13 de out. de 2011

Tarefa Mediúnica.



Mediunidade não é ins­trumento de mágica, com que os Espíri­tos Superiores adormeçam a mente dos amigos encarnados, utilizando-os em espetáculos indébitos para a curiosidade humana.

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Realmente observamos compa­nheiros que se confiam a entidades não aperfeiçoadas, embora inteligentes, efe­tuando o fascínio provisório de muitos, no setor das gratificações sentimentais menos construtivas, entretanto, aí te­mos apenas o encantamento temporá­rio e nada mais.

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Tarefa mediúnica, no fundo, é con­sagração do trabalhador ao ministério do bem.

O fenômeno, dentro dela, surge em último lugar, porque, antes de tudo, representa caridade operante, fé ativa e devotamento ao próximo.

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Quem busque orientação para em­presas dessa ordem, procure a companhia do Cristo, que não vacilou em acei­tar a cruz para servir, dentro do divino amor que lhe inflamava o coração.

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Ser medianeiro das forças elevadas que governam a vida é sintonizar-se com a onda renovadora do Evangelho, que instituiu o “amemo-nos uns aos outros”, qual Jesus se dedicou a nós, em todos os dias da vida.

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A prosperidade dos sentidos supe­riores da alma não reside no artificialis­mo dos fenômenos transitórios e sim na abnegação com que o discípulo da ver­dade se honra em peregrinar com o Mestre do perdão e da humildade, da renúncia e da vida eterna, auxiliando, sem exceção, aos viajores do escabroso caminho terrestre.

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Se pretendes um título na mediuni­dade que manifesta no mundo as revelações do Senhor, não te fixes tão-só na técnica fenomênica; rejubila-te com as oportunidades de servir, exprimindo boa vontade no socorro a todos os neces­sitados da senda humana; e, renovando os sofredores e os ignorantes, os pertur­bados e os tristes, sob o estandarte vivo de teu coração aberto para a Humanida­de, abraça-os por tua própria família!

Depois disso, guarda a certeza de que te movimentas para a frente e para o alto, porque Jesus, o Divino Mestre, virá ao teu encontro, inundando-te a jorna­da de esperança, alegria e luz.


Emmanuel
Do livro “Mediunidade e Sintonia” – Francisco Cândido Xavier

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