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25 de out. de 2021

Qual o papel da doença na sua evolução?


Em toda a história da humanidade, a ligação com o divino sempre foi medida em relação às benesses que uma determinada população adquiria. Se as coisas iam bem, é porque Deus estava satisfeito. Se iam mal, era necessário realizar sacrifícios, oferendas e atos que hoje seriam considerados absurdos.
Mesmo com toda a evolução dos povos, verdadeira globalização de sentimentos e crenças, a questão da doença ainda nos atinge, gerando questionamentos infinitos, quando não revolta.

A medicina, como tudo na vida, evoluiu em espiral, hora se apoiando no sagrado, no maravilhoso, hora se afastando de tudo isso, chegando às raias do ceticismo completo. Nesse caminho, Curandeiros, Xamãs, Parteiras, Feiticeiras e outros tiveram seu momento de glória e de tragédia.
Grandes trabalhadores da Seara divina, mostrando o lado humano que nos toca, revelaram sua indignação com Deus nos momentos de sacrifício, de dor e de doença, mas nem por isso desistiram de seus ideais. Jó, Paulo de Tarso, Santo Agostinho e outros são exemplos vivos disso.

O espiritismo veio nos trazer nova visão sobre saúde e doença, retirando completamente a pessoalidade divina, tão criticada por Einstein. E, realmente não há sentido algum em pensar em um Deus pessoal, que fica sentado numa sala imensa com botões coloridos, a nos beneficiar ou prejudicar, se divertindo ou extravasando sua raiva. Baseado na lógica, os ensinamentos crísticos-kardequianos nos mostram que todos, sem exceção, somos obrigados a colher exatamente o que plantamos, sendo a doença não a derrota, uma resposta negativa de Deus, mas antes disso uma oportunidade.

A medicina terá que caminhar muito até conhecer a verdadeira origem das doenças que vem do corpo espiritual. Esse corpo espiritual, além de ser o revestimento do espírito, participa de fenômenos anímicos-mediúnicos e serve como molde, como o modelo organizador biológico, vindo a ser a origem, o substrato para a manifestação no corpo físico, de patologias expiatórias e evolutivas.

Esse entendimento leva muitos espíritas a entrar em um processo de auto-obsessão, onde a necessidade premente do sofrimento ocupa o topo da lista de necessidades evolutivas. A questão toda não está em buscar o sofrimento, como se ele fosse bom, mas escutar o sofrimento quando ele chegar. Não basta sofrer, sem raciocinar, sem entender o que aquele sofrimento quer nos dizer. As leis siderais que regem os planetas e a vida de seus habitantes nos forçam para cima sempre, para a nossa evolução plena e, nesse processo, o sofrimento aparece como um acelerador, um impulsionador rumo ao desiderato.

Escute a sua dor. Escute o seu sofrimento. Ele não é nem vilão nem mocinho, é somente a forma de nos acordar para o bem maior, para o caminho verdadeiro.

Além disso, ainda resta outro aspecto a ser discutido. A relatividade do sofrimento. Quanto mais apegados a matéria, mais sofreremos por problemas financeiros e pessoais. Um arranhão no carro pode levar alguém a enfartar. No nosso caminho rumo à nossa realização, vamos nos libertando de uma variedade de entulhos psíquicos e cada vez dando valor menor a sensações e sentimentos que nos traziam enormes sofrimentos no passado.

Desapego e trabalho cristão: essa é a fórmula para vencer o sofrimento e a dor e é sempre bom lembrar a frase dita por Nossa Senhora ao grande médium Chico Xavier – “Meu filho, tudo passa!”

28 de mai. de 2019

Por que os sintomas das doenças pioram à noite?


Os pesquisadores ainda não chegaram à conclusão a respeito das causas, mas avaliam que os sintomas de certas doenças (não todas) se acentuam à noite em função do nosso “relógio biológico”.

Quando estamos acordados, todos os sistemas do nosso corpo estão de prontidão e exercendo sua função de forma plena. Quando chega a hora de ir para a cama, esses sistemas diminuem sua atividade, dificultando a defesa do nosso corpo. Além disso, a ação de mediadores anti-inflamatórios diminui na ausência de luz e isso facilita a reação inflamatória no nosso corpo.

Mas ainda, durante o dia, a própria ação da gravidade, bem como a movimentação muscular propicia uma melhor drenagem das secreções, facilitando a desobstrução nasal, por exemplo. Em processos alérgicos, como rinite, asma ou outras alergias, ainda podem piorar à noite, devido ao contato com os ácaros presentes em cobertores e travesseiros.

