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6 de jan. de 2013

Informativo 2012

“Estudo, disciplina, trabalho e
amor ao próximo”



INFORMATIVO



Boletim informativo do Grupo Espírita Caminho de Damasco – Ano XIV nº169, dezembro de 2012.



Editorial

Nosso informativo deste mês de dezembro chega com um pequeno atraso.
Esperamos sinceramente que no ano de 2013 possamos dar uma maior regularidade na edição de nosso informativo.
Com pequenos tropeços chagamos a mais um final de ano. Só temos o que agradecer a Deus, a Jesus e a todos os emissários do Alto que nos permitiram realizarmos o que nos foi possível no ano que se finda.
Que o amor fraterno que nos une no ideal que abraçamos possa se expandir cada vez mais.
Que o ano novo seja de muita paz e realizações para todos nós.
Muita Paz e Fraternidade!


Resolução para o Ano Novo

Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...

Somos tangidos por fatos e problemas a exigirem a manifestação de nossa vontade em todas as circunstâncias. 

Muito embora disponhamos de recursos infinitos de escolha para assumir gesto determinado ou desenvolver certa ação, invariavelmente, estamos constrangidos a optar por um só caminho, de cada vez, para expressar os desígnios pessoais na construção do destino.

Conquanto possamos caminhar mil léguas, somente progredimos em substância avançando passo a passo.
Daí, a importância da existência terrena, temporária e limitada em muitos ângulos porém rica e promissora quanto aos ensejos que nos faculta para automatizar o bem, no campo de nós mesmos, mediante a possibilidade de sermos bons para os outros.


Decisão é necessidade permanente. Nossa vontade não pode ser multipartida. Idéia, verbo e atitude exprimem resoluções de nossas almas, a frutificarem bênçãos de alegria ou lições de reajuste no próprio íntimo.
Vacilação é sintoma de fraqueza moral, tanto quanto desânimo é sinal de doença.
Certeza no bem denuncia felicidade real e confiança de hoje indica serenidade futura.
Progresso é fruto de escolha. Não há nobre desincumbência com flexibilidade de intenção.
Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...
Se a eventualidade da sementeira é infinita, a fatalidade da colheita é inalienável.
Guardas contigo tesouros de experiências acumulados em milênios de luta que podem crescer, aqui e agora, a critério do teu alvitre.
Recorda que o berço de teu espírito fulge longe da existência terrestre.
O objetivo da perfeição é inevitável benção de Deus e a perenidade da vida constitui o prazo de nosso burilamento, entretanto, o minuto que vives é o veículo da oportunidade para a seleção de valores, obedecendo a horário certo e revelando condições próprias, no ilimitado caminho da evolução.
Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...
Autor: André Luiz Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Da obra: Opinião Espírita




AMARÁS SERVINDO

Ainda quando escutes alusões em torno da suposta decadência dos valores humanos, exaltando as forças das trevas, farás da própria alma lâmpada acesa para o caminho.
Mesmo quando a ambição e o orgulho te golpeiem de suspeitas e de rancores o espírito desprevenido, amarás servindo sempre.
Quando alguém te aponte os males do mundo, lembrar-te-ás dos que te suportaram as fraquezas da infância, dos que te auxiliaram a pronunciar a primeira oração, dos que te encorajaram os ideais de bondade no nascedouro, e daqueles outros que partiram da Terra, abençoando-te o nome, depois de repetidos exemplos de sacrifício para que pudesses livremente viver.
Recordarás os benfeitores anônimos que te deram entendimento e esperança, prosseguindo fiel ao apostolado do amor e serviço que te legaram... Para isso, não te deterás na superfície das palavras.
Colocar-te-ás na posição dos que sofrem, a fim de que faças por eles tudo aquilo que desejarias se te fizesse nas mesmas circunstâncias.
Ante as vítimas da penúria, imagina o que seria de ti nos refúgios de ninguém, sob a ventania da noite, carregando o corpo exausto e dolorido a que o pão mendigado não forneceu suficiente alimentação; renteando com os doentes desamparados, reflete quanto te doeria o abandono sob o guante da enfermidade, sem a presença sequer de um amigo para minorar-te o peso da angústia; à frente das crianças despejadas na rua, pensa nos filhos amados que aconchegas ao peito, e mentaliza o reconhecimento que experimentarias por alguém que os socorresse se estivessem desvalidos na via pública; e, perante os irmãos caídos em criminalidade, avalia o suplício oculto que te rasgarias entranhas da consciência, se ocupasses o lugar deles, e medita no agradecimento que passarias a consagrar aos que te perdoassem os erros, escorando-te o passo, das sombras para a luz.
Ainda mesmo quando te vejas absolutamente a sós, no trabalho de bem, sob a zombaria dos que se tresmalham temporariamente no nevoeiro da negação e do egoísmo, não esmorecerás.
Crendo na misericórdia da Providência Divina e nas infinitas possibilidades de renovação do homem, seguirás Jesus, o Mestre e Senhor, que, entre a humildade e a abnegação, nos ensinou a todos que o amor e o serviço ao próximo são as únicas forças capazes de sublimar a inteligência para que o Reino de Deus se estabeleça em definitivo nos domínios do coração.”
(Obra: “Alma e Coração”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emannuel)


