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27 de mar. de 2019

Almas Gêmeas existem?


“Carne e unha, alma gêmea…Bate coração, as metades da laranja. Dois amantes, dois irmãos…Duas forças que se atraem sonho lindo de viver…” (Fábio Junior, música Alma Gêmea)

Acredito que muitos que conhecem esta música leram o verso acima cantarolando em mente não é mesmo? Pois bem caros leitores, quando falamos em almas gêmeas, pensamos com romantismo em uma pessoa que veio para ser nosso companheiro, nossa metade, assim em algum momento da vida estaríamos “completos” e como nos contos de fadas “viveríamos felizes para sempre”.

Exageros românticos a parte, e para a tristeza de muitos, sinto em dizer que alma gêmea não existe, segundo essa concepção popular de que alma gêmea é a outra metade de alguém e que de certa forma seria resultado de um relacionamento às margens da perfeição.  A doutrina espírita nos traz alguns esclarecimentos sobre este assunto.

Em O Livro dos Espíritos, na questão 298, Kardec questiona aos espíritos:

298. As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia reunirá?

Não; não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade.

Mas e a tal metade da laranja gente, como fica essa questão? Pois bem, nosso querido codificador também faz o seguinte questionamento e os espíritos nos apresentam um importante esclarecimento.

299. Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns Espíritos se servem para designar os Espíritos simpáticos?

A expressão é inexata. Se um Espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos.

Mas isso não significa que a doutrina espírita não acredita em amor, ao contrário. Apesar de não existam almas gêmeas,nesse contexto de espíritos que se completam, existe o que chamamos de almas afins, que são espíritos que sentem afinidades por outros.

Somos espíritos completos.

Assim, não somos metades de ninguém. Somos um espírito completo que reencarna para aprender, evoluir e ser feliz e que nessa jornada evolutiva está apto para encontrar (ou reencontrar) outro espírito em jornada e juntos viverem uma história de amor, da maneira que há de ser.

E para concluir o assunto, temos a questão 301:

301. Dois Espíritos simpáticos são complemento um do outro, ou a simpatia entre eles existente é resultado de identidade perfeita?

A simpatia que atrai um Espírito para outro resulta da perfeita concordância de seus pendores e instintos. Se um tivesse que completar o outro, perderia a sua individualidade.

Então, vamos viver a nossa individualidade e respeitar a individualidade do outro, e ter a consciência que um bom relacionamento é construído dia a dia, com alegrias, diversidades e muitos desafios. E viva o amor né gente?!

Elen Alarça

31 de mai. de 2014

ALMAS SEM BOTOX


Realmente eu não sei como você está, nem sei exatamente quando esta mensagem será lida.

Pode ser que seja o momento mais feliz da sua vida, e eu te peço; saboreie esse momento, não se perca em bobagens, curta cada segunda desse instante mágico.

Mas, pode ser que você esteja na maior indecisão, naquele momento em que um dia, todos nós vivemos, onde nada parece fazer sentido, onde tudo parece levar ao fim, ao fim de um sonho,ao fim de uma experiência, ao fim de uma comodidade, de uma segurança.

Parece que o chão se abriu aos seus pés e você se sente caindo...
E eu te peço, acalme-se e busque forças nas POSSIBILIDADES.

Possibilidades, são dons que carregamos e nem sempre usamos, que quase sempre são despertos quando passamos por um aperto, parece que a dificuldade é uma grande usina geradora de forças, uma professora, ainda que meio rude, que ensina sem desanimar.

Possibilidades são chaves mágicas que abrem portas desconhecidas, no lugar mais desconhecido do próprio indivíduo: ele mesmo!

É na dificuldade que começamos a nos conhecer de verdade, sem mentiras, sem falsas aparências, e é nessa hora também, que reconhecemos nossos verdadeiros amigos, os parentes que estão realmente ligados em nossa história, é nesse momento estranho, de dor, de ressentimento, que desabrocham amizades eternas, e valores indestrutíveis.

Para a alma não há Botox, nem maquiagem definitiva, ela é o que é, sem adjetivos secundários.

É nela que residem as Possibilidades desconhecidas.


E a alma fala todos os dias com cada de um nós, seja na inspiração de uma receita, uma letra de música, uma nova fórmula para se fazer melhor o que quer que seja, seja na intuição ao indicar um caminho, aquele que normalmente você nem seguiria.

E é ali, bem na curva da vida, na esquina do tempo,
onde você já cansado de chorar para para respirar,
que o milagre das Possibilidades acontece, e você sente que tudo começa a mudar.

Seja você sempre!

Do jeitinho que é, com pequenas mudanças para melhor, sem querer ser o que não é para ser, nem transparecer o que não existe em você.

Você é único, divino, ser especial, DNA de Deus, razão de muitas vidas, que agora se unem em oração, pela sua vida, pela sua vitória, para que as POSSIBILIDADES se apresentem agora, e revelem ao mundo, o quanto você vale!

Tudo começa mudar nesse instante.

