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13 de out. de 2011

Sessões Mediúnicas – Parte V



Classificação - tipos de sessões mediúnicas


Sessões de consulta — As sessões de consulta são as mais antigas da prática espírita, muito anteriores à elaboração da doutrina. Marcaram profundamente os tempos mitológicos, prolongando-se nos tempos bíblicos na fase medieval. A trípode mágica dos oráculos e das pitonisas, a mesinha de três pés, que ressurgiria na era moderna com a dança das mesas, é a antecessora remota da gueridon francesa, da mesinha de três pés dos salões parisienses do século XVIII, que provocaram a atenção de Kardec. Utilizadas em toda a Antiguidade para consultas sérias aos espíritos, como vemos no caso da pitonisa de Endor (na Bíblia), tornaram-se na leviana sociedade oitocentista européia em objetos de diversão e passatempo. Ainda hoje são empregadas na prática espírita para consultas levianas ou sérias. Dela surgiram algumas diversificações, como a cestinha túpia de que o próprio Kardec se serviu, a tiptologia por meio de raps, empregada no caso das irmãs Fox, nos Estados Unidos, e as sessões alfabéticas de copinho a que o escritor Monteiro Lobato se dedicou seriamente entre nós, deixando-nos um relato minucioso de suas experiências interessantíssimas, publicado no livro de sua secretária, D. Maria José Sette Ribas, As Sessões Espíritas de Monteiro Lobato. O famoso escritor conseguiu comunicações de seus filhos mortos por esse processo e chegou a doutrinar espíritos perturbadores.

Considera-se, em geral, que essas sessões são condenadas pelo Espiritismo. O que se condena não é a modalidade, pois todas as formas de comunicação são válidas, quando levadas a sério, mas a leviandade com que tais pessoas se entregam a essa experiência, com objetivos de simples curiosidade, o que facilita o acesso de espíritos inferiores, brincalhões ou maldosos, que põem os médiuns em perigo.

O nome de sessões de copinho provém do fato de usar-se um cálice ou um pequeno copo emborcado sobre uma folha de cartolina ou sobre a mesa de superfície lisa. Na cartolina ou em torno da mesa dispõe um alfabeto em forma circular, com o copinho no centro do círculo. Uma ou mais pessoas colocam levemente um dedo sobre o copinho e este se movimenta indicando as letras que formam palavras. Lobato dispunha da mediunidade de sua esposa, D. Purezinha, vendando os seus olhos. Uma pessoa é incumbida de anotar as letras indicadas. O movimento do copinho atinge geralmente grande velocidade. Como se vê, trata-se de um fenômeno de automatismo psicológico, de que os espíritos se servem como na escrita-automática. As consultas são feitas oralmente pelas pessoas presentes.

Não há nada de mal nessa prática em si. Num ambiente sério as respostas são também sérias. A interferência de espíritos brincalhões ou perturbadores pode ser convertida em auxílio para os mesmos, como fazia Lobato. O mal está nas consultas, que sendo quase sempre levianas ou absurdas, que, quando insistentes, acabam por ser respondidas por espíritos levianos. Os espíritos sérios se afastam, como é natural, deixando que os interrogantes façam a experiência de que necessitam. Não é raro algumas pessoas sensíveis saírem perturbadas da experiência. Esse o motivo por que, em geral, os espíritas não aconselham essa prática. Levada a sério, entretanto, ela pode servir para boas comunicações e para provar ao médium que as comunicações não provêm dele mesmo, desconfiança comum a que se entregam os médiuns de comunicações orais ainda não suficientemente experimentados e pouco conhecedores da doutrina.

Do livro “O Espírito e o Tempo” - Herculano Pires

10 de out. de 2011

Os Centros de Força – Parte 1 de 3



Todos nós possuímos um campo vibratório que envolve o corpo físico. Nesse corpo fluídico é que localizam-se os Centros de Força.