Transição do Planeta


"Meus filhos! Que Jesus nos abençoe.
A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida.
Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado.
Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor.
As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.
Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.
Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura...
Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.
Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão. As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia a solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.
Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.
Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.
Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizadas, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.
Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era.
As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas.
Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.

O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.
Dai-vos as mãos!
Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornem‑se secundários diante das metas a alcançar.
Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus...
Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganado-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão.
Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.
Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.
Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.
Cantemos a alegria de servir... “
“...Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra."
Mensagem psicofônica de Bezerra de Menezes (espírito) transmitida por Divaldo Franco

"I" Até a próxima!

11 de nov. de 2012

Informativo: Novembro

“Estudo, disciplina, trabalho e
amor ao próximo”



INFORMATIVO



Boletim informativo do Grupo Espírita Caminho de Damasco – Ano XIV nº168, novembro de 2012.



Editorial

Aproveitamos este espaço para desculparmo-nos com os queridos leitores, pelos constantes contratempos que tem ocasionado alguns números de nosso informativo com pouca variedade de conteúdo (artigos). Como temos informado, dificuldades naturais do dia-a-dia de aprendizagens e superações, ocasionam escassez de tempo entre as atividades do cotidiano da vida pessoal e profissional, levando a situações que não correspondem aos nossos anseios de cada vez mais, melhorarmos a qualidade de nosso singelo trabalho.
Esperamos contar sempre com a compreensão e o auxílio de todos.
Que este número de nosso informativo lhes traga conhecimentos e alegrias.
Boa leitura e muita paz!

Espírito desencarnado não é santo!

Por Alamar Régis Carvalho
“O grande problema de uma doutrina são os equívocos praticados por alguns dos seus profitentes. A Doutrina Espírita também é vítima disto, pelo que fazem alguns espíritas que, apesar da boa vontade que estão investidos no movimento e até mesmo da honestidade de propósitos, não se dão muito ao trabalho de entender bem os postulados doutrinários, a base fundamental da doutrina, na sua essência, e terminam prejudicando o entendimento do Espiritismo.

