Marlene Nobre
A droga constitui-se hoje verdadeira calamidade pública em nosso país à semelhança do que já acontece em muitos outros.
A situação é tão grave que se chegou ao ponto de sugerir a liberação da maconha aos usuários. Uma heresia, a nosso ver, porque a sociedade não pode concordar com hábitos nocivos que levam à morte e à ruína de uma pessoa. Não podemos dar sinal verde ao que destrói a vida das pessoas.
Pode-se ter uma ideia da gravidade da situação quando se sabe por exemplo que cerca de 190 milhões de pessoas são usuárias de maconha no mundo, segundo estimativa da ONU.
Engana=se quem pensa que a maconha é inofensiva. Estudos recentes realizados pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) constataram que o hábito de fumar maconha, mesmo em pouca quantidade, pode danificar a memória.
E a situação é pior quando o uso é crônico e se inicia antes dos 15 anos de idade. Nesse caso o risco é ainda maior, porque a sustância liberada com o uso da maconha - o tetrahidrocanabinol – tem efeito tóxico e cumulativo sobre o desempenho cerebral, danificando-o com maior intensidade.
Estudo científicos tem demonstrado que jovens que fumam maconha por seis anos ou mais têm o dobro de possibilidade de sofrer de episódios psicóticos, distúrbios mentais graves, do que pessoas que nunca fumaram a droga.
Claro que há pessoas que fumam maconha diariamente por toda a vida sem que sofram consequências negativas graves, assim como há quem fume cigarros até os 100 anos de idade e não desenvolva câncer de pulmão. Mas, até agora, não temos condições de saber quem é tolerante à droga e quem não é. Então, a maconha é, sim, perigosa e isto tem servido de conduta aos profissionais da saúde que lidam com o problema.
Estudos feitos em animais mostraram que, expostos ao componente ativo da maconha, eles deixam de produzir seus próprios canabinoides naturais que estão associados ao controle do apetite, da memória e do humor e passam a apresentar, aumento da ansiedade, perda de memória e depressão.
Por tudo isso hoje, seguramente já se sabe que a maconha não é tão inofensiva e recreativa como alguns imaginam. Assim, o caminho não é o da descriminalização do uso de drogas. E também não se pode desanimar de dizer que o mundo definitivamente perdeu a guerra contra as drogas ilícitas. O caminho que temos de tomar é o da educação, o da prevenção.
A sociedade tem que se movimentar. A nossa voz parece muito débil quando se vê o agravamento da situação da droga em nosso país. Especialmente a epidemia de crack que vem dizimando uma boa parcela de nossos jovens.
Num recente debate, na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, concluiu-se que a venda indiscriminada de bebidas a jovens, sem o devido controle, além de funcionar como uma espécie de porta de entrada para o consumo de outras drogas seria argumento suficiente para derrubar qualquer inciativa de liberação do consumo de drogas no país. Falando sobre o perigo do crack, o médico psiquiatra Emanuel Fortes Silveira Cavalcanti, representante da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), presente ao debate da comissão do Senado, lembrou que o consumo da droga tem aumentado no país e que, em Goiás, por exemplo, 60% dos julgamentos de crimes têm como réus usuários da droga.
Ele reclamou especialmente da “falta de controle” do governo sobre as indústrias químicas que fabricam éter e acetona, insumos fundamentais para o refino da cocaína e, por consequência, do crack, que é um derivado da droga.
O fato é que o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack no país não está conseguindo conter a epidemia do uso dessa droga que causa horror e morte.
Tal plano não tem sido capaz de atender a um terço dos 95% dos municípios envolvidos com a gravíssima questão que põe em risco a juventude do nosso país.
As cracolândias espalham-se rapidamente. O oxi, droga mais devastadora ainda que o crack, também já está presente em 13 estados brasileiros, fazendo crescer a ameaça aos mais jovens.
A realidade é que descriminalizar e legalizar drogas no país não resolve o problema e pode agravá-lo.
Tomemos por base a experiência da Holanda. Lá a droga é legalizada desde 1976, constituindo-se, sem dúvida, no país mais permissivo em relação ao uso de drogas. Pois bem, a Holanda não mais permitirá que turistas frequentem cofeeshops para fumar maconha, porque também lá já se comprovou os efeitos deletéreos da droga. Somente os que já são cadastrados poderão fazê-lo. Não há dúvida que o melhor caminho continua sendo o da prevenção e não o da legalização.
Por isso mesmo as Associações Médico-Espíritas estão se movimentando no sentido de auxiliar na prevenção de tão grave problema. Os nossos médicos em parceria com as Casas Espíritas poderão auxiliar a minimizar o problema auxiliando o dependente químico com os argumentos indispensáveis da espiritualidade.
