Este espaço foi criado com o objetivo de falar um pouco a respeito do Espiritismo, trazer alguns esclarecimentos a respeito desta doutrina tão consoladora.
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14 de fev. de 2014
Transformação Interior e o Mundo de Regeneração
Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito), psicografia de Divaldo Franco.
“A fim de que o mundo se transforme é
necessário que haja a modificação do ser
humano para melhor, por ser a célula máter da
sociedade. Enquanto mantiver a enfermidade
espiritual resultante do atraso evolutivo,
nenhuma força externa conseguirá alterar a
marcha moral do planeta, desde que os seus
habitantes recusem-se à transformação interior.
Os momentos que vivemos são de esforço
autoiluminativo, graças às revelações que
descem à Terra com maior frequência e às
informações seguras em torno do processo de
mudança, oferecendo a visão do futuro que a
todos nos espera.
As lições do Mestre de Nazaré, desde há dois mil
anos, convocam-nos ao procedimento moral
correto, à convivência pacífica e ao cumprimento
dos deveres de solidariedade e apoio aos que se
encontram na retaguarda da ignorância, ou
sofrendo os necessários fenômenos de
recuperação pela dor, mediante os testemunhos,
através das experiências aflitivas...
Cada um deve preparar-se para acompanhar a
marcha do progresso, integrando a legião dos
construtores do novo período da Humanidade.
Anunciado por Jesus esse período de transição,
tanto como referendado pelo Apocalipse, narrado
por João evangelista e os profetas que se
manifestaram a esse respeito ao longo da
História, chega o momento de cumprir-se os
divinos desígnios que reservam para a Terra
generosa o destino regenerador, sem as marcas
do sofrimento na sua feição pungitiva e
desesperadora.
As forças do mal, porém, teimam em manter o
quadro atual de desolação, ao lado dos abusos
de toda ordem, porque pretendem continuar
explorando psiquicamente os incautos que se
lhes vinculam através dos hábitos doentios em
que se comprazem na ilusão material.
A morte inevitável, porém, a todos arrebata, e
quando despertam no além-túmulo, estorcegam
na realidade, lamentando os equívocos e
necessitando de oportunidade para reparação.
Esse não mais se dará no planeta Terra, que
deixará de ser de provas, mas em outro de
natureza inferior, onde se deverá expungir a
maldade e a falência moral em situação muito
mais aflitiva e mais amarga."
Livro: Amanhecer de uma Nova Era
Mediunidade
Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito)
A mediunidade é faculdade inerente a todos os
seres humanos, que um dia se apresentará
ostensiva mais do que ocorre no presente
momento histórico.
À medida que se aprimoram os sentidos
sensoriais, favorecendo com mais amplo cabedal
de apreensão do mundo objetivo, amplia-se a
embrionária percepção extrafísica, ensejando o
surgimento natural da mediunidade.
Não poucas vezes, é detectada por características
especiais que podem ser confundidas com
síndromes de algumas psicopatologias que, no
passado, eram utilizadas para combater a sua
existência.
Não obstante, graças aos notáveis esforços e
estudos de Allan Kardec, bem como de uma
plêiade de investigadores dos fenômenos
paranormais, a mediunidade vem podendo ser
observada e perfeitamente aceita com respeito,
face aos abençoados contributos que faculta ao
pensamento e ao comportamento moral, social e
espiritual das criaturas.
Sutis ou vigorosos, alguns desses sintomas
permanecem em determinadas ocasiões gerando
mal-estar e dissabor, inquietação e transtorno
depressivo, enquanto que, em outros momentos,
surgem em forma de exaltação da personalidade,
sensações desagradáveis no organismo, ou
antipatias injustificáveis, animosidades mal
disfarçadas, decorrência da assistência espiritual
de que se é objeto.
