13 de jun. de 2012

Informativo.


“Estudo, disciplina, trabalho e
amor ao próximo”



INFORMATIVO



Boletim informativo do Grupo Espírita Caminho de Damasco – Ano XIV nº164, junho de 2012.



Editorial

Felizmente as dificuldades mais significativas foram superadas e nosso Informativo volta a ser mensal.
Neste mês de junho ele traz artigos e notícias bastante relevantes para o movimento espírita e espiritualista.
Encontraremos nele: “A Vida” trazendo um pensamento bastante lógico e transcendental do eminente Albert Einsten; “Medicina reconhece obsessão espiritual” pelo Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, demonstrando que a aliança Religião e Ciência é uma realidade neste período de transição; “O Dia da Umbanda” instituído pela nossa Presidenta nos traz a alegria do reconhecimento ao trabalho de nossos irmãos umbandistas, como nós,  trabalhadores do Cristo; “ A Rosa” é um singelo conto de beleza e ensinamentos para nosso deleite.
Esperamos que continuemos sempre unidos no ideal do bem e que o nosso singelo “jornalzinho” seja sempre um fiel instrumento de divulgação da doutrina Espírita.
Muita Paz!




A VIDA! (Albert Einstein)

É como jogar uma bola na parede:
Se for jogada uma bola azul,
ela voltará azul;
Se for jogada uma bola verde,
ela voltará verde;
Se a bola for jogada fraca,
ela voltará fraca;
Se a bola for jogada com força,
ela voltará com força.

Por isso, nunca "jogue uma bola na vida" de forma que você não esteja pronto a recebê-la.

A vida não dá, nem empresta;
não se comove nem se apieda.
Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos.

 

Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos - Medicina reconhece obsessão espiritual

Por Dr. Sérgio Felipe de Oliveira*



A obsessão espiritual como doença_da_alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. 
No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: iológico, psicológico e espiritual.

Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado_de_transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.

Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.

Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.

O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (HOJE OBRIGATÓRIA) de Medicina e Espiritualidade.
 Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).

Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

*Dr. Sérgio Felipe é médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP.




A Presidenta da República Dilma Rousseff instituiu 15 de novembro como o Dia Nacional da Umbanda. A decisão presidencial foi adotada através da Lei 12.644, de 16 de maio último. Além da presidenta, assinam a Lei as ministras da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, e da Cultura, Anna de Holanda.
Origem A Umbanda é uma religião genuinamente brasileira, mas com raízes, entre outras, africanas, que se constituiu no início do século passado. A data de 15 de novembro, já consagrada à comemoração da Umbanda em diversos municípios brasileiros, reporta-se ao dia, do ano de 1908, em que o médium Zélio Fernandino de Moraes recebeu, em Niterói, a missão de fundar o novo culto.



A alma humana poder­se­á elevar para Deus, tão­somente com o
progresso moral, sem os valores intelectivos?
O sentimento e a sabedoria são as duas asas com que a alma se elevará para a perfeição infinita.
No círculo acanhado do orbe terrestre, ambos são classificados como adiantamento moral e adiantamento intelectual, mas, como estamos examinando os valores propriamente do mundo, em particular, devemos reconhecer que ambos são imprescindíveis ao progresso, sendo justo, porém, considerar  a superioridade do primeiro sobre o segundo, porquanto a parte intelectual sem a moral pode oferecer numerosas perspectivas de queda, na repetição das experiências, enquanto que o avanço moral jamais será excessivo, representando o núcleo mais importante das energias evolutivas.
Fonte: O Consolador. FEB




A ROSA

 Era uma manhã de um dia de semana, desses de céu aberto e muito sol.

Um trabalhador dirigiu-se para seu local de trabalho.

Passando em frente a um templo religioso, decidiu-se entrar. Era uma sala muito ampla e ele sentou num dos últimos lugares, bem ao fundo. Ali se pôs a fazer a sua oração cheia de vida, dialogando com Jesus.

Ouviu, então, em meio ao silêncio, a voz de alguém, cuja presença não tinha percebido: "Venha aqui. Venha ver a rosa".

Ele olhou para os lados, par frente e viu uma pessoa sentada num dos primeiros lugares.

Levantou-se e a voz falou outra vez: "Venha ver a rosa". Embora sem entender, ele se dirigiu até a frente e percebeu que sobre a mesa havia realmente um vaso, no qual estava uma linda rosa.

Parou e começou a observar o homem maltrapilho que, vendo-o hesitante insistiu: "Venha ver a rosa".

"Sim, estou vendo a rosa", respondeu. "Por sinal, muito bonita".

Mas o homem não se conformou e tornou a dizer: "Não, sente-se aqui ao meu lado e veja a rosa".

Diante da insistência, o trabalhador ficou um tanto perturbado. Quem seria aquele homem maltrapilho? O que desejaria com ele, com aquele convite? Seria sensato sentar-se ali, ao lado dele? Finalmente, venceu as próprias resistências e se sentou ao lado do homem.

"Veja agora a rosa", falou feliz o maltrapilho. De fato era um espetáculo todo diferente. Exatamente daquele lugar onde se sentara, daquele ângulo, podia ver a rosa colocada sobre um vaso de cristal, num colorido de arco-íris.

Dali podia-se perceber um raio de luz do sol, que vinha de uma das janelas e se refletia naquele vaso de cristal, decompondo a luz e projetando um colorido especial sobre a rosa, dando-lhe efeitos visuais de um arco-íris.

E o trabalhador, extasiado, exclamou: "É a primeira vez que vejo uma rosa em cores de arco-íris. Mas, se eu não tivesse me sentado onde estou, se não tivesse tido a coragem de me deslocar de onde estava, de romper preconceitos, jamais teria conseguido ver a rosa, num espetáculo tão maravilhoso".

É preciso saber olhar o outro de um prisma diferente do nosso. O amor assume coloridos diversos, se tivermos coragem de nos deslocar de nosso comodismo, de romper com preconceitos, par ver a pessoa do outro de modo diferente e novo.

Há uma rosa escondida em toda pessoa que não estamos sendo capazes de enxergar. Há necessidade de sairmos de nós mesmos, de nos dispormos a sentar em um lugar incômodo, de deixar de lado as prevenções, para poder ver as rosas do outro de um ângulo diferente.

Realizemos esta experiência, hoje, em nossa vidas. Procuremos aceitar que podemos ver um colorido diferente onde, para nós, nada havia antes ou, talvez, de acordo com nosso modo de pensar, jamais poderiam ser vistas outras cores.


"I" Até a próxima!

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