“Estudo, disciplina, trabalho e amor ao próximo” | INFORMATIVO |
Boletim informativo do Grupo Espírita Caminho de Damasco–Ano XIV nº153, maio de 2011
Editorial No mês de maio comemoramos o aniversário de nosso Informativo GECAD. Este ano somamos 14 anos de um trabalho singelo, porém gratificante, de divulgação da nossa doutrina. Neste mês, lembramos também duas datas expressivas: o dia das mães e o aniversário da abolição dos escravos em nossa pátria. E é com satisfação que informamos que inauguramos também neste mesmo mês o nosso blog na internet. (http//wwwgrupoespiritacaminhodedamasco.blogspot.com/) Uma iniciativa brilhante de nossa companheira Ana Paula, que sem dúvida, irá contribuir de forma incomensurável, com o nosso propósito de divulgação doutrinária, pois não teremos mais fronteiras para semearmos o Espiritismo. No presente número, oferecemos aos leitores os seguintes artigos: “Coração Maternal”; “A Preparação da Abolição da Escravatura Começou no Plano Espiritual”; “Tratamento e Destino” ; “Amor é Sexo?” e “Mania de Controlar Tudo é Doença”. A nossa dica da Biblioteca é a obra: “O Que dizam os Espíritos sobre o Aborto”. | Coração Maternal Mãe, que te recolhes no lar atendendo à Divina Vontade, não fujas à renúncia que o mundo te reclama ao coração. Recebestes no templo familiar o sublime mandato da vida. Muitas vezes, ergues-te cada manhã, com o suor do trabalho, e confias-te à noite, lendo a página branca das lágrimas que te manam da alma ferida. Quase sempre, a tua voz passa desprezada, como vazio rumor, no alarido das discussões domésticas, e as tuas mãos diligentes servem, com sacrifício, sem que ninguém lhes assinale o cansaço... Lá fora, os homens guerreiam entre si, disputando a posse efêmera do ouro ou da fama, da evidência ou da autoridade... |
Além, a mocidade, em muitas ocasiões, grita festivamente, buscando o mentiroso prazer do momento rápido...
Enquanto isso, meditas e esperas, na solidão da prece com que te elevas ao Alto, rogando a felicidade daqueles de quem te fizeste o gênio guardião.
Quando o santo sobe às eminências do altar, ninguém te vê nas amarguras da base, e quando o herói passa, na rua, coroado de louros, ninguém se lembra de ti na retaguarda de aflição.
Deste tudo e tudo oferecestes; entretanto, raros se recordam de que teus olhos jazem nevoados de pranto e de que padeces angustiosa fome de compreensão e carinho.
No entanto, continuas amando e ajudando, perdoando e servindo...
Se a ingratidão te relega à sombra da Terra, o Criador de tua milagrosa abnegação vela por ti, dos Céus, através do olhar cintilante de milhões de estrelas.
Lembra-te de que Deus, a fonte de todo o amor e de toda a sabedoria, é também o grande anônimo e o grande esquecido entre as criaturas.
Tudo passa no mundo...
Ajuda e espera sempre.
Dia virá em que o Senhor, convertendo os braços da cruz de teus padecimentos em grandes asas de luz, transformará tua alma em astro divino a iluminar para sempre a rota daqueles que te propuseste socorrer.
Meimei
A Preparação da Abolição da Escravatura começou no Plano Espiritual
Isabel Cristina Leopoldina Augusta Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon (Princesa Isabel) veio ao mundo com a sua tarefa no trabalho abençoado da Abolição da Escravatura. Mas todo o andamento do processo já vinha sido delineado pelas falanges de Ismael, que procuravam dirigir os movimentos republicanos e abolicionistas com alta serenidade e muita prudência, com o propósito de evitar conflitos.
O momento de iniciar o cumprimento do que estava estabelecido no plano espiritual, partiu do próprio Mestre Jesus, segundo Humberto de Campos, no livro "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", psicografado por Francisco Cândido Xavier:
- Ismael, o sonho da liberdade de todos os cativos deverá concretizar-se agora, sem perda de tempo. Prepararás todos os corações, a fim de que as nuvens sanguinolentas não manchem o solo abençoado da região do Cruzeiro. Todos os emissários celestes deverão conjugar esforços nesse propósito e, em breve, teremos a emancipação de todos os que sofrem os duros trabalhos do cativeiro na terra bendita do Brasil. Disse o Mestre Jesus.
Com a concordância de Jesus, Ismael começou a articular o que viria ser o fim da escravidão no Brasil. Sob a influência dos mentores invisíveis da pátria, D. Pedro II foi afastado do trono nos primeiros anos de 1888. Com isso a Princesa Isabel, que já havia sancionado a Lei do Ventre Livre em 1871 - lei que garantia a liberdade aos filhos dos escravos - assumia a Regência. Sob a inspiração de Jesus, Isabel escolhe o Senador João Alfredo para organizar o novo ministério, que seria formado por notáveis espíritos ali encarnados. Em 13 de maio de 1888, os abolicionistas apresentam à regente a proposta de lei que Isabel, cercada de entidades angelicais e misericordiosas, sancionou sem hesitar.