Muitas enfermidades de diagnose difícil, pela
variedade da sintomatologia, têm suas raízes em
distúrbios da mediunidade de prova, isto é,
aquela que se manifesta com a finalidade de
convidar o Espírito a resgates aflitivos de
comportamentos perversos ou doentios
mantidos em existências passadas. Por exemplo,
na área física: dores no corpo, sem causa
orgânica; cefalalgia periódica, sem razão
biológica; problemas do sono - insônia,
pesadelos, pavores noturnos com sudorese -;
taquicardias, sem motivo justo; colapso
periférico sem nenhuma disfunção circulatória,
constituindo todos eles ou apenas alguns,
perturbações defluentes de mediunidade em
surgimento e com sintonia desequilibrada. No
comportamento psicológico, ainda apresentam-
se: ansiedade, fobias variadas, perturbações
emocionais, inquietação íntima, pessimismo,
desconfianças generalizadas, sensações de
presenças imateriais - sombras e vultos, vozes e
toques - que surgem inesperadamente, tanto
quanto desaparecem sem qualquer medicação,
representando distúrbios mediúnicos
inconscientes, que decorrem da captação de
ondas mentais e vibrações que sincronizam com
o perispírito do enfermo, procedentes de
Entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas
pela necessidade de refazimento dos conflitos
em que ambos - encarnado e desencarnado - se
viram envolvidos.
Esses sintomas, geralmente pertencentes ao
capítulo das obsessões simples, revelam
presença de faculdade mediúnica em
desdobramento, requerendo os cuidados
pertinentes à sua educação e prática.
Nem todos os indivíduos, no entanto, que se
apresentam com sintomas de tal porte,
necessitam de exercer a faculdade de que são
portadores. Após a conveniente terapia que é
ensejada pelo estudo do Espiritismo e pela
transformação moral do paciente, que se fazem
indispensáveis ao equilíbrio pessoal, recuperam a
harmonia física, emocional e psíquica,
prosseguindo, no entanto, com outra visão da
vida e diferente comportamento, para que não
lhe aconteça nada pior, conforme elucidava Jesus
após o atendimento e a recuperação daqueles
que O buscavam e tinham o quadro de
sofrimentos revertido.
Grande número, porém, de portadores de
mediunidade, tem compromisso com a tarefa
específica, que lhe exige conhecimento,
exercício, abnegação, sentimento de amor e
caridade, a fim de atrair os Espíritos Nobres, que
se encarregarão de auxiliar a cada um na
desincumbência do mister iluminativo.
Trabalhadores da última hora, novos profetas,
transformando-se nos modernos obreiros do
Senhor, estão comprometidos com o programa
espiritual da modificação pessoal, assim como da
sociedade, com vistas à Era do Espírito imortal
que já se encontra com os seus alicerces
fincados na consciência terrestre.
Quando, porém, os distúrbios permanecerem
durante o tratamento espiritual, convém que seja
levada em conta a psicoterapia consciente,
através de especialistas próprios, com o fim de
auxiliar o paciente-médium a realizar o
autodescobrimento, liberando-se de conflitos e
complexos perturbadores, que são decorrentes
das experiências infelizes de ontem como de
hoje.
O esforço pelo aprimoramento interior aliado à
prática do bem, abre os espaços mentais à
renovação psíquica, que se enriquece de valores
otimistas e positivos que se encontram no bojo
do Espiritismo, favorecendo a criatura humana
com alegria de viver e de servir, ao tempo que a
mesma adquire segurança pessoal e confiança
irrestrita em Deus, avançando sem qualquer
impedimento no rumo da própria harmonia.
Naturalmente, enquanto se está encarnado, o
processo de crescimento espiritual ocorre por
meio dos fatores que constituem a argamassa
celular, sempre passível de enfermidades, de
desconsertos, de problemas que fazem parte da
psicosfera terrestre, face à condição evolutiva de
cada qual.
A mediunidade, porém, exercida nobremente se
torna uma bandeira cristã e humanitária,
conduzindo mentes e corações ao porto de
segurança e de paz.