Oxalá possamos ter êxito em tão difícil empreendimento.
A situação é tão grave que se chegou ao ponto de sugerir a liberação da maconha aos usuários. Uma heresia, a nosso ver, porque a sociedade não pode concordar com hábitos nocivos que levam à morte e à ruína de uma pessoa. Não podemos dar sinal verde ao que destrói a vida das pessoas.
Pode-se ter uma ideia da gravidade da situação quando se sabe por exemplo que cerca de 190 milhões de pessoas são usuárias de maconha no mundo, segundo estimativa da ONU.
Engana=se quem pensa que a maconha é inofensiva. Estudos recentes realizados pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) constataram que o hábito de fumar maconha, mesmo em pouca quantidade, pode danificar a memória.
E a situação é pior quando o uso é crônico e se inicia antes dos 15 anos de idade. Nesse caso o risco é ainda maior, porque a sustância liberada com o uso da maconha - o tetrahidrocanabinol – tem efeito tóxico e cumulativo sobre o desempenho cerebral, danificando-o com maior intensidade.
Estudo científicos tem demonstrado que jovens que fumam maconha por seis anos ou mais têm o dobro de possibilidade de sofrer de episódios psicóticos, distúrbios mentais graves, do que pessoas que nunca fumaram a droga.
Claro que há pessoas que fumam maconha diariamente por toda a vida sem que sofram consequências negativas graves, assim como há quem fume cigarros até os 100 anos de idade e não desenvolva câncer de pulmão. Mas, até agora, não temos condições de saber quem é tolerante à droga e quem não é. Então, a maconha é, sim, perigosa e isto tem servido de conduta aos profissionais da saúde que lidam com o problema.
Estudos feitos em animais mostraram que, expostos ao componente ativo da maconha, eles deixam de produzir seus próprios canabinoides naturais que estão associados ao controle do apetite, da memória e do humor e passam a apresentar, aumento da ansiedade, perda de memória e depressão.
Por tudo isso hoje, seguramente já se sabe que a maconha não é tão inofensiva e recreativa como alguns imaginam. Assim, o caminho não é o da descriminalização do uso de drogas. E também não se pode desanimar de dizer que o mundo definitivamente perdeu a guerra contra as drogas ilícitas. O caminho que temos de tomar é o da educação, o da prevenção.
A sociedade tem que se movimentar. A nossa voz parece muito débil quando se vê o agravamento da situação da droga em nosso país. Especialmente a epidemia de crack que vem dizimando uma boa parcela de nossos jovens.
Num recente debate, na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, concluiu-se que a venda indiscriminada de bebidas a jovens, sem o devido controle, além de funcionar como uma espécie de porta de entrada para o consumo de outras drogas seria argumento suficiente para derrubar qualquer inciativa de liberação do consumo de drogas no país. Falando sobre o perigo do crack, o médico psiquiatra Emanuel Fortes Silveira Cavalcanti, representante da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), presente ao debate da comissão do Senado, lembrou que o consumo da droga tem aumentado no país e que, em Goiás, por exemplo, 60% dos julgamentos de crimes têm como réus usuários da droga.
Ele reclamou especialmente da “falta de controle” do governo sobre as indústrias químicas que fabricam éter e acetona, insumos fundamentais para o refino da cocaína e, por consequência, do crack, que é um derivado da droga.
O fato é que o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack no país não está conseguindo conter a epidemia do uso dessa droga que causa horror e morte.
Tal plano não tem sido capaz de atender a um terço dos 95% dos municípios envolvidos com a gravíssima questão que põe em risco a juventude do nosso país.
As cracolândias espalham-se rapidamente. O oxi, droga mais devastadora ainda que o crack, também já está presente em 13 estados brasileiros, fazendo crescer a ameaça aos mais jovens.
A realidade é que descriminalizar e legalizar drogas no país não resolve o problema e pode agravá-lo.
Tomemos por base a experiência da Holanda. Lá a droga é legalizada desde 1976, constituindo-se, sem dúvida, no país mais permissivo em relação ao uso de drogas. Pois bem, a Holanda não mais permitirá que turistas frequentem cofeeshops para fumar maconha, porque também lá já se comprovou os efeitos deletéreos da droga. Somente os que já são cadastrados poderão fazê-lo. Não há dúvida que o melhor caminho continua sendo o da prevenção e não o da legalização.
Por isso mesmo as Associações Médico-Espíritas estão se movimentando no sentido de auxiliar na prevenção de tão grave problema. Os nossos médicos em parceria com as Casas Espíritas poderão auxiliar a minimizar o problema auxiliando o dependente químico com os argumentos indispensáveis da espiritualidade.
Oxalá possamos ter êxito em tão difícil empreendimento.
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