É exatamente por causa desses conhecimentos apenas superficiais da doutrina que ainda há muita prática igrejeira em nosso movimento, com todos os ingredientes do espírito de igreja, com as proibições, as obrigações, as censuras, as rezações excessivas, os rituais, as perseguições e todas essas coisas.
Analisemos aqui a questão da concepção dos espíritos pelos espíritas. Antes que eu faça a minha abordagem, vale relermos “O Livro dos Espíritos”, em seu livro segundo, que fala do “Mundo Espírita ou dos Espíritos”, da natureza dos espíritos de um modo geral, da influência deles em nossas vidas, etc.
É muito comum ouvirmos pessoas dizerem:
- “Esta coisa tem que ser assim, porque o Espírito tal disse que tem que ser assim, no livro tal”.
- “A nossa instituição vai ter que trabalhar desta forma, porque o mentor da casa disse que tem que ser desta forma”.
- “Fulano está errado e não deve ser levado a sério, porque o espírito tal, no livro tal, coloca a coisa de uma maneira diferente”.
- “Isto não é Espiritismo!!!!”.
Expressões como estas são ouvidas a todo momento no meio espírita. Daí resultam aquilo que chamo de “Espiritismos à moda da casa”, quando vários dirigentes, em diversas localidades, fazem do Espiritismo o que bem entendem, embora laborando na doutrina com honestidade e dedicação.
A grande confusão que existe é a concepção dos Espíritos, quando muitos os vêem como verdadeiros santos, donos absolutos da verdade, conhecedores de todas as coisas, perfeitos e infalíveis como se fossem o próprio Deus.
É preciso que todos nós espíritas entendamos bem aquilo que a obra básica da doutrina nos ensina, que diz que os espíritos desencarnados são exatamente os espíritos dos homens que viveram encarnados na Terra.
Se uma pessoa não foi espírita, quando encarnada, não vira espírita imediatamente à sua desencarnação. Poderá, depois de algum tempo, aceitar as idéias espíritas; do mesmo jeito que poderia aceitá-las, como muitos passam a aceitar, quando estão encarnados. Mas poderá também não querer aceitar.
Se uma pessoa, enquanto encarnada, viveu advogado aqui, praticando a advocacia como sua vocação e profissão, depois que desencarna não terá tendência para ser “espírito de cura”, já que não teve qualquer afinidade com a medicina ou a enfermagem. Continuará gostando do direito, das leis, dos “data venia”, do “vamos fazer uma juntada aos autos do processo”, do “transitado e julgado” etc.
Se um espírito foi padre ou freira, quando encarnado, amante da sua venerável igreja católica, não vai deixar de amar a sua igreja, depois que morre, por mais que tome consciência da sua condição de desencarnado, entenda a possibilidade da comunicação mediúnica, passe a usar um médium para se comunicar, crie simpatia pelo Espiritismo e resolva até escrever livros, exercendo o seu amor pela educação, pelo ensinar e pela aplicação dos seus conhecimentos de um modo geral.
Só que tentará passar para as pessoas, mesmo espíritas, orientações conforme a sua cultura adquirida que, queiramos ou não, trás o ranço católico. É natural que não vá passar idéias inquisitoriais, recomendações a determinadas formalidades, rituais ou qualquer procedimento católico que ele não aceita, do mesmo jeito que nos dias atuais já conseguimos identificar padres que, mesmo encarnados, não aceitam determinados dogmas e procedimentos que a sua igreja impõe. Antigamente o padre que se atrevesse a pelo menos insinuar que não aceitava pelo menos um dogma da igreja, era queimado sumariamente. Hoje a coisa está mais livre.
Nós temos um problema muito sério, no movimento espírita, no campo da moralidade, por exemplo, problema esse que gera outros para as pessoas.
Geralmente os Espíritos que são mais conhecidos no movimento espírita, que escrevem livros, que enviam mensagens através dos mais famosos médiuns, são pessoas que desencarnaram nas décadas de dez, de vinte, de trinta... mais ou menos.