A mediunidade, portanto, não é um transtorno
do organismo. O seu desconhecimento, a falta de
atendimento aos seus impositivos, geram
distúrbios que podem ser evitados ou, quando se
apresentam, receberem a conveniente orientação
para que sejam corrigidos.
Tratando-se de uma faculdade que permite o
intercâmbio entre os dois mundos - o físico e o
espiritual - proporciona a captação de energias
cujo teor vibratório corresponde à qualidade
moral daqueles que as emitem, assim como
daqueloutros que as captam e as transformam
em mensagens significativas.
Nesse capítulo, não poucas enfermidades se
originam desse intercâmbio, quando procedem
as vibrações de Entidades doentias ou perversas,
que perturbam o sistema nervoso dos médiuns
incipientes, produzindo distúrbios no sistema
glandular e até mesmo afetando o imunológico,
facultando campo para a instalação de bactérias
e vírus destrutivos.
A correta educação das forças mediúnicas
proporciona equilíbrio emocional e fisiológico,
ensejando saúde integral ao seu portador.
É óbvio que não impedirá a manifestação dos
fenômenos decorrentes da Lei de Causa e Efeito,
de que necessita o Espírito no seu processo
evolutivo, mas facultará a tranqüila condução dos
mesmos sem danos para a existência, que
prosseguirá em clima de harmonia e saudável,
embora os acontecimentos impostos pela
necessidade da evolução pessoal.
Cuidadosamente atendida, a mediunidade
proporciona bem-estar físico e emocional,
contribuindo para maior captação de energias
revigorantes, que alçam a mente a regiões felizes
e nobres, de onde se podem haurir
conhecimentos e sentimentos inabituais, que
aformoseiam o Espírito e o enriquecem de beleza
e de paz.
Superados, portanto, os sintomas de
apresentação da mediunidade, surgem as
responsabilidades diante dos novos deveres que
irão constituir o clima psíquico ditoso do
indivíduo que, compreendendo a magnitude da
ocorrência, crescerá interiormente no rumo do
Bem e de Deus.
Psicografia de Divaldo Franco
Livro: Temas da Vida e da Morte
2 de mai. de 2013
O Fenômeno Mediúnico
Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito) / psicografia de Divaldo Franco
O fenômeno mediúnico, para expressar-se com segurança, exige toda a complexidade do mecanismo fisiopsíquico do homem que a ele se entrega, assim como da perfeita identificação vibratória do seu comunicante.
Para o desiderato, o perispírito do encarnado exterioriza-se em um campo mais amplo, captando as vibrações do ser que se lhe acerca, por sua vez, igualmente ampliado, graças a cuja sutileza interpenetram-se, transmitindo reciprocamente os seus conteúdos de energia, no que resulta o fenômeno equilibrado.
Às vezes, automaticamente, dá-se a comunicação espiritual, produzindo o fato mediúnico, ora por violenta injunção obsessiva e, em outras oportunidades, por afinidades profundas, quando a ocorrência é elevada.
Seja porém, como for, sem o contributo e a ação do Perispírito, a tentativa não se torna efetivo.
Desse modo o conhecimento do Perispírito é de vital importância para quantos desejam exercitar a mediunidade colocando-a a serviço de ideais enobrecedores.
Penetrabilidade, elasticidade, fluidez, materialização, depósito das memórias passadas entre outras oferecem compreensão e recurso para melhor movimentação dessas características, algumas das quais são imprescindíveis para a execução da tarefa, no fenômeno de intercâmbio espiritual.
A fixação da mente, através da concentração, proporciona dilatação do campo perispirítico e mudança das vibrações que variam das mais grosseiras às mais sutis a depender, igualmente, do comportamento moral do indivíduo.