O Livro "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", Humberto de Campos, através das mãos límpidas de Chico Xavier, relata a comemoração do Plano Espiritual naquela noite de domingo.
- Nesse dia inesquecível, toda uma onda de claridades compassivas descia dos céus sobre as vastidões do norte e sul da Pátria do Evangelho. Ao Rio de Janeiro afluem multidões de seres invisíveis, que se associam às grandiosas solenidades da abolição. Junto ao espírito magnânimo da princesa, permanecia Ismael com a bênção da sua generosa e tocante alegria. Enquanto se entoavam hosanas de amor no Grupo Ismael e a Princesa Imperial sentia, na sua grande alma, as comoções mais ternas e mais doces, os pobres e os sofredores, recebendo a generosa dádiva do céu, iam reunir-se, nas asas cariciosas do sono, aos seus companheiros da imensidade, levando às alturas o preito do seu reconhecimento a Jesus que, com a sua misericórdia infinita, lhes outorgara a carta de alforria, incorporando-se, para sempre, ao organismo social da pátria generosa dos seus sublimes ensinamentos.
Isabel Cristina Leopoldina Augusta Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon (Princesa Isabel) veio ao mundo com a sua tarefa no trabalho abençoado da Abolição da Escravatura. Mas todo o andamento do processo já vinha sido delineado pelas falanges de Ismael, que procuravam dirigir os movimentos republicanos e abolicionistas com alta serenidade e muita prudência, com o propósito de evitar conflitos.
O momento de iniciar o cumprimento do que estava estabelecido no plano espiritual, partiu do próprio Mestre Jesus, segundo Humberto de Campos, no livro "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", psicografado por Francisco Cândido Xavier:
- Ismael, o sonho da liberdade de todos os cativos deverá concretizar-se agora, sem perda de tempo. Prepararás todos os corações, a fim de que as nuvens sanguinolentas não manchem o solo abençoado da região do Cruzeiro. Todos os emissários celestes deverão conjugar esforços nesse propósito e, em breve, teremos a emancipação de todos os que sofrem os duros trabalhos do cativeiro na terra bendita do Brasil. Disse o Mestre Jesus.
Com a concordância de Jesus, Ismael começou a articular o que viria ser o fim da escravidão no Brasil. Sob a influência dos mentores invisíveis da pátria, D. Pedro II foi afastado do trono nos primeiros anos de 1888. Com isso a Princesa Isabel, que já havia sancionado a Lei do Ventre Livre em 1871 - lei que garantia a liberdade aos filhos dos escravos - assumia a Regência. Sob a inspiração de Jesus, Isabel escolhe o Senador João Alfredo para organizar o novo ministério, que seria formado por notáveis espíritos ali encarnados. Em 13 de maio de 1888, os abolicionistas apresentam à regente a proposta de lei que Isabel, cercada de entidades angelicais e misericordiosas, sancionou sem hesitar.
O Livro "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", Humberto de Campos, através das mãos límpidas de Chico Xavier, relata a comemoração do Plano Espiritual naquela noite de domingo.
- Nesse dia inesquecível, toda uma onda de claridades compassivas descia dos céus sobre as vastidões do norte e sul da Pátria do Evangelho. Ao Rio de Janeiro afluem multidões de seres invisíveis, que se associam às grandiosas solenidades da abolição. Junto ao espírito magnânimo da princesa, permanecia Ismael com a bênção da sua generosa e tocante alegria. Enquanto se entoavam hosanas de amor no Grupo Ismael e a Princesa Imperial sentia, na sua grande alma, as comoções mais ternas e mais doces, os pobres e os sofredores, recebendo a generosa dádiva do céu, iam reunir-se, nas asas cariciosas do sono, aos seus companheiros da imensidade, levando às alturas o preito do seu reconhecimento a Jesus que, com a sua misericórdia infinita, lhes outorgara a carta de alforria, incorporando-se, para sempre, ao organismo social da pátria generosa dos seus sublimes ensinamentos.
TRATAMENTO E DESTINO
Que o destino pode ser tratado, não há dúvida.
E com palavras resumidas, ser-nos-á possível encontrar a chave de semelhante providência, nos exemplos simples da vida.
No processo curativo, o campo doente para mostrar-se recuperado solicita a renovação das células.
Na higiene, o foco enfermiço deve ser extinto, em auxílio à saúde geral.
Na área das construções, esse ou aquele trecho comprometido reclama completo refazimento.
Em agricultura, o escalracho será erradicado para que a lavoura nobre venha a surgir.
Igualmente na vida, êxito e melhoria nascem de comportamento e rumo, tanto quanto rumo e
comportamento para o bem e para a felicidade dependem de nossos pensamentos.
Pensamentos positivos em matéria de consciência tranqüila,
limpeza de intenções, reajuste de maneiras e supressão de hábitos inferiores
são suportes indispensáveis para a edificação de vida melhor.
Pense e fará o que pensa.
Faça e você será aquilo que faz.
