer grau de evolução que esteja aqui na Terra, porque em um momento ou outro nós podemos ter essas imagens mentais quando nos entregamos a conversações que não são elegantes, que não são nobres, a respeito da sexualidade, isso tende a aumentar a quantidade e a freqüência dos sonhos ou dos pesadelos com conteúdo erótico, e assim, estaremos alimentando o nosso cérebro.
No livro de Robson Pinheiro “Além da Matéria”, ditado pelo Espírito Joseph Gleber, no capítulo seis, ele nos diz que tudo no mundo é mental e que o nosso cérebro é um biocomputador, extremamente fiel às informações e imagens com as quais nós o alimentamos. Se o espírito alimenta o cérebro com essas imagens extremamente eróticas, vai haver uma predisposição maior no corpo físico para que essa imagem se complete através do ato. Então, tudo é uma questão de educação do pensamento, o sexo não está na genitália; em princípio, está em nossa mente. Se o espírito alimenta o cérebro, a imagem se fixa com mais facilidade; fixando a imagem, naturalmente o espírito que está querendo nos influenciar vai encontrar um ponto de ligação muito mais intenso. A presença desses espíritos, perto de nós, realça os desejos reprimidos no inconsciente. E realmente estão reprimidos; muita gente acha que se espiritualizar significa reprimir e proibir tudo, e não é. Nós temos que trazer isso à tona e enfrentar de maneira digna, compreender porque somos assim, nos aceitar e trabalhar para melhorar e dar qualidade. Quando reprimimos os desejos, num momento ou outro isso vai explodir; tudo o que é reprimido acaba explodindo depois e fugindo ao controle, pois chega um momento em que a mente não aguenta e isso sai do inconsciente em forma de uma vivência que não é sadia, e é nesse momento que esses desencarnados acabam nos utilizando de maneira mais ou menos intensa, fazendo com que nossas atitudes sejam um reflexo da ação deles.
Essas ações passam então a ser realçadas em nós, de uma tal maneira, que não conseguimos nos conter, quase que nos sentimos obrigados a realizar os desejos, e logo depois vem o sentimento de culpa.
Nesse processo de aproximação espiritual, de conluio espiritual, as energias são sugadas de tal forma que logo após a realização do ato sexual a pessoa sente uma queda de vitalidade inexplicável; primeiramente vem a sensação de prazer exagerado, e logo após vem uma queda energética muito grande, porque aí o desencarnado se afasta um pouco e a vítima dessa aproximação fica sozinha, com uma sensação de vazio, de vitalidade esgotada. O organismo se desgasta, a pessoa começa a sentir tonteira e fraqueza, coisas que normalmente não sentiria, e também a dificuldade de manter um relacionamento sexual saudável ou constante, porque a partir do momento em que a pessoa cede, passa a ceder sempre, e assim a situação vai se tornando cada vez mais caótica.
Há outro tema que é muito pouco discutido dentro desse panorama, que é a masturbação. Muita gente acha que quando alguém se masturba está dando força e alimentando o obsessor, e não é nada disso. A masturbação é um processo comum no ser humano, a própria ciência já se pronunciou a respeito, e, enquanto estiver dentro da capacidade da pessoa administrar isso, não há porque ter medo de obsessão. Quando a pessoa não administra mais o sentimento, o hábito ou a atitude, aí sim ele está sendo vítima do desejo em si e vivendo em prol dele. E isso ocorre com qualquer coisa em nossa vida; quando perdemos o controle e passamos a viver em prol somente daquilo, é um momento de parar e refletir se aquilo está sendo bom para nós ou se nós estamos sendo “bonzinhos” para isso ou aquilo. O processo obsessivo não tem a ver só com a questão da sexualidade; todo o exagero, tudo o que ultrapassa o limite da nossa consciência, daquilo que podemos administrar, é passível de ser um elemento a mais no processo obsessivo.
Voltando especificamente, ao caso dos desencarnados que têm um processo de sexualidade intensa, que no meio espírita são chamados de "sexólatras", quando se aproximam dos encarnados eles dão satisfação àqueles que realizam por eles aquilo que não podem realizar no plano extra-físico, e acabam interferindo na libido das pessoas, aumentando ou diminuindo conforme a intenção e utilização da energia sexual do hospedeiro ou vítima.
Nós vemos muito essa questão em pessoas que frequentam prostíbulos e lugares em que a energia sexual é exacerbada, que se entregam a atividades sexuais de maneira muito intensa, achando que estão "curtindo" a vida, e que, naturalmente, não percebem que não se dominam mais. A qualquer momento a mente está sexualizando as situações, seja no trabalho ou nas amizades; em qualquer contato social que a pessoa tenha ela não domina mais o sentido da vida social, tudo lembra e inspira sexo. Esse processo se estabelece de maneira lenta, não de uma hora para outra, não, há os casos de pessoas em que a sexualidade vai se exagerando cada vez mais, tanto quanto aquelas que sofrem um processo de impotência ou frieza sexual. Não significa que estejam sofrendo um processo obsessivo, mas poderá ter um fator espiritual interferindo. Pode ser que nesta ou em outra vida essa pessoa tenha abusado muito da energia sexual, tanto que esgotou toda a reserva energética que tinha. Esse fator é algo que deve ser estudado, tanto na casa espírita quanto nos consultórios de psicologia.
Essa soma dos desejos de desencarnados e encarnados aumenta a sensação do prazer, acima de tudo. Em geral os seres desencarnados que estão nessa situação, são vampiros que necessitam da energia do encarnado para se completar, mesmo que do outro lado tenham toda essa sensação mental e emocional em que estão, e pasmem: aqueles que estão numa situação bem próxima da matéria, porque o perispírito responde à modelagem do pensamento, fazem sexo em várias situações que se assemelham ao sexo aqui no plano físico, logicamente sem o orgasmo que teriam na matéria, daí precisarem do encarnado, pois o sexólatra se completa no encarnado.
A pessoa que se associa a esse tipo de espírito não consegue mais deixar de pensar em sexo durante um período muito grande, estabelecendo-se a partir da ligação inicial a compulsão ao sexo que na psicologia tanto se estuda. A pessoa começa a ter pensamentos recorrentes que sempre voltam, e isso começa a incomodá-la, e se incomoda é porque não é natural, está havendo aí um roubo de energia, uma penetração magnética dentro do seu campo áurico por um desencarnado. Há a necessidade de enfrentar essas questões, e quando digo enfrentar, não significa apenas ir em busca de auxílio espiritual, fazer um trabalho de desobsessão. Isso ajuda muito em grande parte, mas uma vez que a zona mental do encarnado está viciada, ele precisa de uma ajuda terapêutica emergencial. É preciso ir em busca do auxílio espiritual e de um bom terapeuta para fazer o acompanhamento emocional. Assim, essa pessoa vai conseguir enfrentar o vício mental, porque só cortando o vício vai parar de atrair espíritos que estejam na mesma sintonia que ele.
A obsessão nesse caso é complexa? É. O tratamento é difícil? É, mas não é impossível, exige um esforço na educação do pensamento e das emoções. Acredito que todos nós, que trabalhamos ligados à Doutrina Espírita, vez ou outra temos contato com pessoas nessa situação; às vezes nós mesmos, em algum momento da nossa vida já vivenciamos isso, porque às vezes exageramos em nossa conduta e depois colocamos a culpa nos espíritos. Por isso é importante dar o primeiro passo em busca da solução para esse tipo de situação. As duas terapias, a convencional e a espiritual, podem conduzir a uma tranqüilidade de energias e emoções.