Creia!

Paulo Roberto Gaefke

6 de ago. de 2012

Almas Enamoradas.

        Então, tudo começa. O namoro é o doce encantamento.

        Logo começamos a pensar em consolidar a união e nos preparamos para o casamento.

    Temos a convicção de que seremos eternamente felizes. Nada nos impedirá de realizar os sonhos acalentados na intimidade.

        Durante a fase do namoro é como se estivéssemos no cais observando o mar calmo que nos aguarda, e nos decidimos por adentrar na embarcação do casamento.

        A embarcação se afasta lentamente do cais e os primeiros momentos são de extrema alegria. São os minutos mais agradáveis. Tudo é novidade.

        Mas, como no casamento de hoje observa-se a presença do ontem, representada por almas que se amam ou se detestam, nem sempre o suave encantamento é duradouro.

        Tão logo os cônjuges deixem cair as máscaras afiveladas com o intuito de conquistar a alma eleita, a convivência torna-se mais amarga.

        Isso acontece por estarem juntos Espíritos que ainda não se amam verdadeiramente, que é o caso da grande maioria das uniões em nosso planeta.

        Assim sendo, tão logo a embarcação adentra o alto mar, e os cônjuges começam a enfrentar as tempestades, o primeiro impulso é de voltar ao cais. Mas ele já está muito distante...

        O segundo impulso é o de pular da embarcação. E é o que muitos fazem.

        E, como um dos esposos, ou os dois, têm seus sonhos desfeitos, logo começam a imaginar que a alma gêmea está se constituindo em algema e desejam ardentemente libertar-se.

        E o que geralmente fazem é buscar outra pessoa que possa atender suas carências.

        Esquecem-se dos primeiros momentos do namoro, em que tudo era felicidade, e buscam outras experiências.

        Alguns se atiram aos primeiros braços que encontram à disposição, para logo mais, sentirem novamente o sabor amargo da decepção.

        Tentam outra e outra mais, e nunca acham alguém que consolide seus anseios de felicidade. Conseguem somente infelicitar e infelicitar-se, na busca de algo que não encontram.
* * *
        Se a pessoa com quem nos casamos não é bem o que esperávamos, lembremo-nos de que, se a escolha foi feita pelo coração, sem outro interesse qualquer, é com essa pessoa que precisamos conviver para aparar arestas.

        Lembremo-nos de que na Terra não há ninguém perfeito, e que nossa busca por esse alguém será em vão.

        E se houvesse alguém perfeito, esse alguém estaria buscando alguém também perfeito que, certamente, não seríamos nós.
* * *
        Os casamentos são programados antes do berço.

        Assim, temos o cônjuge que merecemos e o melhor que as Leis Divinas estabeleceram para nós.

        Dessa forma, busquemos amar intensamente a pessoa com quem dividimos o lar, pois só assim conseguiremos alcançar a felicidade que tanto almejamos.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 5. ed. Fep.
Em 22.04.2008.

A Alma também.

 
 
TEXTO PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER DO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ
Casas de saúde espalham-se em todas as direções com o objetivo de sanar as moléstias do corpo e não faltam enfermos que lhes ocupem as dependências.

Entretanto, as doenças da alma, não menos complexas, escapam aos exames habituais de laboratório e, por isso, ficam em nós, requisitando a medicação, aplicável apenas por nós mesmos.

Estimamos a imunização na patologia do corpo.

Será ela menos importante nos achaques do espírito?

Surpreendemos determinada verruga e recorremos, de imediato, à cirurgia plástica, frustrando calamidades orgânicas de extensão imprevisível.

Reconhecendo uma tendência menos feliz em nós próprios é preciso ponderar igualmente que o capricho de hoje não extirpado será hábito vicioso amanhã e talvez criminalidade em futuro breve.

Esmeramo-nos por livrar-nos da neurastenia capaz de esgotar-nos as forças.


Tratemos também de nossa afeição temperamental para que a impulsividade não nos induza à ira fulminatória.

Tonificamos o coração, corrigindo a pressão arterial ou ampliando os recursos das coronárias a fim de melhorar o padrão de longevidade. Apuremos, de igual modo, o sentimento para que emoções desregradas não nos precipitem nos desvãos passionais em que se aniquilam tantas vidas preciosas.

Requintamo-nos, como é justo, em assistência dentária na proteção indispensável.

Empenhemo-nos de semelhante maneira, na triagem do verbo para que a nossa palavra não se faça azorrague de sombra.

Defendemos o aparelho ocular contra a catarata e o glaucoma. Purifiquemos igualmente o modo de ver. Preservamos o engenho auditivo contra a surdez.

No mesmo passo, eduquemos o ouvido para que aprendamos a escutar ajudando.

A Doutrina Espírita é instituto de redenção do ser para a vida triunfante. A morte não existe.

Somos criaturas eternas. Se o corpo, em verdade, não prescinde de remédio, a alma também
*   *   *
Mensagem de André Luiz psicografada por Chico Xavier
Espiritismo.