Doenças como gripes, asma, artrite, dor de cabeça, febre, insuficiência cardíaca, refluxo gástrico, por exemplo, agravam-se muito durante a noite.

Para cada uma das doenças citadas, a medicina tem uma ou várias hipóteses – quase sempre ligada à posição do corpo (deitado, horizontal), à diminuição da produção de hormônios e ao ambiente.

“Existem teorias de que poderia estar relacionado com o ritmo circadiano do corpo (ciclo de 24 horas). Níveis de hormônios, como o do hormônio do estresse (cortisol), mudam durante a noite, o que afeta as vias aéreas. Depois da meia-noite, taxas de respiração estão mais lentas, resultando em uma transferência menos eficaz de oxigênio na corrente sanguínea e do dióxido de carbono para fora do corpo através dos pulmões”.

Mas existem causas espirituais que podem piorar do quadro clínico dos doentes à noite?

No Livro “Missionários da Luz”, o Espírito André Luiz recebe a seguinte instrução do Irmão Francisco, responsável por turmas de socorro aos doentes encarnados:

“De modo geral, as condições de luta para os enfermos são mais difíceis à noite. Os raios solares, nas horas diurnas, destroem grande parte das criações mentais inferiores dos doentes em estado melindroso, não acontecendo o mesmo à noite, quando o magnetismo lunar favorece as criações de qualquer espécie, boas e más (…)”.

Podemos acrescentar, também, o papel da Obsessão na piora dos sintomas.

De acordo com Richard Simonetti, autor do livro “Quem tem Medo da Obsessão?”, a obsessão é mais intensa durante a noite, quando estamos dormindo.

Durante o sono o espírito se distancia do corpo físico, mas não fica inativo. Neste momento o encontro com entes queridos é possível da mesma forma com desafetos e Espíritos mal intencionados.

Simonetti ,cita o livro “Libertação”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, onde o Espírito André Luiz reporta-se à experiência de uma senhora perseguida por dois obsessores que tinham duplo propósito: comprometer sua tarefa como médium e conturbar o trabalho de seu marido, dedicado dirigente espírita. Eles agiam durante a noite, hipnotizando-a.

Como sempre fazem, os Espíritos Obsessores atacam nossos pontos fracos ou, em outras palavras, nossos defeitos.

Sua ação poderá levar ao surgimento e/ou agravamento de doenças que já se manifestaram em nosso corpo físico.

A prece antes de dormir é um excelente recurso para que possamos ter bons sonhos porque nos liga aos Bons Espíritos, garantindo-nos boas companhias espirituais.

No entanto, a forma mais eficaz para estarmos ligados ao Bem e impedirmos que venhamos a ser influenciados por Espíritos perturbadores é a mudança de hábitos e costumes, nossa transformação moral.

Fernando Rossit

18 de mar. de 2019

Vencendo a Depressão de Final de Ano.



A depressão atinge hoje quase 7% da população mundial, são mais de 350 milhões de pessoas no mundo que sofrem de depressão segundo com a Organização Mundial da Saúde.

Dados mostram que em países mais ricos, os jovens apresentam mais chances de desenvolver a doença, já entre os de média e baixa renda, o risco aumenta com a idade. Este transtorno mental é caracterizado pela OMS por alguns sintomas comuns, entre eles, tristeza persistente, perda de interesse, ausência de prazer, distúrbios do sono ou do apetite, cansaço fácil, entre outros sinais de alerta importantes.

Com a aproximação das comemorações de final do ano, muitas pessoas ao invés de se sentirem felizes, acabam se sentindo deprimidas, associando esta época de festas e excesso de compromissos a sentimentos de cobrança, nostalgia e saudade dos entes queridos.

De acordo com a Adriana Rizzo, voluntária a dezessete anos do CVV- Centro de Valorização da Vida há um aumento médio de 20% nas últimas semanas de dezembro em comparação com os demais períodos do ano. Visando sensibilizar as pessoas com o problema e tentar reverter esta situação, a entidade lançou o Movimento Conte Comigo. “Nosso objetivo é ajudar as pessoas a aliviar suas tensões interiores, ganhando um fôlego para continuar adiante e clareando as ideias para tomar as melhores decisões. Doamos atenção para quem necessita”, relata.

