6 de jul. de 2014

Pergunta: Todo livro psicografado é uma obra Espírita?



            Não. Para ser obra espírita, primeiro é necessário que os ensinamentos do livro sejam concordes com as obras básicas de Allan Kardec; foi ele quem organizou o corpo doutrinário do Espiritismo e é essa Doutrina que os espíritas devem estudar incansavelmente para compreender sua essência e objetivo. Existe no meio editorial uma avalanche de livros que não são espíritas e que tomaram espaço devido ao desconhecimento do Espiritismo. São opiniões de espíritos que têm seu valor como opinião pessoal, mas que não podem ser incorporadas como parte da doutrina básica, pois não se submeteram à chancela do controle universal dos espíritos. Há livros, por exemplo, que em boa parte são baseados na doutrina esotérica e mística. E, por vezes, os médiuns que as recebem também não são espíritas. Sem entrar no mérito dos seus ensinamentos, é necessário estar alerta, estudar antes a Codificação Kardequiana a fim de separar “o joio do trigo” em qualquer obra, psicografada ( transmissão do pensamento do espírito mediante a escrita através da mão do médium) ou não. Indispensável se faz analisar toda informação e ensinamento sob a luz da razão, apenas absorvendo o que há de útil e bom. Além das obras de Kardec, recomendam-se seguramente obras de médiuns e autores sérios e íntegros como : Chico Xavier, Divaldo Franco, Herculano Pires, Yvonne Pereira, Bezerra de Menezes, Cairbar Schutel, Richard Simonetti, Izaías Claro, Léon Denis, Gabriel Delanne, Camille Flammarion, Hermínio Miranda, Roque Jacintho, Raul Teixeira, dentre outros.

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