O pensamento é o agente das reações psíquicas e físicas, sem o que, os automatismos desordenados levam aos desequilíbrios e aos fenômenos mediúnicos perturbadores, que respondem pelas obsessões de variada nomenclatura, que aturdem e infelicitam milhões de criaturas invigilantes e desajustadas.
Todo fulcro de energia irradia-se em um campo que corresponde à sua área de exteriorização, diminuindo a intensidade, à medida que se afasta do epicentro. Graças a isto, são conhecidos os campos gravitacional e atômico, no macro e microcosmo, conforme os detectou Albert Einstein.
Na área psicológica não podemos ignorar-lhe a presença nas criaturas, gerando as simpatias - por decorrência de afinidades vibratórias entre as pessoas que se identificam - e a antipatia - que deflui do choque das ondas que se exteriorizam, portadoras de teor diferente produzindo sensações de mal-estar.
Invisível, no entanto preponderante nos mais diversos mecanismos da vida, o campo é encontrado no fenômeno mediúnico, através de cuja irradiação é possível o intercâmbio.
Cada ser humano, encarnado ou não, vibra na faixa mental que lhe é peculiar, irradiando uma vibração especifica.
Quando nas comunicações, os teores são diferentes, a fim de produzir-se a afinidade, o médium educado sintoniza com o psiquismo irradiante daquele que se vai comunicar, e se este é portador de altas cargas deletérias, demorando-se sob vibrações baixas, o hospedeiro permite-se dela impregnar até que, carregado dessas energias pesadas, logra envolver-se no campo propiciador, portanto, de igual qualidade, cedendo as funções intelectuais e orgânicas à influência do ser espiritual que passa a comandá-lo, embora sob a sua vigilância em Espírito, que não se aparta, senão parcialmente, do corpo.
Quando se trata de Entidade portadora de elevadas vibrações, mais sutis que as habituais do médium, este, pelas ações nobres a que se entrega, pela oração e concentração, em que se fixa, libera-se das cargas mais grosseiras e sutiliza a própria irradiação, enquanto o Benfeitor, igualmente concentrado, condensa, pela ação da vontade e do pensamento, as suas energias até o ponto de sintonia, proporcionando o fenômeno de qualidade ideal.
Em casos especiais, nos quais seres muito elevados ou grotescos, nos extremos da escala vibratória compatível com a Vida na Terra, vêm-se comunicar, os Mentores, que mais facilmente manipulam as energias, tornam-se os intermediários que filtram as idéias e canalizam-nas em teor mais consentâneo com o campo do sensitivo, ocorrendo o fenômeno da mediunidade disciplinada.
O fenômeno mediúnico, portanto, a ocorre no campo de irradiação do Espírito através do Perispírito, está sempre a exigir um padrão vibratório equivalente, que decorre da conduta moral, mental e espiritual de todo aquele que se faça candidato.
Certamente, como decorrência do campo perispiritual, diversos núcleos de vibrações, nos quais se fixa o Espírito ao corpo, bem como em face do mecanismo de algumas das glândulas de secreção endócrina, apresentam-se as possibilidades ideais para o intercâmbio espiritual de natureza mediúnica.
Assim havendo constatado, foi que o Codificador do Espiritismo com sabedoria afirmou que a faculdade "é simplesmente uma aptidão para servir de instrumento, mais ou menos dócil aos Espíritos em geral que "os médiuns emprestam o organismo material que falta a estes para nos transmitirem as suas instruções".
Revista Presença Espirita setembro de 1991, psicografia de Divaldo Pereira Franco.
21 de jan. de 2013
"VIVE-SE, NA TERRA, A HORA DO SEXO" - Manuel Philomeno de Miranda

No livro “Sexo e Obsessão”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, o Espírito Manuel Philomeno de Miranda diz:
"(...) Eminentes estudiosos da sexologia vêm procurando desmistificar as funções sexuais, que a ignorância medieval vestiu de fantasias e de pecados, gerando perturbações emocionais muito graves nas criaturas humanas. Como decorrência da nobre proposta, a liberação sexual, exagerando as suas licenças morais, vem trazendo transtornos graves e desarmonias profundas em muitos indivíduos que vivem conflitivamente em razão das dificuldades para se adaptarem às exigências comportamentais do momento.