ANDRÉ LUIZ
(Do livro "Buscas e Acharás", FCXavier, Edição IDEAL)
AMOR É SEXO? – Divaldo Franco responde.
Nunca se buscou tanto sexo como na atualidade. São os jovens na constante troca de parceiros e são os casais na infidelidade conjugal. Perguntamos: o ser humano necessita tanto assim de amor? O sexo é realmente amor?
Divaldo: Não, o sexo é um fenômeno biológico de atração magnética, porque os animais o praticam e não se amam. O amor é um sentimento, o sexo é um veículo de sensações. Quando irrigado pelas superiores emoções do amor, ele ilumina a alma, sem o condimento santificante desta emoção, ele atormenta o Ser.
Não creio que os jovens sejam responsáveis por isso, mas sim, muitos adultos e muitos idosos que mantiveram o conceito sexual na indumentária do pecado. Todo fenômeno de revolução passa por um ápice, para depois chegar à normalidade.
Ocorre que as grandes indústrias do sexo, a grande mídia, estimulam as sensações mais primitivas, para poderem vender prazer, atrapalhando de conduzi-lo às expressões superiores da vida. Mas, é natural.
Não está distante o dia que, o homem, saturado das sensações, buscará encontrar-se consigo mesmo, através das emoções superiores, nas quais o sexo tem um papel muito importante a desempenhar: a permuta (troca) de hormônios e o equilíbrio da vida.
E o adultério é coabitar (viver) com alguém e aventurar-se simultaneamente (ao mesmo tempo) com outrem. Não nos parece legal nem moral esse comportamento.
Mania de controlar tudo é doença |
ANETE L. BLEFARI (PARA FOLHAS DO CAMINHO) |
O que é a co-dependência? É a necessidade imperiosa de controlar coisas, pessoas, circunstâncias e comportamentos, na expectativa de controlar suas próprias emoções. Co-dependência é uma doença emocional que foi diagnosticada nos Estados Unidos por volta das décadas de 1970 e 1980 em uma clínica para dependentes químicos, por intermédio do atendimento a seus familiares. Porém, com os avanços dos estudos das causas e dos sintomas, que são vários, chegou-se à conclusão de que esta doença atinge não apenas os familiares dos dependentes químicos, mas um grande número de pessoas, cujo comportamento e reação perante a vida é um meio de sobrevivência. Os co-dependentes são aqueles que vivem em função dos outros, fazendo destes a razão de sua felicidade e bem-estar. São pessoas que têm baixa auto-estima e intenso sentimento de culpa. Vivem tentando ajudar outras pessoas, esquecendo, na maior parte do tempo, de viver a própria vida, entre outras atitudes de auto-anulação. O que vai caracterizar o doente é o grau de negligenciamento de sua própria vida em função do outro e de comportamentos insanos. A co-dependência também pode ser fatal, causando morte por depressão, suicídio, assassinato, câncer e outros. Embora não haja nas certidões de óbito o termo co-dependência, muitas vezes ela é o agente desencadeante de doenças muito sérias. Sintomas – 1) O co-dependente desenvolve a fantasia de que é ele que tem de suprir a necessidade do outro, esquecendo-se totalmente de si mesmo (dedica-se a reuniões no escritório, congressos, jantares, prática de esportes, festas, encontros sociais, estudos), procurando o conforto do distanciamento dos próprios conflitos interiores; 2) O co-dependente acredita que sua felicidade depende do comportamento do outro; 3) Esquematiza, manipula e controla a outra pessoa na expectativa de modificá-la segundo sua imagem e semelhança; 4) Como isso nunca será alcançado, por mais que se esforce, ficará desencorajado, zangado e deprimido porque fracassou; 5) Todo co-dependente é indireto, ou seja, não fala o que sente, e deseja desesperadamente que os outros adivinhem tais sentimentos e desejos, e fica ressentido quando eles não atendem suas expectativas. O co-dependente não diz o que deseja dizer, e nem deseja dizer o que diz. Cura – Como reverter esse quadro? Algumas sugestões: adotando-se comportamentos mais saudáveis; o primeiro passo em direção à mudança é tomar consciência e aceitar o problema; comece a amar a si mesmo; permita-se pensar e tomar decisões; viva sua própria vida; alegre-se; sinta indignação – a indignação do co-dependente aperta os botões da culpa na pessoa problema; desenvolva confiança em si mesmo; estabeleça limites bem claros; defina alvos bem claros; desenvolva a assertividade. |
ANETE L. BLEFARI escreve para o jornal “Folhas do Caminho”, publicação do Centro Espírita a Caminho da Luz (Av. Sapopemba, 648 – Bairro da Água Rasa – São Paulo – SP, CEP 03345-000). |
lIVRO DO MÊS BIBLIOTECA HUMBERTO DE CAMPOS | “O que dizem os Espíritos sobre o Aborto”” Esta não é uma apreciação teórica, mas um relato de experiências vividas, de situações acontecidas, que certamente vão ajudar o leitor a opinar e agir com segurança neste assunto tão delicado.. |
"I" Até a próxima!
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