Centros de Força”, “Centros Vitais” e “Chakras
são a mesma coisa, trata-se apenas de uma questão de nomenclatura. O termo “Chackras” é de origem sânscrita e o termo “Centros de Força” é uma definição que encontramos principalmente nas obras do Espírito André Luiz.


Os centros de força são pontos de convergência de energias captadas pelo perispírito, posteriormente redistribuídas a todos os órgãos deste, assim como ao corpo físico.


Os Centros de Força são acumuladores e distribuidores de força espiritual. Estão ligados às glândulas e ao sistema nervoso, possuindo assim ampla influência sobre os órgãos do corpo, sendo responsáveis pela circulação da energia e do funcionamento do organismo como um todo. Trabalham vibrando uns em sintonia com os outros, sob o poder diretor da mente. A mente é quem determina o funcionamento mais ou menos equilibrado deles.


Os Centros de Força exercem, cada um, uma função específica. Todas as glândulas endócrinas guardam relação com um Centro de Força. A localização desses Centros de Força no perispírito* corresponde à localização dos plexos nervosos no corpo físico. Plexos são feixes nervosos do corpo físico onde há maior concentração de nervos. A interligação entre os centros de força do perispírito e os plexos nervosos do corpo físico acontece através de laços fluídicos.


Os principais Centros de Força estão em número de sete ou oito (dependendo do sistema de análise), também existem dezenas (mais ou menos 21) de outros menores e milhares muito pequenos, que formam, inclusive, os pontos de acupuntura.


* Perispírito é o laço que liga o corpo ao Espírito. É um corpo semi-material, que funciona como intermediário entre o corpo físico e o Espírito, sendo necessário para a relação entre estes dois últimos. Nos processos de reencarnação, o perispírito é o molde determinante das características do corpo físico do Espírito que renasce.

Para entender melhor sobre Perispírito, veja o post FLUIDOS - CONCEITOS.

Os Centros de Força – Parte 2 de 3

 



Em geral estudam-se sete Centros de Força, que se vinculam, no corpo físico, a sete importantes centros do organismo humano, quais sejam:

  • · Centro genésico ou básico

Situa-se próximo à região genésica. Está relacionado aos plexos hipogástrico e sacral. É responsável pelo funcionamento dos órgãos de reprodução, bem como das emoções sexuais e energias criativas.



É responsável não só pela modelagem de novos corpos físicos como pelos estímulos criadores com vistas ao trabalho, à associação e a realização entre as almas.



São essas energias sexuais, quando equilibradas, que levam os homens a pesquisar no campo da ciência e da tecnologia com vistas a descobrir remédios, vacinas, inventar aparelhos e máquinas que visem a melhorar a qualidade de vida dos homens. Levam também as pessoas a criarem no ramo das Artes, da Literatura ou em qualquer outro ramo cultural ou educacional. Quando equilibradas, levam as pessoas a se dedicarem a obras beneméritas, a se associarem para promover os homens socialmente, para estabelecerem a paz e a concórdia entre a humanidade, defenderem a natureza, etc.



Quando a pessoa deixa de canalizar as energias sexuais somente para o erotismo, maior ampliação terá das forças sexuais em inúmeras atividades para o bem. Vai havendo maior diversificação na canalização dessas energias, que poderão ser direcionadas para o trabalho em benefício do próximo, para o campo da Ciência, da Cultura, da Mediunidade, entre outros.

  • · Centro gástrico ou umbilical

Situa-se próximo ao estômago. Relaciona-se com o plexo solar. É responsável pelo funcionamento do aparelho digestivo, pela assimilação de elementos nutritivos e pela reposição energética no organismo.

  • · Centro esplênico

Situa-se próximo ao baço. Está relacionado com o plexo mesentérico e o baço.



É responsável pelo funcionamento do baço. Regula a distribuição e a circulação dos recursos vitais, bem como a formação e a reposição das defesas orgânicas através do sangue.

  • · Centro cardíaco

Situa-se próximo ao coração. Relaciona-se com o plexo cardíaco.