Para o médico psiquiatra e supervisor do Hospital das Clínicas, Dr. Teng Chei Tung, embora os estudos mais consistentes não apresentem um real aumento da taxa de depressão natalina pelo fato da depressão já existir antes do natal, neste período ela se torna mais intensa devido aos fatores psicossociais associados tais como a necessidade de ficar feliz, a lembrança dos conflitos familiares, das frustrações ocorridas durante o ano e a lembrança de outras festas natalinas depressivas. 

O médico acrescenta: “Além do tratamento habitual com medicamentos e psicoterapia, precisaria englobar programas de apoio para evitar a solidão nesta fase do ano, com propostas de festas e atividades voltadas para os solitários”.

Além de uma série de sintomas físicos, existem também as razões espirituais que podem desencadear este transtorno. O Médico psiquiatra e comunicador da Rede Boa Nova de Rádio, Dr. João Lourenço explica que algumas vezes as pessoas trazem marcas no seu perispírito e muitas vezes lesões perispirituais causadas por monoideias ou comportamentos repetitivos e ao reencarnar pode ser que a pessoa se pré disponha a algum tipo de dificuldade, uma delas é a depressão.

Reflete Joana de Angelis pela psicografia do médium Divaldo Pereira Franco: “Em razão do largo processo da evolução, todos os seres conduzem reminiscências que necessitam ser trabalhadas incessantemente, liberando-se daquelas que se apresentam como melancolia, insegurança e receios infundados, desestabilizando-os. Ao mesmo tempo, estimulando-se a novas conquistas, enfrentando as dificuldades que o promovem quando vencidas, descobre todo o potencial de valores de que é portador e que necessitam ser despertados para as vivências enriquecedoras.”

Embora não se deva eximir a importância do tratamento médico nem mesmo psicológico, somar os recursos da prece e a conexão com Deus para tranqüilizar o coração e mudar a sintonia dos pensamentos pode ser de grande utilidade.

A partir de uma visão integral do ser recomenda Joana de Angelis: “O hábito saudável da boa leitura, da oração, em convivência e sintonia com o Psiquismo Divino, dos atos de beneficência e de amor, do relacionamento fraternal e da conversação edificante constituem psicoterapia profilática que deverá fazer parte da agenda diária de todas as pessoas”.

Recomenda o espírito Santo Agostinho no capítulo O Mal e o Remédio em O Evangelho Segundo o Espiritismo: “A fé é o remédio certo para o sofrimento. Ela aponta sempre os horizontes do infinito, ante os quais se esvaem os poucos dias de sombras do presente”.

Caso esteja vivenciando a depressão, não hesite em buscar ajuda, esse pode ser o primeiro passo para uma vida mais feliz.

16 de mar. de 2019

AS MOLÉSTIAS PROLONGADAS



Nas enfermidades prolongadas, existiria, para determinados espíritos, certo beneplácito quanto aos angustiantes momentos no purgatório carnal? De certa forma, essas horas de ansiedade para a libertação são realizadas por entidades responsáveis diretamente ligadas aos trâmites da desencarnação, mas segundo a disposição espiritual de cada um, desencarnante.

Vejamos o que padre Hipólito esclarece quanto ao assunto a André Luiz, pelo lápis do médium Chico Xavier no livro: Obreiros da Vida Eterna: “Os que se aproximam da desencarnação, nas moléstias prolongadas, comumente se ausentam do corpo, em ação quase mecânica”. De fato com os dias em maçantes agonias quanto ao restabelecimento de determinados moribundos em fase terminal, muitos familiares vão aos poucos cedendo aos imperativos do cansaço. Desta forma, fica mais fácil da Espiritualidade agir quanto ao desligamento carnal do parente em vigília.

Os servidores da Casa Transitória, trariam os espíritos de Albina, Adelaide, Dimas, Fábio e Cavalcante que iriam desencarnar por seus intermédios. E naquela noite, reuniriam todos nesta residência nos planos espirituais.

Cada uma dessas personagens citadas neste capítulo que iriam novamente se envolver nos decessos da morte tinha impressões variadas quanto à religiosidade de cada uma. Neste desligamento temporário através do fenômeno natural do sono e a caminho da Casa Transitória, um sentia estar chegando ao céu; outra em Marte; e mais outro, não estava preparado ainda por não ter recebido o Viático católico. Cada um tinha em si expressões de religiosidades que os auxiliariam naqueles momentos anteriores aos desligamentos finais.

