27 de dez. de 2012

OBSESSÕES GRAVES: SINAIS

.- por Helena M. Craveiro Carvalho -


1 - Como saber se a pessoa está obsedada?
R. Há sinais passíveis de serem percebidos pelos conhecedores do assunto.



2 - Que tipos de reações costumam acompanhar os obsedados?
R. Reações orgânicas, psíquicas e, segundo Kardec, também mentais.

3 - Que reações orgânicas podem ser notadas em alguns processos obsessivos?
R. Certos sintomas próprios de doenças físicas e principalmente estados físicos mórbidos: cansaço extremo com desânimo, urticárias, sono excessivo, dores de cabeça, tonturas, alergias diversas, dispepsias, colites, dores de estômago, pressão alta ou baixa e até paralisias.

4 - Então, as obsessões podem também ser a causa de certas alergias?
R. Não só de alergias mas de outros sinais de alteração fisiológica, promovendo os seguintes desequilíbrios devidamente relacionados pelo espírito Dr. Dias da Cruz, através da psicofonia de Francisco Cândido Xavier e exarados no livro "instruções psicofônicas": dermatite atípica, dermatite de contato, coriza espasmódica, asma, edema, urticária, enxaqueca e alergia sérica (Cap XIX)

5 - Em havendo também outros sinais de obsessão, como se poderia interpretar o sono excessivo de que sofre grande parte dos obsedados?
R. Como resultante da carga fluídica pesada que os obsessores 'despejam' continuamente sobre a pessoa. O magnetismo favorece o desprendimento do
perispírito. Consequentemente, o corpo adormece.

6 - Poderia haver outros motivos?
R. Sim. Se o indivíduo estiver sendo vampirizado, o corpo perde suas reservas de fluido vital e, enfraquecido, dorme para refazer-se. Todavia, nesse período em que não há resguardo vibratório por invigilância e desconhecimento do obsedado, poderá ter suas energias sugadas, ainda mais, pelo perseguidor.



7 - Que dizem alguns autores?
R. Que existe ainda a hipótese de sintonia mental e sentimental entre o obsessor e o obsedado, inclusive de caráter sexual (principalmente quando são de sexos diferentes), o que arrastaria de bom grado o obsedado para o sono, a fim de unir-se mais e melhor ao seu 'comparsa'.

8 - Que se passa com a mente do obsedado, em grande parte dos processos obsessivos?
R. A mente de alguém enovelado em processo obsessivo, geralmente não pára de trabalhar. Portanto, ocorre o cansaço mental. Esse trabalho é forçado por 'algo' que ele não pode controlar. Dia e noite a pessoa tem problemas, filosofa, busca argumentos, quer transmiti-los aos outros (geralmente para corrigir terceiros) procura quem possa escutar-lhes o raciocínio, liga um assunto ao outro, dando seqüência sem terminar qualquer deles, deixando-os aparentemente 'no ar', sem resolução. Refaz o caminho percorrido pelo raciocínio, milhares de vezes retorna ao ponto de partida, as soluções comparecem, mas sempre imperfeitas, não consegue resolver. É esse o panorama mental do obsedado.

(...)

13 - Outros sinais?
R. O arrastamento aos vícios. Os que formam dependência são os piores. (como o do álcool e dos tóxicos)



(...)

17 - Como seria impulsionado o perseguido?
R. Pela telepatia ou sugestão mental. O obsessor estabeleceria uma infiltração perniciosa sobre o sistema nervoso do obsedado. E, com o tempo, dominar-lhe-ia a mente, os pensamentos, a ação, a vontade.

18 - Nesses casos a cura é fácil ou difícil?
R. Muito difícil porque geralmente o doente nega-se a cooperar, apesar de não ter havido verdadeira alteração mental. Por isso, também é responsável. Dá-se uma permuta de afinidades. Trata-se de vampirismo de duas faces, ou melhor, de vampirismo duplo. Um desfruta o outro.



19 - Tais 'arrastamentos' poderiam resultar em quê ?
R. Em casos de adultério, prostituição, aberrações sexuais, incluindo homossexualismo.



20 - Que dizer daqueles que perdem a voz ?
R. Há obsedados que permanecem longo tempo sem o som vocal. Expressam-se normalmente, mas a voz não se faz ouvir.

21 - Ocorreriam casos mais graves, nesse sentido?
R. Geralmente tais fatos registram-se como processos de resgate (onde podem ser anotadas as presenças também de obsessores mas que nem sempre serão os verdadeiros causadores desses distúrbios de audição e fonação). Tratar-se-ia de pessoas que cometeram faltas graves por calúnia, difamação, etc.

22 - A que leva a obsessão por influência fluídica direta?
R. Ao desequilíbrio mental, (com conseqüências físicas posteriores), principalmente se esse bombardeiro fluídico se fizer sobre as regiões 'mais altas' do cérebro.