É responsável pelo funcionamento do aparelho circulatório e pelo controle da emotividade. Regula as emoções.

  • · Centro laríngeo

Está situado próximo à laringe. Está relacionado ao plexo cervical.



Controla os órgãos da respiração, da fala e as atividades do timo, tireóide e paratireóides. Regula os fenômenos vocais. É um centro de força muito desenvolvido nos grandes cantores e oradores.

  • · Centro frontal ou cerebral

Situa-se entre os dois olhos. Está relacionado com os lobos frontais do cérebro e a hipófise.



Exerce influência decisiva sobre os demais centros de força, sendo responsável pelo funcionamento do Sistema Nervoso Central e dos centros superiores do processo intelectivo.



É responsável pelo funcionamento dos centros da inteligência. Comanda os 5 sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar.



Comanda, através da hipófise, todo o sistema glandular interno, com exceção do timo, tireóide e paratireóides (controlados pelo centro laríngeo).



Administra todo o sistema nervoso. O centro coronário fornece as energias e ele administra. Trabalha em movimentos sincrônicos e de sintonia com o centro coronário, do qual recolhe os estímulos mentais, transmitindo impulsos e anseios, ordens e sugestões aos órgãos e tecidos, células e implementos do corpo por que se expressa.



É por este centro de força que podemos, segundo a nossa vontade, irradiar calma, alívio, equilíbrio e conforto a quem esteja necessitando, bastando usar a força do pensamento. É o centro de força responsável pelos poderes mentais.

  • · Centro coronário

Situa-se próximo à glândula pineal (ou epífise), no cérebro.



É o mais importante pelo seu alto potencial de radiações. Supervisiona todos os demais centros de força, pois é este centro de força que recebe, em primeiro lugar, os estímulos do Espírito encarnado. Nele se estabelece a ponte entre os planos espiritual e material
.



Dele emanam as energias de sustentação de todo o sistema nervoso. É o grande assimilador das energias solares e captador dos raios que a Espiritualidade Superior envia para a Terra, capazes de favorecer a sublimação das almas. Esse centro de força desenvolve-se na proporção da evolução espiritual.



Os Centros de Força – Parte 3 de 3




O Fluido Cósmico Universal, ao ser absorvido, é metabolizado pelo centro coronário em fluido espiritual - uma energia vitalizadora - imprescindível para a dinâmica do nosso corpo físico, sentimentos, emoções e pensamentos.



Após a metabolização, essa energia circula pelos outros centros de força e é canalizada através da rede nervosa para todo o organismo com maior ou menor intensidade de acordo com o estado emocional da pessoa, porque eles estão subordinados aos impulsos da mente, irradiando-se, posteriormente, em seu derredor, formando a nossa aura, que é uma espécie de espelho fluídico capaz de refletir o que se passa no campo psíquico. Ela reflete o nosso estado de Espírito.



É através dos centros de força que são levadas as sensações do corpo físico para o Espírito, pois são eles que captam as energias e as influências exteriores. São eles que distribuem, controlam e dosam as energias que o nosso corpo físico necessita, como também regulam e sustentam os sentimentos, as emoções, e alimentam as células do pensamento.



Hábitos, conduta e ações nocivas tornam os centros de força desequilibrados e comprometem o funcionamento harmonioso do conjunto.



Quanto mais equilibrados e harmônicos entre si, mais saúde física e psíquica terá o indivíduo.



O equilíbrio para os nossos centros de força, e, conseqüentemente, para o organismo, conseguiremos através da reforma moral, procurando desfazer-nos das imperfeições e sentimentos negativos que ainda trazemos dentro de nós.



A Ação do Magnetismo.