Diante do exposto por mim colocado, vamos fortalecer esse meu pensamento através da intervenção de Jerônimo, que elucidaria algumas dúvidas de um dos componentes do grupo: “O plano impressivo da mente grava as imagens dos preconceitos e dogmas religiosos com singular consistência”. Diante de tal assertiva, devemos convir que todo desenlace natural se verificaria com certa cautela em que em nenhum momento poderia ser brusco, ocasionando assim, transtornos emocionais.

Devemos considerar que não será essa ou aquela religião que nos ditará a nossa sorte em planos mais superiores que o nosso se não estivermos com as mãos calejadas pelo trabalho fraterno. A sementeira do bem pelo esforço voluntário não é tarefa fácil como pensam muitos. Demandam horas de renúncia que não é qualquer um que se deixará levar pelo prazer do suor derramado.

A morte, tem “cartas na manga” para cada um que vem desligar-se do mundo em seus braços. A consciência ditará normas de merecimento segundo o que tivermos semeado enquanto envolvido num corpo físico. O Céu e o Inferno estão dentro de cada um de nós e, assim sendo, seremos atraídos para um ou para outro, segundo as nossas obras. 

Concorda comigo, Leitor Amigo?
 Aécio Emmanuel César

21 de jan. de 2016

Espiritismo e as doença




Pelo que depreende do estudo do Espiritismo, as doenças nascem do Espírito. Os maiores causadores de doenças são a raiva, a mágoa, as frustrações, o rancor, a inveja, o sentimento de culpa. São esses sentimentos que provocam as doenças do corpo físico.

Todos os dias os jornais divulgam novas pesquisas sobre os benefícios ou malefícios de determinados alimentos em nossa saúde. Também tem sido muito difundida a recomendação da prática de exercícios físicos para a manutenção e melhora de nossa saúde física e emocional.

Assim como muitas pessoas, tenho cuidados com a alimentação e pratico exercícios físicos regularmente. Desde que sem exageros, sabemos que esses hábitos só têm a contribuir para o nosso bem-estar.

O que é bem menos divulgado é que, do mesmo modo que somos responsáveis pela saúde, também somos responsáveis pelas doenças. As doenças nascem não só do descuido com o corpo, mas principalmente do descuido com as nossas emoções.

Os maiores causadores de doenças são a raiva, a mágoa, as frustrações, o rancor, a inveja, o sentimento de culpa. São esses sentimentos que provocam as doenças do corpo físico. As emoções atingem imediatamente o corpo físico, que serve como um dreno por onde escoam essas energias negativas. Só que muitas não escoam, não fluem, ficam presas ao corpo físico e se manifestam em algum órgão em forma de doença.

Todas as doenças se originam do espírito. O que não tem origem nesta vida tem origem em reencarnações passadas. Muitas pessoas não aceitam este fato, ou só o aceitam parcialmente. Mas não há como fugir a essa constatação. O corpo físico é apenas reflexo do corpo astral (ou perispírito). Tudo o que está registrado em nosso corpo astral se manifesta em nosso corpo físico.

Você conhece pessoas que são viciadas em doenças. Falam de suas doenças com carinho, com uma espécie de orgulho. No ambiente de trabalho, em casa, na fila do banco, em qualquer lugar é possível ver pessoas competindo para ver que é mais doente. Trocam informações, nomes de remédios, não omitem nenhum detalhe de seus sintomas e dores.

A doença é o modo que muitas pessoas carentes de afeto acham para chamar a atenção. Quanto mais detalhes mórbidos, mais atenção despertam. É um modo de serem ouvidas, consideradas. Se apaixonam pelas próprias doenças. Quando você encontra alguém assim, a primeira coisa que ela faz é lhe passar o relatório completo de suas doenças. Onde dói, como dói, o que ela tomou, o que o médico disse, o que o outro médico disse.

Se algumas dessas pessoas ficassem curadas de repente, perderiam o sentido da vida. Claro que não são todas as pessoas doentes que gostam de suas doenças. Há pessoas que nascem com doenças graves, com limitações físicas que terão que suportar pela vida toda. Outras adquirem qualquer moléstia ou enfermidade no decorrer da vida, e a cura nem sempre está ao seu alcance.

Nem todos se conformam. Muitos se acham injustiçados, acham que a vida está errada e questionam a Justiça Divina. Não aceitam o fato de que são elas mesmas que causaram ou escolheram suas doenças.

Mesmo dentro do Espiritismo há quem ache essa abordagem muito dura. Acham cruel generalizar. Ficam comovidas com casos de doenças graves em crianças ou pessoas sabidamente boas. A dor dessas pessoas dói nelas.