É natural que, num momento de transição de valores, campeiem o absurdo e o fantasioso, tentando adquirir cidadania moral, ao tempo em que empurrem os cidadãos na direção do fosso da promiscuidade e do desespero, da fuga pelo tabaco, pelo álcool, pelas drogas aditivas, pela alucinação, pelo suicídio.
Torna-se indispensável quão imediata uma nova ética-moral, a fim de que os valores nobres granjeados pela sociedade no curso dos milênios, não se percam no chafurdar das paixões e no desprestígio das instituições, como o matrimônio, a família, a castidade, a castidade, a saúde comportamental, o grupo social.
O matrimônio e a monogamia são conquistas valiosas logradas pelo ser humano após torpes experiências de convivência do passado, é uma aventura macabra cujas conseqüências são imprevisíveis para a própria sociedade.
Vive-se, na Terra, a hora do sexo. O sexo vive na cabeça das pessoas, parecendo haver saído da organização genética de onde se situa.
Desvios sexuais, aberrações nas práticas do sexo, condutas extravagantes e desarticulações das funções estabelecidas pelas Leis da Vida, geram perturbações de longo curso, que não se compõem com facilidade, senão ao largo de dolorosas reencarnações expungitivas e purifidadoras.
Tormentos da libido e da função sexual têm suas matrizes nos comportamentos anteriores que o Espírito se permite, quando em outras encarnações, abusou da faculdade procriativa, aplicando-a no prazer exorbitante, ou explorou pessoas que se lhe tornaram vítimas, estimulou abortamentos e se permitiu experiências perversas e anormais, ou derrapou nos excessos com exploração de outras vidas...Todas essas condutas arbitrárias fixaram-se nos tecidos sutis do perispírito, impondo necessidades falsas, que agora os pacientes procuram atender, ampliando o complexo campo de problemas íntimos.
O respeito e a consideração pelas funções sexuais constituem a melhor terapia preventiva para a manutenção das saúde moral, assim como o esforço para a recomposição do caráter, quando alguém já se permitiu corromper, ao lado da terapêutica especializada, fazem-se imprescindíveis para a conquista da harmonia.
Ninguém se engane quanto aos compromissos do sexo perante a vida e cuide de não enganar a outrem.
Cada um responde sempre pelo que inspira e pelo que faz.
O sexo não foi elaborado para o prazer vulgar, senão para as emoções superiores na construção das vidas, ou para as sensações compensativas quando amparadas pelas dúlcidas vibrações do amor, mantendo a afetividade e a alegria de viver(...)"
"(...) Eminentes estudiosos da sexologia vêm procurando desmistificar as funções sexuais, que a ignorância medieval vestiu de fantasias e de pecados, gerando perturbações emocionais muito graves nas criaturas humanas. Como decorrência da nobre proposta, a liberação sexual, exagerando as suas licenças morais, vem trazendo transtornos graves e desarmonias profundas em muitos indivíduos que vivem conflitivamente em razão das dificuldades para se adaptarem às exigências comportamentais do momento.
É natural que, num momento de transição de valores, campeiem o absurdo e o fantasioso, tentando adquirir cidadania moral, ao tempo em que empurrem os cidadãos na direção do fosso da promiscuidade e do desespero, da fuga pelo tabaco, pelo álcool, pelas drogas aditivas, pela alucinação, pelo suicídio.
Torna-se indispensável quão imediata uma nova ética-moral, a fim de que os valores nobres granjeados pela sociedade no curso dos milênios, não se percam no chafurdar das paixões e no desprestígio das instituições, como o matrimônio, a família, a castidade, a castidade, a saúde comportamental, o grupo social.
