A Doutrina Espírita em sua prática não contempla rituais, dogmas e também não comemora datas especiais.
Estamos de passagem por esse plano com um único objetivo: a evolução. Assim, cada momento é essencial nessa caminhada. Não devemos esperar por um dia em especial ou por um fato novo em nossas vidas para iniciarmos a nossa reforma íntima. Desse modo o nascimento do Mestre Jesus deve ser, não só comemorado, mas vivenciado todos os dias. E de que forma? Seguindo os seus ensinamentos: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” e “ amai o teu próximo como a ti mesmo"
Para melhor refletirmos sobre essa questão, reproduziremos alguns trechos do texto "Jesus e o seu Natal ", escrito no livro "Em Torno do Mestre" de Vinícios:
"Ele é a verdade, é a justiça, é o amor. Onde predominarem estes elementos, ele aí estará embora não hajam invocado seu nome. De outra sorte, onde medra e impera a hipocrisia, a iniquidade e o egoísmo sob suas multiformes modalidades, ele em tal meio não se encontrará, ainda que solicitado, louvado e endeusado pela boca dos homens.
Jesus não é, como se imagina comumente, criador de determinada escola, nem fundador de certa religião. Jesus é a luz do mundo. Assim como o Sol não ilumina só um hemisfério, mas distribui à Terra toda seus benefícios, assim o Pastor Divino apascenta com igual carinho todas as ovelhas do seu redil. Jesus jamais constrangeu alguém a crer deste ou daquele modo. Tocava o íntimo do homem, procurando despertar o que ali havia de bom. Salvava pela educação, porque educar é despertar os poderes latentes do espírito, dirigindo-os à conquista desse ideal de perfeição que antevemos através do belo, do justo e do verdadeiro, e pelo qual tanto anseia nossa alma ainda cativa e obscura.
O Natal do Mestre é um fato que se repete todos os dias: foi de ontem, é de hoje, será do amanhã. Os que ainda não sentiram em seu íntimo a influência do espírito do Cristo ignoram, em verdade que ele nasceu. Só sabemos das coisas de Jesus por experiência própria. Só após ele haver nascido em nosso coração é que chegaremos a entendê-lo, já em seus ensinos, já no que respeita à sua missão neste orbe.
Se permanecermos alheios ao natal de Belém, quanto à sua eficiência em nossas almas, tudo o que fizermos para comemorar tão auspiciosa data histórica será vão e vazio (...). Se nos conservamos na iniquidade do século e nos afazemos à escravidão, aquele natalício ainda não se realizou: nada temos, portanto, que comemorar."
A cada novo dia, seguir o modelo deixado por Jesus, com certeza, é a melhor maneira de comemorar o seu nascimento. Não façamos pois como as hospedarias de Belém, tratemos de arranjar lugar em nossos corações, para recebermos condignamente o divino hóspede que há dois mil anos bate às nossas portas. Pensemos sobre isso!
Estamos de passagem por esse plano com um único objetivo: a evolução. Assim, cada momento é essencial nessa caminhada. Não devemos esperar por um dia em especial ou por um fato novo em nossas vidas para iniciarmos a nossa reforma íntima. Desse modo o nascimento do Mestre Jesus deve ser, não só comemorado, mas vivenciado todos os dias. E de que forma? Seguindo os seus ensinamentos: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” e “ amai o teu próximo como a ti mesmo"
Para melhor refletirmos sobre essa questão, reproduziremos alguns trechos do texto "Jesus e o seu Natal ", escrito no livro "Em Torno do Mestre" de Vinícios:
"Ele é a verdade, é a justiça, é o amor. Onde predominarem estes elementos, ele aí estará embora não hajam invocado seu nome. De outra sorte, onde medra e impera a hipocrisia, a iniquidade e o egoísmo sob suas multiformes modalidades, ele em tal meio não se encontrará, ainda que solicitado, louvado e endeusado pela boca dos homens.
Jesus não é, como se imagina comumente, criador de determinada escola, nem fundador de certa religião. Jesus é a luz do mundo. Assim como o Sol não ilumina só um hemisfério, mas distribui à Terra toda seus benefícios, assim o Pastor Divino apascenta com igual carinho todas as ovelhas do seu redil. Jesus jamais constrangeu alguém a crer deste ou daquele modo. Tocava o íntimo do homem, procurando despertar o que ali havia de bom. Salvava pela educação, porque educar é despertar os poderes latentes do espírito, dirigindo-os à conquista desse ideal de perfeição que antevemos através do belo, do justo e do verdadeiro, e pelo qual tanto anseia nossa alma ainda cativa e obscura.
O Natal do Mestre é um fato que se repete todos os dias: foi de ontem, é de hoje, será do amanhã. Os que ainda não sentiram em seu íntimo a influência do espírito do Cristo ignoram, em verdade que ele nasceu. Só sabemos das coisas de Jesus por experiência própria. Só após ele haver nascido em nosso coração é que chegaremos a entendê-lo, já em seus ensinos, já no que respeita à sua missão neste orbe.
Se permanecermos alheios ao natal de Belém, quanto à sua eficiência em nossas almas, tudo o que fizermos para comemorar tão auspiciosa data histórica será vão e vazio (...). Se nos conservamos na iniquidade do século e nos afazemos à escravidão, aquele natalício ainda não se realizou: nada temos, portanto, que comemorar."
A cada novo dia, seguir o modelo deixado por Jesus, com certeza, é a melhor maneira de comemorar o seu nascimento. Não façamos pois como as hospedarias de Belém, tratemos de arranjar lugar em nossos corações, para recebermos condignamente o divino hóspede que há dois mil anos bate às nossas portas. Pensemos sobre isso!
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