Funcionando como a luz que passa pelo obturador de uma câmara fotográfica, a qual, a depender do tempo de exposição e da qualidade do filme a ser impressionado, gerará uma imagem correspondente ao que esteja diante da lente, os fluidos, dirigidos e direcionados pela força da vontade (do magnetizador), passando pelos obturadores (centros vitais) do pacientes e potencializados pelo filme (perispírito) desse último, a depender do tempo e das técnicas de doação (Magnetismo) possibilitará às estruturas vitais do paciente o registro de novas “imagens” de harmonia e saúde, as quais impressionarão as
estruturas físicas e psíquicas dele rumo às mudanças em seus circuitos de funcionalidade e saúde.

Os centros vitais, recebendo novos tônicos energéticos e sendo estes promanados de uma fonte harmoniosa e consistente – em tese, os magnetizadores doam fluidos harmônicos e consistentes – deverão reagir nesse mesmo sentido, portanto, buscando manter ou recuperar a harmonia.


Sobre essa lógica fundamental observemos que outras variáveis têm valor bastante ponderável no conjunto da recuperação. As principais são: a postura do paciente (deve estar fundamentada no trinômio fé, esperança e merecimento), a vontade do magnetizador (e não apenas a boa vontade), o conhecimento das técnicas que determinarão onde, como e quanto é necessário, a complementação que servirá de manutenção do estado de alteração fluídica entre uma aplicação e outra (água fluidificada ou magnetizada) e a ação sempre indispensável do Mundo Invisível (Espíritos amigos, protetores, anjos guardiões etc.).


A força de uma emissão fluídica, o efeito de uma vontade determinada, consciente, confiante ou ainda a fé que atrai ou repulsa, a depender do que se busca com ela, são ocorrências reais, não há como negar. Entretanto, o comodismo do “não me convence” ou do “não acredito nisso” ou ainda do “isso não é científico” não apenas tolhe ações e pesquisas como cega a humanidade que sonha com o dia em que o Espírito será o verdadeiro referencial do ser.


Jacob Melo
No livro “A Cura da Depressão pelo Magnetismo” – Ed. Vida e Saber

Os Centros de Força segundo André Luiz.



O nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo um cam­po eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado.



Nossa posição mental deter­mina o peso específico do nosso envoltório espiri­tual e, conseqüentemente, o “habitat” que lhe com­pete. Mero problema de padrão vibratório. Cada qual de nós respira em determinado tipo de onda. Quanto mais primitiva se revela a condição da mente, mais fraco é o influxo vibratório do pen­samento, induzindo a compulsória aglutinação do ser às regiões da consciência embrionária ou tor­turada, onde se reúnem as vidas inferiores que lhe são afins.



Tal seja a viciação do pensamento, tal será a de­sarmonia no centro de força, que reage em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais.



Analisando a fisiologia do perispírito, classifiquemos os seus centros de força, aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre.



Temos, assim:


  • Centro coronário: Na Terra é considerado pela filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas, por ser o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência. Esse centro recebe em primei­ro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais, vibrando, todavia com eles em justo regime de interdependência. Dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdi­visões, sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabi­lidade orgânica. É, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior, capazes de favorecer a sublimação da alma.

O Centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada. Temos particularmente no centro coronário o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas.


  • Centro cerebral *: Contíguo ao “centro coronário”, ordena as percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audi­ção, o tato e a vasta rede de processos da inteli­gência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber. É no centro cerebral que possuímos o comando do núcleo endocrínico, refe­rente aos poderes psíquicos. Possui influência decisiva sobre os demais centros, governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras.


  • Centro laríngeo: Preside os fenômenos vo­cais, inclusive às atividades do timo, da tireóide e das paratireóides, controlando notadamente a respiração e a fonação.

  • Centro cardíaco: Sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral. Dirige a emotividade e a circulação das forças de base.

  • Centro esplênico: No corpo denso está sediado no baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sangüíneo.

  • Cen­tro gástrico: Responsabiliza-se pela penetração de alimentos e fluidos no corpo, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização.

  • Centro genésico: Nele localiza-se o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.