O matrimônio e a monogamia são conquistas valiosas logradas pelo ser humano após torpes experiências de convivência do passado, é uma aventura macabra cujas conseqüências são imprevisíveis para a própria sociedade.
Vive-se, na Terra, a hora do sexo. O sexo vive na cabeça das pessoas, parecendo haver saído da organização genética de onde se situa.
Desvios sexuais, aberrações nas práticas do sexo, condutas extravagantes e desarticulações das funções estabelecidas pelas Leis da Vida, geram perturbações de longo curso, que não se compõem com facilidade, senão ao largo de dolorosas reencarnações expungitivas e purifidadoras.
Tormentos da libido e da função sexual têm suas matrizes nos comportamentos anteriores que o Espírito se permite, quando em outras encarnações, abusou da faculdade procriativa, aplicando-a no prazer exorbitante, ou explorou pessoas que se lhe tornaram vítimas, estimulou abortamentos e se permitiu experiências perversas e anormais, ou derrapou nos excessos com exploração de outras vidas...Todas essas condutas arbitrárias fixaram-se nos tecidos sutis do perispírito, impondo necessidades falsas, que agora os pacientes procuram atender, ampliando o complexo campo de problemas íntimos.
O respeito e a consideração pelas funções sexuais constituem a melhor terapia preventiva para a manutenção das saúde moral, assim como o esforço para a recomposição do caráter, quando alguém já se permitiu corromper, ao lado da terapêutica especializada, fazem-se imprescindíveis para a conquista da harmonia.
Ninguém se engane quanto aos compromissos do sexo perante a vida e cuide de não enganar a outrem.
Cada um responde sempre pelo que inspira e pelo que faz.
O sexo não foi elaborado para o prazer vulgar, senão para as emoções superiores na construção das vidas, ou para as sensações compensativas quando amparadas pelas dúlcidas vibrações do amor, mantendo a afetividade e a alegria de viver(...)"
10 de out. de 2011
Reflexões de Carnaval.

“EM FACE DOS DESCONCERTOS EMOCIONAIS QUE OS EXAGEROS FESTIVOS PRODUZEM NAS CRIATURAS MENOS CAUTELOSAS, HÁ UMA VERDADEIRA INFESTAÇÃO ESPIRITUAL PERTUBADORA DA SOCIEDADE TERRESTRE, QUANDO LEGIÕES DE ESPÍRITOS INFELIZES, OCIOSOS E PERVERSOS, SÃO ATRAÍDAS E SINCRONIZAM COM AS MENTES DESARVORADAS.”
Autor: Manoel P. Miranda
Psicografia: Divaldo P. Franco. Livro: “Entre os Dois Mundos” – pág. 61
“A FESTA É VESTÍGIO DA BARBÁRIE E DO PRIMITIVISMO AINDA REINANTES, E QUE UM DIA DESAPARECERÃO DA TERRA, QUANDO A ALEGRIA PURA, A JOVIALIDADE, A SATISFAÇÃO, O JÚBILO REAL SUBSTITUÍREM AS PAIXÕES DO PRAZER VIOLENTO E O HOMEM HOUVER DESPERTADO PARA A BELEZA, A ARTE, SEM AGRESSÃO NEM PROMISCUIDADE.”
Autor: Manoel P. Miranda
Psicografia: Divaldo P. Franco. Livro: “Nas Fronteiras da Loucura” – págs. 52 e 53
“O Espírita deve afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares. A verdadeira alegria não foge da temperança.”
Autor: André Luiz
Psicografia: Waldo Vieira. Livro: “Conduta Espírita”
Autor: André Luiz
Psicografia: Waldo Vieira. Livro: “Conduta Espírita”
A Obsessão.

Até hoje a obsessão não é combatida com a eficiência que merece. E parece-nos bastante estranho, por ser, talvez, a doença mais antiga da Humanidade, em relação a outras tantas prejudiciais.