23- E o sugamento das energias ou vampirização?
R. Conduz ao enfraquecimento físico, com posterior desequilíbrio mental.

24 - Só esses sinais, já constituiriam a obsessão toda?
R. Não. Poderia cada um desses sintomas juntar-se a outras formas de perseguição.

25 - Como seriam elas?
R. Entraves materiais e perseguições sentimentais. De repente, tudo começa a ir para trás. Negócios, namoros, noivados, o próprio casamento. Se bem que grande parte dos fatos podem passar-se por nossa inabilidade na conduta da vida diária. É preciso conhecer todas as possibilidades.



26 - É verdade que se pode perceber as obsessões no início? Haveria indícios?
R. Sim. A mudança de uma tradicional maneira de ser. Por exemplo. Uma criatura que fosse naturalmente reservada e que de um momento para outro passasse a rir-se frequentemente, sem razão lógica e sem o resguardo habitual, além de querer fazer gracinhas tolas



27 - Só o riso? E quanto ao choro?
R. Com outras, poderia passar-se o oposto: as pessoas antes de bom ânimo, agora chorariam com freqüência, sem razão plausível, quer orgânica, psíquica ou moral.

(...)



33 - Os fanáticos encaixar-se-iam sob a mesma rotulação?
R. Sim, porque se revelam como força negativa. São os fascinados. Para impor seus pontos de vista e sua vontade, o fanático utiliza-se de meios impróprios. Peca pelos métodos, embora a intenção possa ser até positiva. Nesse caso, tal como ocorre no anteriormente descrito, são as pessoas que, demonstrando leviandade de caráter ou má educação, com comportamentos deficitários, praticamente abrem caminho para a ação de espíritos afins, os quais se aproveitam para se assenhorearem de suas vontades e passar a agirem, eles próprios no comando, quando então, de fascinados, passam a subjugados.



34 - Que é a fascinação?
R. Um estado obsessivo de grau mais avançado que o da obsessão simples. Pode atingir a um grupo todo e transformar-se, com freqüência, em obsessão coletiva.

35 - Qual o seu grau de perigo?
R. Muito grande porque, fascinadas, as criaturas perdem o senso crítico e tornam-se capazes de acreditar nos maiores absurdos que lhes impinge o 'guia' (falso). Núcleos e seitas particulares, isolados de contato com organizações maiores que os possam orientar, poderiam estar expostos a tais riscos. Também certos grupos espíritas, funcionando em casas particulares ou não, mas desligados de entidades maiores e mais experientes, que lhes ofereçam auxílio na estruturação e disciplina da prática doutrinária podem correr perigo de fascinação.

(...)



36 - É verdade que as obsessões são mais fortes nos possuidores de mediunidade?
R. Sim. Geralmente, são as obsessões que terminam por arrastar os médiuns iniciantes (desconhecedores de sua mediunidade) aos centros espíritas. Sem saber explicar a razão, os candidatos (inconscientes) à mediunidade, registram perturbações nervosas e até mentais, no desabrochar de suas sensibilidades. Segundo o Codificador, podem ocorrer obsessões também em pessoas não-portadoras de sensibilidade mediúnica.

37 - Toda obsessão indicaria que a pessoa precisa desenvolver a mediunidade?
R. Não, absolutamente. Todos os obsedados precisam evangelizar-se, com certeza. Mas nem todos poderão desenvolver a mediunidade. Para alguns casos, essa abertura dos canais mediúnicos significaria verdadeiro desastre. Mas isso não quer dizer que não devam conhecer a doutrina espírita. Essa questão é ponto pacífico e fundamental: o conhecimento do Espiritismo fortalece e equilibra todas as pessoas, com ou sem mediunidade.



(...)



74 - Como os médiuns videntes costumam enxergar o coronário do obsedado?
R. Visualizam, com freqüência, sobre ele uma nuvem fluídica negra, resultante da ligação mental do obsedado com o obsessor.

(...)
Jornal Boa Nova Banco de Dados Texto: BN05-17 Título: Obsessão e desobsessão Autor: A Redação Edição: 17 - Março - Abril de 1998







Formulamos algumas perguntas e respostas relacionadas à obsessão e desobsessão espiritual. Se você sofre de algum destes sintomas, procure seu médico e o auxílio de uma Casa Espírita. Saiba, devemos viver equilibradamente. Se vivermos fora da normalidade, alguma coisa está errada. Busquemos a solução, Deus nos criou para vivermos bem.




- O que é a obsessão ou perturbação espiritual?A obsessão ou perturbação espiritual é a ação constante de um Espírito sobre uma pessoa encarnada. Esta ação inibi a vontade ou liberdade do ser de pensar e agir. Ela manifesta-se como uma depressão, angústia, nervosismo, visões estranhas e mais uma série de comportamentos que fogem à normalidade.




