6 de mar. de 2013

JESUS E A CURA



No que se refere aos poderes curativos, temo-los em Jesus nas mais altas afirmações de grandeza. Cercam-no doentes de variada expressão. Paralíticos estendem-lhe membros mirrados, obtendo socorro. Cegos recuperam a visão. Ulcerados mostram-se limpos. Alienados mentais, notadamente obsidiados diversos, recobram equilíbrio.

É importante considerar, porém, que o Grande Benfeitor a todos convida para a valorização das próprias energias.

Reajustando as células enfermas da mulher hemorroíssa, diz-lhe convictamente:

- "Filha, tem bom ânimo! A tua fé te curou." (Mateus 9:22).

Logo após, tocando os olhos de dois cegos que lhe recorrem à caridade, exclama:

- "Seja feito segundo a vossa fé!" (Mateus 9:29).

Não salienta a confiança por simples ingrediente de natureza mística, mas sim por recurso de ajustamento dos princípios mentais, na direção da cura.

E encarecendo o imperativo do pensamento reto para a harmonia do binômio mente-corpo, por várias vezes o vemos impelir os sofredores aliviados à vida nobre, como no caso do paralítico de Betesda, que, devidamente refeito, ao reencontrá-lo no Templo, dele ouviu a advertência inesquecível:

- "Eis que já estás são. Não peques mais, para que não te suceda coisa pior." (João 5:14)


Fonte: MECANISMOS DA MEDIUNIDADE, Cap. XXVI
André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira – Ed.FEB

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