19 de mai. de 2011

A Alma.



Pergunta: O que é a alma?

Resposta dos Espíritos — Um Espírito encarnado.


Pergunta: O que era a alma, antes de unir-se ao corpo?

Resposta dos Espíritos Espírito.


Pergunta: As almas e os Espíritos são, portanto, uma e a mesma coisa?

Resposta dos Espíritos Sim, as almas não são mais que Espíritos. Antes de ligar-se ao corpo, a alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, e depois reveste temporariamente um invólucro carnal, para se purificar e esclarecer.


Pergunta: Há no homem outra coisa, além da alma e do corpo?

Resposta dos Espíritos Há o liame que une a alma e o corpo.


Pergunta: Qual é a natureza desse liame?

Resposta dos Espíritos Semimaterial; quer dizer, um meio-termo entre a natureza do Espírito e a do corpo. E isso é necessário, para que eles possam comunicar-se. E por meio desse liame que o Espírito age sobre a matéria, e vice-versa.

Comentário de Allan Kardec: O homem é, assim, formado de três partes essenciais:


1°) O corpo
, ou ser material, semelhante aos dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;


2°) A alma
. Espírito encarnado, do qual o corpo é a habitação;


3°) O perispírito
. Princípio intermediário, substância semimaterial, que serve de primeiro envoltório ao Espírito e une a alma ao corpo. Tais são, num fruto, a semente, a polpa e a casca.


Pergunta: A alma é independente do princípio vital?

Resposta dos Espíritos — O corpo não é mais que o envoltório, sempre o repetimos.


Pergunta: O corpo pode existir sem a alma?

Resposta dos Espíritos — Sim; e não obstante, desde que o corpo deixa de viver, a alma o abandona. Antes do nascimento não há uma união decisiva entre a alma e o corpo, ao passo que, após o estabelecimento dessa união, a morte do corpo rompe os liames que a unem a ele, e a alma o deixa. A vida orgânica pode animar um corpo sem alma, mas a alma não pode habitar um corpo sem vida orgânica.


Pergunta: O que seria o nosso corpo, se não tivesse alma?

Resposta dos Espíritos Uma massa de carne sem inteligência; tudo o que quiserdes, menos um homem.


* * *

A divergência de opiniões sobre a natureza da alma provém da aplicação particular que cada qual faz desse vocábulo. Uma língua perfeita, em que cada idéia tivesse a sua representação por um termo próprio, evitaria muitas discussões; com uma palavra para cada coisa, todos se entenderiam.

Segundo uns, a alma é o princípio da vida orgânica material; não tem existência própria e se extingue com a vida: é o puro materialismo. De acordo com esta opinião, a alma seria um efeito e não uma causa.

Outros pensam que a alma é o princípio da inteligência, agente universal de que cada ser absorve uma porção. Segundo estes, não haveria em todo o universo senão uma única alma, distribuindo fagulhas para os diversos seres inteligentes, durante a vida; após a morte, cada fagulha volta à fonte comum, confundindo-se no todo, como os córregos e os rios retornam ao mar de onde saíram. De acordo com esta opinião, a alma universal seria Deus e cada ser uma porção da Divindade; é esta uma variedade do Panteísmo.


Segundo outros, enfim, a alma é um ser moral, distinto, independente da matéria e que conserva a sua individualidade após a morte. Esta concepção é incontestavelmente a mais comum, a idéia desse ser que sobrevive ao corpo se encontra em estado de crença instintiva, entre todos os povos, qualquer que seja o seu grau de civilização. Essa doutrina, para a qual a alma é causa e não efeito é a dos espiritualistas.

Sem discutir o mérito dessas opiniões e não considerando senão o lado lingüístico da questão, diremos que essas três aplicações da palavra alma constituem três idéias distintas, que reclamariam cada uma um termo diferente. Essa palavra tem, portanto, significação tríplice, e cada qual está com a razão, segundo o seu ponto de vista ao lhe dar uma definição; a falha se encontra na língua, que não dispõe de mais de uma palavra para três idéias.


Para evitar confusões, seria necessário restringir a acepção da palavra alma a uma de suas idéias. Escolher esta ou aquela é indiferente, simples questão de convenção, e o que importa é esclarecer. Pensamos que o mais lógico é tomá-la na sua significação mais vulgar, e por isso chamamos ALMA ao ser imaterial e individual que existe em nós e sobrevive ao corpo.

Seja como for, há um fato incontestável, pois resulta da observação: é que os seres orgânicos possuem uma força íntima que produz o fenômeno da vida, enquanto essa força existe; que a vida material é comum a todos os seres orgânicos, e que ela independe da inteligência e do pensamento; que a inteligência e o pensamento são faculdades próprias de certas espécies orgânicas; enfim, que, entre as espécies orgânicas dotadas de inteligência e pensamento, há uma dotada de um senso moral especial que lhe dá incontestável superioridade perante as outras, e que é a espécie humana.



Retirado do‘Livro dos Espíritos’ – Allan Kardec