Basta que nos recordemos que, em todos os períodos do pensamento histórico, a obsessão e suas seqüelas se têm apresentado ceifando a saúde física e mental dos indivíduos.
Terrivelmente ignorada, ou simplesmente desconsiderada, vem prosseguindo no seu triste fanal de vencer todos aqueles que lhe tombam nas malhas coercitivas.
A obsessão somente ocorre em razão do comportamento irregular de quem se desvia do roteiro do bem fazer, criando animosidades e gerando revides.
Certamente, haverá muitas antipatias gratuitas entre as pessoas, que resultam de preferências psicológicas, de identificações ou reações afetivas. Os dardos atirados pelas mentes agressivas e inamistosas são inevitáveis para aqueles contra quem são dirigidos.
No entanto, a conexão somente se dará por identidade de sintonia, por afeição à afinidade em que se manifestam.
Por esse motivo, a obsessão sempre resulta das defeções morais do Espírito em relação ao seu próximo, e desse, infeliz e tresvariado, que não se permite desculpar e dar novas chances a quem lhe haja prejudicado.
Não ignoramos aqueles que têm gênese nas invejas, nas perseguições aos idealistas de trabalhadores do Bem, mas que também somente se instalam se houver tomada psíquica naquele que se lhes torna objeto de perseguição.
O indivíduo que ama a retidão de princípios e os executa firmado em propósitos de elevação moral, mesmo quando fustigado pela pertinácia dos irmãos desajustados e perversos de ambos os planos da vida, não se deixa afetar, permanecendo nas disposições abraçadas, fiel ao programa abraçado.
Pode experimentar alguma aflição, como é natural, mas robustece-se na oração, no prazer do serviço que realiza, nas leituras edificantes, na consciência pacificada. Simultaneamente, torna-se amparado pelos Espíritos nobres, seus afeiçoados desencarnados, aqueles que foram beneficiados por sua bondade fraternal, que acorrem a protegê-lo e sustentá-lo nas atividades que lhe dizem respeito.
Jamais se curvam sob as forças tenebrosas do mal aqueles que se entregam a Deus, a Jesus e ao Bem, nas fileiras do dever a que se apegam.
Manoel Philomeno de Miranda
Livro: “Tormentos da Obsessão”
Psicografia de Divaldo P. Franco
Tormentos da Obsessão.

A obsessão campeia na Terra, em razão da inferioridade de alguns Espíritos que nela habitam.
Mundo de provas e expiações, conforme esclareceu Allan Kardec, é também bendita escola de recuperação e reeducação, onde se matriculam os calcetas e renitentes no mal, que crescerão no rumo da felicidade mediante o contributo das aflições que se lhes fazem indispensáveis.
Alertados para o cumprimento dos deveres morais e espirituais que são parte do programa de crescimento interior de cada qual, somente alguns optam pelo comportamento saudável, o que constitui psicoterapia preventiva contra quaisquer aflições a que pudessem ser conduzidos. No entanto, aqueles que se tornam descuidados dos compromissos de auto-iluminação e de paz enveredam pelas trilhas do abuso das faculdades orgânicas, emocionais e mentais, comprometendo-se lamentavelmente com as soberanas Leis da Vida através da agressão e do desrespeito aos irmãos de marcha evolutiva.
Não é, portanto, de estranhar que a inferioridade daqueles que sofrem injustiças e traições, enganos e perversidades, os arme com os instrumentos covardes da vingança e da perseguição quando desvestidos da indumentária carnal, para desforçarem-se daqueles que, por sua vez, foram motivos do seu sofrimento.
Compreendessem, porém, a necessidade do amor e superariam as ocorrências nefastas, desculpando os seus adversários e dando-lhes ensejo para repararem o atentado praticado contra a Consciência Divina. No entanto, porque também primários nos sentimentos, resolvem-se pelo desforço, atirando-se nas rudes pugnas obsessivas, nas quais, por sua vez, tornam-se igualmente presas das paixões infelizes que combatem nos seus desafetos.