Não sou insensível. Com a popularização das redes sociais, todos os dias nos deparamos com imagens de pessoas que sofrem de doenças terríveis. Mas se aceitamos que somos os responsáveis pelos nossos atos, que colhemos o que plantamos, que nossos males morais foram provocados por nós mesmos e que compete a nós modificá-los, por que seria diferente com os males físicos?

São as nossas emoções que provocam as doenças. A cura também passa pelas nossas emoções. Não estou dizendo que devemos abrir mão da medicina, pelo contrário. Temos que aproveitar os avanços que conquistamos. Mas a cura, real, verdadeira e definitiva para qualquer mal que atinja o nosso corpo está no controle das nossas emoções

/www.espiritoimortal.com.br

30 de jul. de 2014

Doenças do corpo e do espírito.



Para a Doutrina Espírita há três gêneros de doenças, a saber:
Doenças Cármicas 
São as congênitas e as hereditárias, resultantes dos desequilíbrios que tivemos em vidas passadas. As doenças espirituais são aquelas provenientes de nossas vibrações. O acúmulo de energias nocivas em nosso perispírito gera a auto-intoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético propício para a instalação de doenças que afetam todos os órgãos vitais, como coração, fígado, pulmões, estômago etc, arrastando um corolário de sofrimentos. As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantém no perispírito enfermo enquanto não são drenadas. Em cada reencarnação, já ao nascer ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação atual. Enquanto persistirem as energias nocivas no perispírito, a cura não se completará.
Doenças Adquiridas 
São aquelas que chegam por meio de uma sintonia com fluidos negativos. O que uma criatura colérica vibrando sempre maldades e pestilências pode atrair senão as mesmas coisas? Essa atração gera uma simbiose energética que, pela via fluídica, causa a percepção da doença que está afetando o organismo do espírito que está imantado energeticamente na pessoa, provocando a sensação de que a doença está nela, pois passa a sentir todos os sintomas que o espírito sente. Aí, a pessoa vai ao médico e este nada encontra.
Predisposições (físicas ou espirituais) Para as Doenças 
Provenientes de um ou vários desequilíbrios das vidas passadas e/ou de tendências genéticas que, ante uma fragilidade na presente existência, se manifestam sob a forma de doença (a predisposição é cármica, mas a doença é adquirida).
O surgimento das doenças
A cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo, o perispírito imediatamente adquire uma forma mais densa e sua cor fica mais escura, por causa da absorção de energias nocivas. Durante os momentos de indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários e grosseiros, os quais se convertem em um resíduo denso e tóxico. Devido à densidade, estas energias nocivas não conseguem descer de imediato ao corpo físico e vão se acumulando no perispírito. Com o passar do tempo, as cargas energéticas nocivas que não forem dissolvidas ou não descerem ao corpo físico formam manchas e placas que aderem à superfície do perispírito, comprometendo seu funcionamento e se agravando quando a carga deletéria acumulada é aumentada com desatinos da existência atual. Em seus tratados didáticos, a medicina explica que, no organismo do homem, desde seu nascimento físico, existem micróbios, bacilos, vírus e bactérias capazes de produzirem várias doenças humanas. Graças à quantidade ínfima de cada tipo de vida microscópica existente, eles não causam incômodos, doenças ou afecções mórbidas, pois ficam impedidos de terem uma proliferação além da “cota-mínima” que o corpo humano pode suportar sem adoecer. No entanto, quando esses germes ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela sabedoria da natureza, motivados pela presença de energias nocivas no corpo físico, eles se proliferam e destroem os tecidos de seu próprio “hospedeiro”. Partindo das estruturas energéticas do perispírito na direção do corpo, em ondas sucessivas, essas radiações nocivas criam áreas específicas nas quais podem se instalar ou se desenvolver as vidas microscópicas encarregadas de produzir os fenômenos compatíveis com os quadros das necessidades morais para o indivíduo. Elas se alimentam destas energias nocivas que chegam ao físico, conseguindo se multiplicar mais rapidamente e, em conseqüência, causando as doenças. A recuperação do espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante a eliminação da carga tóxica que está impregnada em seu perispírito. Embora o pecador já arrependido esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de