Raramente nos vemos um espírito escrever algum livro pelo Divaldo, por exemplo, ou por outro médium, que tenha desencarnado na década de setenta. Falo desses espíritos que são considerados modelos doutrinários pelo movimento... Acompanhem o meu raciocínio:
Uma pessoa que viveu até a década de vinte, por exemplo, tendo desencarnado com 70 anos, mais ou menos, certamente deve ter nascido por volta do ano de 1850. Que tipo de cultura ele adquiriu no período da sua vida como encarnado, acerca do que seria moral, da relação homem mulher, dos direitos do homem e dos direitos da mulher, etc, vivendo no período de 1850 a 1920?...”
“Discutia-se abertamente as questões sobre o sexo nas escolas? Nem pensar! Seria considerada a maior imoralidade.
Hoje o assunto é abordado, naturalmente, não apenas nas escolas, como também na televisão, onde até órgãos sexuais masculinos e femininos, em látex, são mostrados para crianças pegarem, vêem como funcionam, com câmeras mostrando em close, e ninguém mais se escandaliza com isto, a não ser mentes altamente poluídas e retrógradas que ainda existem nos dias atuais.
Mas o espírito em questão veria a coisa com essa naturalidade de hoje? Claro que não, veria como imoralidade conforme a cultura da sua época.
Mas aí há um outro questionamento que, de fato, tem fundamento:
Os espíritos, depois de desencarnados, continuam o curso das suas vidas normalmente, continuam os seus aprendizados, as suas buscas, pesquisas e aperfeiçoamento das suas idéias. Nem todos!
Aqui na Terra, algumas pessoas concluem as suas graduações, nos diversos cursos superiores, e param por aí. São muitos os médicos que se formam, entram numa das vertentes das especialidades e ficam acomodados naquele conhecimento, sem se preocuparem com Mestrado, Doutorado, Pós Graduação em geral, participação em Congressos, Seminários, assinaturas de revistas e periódicos, porém trabalhando honestamente, lidando com dedicação, amor e respeito aos seus pacientes, no entanto estacionaram os seus conhecimentos...”
Você vai encontrar, entre os espíritos, alguns que, embora desencarnados na década de 20, continuaram a acompanhar o processo evolutivo, inclusive do plano encarnado e falam como se estivessem vivendo aqui hoje.
Outro aspecto que deve ser considerado:
O fato de um espírito desencarnado entender que ele pode se comunicar com o mundo material através de um médium, possibilidade que vem sendo dita pelo Espiritismo há muito tempo, não quer dizer que ele aceite o Espiritismo, se não aceitava enquanto encarnado.
Tenho mais um exemplo a citar:
Com o médium José Medrado, trabalham vários espíritos, com destaque para aqueles que gostam de pintar quadros. Acontece que no meio deles, tem um que é padre e que não aceita o Espiritismo. Veja só que coisa mais interessante: Se o Medrado participar de algum evento de pintura mediúnica em alguma instituição espírita, esse espírito se recusa a comparecer e, obviamente, não pinta nada. Mas se o evento acontece em um clube ou qualquer lugar neutro, já que é comum o citado médium realizar esse tipo de trabalho em ambientes não espíritas, olha ele lá, já querendo lugar na fila.
Vá explicar uma coisa dessa.
Segundo relata Medrado, trata-se de um espírito dócil, bom e carinhoso, mas pensa desse jeito e exige que todo mundo respeite o seu modo de ser, o que é um direito que ele tem.
Deixa de ser bom por causa disto?
Se você quiser me qualificar como alguns dirigentes me qualificam, pela minha absoluta independência de pensamento, que qualifique, mas eu, sinceramente, não leio obra espírita nenhuma, seja do espírito que for, já com a idéia preconcebida de que tudo o que vou ler ali é a verdade absoluta, que não deve ser discutida e nem questionada...”
Para concluir é bom que todos entendamos que ninguém vira santo depois que desencarna, ninguém vira sábio, adquire todos os conhecimentos, fica dono de verdade absoluta e muito menos deve ser aceito em todos os seus conceitos e opiniões sem a devida análise o mais criteriosa possível”.