- Todas as vezes que sentimos estes sintomas é sinal que estamos sendo vítimas de uma obsessão?Nem sempre. Há causas físicas que nos levam a sofrer destes mesmos sintomas. Não devemos achar que tudo é espiritual. O ideal é que consultemos um médico que nos pedirá exames como o eletroencefalograma e outros. Assim, estaremos comprovando se não temos algum problema físico. Paralelamente, devemos buscar o auxílio espiritual em uma casa que desenvolve um trabalho sério.




- Quando se fala em obsessão parece que estamos falando de algo novo. Muitos religiosos não acreditam na ação de um ser que já morreu. Há passagens bíblicas que comprovam que a obsessão sempre existiu?Sim, sempre existiu, apesar de o estudo da obsessão ser uma coisa nova quando comparado com a história da humanidade. Podemos fazer uma comparação lógica: quando não sabíamos que a Terra era redonda há poucos séculos, não significava que ela tinha outro formato. Com a obsessão foi igual, apenas não tínhamos conhecimento. Há um século e meio ficamos sabendo que ela existe e tomamos conhecimento de suas nuanças. Isso graças ao trabalho da Codificação Espírita realizado por Allan Kardec, que veio trazer luz ao que o próprio Jesus fez e falou. Quanto há fatos bíblicos que comprovem a obsessão existem diversos. Um deles se encontra no evangelho de S. Marcos, cap. V, vers. de 1 a 20.
Narra Marcos que havia um homem que vivia entre os sepulcros e a muito tempo parecia um louco, pois não existia cadeia e nem correntes que podiam dominá-lo. Tendo se aproximado de Jesus que passava próximo do local onde ele vivia, foi logo perguntando: "Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes". Jesus vendo que por trás daquela aparente loucura existia um Espírito, imediatamente expulsa a entidade que diz chamar-se legião, pois eram em muitos.
O evangelista prossegue a narrativa dizendo que os Espíritos pedem para entrarem numa manada de porcos que estava próxima dali. Jesus permite e aquele homem fica curado. Há muitos outros trechos em que o Mestre expulsa os maus Espíritos. Jesus chamava-os de demônios, espíritos imundos, satanás, e nós os chamamos de Espíritos ou entidades, uma questão de palavras. Na verdade, são a mesma coisa.




- Se estes Espíritos ou Espíritos imundos como Jesus os chamava, habitam o mundo espiritual, quer dizer que podemos ser vítimas de uma obsessão a qualquer momento?
Não necessariamente. Só se instala uma obsessão quando ambas as partes estão sintonizadas entre si. Ou seja, temos total liberdade para agirmos como quisermos. Se temos uma boa conduta moral não há como um mau Espírito encontrar acesso em nossa vida, causando-nos algum mal espiritual. Ensina-nos a Doutrina Espírita com base no evangelho de Jesus que tudo que fazemos causa-nos algum resultado. Se temos o vício da bebida, por exemplo, estaremos sempre ao lado de pessoas que gostam de beber. É óbvio que nossas companhias espirituais sejam deste nível. Assim acontece com o violento, com o adúltero, com o desonesto etc.




- Qual o meio para nos libertarmos da obsessão?
Devemos mudar nossa conduta. Como se faz isso? Através de um esforço íntimo. Não basta só querer, temos que realizar. Se queremos viver bem devemos saber que nada e ninguém pode nos impedir. No entanto, esta certeza deve se fazer presente em nossa vida. A religião é quem pode nos oferecer condições. Toda religião Cristã traz bons ensinamentos. Busquemos aquela que mais temos afinidade. Analisemos se ali existe seriedade. Se o padre, o pastor ou o dirigente espírita têm amor na causa que abraçou. O que podemos afirmar é que o Centro Espírita tem meios e recursos para nos libertar das obsessões, das perturbações e o que é melhor, ensinar-nos a viver de forma a termos uma conduta que fará com que estejamos mais prevenidos contra estes ataques.




- Notamos que o Espiritismo tem um grande papel no campo das soluções das obsessões. Seria esta a função maior da Doutrina Espírita?Não resta dúvida que ela ajuda na solução das obsessões. Porém, este auxílio prestado pela Doutrina Espírita é apenas uma conseqüência do seu trabalho de espiritualização. Seu papel principal é fazer o homem tomar consciência de seu verdadeiro objetivo neste mundo, ensinando-o a se conduzir melhor, transformando-o moralmente, preparando o ser para uma nova realidade, a do Espírito liberto de sua própria ignorância e do sofrimento causado por ela.

Um comentário:

  1. como de libertar do espirito
    obssesor = eu tenho encosto =

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