O trágico acontecimento da queda sobre o Atlântico do avião da Air France, o voo AF 447, que ligava o Rio de Janeiro a Paris, provocando a morte a 228 pessoas, emociona-nos a todos e leva-nos a perguntar intensa e angustiosamente: PORQUÊ?
E outra questão nos aflora a mente: porque é que alguns passageiros, (incluindo um português), à última hora, não puderam embarcar? Apenas um mero acaso fez com que se esquecessem de renovar os passaportes, salvando-os desta morte colectiva?
Para a grande maioria de nós, estas e outras questões não têm solução e o que uns atribuem à sorte, outros falam de “milagres”, desconhecendo os mecanismos da justiça divina, dentro da lei de Causa e Efeito. Para os familiares das vítimas, a dor inesperada é, muitas vezes, acompanhada de revolta, de descrença e de desespero pela perda que consideram injusta.
Só o Espiritismo possui a resposta clara e inequívoca, que nos esclarece e consola os corações aflitos, descerrando o véu do enigma que permite que uns partam e outros sejam poupados. Estes últimos simplesmente foram afastados, porque não eram portadores da dívida cármica que ligava os que entraram no avião e que ali se tinham reunido, afim de resgatarem erros cometidos no passado distante. Para além do mais, não era a sua hora.
Diz Allan Kardec, nos comentários da questão 738 de O Livro dos Espíritos, que “venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo”.
Na mensagem “Desencarnações Colectivas”, Emmanuel esclarece outros motivos para as mortes que se verificam colectivamente.
Na mensagem “Desencarnações Colectivas”, Emmanuel esclarece outros motivos para as mortes que se verificam colectivamente.
Diz ele: “Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos colectividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação colectiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação”, in "Chico Xavier Pede Licença"
Ao reencarnarmos, atraídos por uma força magnética (sintonia vibratória), consequência dos crimes praticados colectivamente, reunimo-nos circunstancialmente e, por meio de situações drásticas, colhemos o mesmo mal que perpetramos contra nossas vítimas indefesas no passado.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação colectiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação”, in "Chico Xavier Pede Licença"
Ao reencarnarmos, atraídos por uma força magnética (sintonia vibratória), consequência dos crimes praticados colectivamente, reunimo-nos circunstancialmente e, por meio de situações drásticas, colhemos o mesmo mal que perpetramos contra nossas vítimas indefesas no passado.
Portanto, as faltas colectivamente cometidas pelas pessoas (que retornam à vida física) são expiadas solidariamente, em razão dos vínculos espirituais entre elas existentes. Ainda segundo Emmanuel, “O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona então espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas na dívida do pretérito para os resgates em comum, razão por que, muitas vezes, intitulais – doloroso acaso - às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais.”
Todavia, nem sempre as catástrofes colectivas funcionam como punição, pois a reencarnação é oportunidade preciosa para a evolução do espírito, através do trabalho, do esforço pessoal e do envolvimento do ser no progresso da humanidade, passando por dificuldades diversas que o impulsionam a novas conquistas a cada obstáculo vencido.
Kardec interrogou os espíritos superiores no item Flagelos Destruidores:
740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?
“Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.”
Para os familiares das vítimas que sofrem a sua perda, resta-lhes pois, a consolação perante a tragédia, que lhes advém da compreensão da lei divina que nada deixa ao acaso, havendo sempre uma reacção a cada acção por cada um de nós praticada.
“A cada um segundo a sua obra” O passado, muitas vezes, determina o presente que, por sua vez, determina o futuro.
E em vez de sentirmos revolta e descrença, lembremo-nos de que as grandes provas marcam geralmente um fim de sofrimento e iniciam uma nova etapa de aperfeiçoamento do Espírito. Para os que partem, aportando mais felizes ao mundo espiritual, com a certeza de mais uma batalha vencida e para os que ficam na Terra, aceitando a provação com compreensão, amor a Deus e fé no futuro, confiando no reencontro com aqueles que amamos e que no AGORA dolorosamente nos deixam.
Todavia, nem sempre as catástrofes colectivas funcionam como punição, pois a reencarnação é oportunidade preciosa para a evolução do espírito, através do trabalho, do esforço pessoal e do envolvimento do ser no progresso da humanidade, passando por dificuldades diversas que o impulsionam a novas conquistas a cada obstáculo vencido.
Kardec interrogou os espíritos superiores no item Flagelos Destruidores:
740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?
“Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.”
Para os familiares das vítimas que sofrem a sua perda, resta-lhes pois, a consolação perante a tragédia, que lhes advém da compreensão da lei divina que nada deixa ao acaso, havendo sempre uma reacção a cada acção por cada um de nós praticada.
“A cada um segundo a sua obra” O passado, muitas vezes, determina o presente que, por sua vez, determina o futuro.
E em vez de sentirmos revolta e descrença, lembremo-nos de que as grandes provas marcam geralmente um fim de sofrimento e iniciam uma nova etapa de aperfeiçoamento do Espírito. Para os que partem, aportando mais felizes ao mundo espiritual, com a certeza de mais uma batalha vencida e para os que ficam na Terra, aceitando a provação com compreensão, amor a Deus e fé no futuro, confiando no reencontro com aqueles que amamos e que no AGORA dolorosamente nos deixam.
O texto Tragédia Coletiva: por quê? Foi retirado do blog Ideia Espírita.
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