Para Obteres


Cala: para ouvires a voz divina.
Aceita: utilizando a compreensão.
Não desanimes: para não seres derrotado.
Ora: para que sejas ajudado.
Espera: até obteres resposta aos desejos justos.
Tem fé convicta: a fé remove montanhas à nossa frente.
Silencia e sofre: depurado e humilde, merecerás o prêmio a que aspiras. Aguarda o momento oportuno: nada ocoree fora da hora estipulada no relógio da eternidade, onde não há hoje nem amanhã.
Tem serenidade: embora rujam as tempestades de fora, não se turvem as águas em ti. No fundo do oceano, a calmaria é permanente, ainda que à superfície esbravejem os furacões.
Se assim agires, terás o que queres mais cedo do que pensas.
Se te agitares e revoltares, o prêmio será tirado e deixado para outra oportunidade.
Não interfiras nos desígnios de Deus, aguarda confiante a hora.
Sê discípulo do Cristo, sabendo carregar tua cruz, na renúncia de tua personalidade.
Carlos Torres Pastorino
Da obra: Sugestões Oportunas.

 

 

Física Quântica e Espiritismo: Um Alerta!

 

Alexandre Fontes da Fonseca
Apesar dos fenômenos ao nível quântico revelarem uma realidade muito diferente da que estamos habituados, carecemos ainda de maiores pesquisas antes de afirmar que a Física Quântica está confirmando os princípios espiritualistas.
“A Física Quântica tem sido considerada, no meio espírita, como em alguns grupos religiosos, como sendo aquela que vai confirmar a existência de Deus e do espírito. Nesta matéria, temos um ponto de vista mais cuidadoso do que é normalmente apresentado. De fato, os fenômenos ao nível quântico têm feito os cientistas se sentirem incomodados e perplexos já que eles mostram que na realidade os nossos cinco sentidos nos fazem crer numa verdade ilusória. Porém, isso não significa que a Física Quântica esteja admitindo a existência de “algo exterior” ou “além da matéria”, conforme proposto pelas doutrinas espiritualistas. O movimento espírita deve, portanto, ser cuidadoso ao divulgar idéias ligadas aos fenômenos espíritas e àquelas propostas pela Física...”
“Apesar das nobres intenções de nossos irmãos que divulgam essas idéias, elas podem trazer consequências negativas para o movimento espírita. Para entendermos melhor o enfoque do problema, citamos Kardec (ítem VII da Introdução de O Livro dos Espíritos[1]): “Na ausência de fatos, a dúvida é a opinião do homem prudente”. Esta é a principal razão pela qual se deve tomar cuidado na divulgação de idéias e teorias espíritas que utilizem conceitos das outras ciências. Como os paradoxos da Física Quântica ainda não foram resolvidos pelos cientistas, é prudente esperarmos pelo desenvolvimento das pesquisas nesta área, de modo que possamos, como espíritas, nos posicionarmos melhor perante elas. Pelo simples fato de que nem todos os resultados experimentais da teoria quântica foram totalmente explicados, não autoriza ninguém a afirmar, por exemplo, que Deus ou o espírito é que estão por trás desses fenômenos. Esta atitude é equivocada, não-científica e, o que é pior, expõe o Espiritismo a críticas desnecessárias, afastando as pessoas que trabalham no meio científico e que conhecem bem o assunto...”
“Comumente critica-se a comunidade científica por não se interessar pelas questões espiritualistas, no entanto, essa postura é bastante prudente. Imaginem se a Ciência desse crédito a toda teoria espiritualista que diz basear-se na Física Quântica para provar a existência de Deus, do espírito ou qualquer outro princípio. Uma pesquisa rápida na internet mostra que existem grupos e seitas religiosas que se utilizam da Física Quântica para darem respaldo aos mais variados assuntos. É importante saber que a comunidade científica prefere rejeitar tais idéias do que se arriscar com uma que seja completamente equivocada. Não foi isso que Kardec nos orientou com relação a novas questões? O espírito de Erasto nos orienta: “mais vale repelir 10 verdades que admitir uma só mentira, uma só teoria falsa”[4].
Por outro lado, esta afirmação não impede ao leitor de estudar e pesquisar seriamente tais fenômenos. Propostas teóricas serão sempre bem vindas. Porém, é preciso que o pesquisador entenda perfeitamente tanto as informações científicas quanto a Doutrina Espírita. É necessário que cada proposta teórica seja consistente tanto com os fenômenos materiais, quanto com os doutrinários aos quais se referem. Um ponto importantíssimo é que qualquer idéia ou sugestão não comprovadas científicamente deve ser divulgada e declarada como tal e não como uma certeza científica. Isto é importante, pois orienta os futuros leitores quanto ao atual status da pesquisa em determinados assuntos”.


"I" Até a próxima!

4 de out. de 2012

Informativo: setembro/outubro

“Estudo, disciplina, trabalho e
amor ao próximo”



INFORMATIVO



Boletim informativo do Grupo Espírita Caminho de Damasco – Ano XIV nº167, setembro/outubro de 2012.



Editorial

Mais uma vez, por questões operacionais, o presente informativo será bimestral: setembro/outubro. Esperamos contornar as dificuldades para retorno à normalidade. De qualquer forma, importante é persistir no esforço, mesmo que singelo, no intuito de divulgar os preceitos esclarecedores do Espiritismo.
Esperamos contar com a compreensão de todos.
Boa leitura e Muita Paz!

Homossexualismo é pecado?

José B. Campos
Ultimamente, temos recebido muitos e-mails, solicitando-nos esclarecimento acerca de como o Espiritismo encara as questões do homossexualismo e do pecado. Um deles, em especial, despertou a atenção, porque o amigo remetente, referindo-se à sua atração física por indivíduos do mesmo sexo, faz-nos as seguintes indagações:


 “É pecado ser homossexual?”; “Por que sou isso?”; “Que pecado cometi para sê-lo?”; “Até quando serei assim?”; “Se olhar para um rapaz, com carinho, estarei pecando?”; “Se eu gostar de um rapaz, com amor verdadeiro, serei pecador?”.
Na missiva eletrônica, ele acrescenta ter sido interno de um seminário, tempo em que andava sob forte depressão. E que teria abandonado a escola eclesiástica.
Dir-se-ia, pelas suas palavras sinceras e humildade, que o amigo foi um seminarista bom, mas não muito bom seminarista, porquanto não se fez clérigo nem sacerdote, e agora tornou-se espírita. Coisas do existir...
Diz-se que o pecado é a transgressão de preceito religioso (leia-se, dogma). Sendo aquele que o pratica, pecador e ou pecante. O pecador, tem certos defeitos ou vícios; e o pecante, é aquele que peca habitualmente ou que tem baldas (manias). Podendo, um e outro, pelo arrependimento e confissão de sua culpa, e através do ritual da penitência (sacrifícios), conseguir a remissão dos pecados e a comutação da pena eterna. A julgar por esse catecismo, pelo procedimento das pessoas atualmente, muitas penitências serão necessárias para a transformação moral da Humanidade.
Ainda, segundo a “interessante” cartilha cristã, há pecados para todos os gostos, conquanto haja punições ao gosto de todos os confessores e procuradores divinos.
Há os pecados veniais, considerados leves, perdoados sem a necessidade da Santa Comunhão (confissão), bastando, tão somente, que se reze um Ato de Contrição.
Há os pecados capitais: a soberba, a avareza, a luxúria, a ira, a gula, a inveja e a preguiça, que têm dado muito suor e trabalho a São Miguel Arcanjo, no Purgatório, para levar as almas sofredoras para o Céu. Estes, dependendo da vontade firme do praticante, podem se transformar em pecados mortais, para alegria do Maligno.
Há, finalmente, os temíveis pecados mortais, aqueles que afastam o pecador da Graça Divina, sem direito a indulgências. Dando-lhe, de imediato, passaporte carimbado para o inferno, cujo fogo eterno o queima sem o consumir (?), e causam-lhe a “morte espiritual”.
Cultuamos o hábito diário de ler a Bíblia há 35 anos. Ficamos impressionados com os pregadores da Bíblia como sendo a palavra de Deus, que a tudo condenam sem misericórdia. Parecem-nos molecotes analfabetos apregoando jornais, de cujo noticiário não se podem inteirar. O amor do próximo e a caridade não lhes interessam, a não ser como recurso extremo: a salvação.
Há hora em que devíamos ter o prazer pecaminoso de arremeter-nos contra eles a sapateá-los. Infelizmente, não podemos fazer sempre ao que aspiramos.
Parafraseando o imortal Tenório D’Albuquerque, perguntar não ofende: Em qual tabelionato foi reconhecida a firma, da assinatura de Deus, na procuração passada a esses pastores viperinos, para deliberarem sobre o destino das almas? Onde estarão aqueles religiosos que nos agrediram com gritos proclamadores da excelência desta ou daquela penitência? Extraordinária, a facilidade com que proferiram tantas tolices. Uma fertilidade incomparável! Ignorância imaculada.
O nosso estimado confrade, Divaldo Franco, certa feita, asseverou com muita propriedade: “Proibir e condenar, é sempre uma forma contraproducente de examinar uma questão existente, que merece orientação, educação e esclarecimento.”
Para a “Santa Igreja” e “evangélicos”, o pecado mortal do homossexualismo é um dos “imperdoáveis”, porque profana o corpo, que é o templo de Deus (1Cor, 3:9).
A palavra pecado tem origem no vocábulo grego “imartia”, que significa afastar-se da meta. Portanto, bem diferente de como é concebida pelas igrejas ditas cristãs.
Nós, espíritos, somos seres perfectíveis, dotados de inteligência e livre arbítrio, porém responsáveis diretos pelas conseqüências de nossas atitudes. Através da pluralidade das existências corpóreas, caminhamos rumo à meta imutável da lei divina: a perfeição. Quando nos afastamos do caminho, afastamo-nos dessa meta, gerando o que chamamos de mal. Todavia, quando retornamos ao caminho, pela mudança de conduta ou reparação das faltas cometidas, restabelece-se a harmonia e o mal deixa de existir. Onde haja o bem, o mal desaparece.
Muitos estudiosos afirmam que a homossexualidade é uma opção do ser humano. Alguns discordam, alegando que nenhuma pessoa se sentiria feliz por ser perseguida ou discriminada. Uns, asseveram que ela é orgânica, ou seja, a pessoa não teria outra alternativa. Já outros, apelam para o emocional: o homossexualismo seria efeito de algum trauma. E o Espiritismo, que diz?
O espírito não tem sexo. O mesmo espírito pode animar ora um corpo masculino, ora um corpo feminino. Cada sexo, como cada posição social, lhe proporciona o ensejo de adquirir experiência. O corpo não lhe é mais do que um invólucro perecível de que se serve para se esclarecer e se purificar. Sempre de modo progressivo, jamais regressivo. Desde que cessa a vida do corpo, ele o abandona e retorna à pátria legítima, o mundo invisível, ou mundo espiritual. Em um desses estágios, como homem ou mulher, o abuso que faça do uso das funções sexuais, acarretará o seu reingresso na lide carnal, no sexo oposto.
