Os indianos creem na reencarnação, mas acreditam que as almas foram criada felizes e perfeitas, e os erros praticados nas encarnações fizeram com que passassem a poder encarnar em corpos de animais.
Essa possibilidade de transmigração de almas em corpos de animais é o que se chama de mentempsicose. Por este motivo os animais são venerados na Índia porque eles acreditam na possibilidade de que aquele cão, gato etc possa ser alguém de sua família. Já para a Doutrina Espírita isto não tem lógica pois, as almas evoluem continuamente e não podem voltar em animais.
Essa possibilidade de transmigração de almas em corpos de animais é o que se chama de mentempsicose. Por este motivo os animais são venerados na Índia porque eles acreditam na possibilidade de que aquele cão, gato etc possa ser alguém de sua família. Já para a Doutrina Espírita isto não tem lógica pois, as almas evoluem continuamente e não podem voltar em animais.
Questão-612. O Espírito que animou o corpo de um homem poderia encarnar-se num animal?
- Isso seria retrogradar, e o Espírito não retrograda. O rio não remonta à nascente. (Ver item 118.)
- Isso seria retrogradar, e o Espírito não retrograda. O rio não remonta à nascente. (Ver item 118.)
Comentários de Kardec sobre a mentepsicose : A metempsicose seria verdadeira se por ela se entendesse a progressão da alma de um estado inferior para um superior, realizando os desenvolvimentos que transformariam a sua natureza; mas é falsa, no sentido de transmigração direta do animal para o homem e vice-versa, o que implicaria a ideia de uma retrogradação ou de fusão. Ora não podendo realizar-se essa fusão entre seres corporais de duas espécies temos nisso um indicio de que se encontram em graus não assimiláveis e que o mesmo deve acontecer com os espíritos que os animam. Se o mesmo Espírito pudesse animá-los alternativamente, disso resultaria uma identidade de natureza que se traduziria na possibilidade de reprodução material.
A reencarnação ensinada pelos Espíritos se funda, pelo contrário, sobre a marcha ascendente da Natureza e sobre a proqressão do homem na sua própria espécie, o que não diminui em nada a sua dignidade. O que o rebaixa é o mau uso que faz das faculdades que Deus lhe deu para o seu adiantamento. Como quer que seja. a antiguidade e a universalidade da doutrina da metempsicose e o número de homens eminentes que a professaram provai que o principio da reencarnação tem suas raízes na própria Natureza; esses são portanto argumentos antes a seu favor do que contrários. (Reencarnação no Hinduísmo e no Espiritismo)
O ponto de partida do Espírito é uma dessas questões que se ligam ao principio das coisas e estão nos segredos de Deus. Não é dado ao homem conhecê-los de maneira absoluta e ele só pode fazer, a seu respeito, meras suposições, construir sistemas mais ou menos prováveis. Os próprios Espíritos estão longe de tudo conhecer e sobre o que não conhecem podem ter também opiniões pessoais mais ou menos sensatas.
O ponto de partida do Espírito é uma dessas questões que se ligam ao principio das coisas e estão nos segredos de Deus. Não é dado ao homem conhecê-los de maneira absoluta e ele só pode fazer, a seu respeito, meras suposições, construir sistemas mais ou menos prováveis. Os próprios Espíritos estão longe de tudo conhecer e sobre o que não conhecem podem ter também opiniões pessoais mais ou menos sensatas.
É assim que nem todos pensam da mesma maneira a respeito das relações existentes entre o homem e os animais. Segundo alguns, o Espírito não chega ao período humano senão depois de ter sido elaborado e individualizado nos diferentes graus dos seres inferiores da criação. Segundo outros, o Espírito do homem teria sempre pertencido à raça humana, sem passar pela fieira animal. O primeiro desses sistemas tem a vantagem de dar uma finalidade ao futuro dos animais que constituiriam assim, os primeiros anéis da cadeia dos seres pensantes; o segundo é mais conforme á dignidade do homem e pode resumir-se da maneira que segue.
As diferentes espécies de animais não procedem intelectualmente umas das outras, por via de progressão; assim, o Espírito da ostra não se torna sucessivamente do peixe, da ave, do quadrúpede e do quadrúmano; cada espécie é um tipo absoluto, física e moralmente, e cada um dos seus indivíduos tira da fonte universal a quantidade de princípio inteligente que lhe é necessária, segundo a perfeição dos seus órgãos e a tarefa que deve desempenhar nos fenômenos da Natureza, devolvendo-a à massa após a morte. Aqueles dos mundos mais adiantados que o nosso (ver item 18 são igualmente constituídos de raças distintas, apropriadas ás necessidades desses mundos e ao grau de adiantamento dos homens de que são auxiliares, mas não procedem absolutamente dos terrestres, espiritualmente falando. Com o homem já não se dá o mesmo.
Do ponto de vista físico, o homem constitui evidentemente um anel da cadeia dos seres vivos; mas do ponto de vista moral há solução de continuidade entre o homem e o animal. O homem possui, como sua particularidade, a alma ou Espírito, centelha divina que lhe dá o senso moral e um alcance intelectual que os animais não possuem; é o seu ser principal, preexistente e sobrevivente ao corpo, conservando a sua individualidade. Qual é a origem do Espírito? Onde está o seu ponto de partida? Forma-se ele do principio inteligente individualizado? Isso é um mistério que seria inútil procurar e penetrar e sobre o qual, como dissemos, só podemos construir sistemas. (Reencarnação no Hinduísmo e no Espiritismo)
O que é constante e ressalta ao mesmo tempo do raciocínio e da experiência é a sobrevivência do Espírito, a conservação de sua individualidade após a morte, sua faculdade de progredir, seu estado feliz ou infeliz, proporcional ao seu adiantamento na senda do bem, e todas as verdades morais que são a consequência desse principio. Quanto às relações misteriosas existentes entre o homem e os animais, isso, repetimos, está nos segredos de Deus, como muitas outras coisas cujo conhecimento atual nada importa para o nosso adiantamento e sobre as quais seria inútil nos determos (Reencarnação no Hinduísmo e no Espiritismo)
Francisco Amado
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