O “Fantástico”, programa da Globo, do dia 17 de setembro de 2017, enfocou alguns casos de coma devidos a traumatismo craniano, destacando o caso de uma mulher estadunidense que teve o fio da existência “desligado” (eutanásia por decisão judicial), apresentando opiniões de especialistas e cientistas da área da medicina, que manifestaram opiniões, pareceres ou emitiram juízos a respeito do assunto.
Claro que o problema de um ser humano, dentro de uma UTI, alimentado artificialmente, monitorado 24 horas por dia, exigindo cuidados permanentes de pelo menos um médico especialista, algumas enfermeiras, nutricionistas, técnicos, auxiliares de enfermagem, ajudantes, auxiliares de serviços gerais, etc, etc, a par de oneroso financeiramente é desgastante sob o aspecto emocional e psicológico, para todos, em particular para os parentes e amigos que se revezam na vigília fraterna, movidos por laços de afeto, caridade ou solidariedade.
A bioética (transpessoalmente eu diria cosmoética), mencionada aligeiradamente por um dos entrevistados, foi lembrada como valor contemporâneo, que deve presidir decisões envolvendo eutanásia.
Muitos comentários incisivos de nomes respaldados por trabalhos científicos publicados e pela credibilidade profissional, foram expendidos, mas nenhum lembrou de que ali, naquele corpo que vegeta, há além do cérebro, a mente, comandada pelo espírito. É compreensível que alguns cientistas, diante das evidências de quase “ressurreição” de alguns acidentados que permanecem anos em coma e, de repente, retornam à normalidade, ou quase, excluam qualquer referência a espírito...
Será que todos os cientistas negam o Espírito? Felizmente não. Vejamos como pensam alguns dos mais respeitáveis nomes da ciência:
“Há, no ser vivente, princípios dinâmicos e psíquicos de ordem superior, independentes do funcionamento orgânico, preexistentes e sobreviventes ao corpo” (Gustave Geley, médico francês, na sua obra “Do Inconsciente ao Consciente”, citado pelo filósofo e pensador Hermínio Miranda em “Alquimia da Mente”, 2ª edição, 1994)
“...antes do aparecimento da humanidade, os seres já eram seres. Num dado ponto da evolução, surgiu uma consciência elementar. Com essa consciência elementar apareceu uma mente simples; com uma maior complexidade da mente veio a possibilidade de pensar e, mais tarde ainda, de usar linguagens para comunicar e melhor organizar os pensamentos. Para nós, portanto, no princípio foi a existência e só mais tarde chegou o pensamento. E para nós, no presente, quando vimos ao mundo e nos desenvolvemos, começamos ainda por existir e só mais tarde pensamos. Existimos e depois pensamos e só pensamos na medida em que existimos, visto o pensamento ser, na verdade, causado por estruturas e operações do ser “ (grifei) (Antonio R. Damásio PHd, Chefe do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Iowa – USA, no livro “O Erro de Descartes” – 1ª edição, 2001).
“Somos, em nosso ser essencial, feitos do mesmo material e sustentados pela mesma dinâmica que responde por tudo o mais no Universo.
E mais importante, se queremos combater o materialismo e toda sua ética reducionista, essa visão nos permite argumentar que a mente não é um mero ramo da função cerebral. Assim como o relacionamento entre dois elétrons cujas funções de onda se sobrepõem não pode ser reduzido às características individuais de cada um dos dois elétrons, também o relacionamento das ondas que formam o condensado de Bose-Einstein da consciência, não pode ser reduzido às atividades de moléculas vibráteis individuais. Nós não somos nosso cérebro” (Danah Zohar, física e filósofa, no livro “O Ser Quântico”, 14ª edição, 2000).
“A alma tem, no corpo, uma sede determinada e circunscrita? R – Não. Mas ela se situa mais particularmente na cabeça...” . Pergunta 146 “O Livro dos Espíritos”, com a resposta oferecida pelos Espíritos a Allan Kardec.
Éis um convite à reflexão...
Daniel Valois
Claro que o problema de um ser humano, dentro de uma UTI, alimentado artificialmente, monitorado 24 horas por dia, exigindo cuidados permanentes de pelo menos um médico especialista, algumas enfermeiras, nutricionistas, técnicos, auxiliares de enfermagem, ajudantes, auxiliares de serviços gerais, etc, etc, a par de oneroso financeiramente é desgastante sob o aspecto emocional e psicológico, para todos, em particular para os parentes e amigos que se revezam na vigília fraterna, movidos por laços de afeto, caridade ou solidariedade.
A bioética (transpessoalmente eu diria cosmoética), mencionada aligeiradamente por um dos entrevistados, foi lembrada como valor contemporâneo, que deve presidir decisões envolvendo eutanásia.
Muitos comentários incisivos de nomes respaldados por trabalhos científicos publicados e pela credibilidade profissional, foram expendidos, mas nenhum lembrou de que ali, naquele corpo que vegeta, há além do cérebro, a mente, comandada pelo espírito. É compreensível que alguns cientistas, diante das evidências de quase “ressurreição” de alguns acidentados que permanecem anos em coma e, de repente, retornam à normalidade, ou quase, excluam qualquer referência a espírito...
Será que todos os cientistas negam o Espírito? Felizmente não. Vejamos como pensam alguns dos mais respeitáveis nomes da ciência:
“Há, no ser vivente, princípios dinâmicos e psíquicos de ordem superior, independentes do funcionamento orgânico, preexistentes e sobreviventes ao corpo” (Gustave Geley, médico francês, na sua obra “Do Inconsciente ao Consciente”, citado pelo filósofo e pensador Hermínio Miranda em “Alquimia da Mente”, 2ª edição, 1994)
“...antes do aparecimento da humanidade, os seres já eram seres. Num dado ponto da evolução, surgiu uma consciência elementar. Com essa consciência elementar apareceu uma mente simples; com uma maior complexidade da mente veio a possibilidade de pensar e, mais tarde ainda, de usar linguagens para comunicar e melhor organizar os pensamentos. Para nós, portanto, no princípio foi a existência e só mais tarde chegou o pensamento. E para nós, no presente, quando vimos ao mundo e nos desenvolvemos, começamos ainda por existir e só mais tarde pensamos. Existimos e depois pensamos e só pensamos na medida em que existimos, visto o pensamento ser, na verdade, causado por estruturas e operações do ser “ (grifei) (Antonio R. Damásio PHd, Chefe do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Iowa – USA, no livro “O Erro de Descartes” – 1ª edição, 2001).
“Somos, em nosso ser essencial, feitos do mesmo material e sustentados pela mesma dinâmica que responde por tudo o mais no Universo.
E mais importante, se queremos combater o materialismo e toda sua ética reducionista, essa visão nos permite argumentar que a mente não é um mero ramo da função cerebral. Assim como o relacionamento entre dois elétrons cujas funções de onda se sobrepõem não pode ser reduzido às características individuais de cada um dos dois elétrons, também o relacionamento das ondas que formam o condensado de Bose-Einstein da consciência, não pode ser reduzido às atividades de moléculas vibráteis individuais. Nós não somos nosso cérebro” (Danah Zohar, física e filósofa, no livro “O Ser Quântico”, 14ª edição, 2000).
“A alma tem, no corpo, uma sede determinada e circunscrita? R – Não. Mas ela se situa mais particularmente na cabeça...” . Pergunta 146 “O Livro dos Espíritos”, com a resposta oferecida pelos Espíritos a Allan Kardec.
Éis um convite à reflexão...
Daniel Valois
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