“Quando o homem, em muitas ocasiões, tiraniza a mulher, furtando-lhe os direitos e cometendo abusos, em nome de sua pretensa superioridade, desorganiza-se ele próprio a tal ponto que, inconsciente e desequilibrado, é conduzido pelos agentes da Lei Divina a renascimento doloroso, em corpo feminino, para que, no extremo desconforto íntimo, aprenda a venerar na mulher sua irmã e companheira, filha e mãe, diante de Deus. Ocorrendo idêntica situação à mulher criminosa que, depois de arrastar o homem à devassidão e à delinqüência, cria para si mesma terrível alienação mental para além do sepulcro, requisitando, quase sempre, a internação em corpo masculino, a fim de que, nas teias do infortúnio de sua emotividade, saiba edificar no seu ser o respeito que deve ao homem, perante o Senhor.”
Aparentemente, esse processo parece uma punição, mas não é. Deus não perdôa nem castiga. A iluminação dos sentimentos é que o exige. “A Humanidade progride, por meio dos indivíduos que pouco a pouco se melhoram e instruem”, já dissera Kardec.
A prática da homossexualidade não transforma o ser em pessoa abominável. Conhecemos homossexuais que se distinguem pela inteligência apurada, pela cultura aprimorada, pela educação exemplar, pela fraternidade cristã e, principalmente, pelo caráter reto. Conhecemos, também, heterossexuais que mais parecem uma gruta vazia e sombria. Grande e florida por fora, por dentro, um deserto de qualidades.
O homossexual, de ambos os sexos, tem sido condenado ao esquartejamento moral e violentado, psicológica e fisicamente, por gente maldosa, sem qualquer fundamento sério. Para nós, espíritas, serão sempre nossos irmãos amados, tanto quanto os demais, credores do nosso maior respeito e carinho. Dito isto, passamos a responder as indagações, do querido amigo:
“É pecado ser homossexual?”
Não. Também não é uma escolha ideal, mas o amigo não deve sujeitar-se ao jugo dogmático das igrejas.
“Por que sou isso?”
Por livre e espontânea vontade. Da mesma maneira que poderá deixar de ser.
“Que pecado cometi para sê-lo?”
Nenhum. O pecado, ou melhor, o sentimento de culpa só existe na consciência de quem se sente culpado.
“Até quando serei assim?”
Até quando quiser. Se se dispuser e puder controlar seus impulsos carnais, transferindo as energias sexuais para um trabalho de auto reeducação, melhor. Sua indômita força de vontade poderá vencer todos os obstáculos, superar todos os problemas, possibilitando-lhe uma vida saudável. A felicidade conquistada será o galardão de seus esforços. Deus instituiu leis que nos favorecem a todos, já dizia o nosso saudoso Chico Xavier.
“Se olhar para um rapaz, com carinho, estarei pecando?”
Não. Desde que esse olhar não seja de modo lascivo. Um olhar carinhoso, uma palavra fraterna, um sorriso sincero, uma ação solidária, são ingredientes que alimentam as verdadeiras amizades, tornando-as indesuníveis.
“Se eu gostar de um rapaz, com amor verdadeiro, serei pecador?”.
Já disséramos, anteriormente, que o pecado está condicionado à atitude mental de cada um, com base no sentimento de culpa. Quanto ao amor verdadeiro por outro alguém, requisitamos a palavra autorizada e benevolente do nosso irmão e Benfeitor Espiritual, cuja orientação bondosa serve para todos nós:
“Recomendar-lhe a castidade quando as pessoas se degradam em ligações clandestinas, nos braços de amantes, seria temeridade e hipocrisia. Você faria, dentro em pouco, o que elas fazem. Sobre a ignomínia da culpa, a ignomínia da mentira. Daí, a audácia do meu conselho. Se puder resistir à sua carne, aos seus nervos rebeldes, aos seus sentidos alarmados, resista. Será heróico e sublime. A tranqüilidade de sua velhice será o prêmio dessa renúncia na mocidade.
Se, porém, não encontrar na própria alma energias para vencer o corpo, eleja um cônjuge. Faça-o, entretanto, publicamente. Nada de subterfúgios, de mistérios, de clandestinidade. Funde, com ele, um lar. A noção da responsabilidade assumida em público fa-los-á, a um e a outro, cautelosos na escolha, assegurando-lhes, assim, a honestidade e a duração da ventura. Amores escondidos são amores transitórios. Amante que foge, é amante substituído. E quando alguém adota esse regime, o amor perdeu o seu nome. Chama-se prostituição.
O meu conselho é, como se vê, prudente e humano. Você é livre e quer ser feliz. Faltam-lhe as grandes forças interiores, as poderosas energias mentais, que neutralizam os gritos da carne e dos nervos, e elevam a pessoa acima do seu sexo, purificada da animalidade comum. Evite, todavia, em quaisquer circunstâncias, a pessoa que não quiser, em público, assumir os encargos do seu destino. A casa de família em que se entra escondido, deixa de ser um lar para ser um prostíbulo. E a pessoa, que vai encontrar-se secretamente com outra, perde o seu título de honrada para tomar o de meretriz. Aquela pessoa que não fizer um sacrifício igual ao seu, abandonando tudo, e tudo afrontando, para viver ao seu lado, deve ser tomada, simplesmente, como sedutora vulgar e covarde, semelhante aos rufiões que exploram as mulheres na sombra, desfrutando as vantagens e fugindo às responsabilidades. Repila, em suma, o amante. E aceite o cônjuge.
Para doença tão grave, era este, o remédio menos venenoso que havia em minha farmácia.
Humberto de Campos.”
Mais uma vez, parafraseando o grande Tenório: A beleza dos ensinamentos do Espiritismo é inexata, não se exprime por números, não se calcula matematicamente. É de tal magnitude que se torna incalculável, apenas a sentimos.
E, para encerrarmos, recomendamos a todos, permaneçamos no amor de Jesus, sem nos aventurarmos a discriminar ou denegrir o próximo. Permitir a liberdade plena é o fundamento maior do amor cristão, haurido na nossa Doutrina Espírita.
Muita paz,
José B. Campos