Sublimamos ou desequilibra­mos o delicado agente de nossas manifestações (corpo físico), conforme o tipo de pensamento que nos flui da vida íntima. Quanto mais nos avizinhamos da es­fera animal, maior é a condensação obscurecente de nossa organização, e quanto mais nos elevamos, ao preço de esforço próprio, no rumo das gloriosas construções do espírito, maior é a sutileza de nos­so envoltório, que passa a combinar-se facilmente com a beleza, com a harmonia e com a luz reinan­tes na Criação Divina.



Cada “centro de força” exigirá absoluta harmonia, perante as Leis Divinas que nos regem, a fim de que possamos ascender no rumo do Perfeito Equilíbrio...





* O Centro de Força que André Luiz denominou de “Cerebral” também é conhecido como “Frontal”.



Texto adaptado de trechos dos livros:

  • “Entre a Terra e o Céu” (André Luiz / Chico Xavier) – Cap. 20 (Conflitos da Alma)
  • “Evolução em Dois Mundos” (André Luiz / Chico Xavier / Waldo Vieira) – Primeira Parte / Item 2 (Corpo Espiritual)

Centros vitais ou de força



O que é centro vital?


Centro vital, ou centro de força, é um ponto de convergência de energias captadas pelo perispírito, posteriormente redistribuídas a todos os órgãos deste, assim como aos corpos “inferiores” , tais como o físico e o duplo. Em geral estudam-se sete centros vitais, que se vinculam, no corpo físico, a sete importantes centros do organismo humano: centro genésico ou básico, situado próximo à região genésica; centro gástrico, situado próximo ao estômago; centro esplênico, situado próximo ao baço; centro cardíaco, situado próximo ao coração; centro laríngeo, situado próximo à laringe; centro frontal, situado entre os dois olhos e centro coronário, situado próximo à glândula pineal (ou epífise), no cérebro.


O que é centro coronário?


Representado no corpo pela epífise. Supervisiona todos os demais centros de força, pois é ela que recebe, em primeiro lugar, os estímulos do Espírito encarnado.


O que é centro frontal (ou cerebral)?


Relacionado com os lobos frontais do cérebro e a hipófise. Exerce influência decisiva sobre os demais centros de força, sendo responsável pelo funcionamento do Sistema Nervoso Central e dos centros superiores do processo intelectivo.


O que é centro laríngeo?


Relacionado ao plexo cervical. Regula os fenômenos vocais, bem como as funções do timo e da tireóide.


O que é centro cardíaco?


Relacionado com o plexo cardíaco, no corpo físico; é responsável pelo funcionamento do aparelho circulatório e pelo controle da emotividade.


O que é centro esplênico?


Relacionado com o plexo mesentérico e o baço. Regula a distribuição e a circulação dos recursos vitais, bem como a formação e a reposição das defesas orgânicas através do sangue.


O que é centro gástrico?


Relacionado com o plexo solar, responsável pelo funcionamento do aparelho digestivo, pela assimilação de elementos nutritivos e reposição energética no organismo.


O que é centro genésico?


Relacionado aos plexos hipogástrico e sacral. Responsável pelo funcionamento dos órgãos de reprodução, bem como das emoções sexuais e energias criativas.


Os centros vitais funcionam em conjunto?


Sim. Da mesma forma que os órgãos do corpo físico funcionam em conjunto.


Para que estudar os centros vitais?


O pensamento do magnetizador desempenha papel importante, qual seja o de imprimir as características que deseja aos fluidos que doa. Pelo conhecimento do funcionamento dos centros vitais, o magnetizador poderá direcionar de forma mais adequada seus pensamentos, para que os fluidos atuem mais propriamente em um ou outro centro de força do paciente, com base nas intuições que receberá da Espiritualidade, consciente ou inconscientemente.



Adaptado do livroO Passe - Respostas às Perguntas mais Freqüentes - Eugênio Lysei Junior / Casa do Caminho – Sabará 1ª. Edição – Janeiro de 1998.

Centros vitais e mediunidade.


 
- Qual o papel dos centros vitais no intercâmbio mediúnico?

