6 de jul. de 2014

Pergunta: Desobsessão e Exorcismo é a mesma coisa?




            O Espiritismo esclarece que todos nós somos Espíritos em evolução.

            O desencarne não torna ninguém melhor ou pior do que foi em vida.

            Os rancores, os vícios se não domados pelo Espírito encarnado podem ser potencializados no plano espiritual e então muitos desafetos do passado, que ficaram encarnados, podem sofrer a influência desses irmãos da espiritualidade.

            A influência, nesse caso negativa, pode provocar desde simples distúrbios físico-psíquicos passageiros até verdadeiras obsessões ou possessões, onde o encarnado passa a fazer coisas que normalmente não faria, tudo explicado pela lei de sintonia vibracional entre ambos.

            A sessão de desobsessão é feita por um grupo de médiuns, onde se procura orientar ao Espirito obsessor a se afastar do obsediado, com esclarecimento e consolo, lhe explicando que a vingança ou o ódio certamente são tão prejudiciais a ele quanto à pessoa a qual ele procura atingir e que a única maneira de ser feliz é perdoando e praticando o amor.

            Na desobsessão conta muito a ascensão moral do doutrinador, o amor e o carinho com que as palavras lhe são dirigidas. Certamente, o Espírito bem orientado e esclarecido partirá para a recuperação no mundo espiritual onde, no futuro, poderá desenvolver novos trabalhos na prática do bem, dando outros objetivos para sua existência, atingindo também ele a evolução a qual estamos todos nós destinados.

            Qualquer melhora na desobsessão, depende também da transformação moral do obsediado.

            O exorcismo, que não faz parte da prática Espírita, é o afastamento dos “demônios” (Espírito obsessor) da pessoa afetada através da força e de ameaças, o que pode ter um resultado momentâneo positivo, mas que será por pouco tempo, pois logo o “demônio” tende a voltar, às vezes com mais ódio e desejo de vingança.

            Importante esclarecer que o Espiritismo nos ensina que não existem demônios, nem anjos, mas sim Espíritos ainda sem evolução, atrasados e comprometidos com a prática de atos errados (demônios) e Espíritos que já aprenderam a vivenciar as Leis Divinas, evoluíram, e estão comprometidos com o bem, a prática da caridade e do amor (anjos).

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