A inteligência e o sentimento demonstram que é muito mais fácil amar, ser fiel, construir a paz, implantar o dever, realizar a própria e contribuir em favor da felicidade alheia, do que semear dissabor, cultivar amargura, distender o ódio e o ressentimento. Não obstante, o egoísmo e a crueldade que ainda vigem nas criaturas humanas quase em geral respondem pela conduta doentia, impulsionando-as para os desatinos e descalabros que se tornam responsáveis pela sua futura desdita.
Negando-se aos sentimentos elevados, o ser transita pelos sítios tumultuados do desespero a que se entrega, quando poderia ascender aos planaltos da harmonia que o aguardam com plenitude.
Enquanto permanece esse estado no comportamento humano, as obsessões se transformam em verdadeiro flagelo para todos aqueles que se deixem aprisionar nas suas amarras.
A obsessão apresenta-se sob muitos disfarces, tornando-se cada vez mais grave na sociedade hodierna que teima em não a reconhecer, nem a considerar.
Religiosos apegados a fanatismo injustificável descartam-na, acreditando-se credenciados a saná-la onde se manifeste, mediante o poder da fé e a autoridade que se atribuem.
Acadêmicos vinculados ao ceticismo em torno da imnortalidade do Espírito nas diversas áreas em que se movimentam, especialmente nas denominadas 'ciências da alma', recusam-se a aceitá-la, convertendo o ser humano a uma situação reducionista, materialista, que a morte consome, aniquilando-o.
Arreligiosos, embriagados pela ilusão dos sentidos ou portadores de empáfia, afirmam-se imunes à enfermidade traiçoeira por indiferença aos elevados fenômenos espirituais, que se multiplicam, volumosos, e são desconsiderados.
Multidões desinformadas da realidade da vida banqueteiam-se na irresponsabilidade, comprometendo-se lamentavelmente através de condutas esdrúxulas e imorais, gerando faturas calamidades para cada um dos seus membros.
E mesmo incontável número de adeptos do Espiritismo, com profundos esclarecimentos e orientação, não poucas vezes opta pela leviandade e arrogância, comprometendo-se com a retaguarda onde ficam em expectativa aqueles que foram iludidos, defraudados, maltratados pela sua insensatez.
A vida sempre convoca à reparação todo aquele que se compromete, perturbando-lhe os estatutos superiores. Ninguém, que defraude a ordem, deixará de sofrer a consequência da atitude irrefletida. Cada ser humano conduz no imo a cruz para o sofrimento ou a transforma em instrumento de ascensão conforme se comporte durante o périplo terreno.
Os sofrimentos, que surpreendem os Espíritos após desvestirem-se da roupagem física, são decorrência natural dos seus próprios atos, assim como as alegrias e bênçãos que desfrutem. Não se tratam, portanto, os primeiros, de punições severas impostas pela Divindade, mas de processo natural de reparação, nem as outras de concessão gratuita oferecidas aos privilegiados. O Amor vige em tudo, facultando aos equivocados os sublimes mecanismos para a reparação dos erros e a edificação no Bem que se encontra ao alcance de todos.
Podemos dizer, portanto, que a obsessão pode ser considerada como o choque de retorno da ação infeliz perpetrada contra alguém que enlouqueceu de dor e de revolta, necessitando de tratamento adequado e urgente.
* * *
Toda semente de ódio, deixada a esmo pelo caminho, sempre se transforma em plantação de infelicidade, proporcionando colheita de amarguras.
Somente o amor possui o recurso precioso para facultar harmonia e alegria de viver.
Do livro: “Tormentos da Obsessão”
Pelo Espírito: Manoel Philomeno de Miranda
Psicografia: Divaldo Pereira Franco
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