Raul Teixeira – Encontramos os centros vitais como sendo representações do corpo psicossomático ou perispírito, correspondendo aos plexos no corpo físico. São verdadeiras subestações energéticas.

À proporção que encontramos no mapa fisiológico do indivíduo os diversos entroncamentos nervosos, de vasos, de veias, temos aí um foco de expansão de energia.

O nosso centro coronário, que é a porta que se abre para o cosmo, é a “esponja” que absorve o influxo de energia e o distribui para o centro cerebral, para o centro laríngeo, e, respectivamente, para outros centros que se distribuem com maior ou menor intensidade, através do corpo.

Sabemos que tais energias, antes de atingir o corpo físico, abrigam-se no corpo espiritual. Do mesmo modo como se tivéssemos uma grande cisterna de água abastecendo uma cidade, tendo em cada residência a nossa particular, verificamos no organismo a grande “cisterna” que absorve as energias de maior vulto, que é o citado centro coronário, e as pequenas “cisternas” que vão atendendo às outras regiões: o centro cerebral, atendendo às funções intelectivas do homem, acionando as funções da mente; o centro laríngeo, responsável pela respiração, pela fala e todas as funções importantes do aparelho fonador; temos o centro cardíaco, que ativa as emoções, as emissões do sentimento do homem, atuando sobre o músculo cardíaco.

Conhecemos o centro gástrico, responsável pela digestão energética e naturalmente achamos aí, no campo da mediunidade, uma contribuição muito grande, porque os médiuns invigilantes, ou que estão nas lides sem o devido policiamento, sem as devidas defesas, quando entram em contato com atormentados, sentem as tradicionais náuseas, absorvendo energias que os alimentam de maneira negativa e provocam mal-estares de repercussão no soma, no corpo físico; a dor de cabeça, tão comum aos médiuns, são energias atingindo o centro cerebral.

Lembramos, ainda, o centro esplênico, responsável pela filtragem de energia, atuando sobre o baço, do mesmo modo que este é responsável pelo armazenamento do sangue, pela filtragem; e, achamos o centro básico ou genésico, por onde absorvemos a energia provinda dos minerais, do solo, o chamado pelos jogues de “kundalini” ou “fogo serpentino”.

Esses centros espalhados são tidos como os mais importantes, mas, ao longo do corpo, temos vários outros centros por onde as energias penetram ou por onde elas são emitidas.

Dessa forma, os centros de força são distribuidores de energia ao longo do corpo psicossomático que têm a função de atender ao corpo somático.

Identificamos a correspondência das veias, das artérias e dos vasos no corpo físico com as “linhas de força” do corpo perispiritual.

Eis porque, quando recebemos o passe, imediatamente, sentimos bem-estar, nos sentimos envolvidos numa onda de leveza que normalmente provoca-nos emoção. Porque as energias penetram o centro coronário e são distribuídas por essas “linhas de força”, à semelhança de qualquer medicamento, elas vão atingir as áreas carentes.

Se estivermos com uma problemática cardíaca, por exemplo, não haverá necessidade de aplicarmos as energias sobre o músculo cardíaco, porque em penetrando nossa intimidade energética, aquele centro lesado vai absorver a quantidade, a parcela de recursos fluídicos de que necessita.

Do mesmo modo, se temos uma dor na ponta do pé e tomamos um analgésico, que vai para o estômago, a dor na ponta do pé logo passa. Então, o nosso cosmo energético está, como diz a Doutrina Espírita, ligado célula por célula ao nosso corpo somático.

Por isso, os centros de força do perispírito têm seus correspondentes materiais nos plexos do corpo carnal, ou, diríamos de melhor maneira, os plexos do corpo carnal são representantes materiais, são a expressão materializada dos fulcros energéticos ou dos centros de força, ou, ainda, dos centros vitais do nosso perispírito.



Retirado do livro “Diretrizes de Segurança”
Por Divaldo P. Franco e J. Raul Teixeira