O Espírito Lacordaire, no cap. V, item 18, de O Evangelho segundo o Espiritismo disse:
“Poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus. O desânimo é uma falta. Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem. A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus.”
O mentor espiritual está dizendo com todas as letras que não basta sofrer para habilitar-se a futuro feliz.
É preciso sofrer com “finesse”, sem murmúrios, sem queixas, sem revolta nem desespero.
O paciente revoltado, neurótico, que conturba o relacionamento familiar, cria confusão, não está resgatando dívidas. Apenas as amplia, infernizando os familiares.
Há enfermidades que guardam função de “depurativos da alma”, servem de válvulas de escoamento de impurezas espirituais. Põem para fora os desajustes que provocamos com comprometimentos morais em existências anteriores.
Para que nos recuperemos sem delongas, é fundamental evitarmos sentimentos negativos, expressões de revolta e inconformação, que recrudesce o mal sem reduzir o desajuste.
Geram dores que não redimem.
Apenas prolongam nossos padecimentos.
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