Uma pequena contribuição ao artigo
Observamos que o jovem ou a jovem homossexual, experimenta, assim como o heterossexual, a necessidade de vivenciar o afeto através do namoro. Ignorar tal fato é desconhecer a natureza humana e sua realidade como Espírito imortal e peregrino no caminho da perfeição, sujeito às vitórias e equívocos.
Diante do exposto no supracitado artigo, temos a acrescentar que não havendo por parte dos interessados numa relação sexual, condições psicológicas da atitude aconselhada, que ele se permita vivenciar sua sexualidade o mais serenamente possível, sem autopunição e, sobretudo o faça com equilíbrio, com respeito a si próprio e seu(a) parceiro(a), assim como se espera de uma relação heterossexual.  O maior problema está, a nosso ver, no exercício promíscuo e egóico da sexualidade.
Lúcio Silva Cavaca








                                  Homenagem a Kardec

Vamos render homenagem
Ao grande mestre lionês
Que com amor e coragem
Tantos enganos desfez.

Espírito laborioso
De grande discernimento
Trouxe a este mundo enganoso
A luz do entendimento.

Após trabalhos insanos
Mostrou ao mundo a verdade
Abriu os olhos humanos
A espiritual realidade.

Jesus nos aponta a porta
Caminho da redenção
Kardec abre as comportas
Da grande revelação.

Jesus prometeu enviar
O Espírito da verdade
Que viria clarear
Os erros da humanidade.

Kardec com heroísmo
Num esforço desmedido
Revela no Espiritismo
O Consolador Prometido.
Arminda Cruz Paiva





"I" Até a próxima!