se purificar, ele não pode se subtrair dos imperativos da Lei de Causa e Efeito. Para cada atitude corresponde um efeito de idêntica expressão, impondo uma retificação de aprimoramento na mesma proporção, ou seja, a pessoa tem que dispender um esforço para repor as energias positivas da mesma maneira que dispende esforços para produzir as energias negativas que se acumulam em seu perispírito. O espírito André Luíz explica que: “Os fatores que programam as condições do renascimento no corpo físico, são o resultado dos atos e pensamentos das existências anteriores”. Por aqui constatamos que no que se refere às doenças cármicas e às predisposições para as mesmas, somos herdeiros de nós próprios. Há dois comportamentos que marcam negativamente o perispírito e que provocam as doenças cármicas: um deles é a consciência culpada, tanto pelo mal que fizemos a nós e aos outros, como pelo bem que deixamos de fazer (quando está nas nossas mãos realizar o bem e por egoísmo ou comodismo, optamos por não o fazer); o outro, é o desejo de continuar doente. Há pessoas que querem ficar ou continuar doentes, como uma maneira de substituírem a carência afetiva que sentem. Esta atitude vai marcar fortemente o perispírito, fazendo com que essa marca passe para outras vidas, onde o atual desprezo pela saúde, será resgatado pelo desejo de a poder recuperar. Vocês podem pensar: “Mas não há nada que se possa fazer para suavizar as doenças cármicas?” E a resposta é um rotundo sim!
Vejamos quais são então os meios de que dispomos para isso:
a) Aceitar a doença com uma resignação ativa, ou seja, fazendo um esforço constante para superar ou amenizar as limitações desta, quer sejam físicas ou psíquicas;
b) Nunca nos revoltarmos;
c) Trabalhar a favor do próximo, o Mestre Jesus assegurou-nos há mais de dois mil anos que “o amor cobre a multidão de pecados” e assim, compreendemos que fazer o bem incondicionalmente é uma excelente maneira de suavizarmos as nossas dívidas do passado e de amenizarmos as marcas no nosso perispírito.
A cura está formada por três pontos básicos:
Ação terapêutica da Fé 
Querermos curar-nos e tornarmos este desejo cada dia mais forte, é fundamental para qualquer cura. Mas para isso, precisamos de acreditar em nós próprios e em Deus, e mudarmos a nossa atitude perante a doença, isto é, temos que vê-la como um obstáculo que temos que ultrapassar. E para nos ajudar a consegui-lo, devemos usar o recurso da prece sincera e fervorosa, tal como no-lo aconselha O Evangelho Segundo o Espiritismo, no ponto 11 do cap. XXVII. É que, por meio da prece, entramos em sintonia com o Mundo Maior, equilibrando o nosso ser e favorecendo a ação curativa dos Benfeitores espirituais.
“A tua fé curou-te. Vai e não peques mais!” – disse Jesus. Se aplicássemos esta recomendação do Mestre a toda a nossa vida, não voltaríamos a adoecer. A medicina atual conta já com inúmeras pesquisas que demonstram a importância que tem o pensamento positivo no fortalecimento imunológico do corpo físico, favorecendo a reação orgânica pela qual se obtém a cura. E o espírito Miramez comenta no seu livro Saúde, psicografado pelo médium João Nunes Maia, que “não existe verdadeira cura sem oração. Eis porque em todos os métodos de cura,  devemos usar para alcançarmos o beijo de luz de Deus, que se transforma no nosso peito em magnetismo animal, para curar os nossos semelhantes e a nós mesmos”.
Autoconhecimento

Adenauer Novaes, na Psicologia do Evangelho diz-nos que “querer ficar curado é não atribuir aos outros a responsabilidade pelo processo da cura… O meu salvador sou eu”. Se nós imprimimos a nossa doença de dentro para fora, é lógico que devemos curá-la da mesma maneira, de dentro para fora. Só conhecendo as nossas tendências boas e más, seremos capazes de nos curar. Mas para isso precisamos de fazer uma ação terapêutica em três passos, na qual devemos, em primeiro lugar, identificar as causas do sofrimento; a seguir, tentarmos compreender a razão desse sofrimento e assumirmos a atitude correta; e finalmente, libertarmo-nos dos sentimentos negativos que temos dentro de nós, como a mágoa, o rancor ou o ódio – libertação esta que só é possível mediante o perdão. Hoje em dia, a ciência médica já chegou à conclusão de que é o estado psicológico da pessoa, isto é, o seu espírito, que influencia o estado de saúde ou de doença; já se sabe que, por exemplo, o perdoar-se alguém, não só é necessário devido às concepções morais ou religiosas, mas também é um imperativo, como meio de se curarem várias doenças crônicas. Atualmente, em praticamente todo o mundo, os psicólogos passaram a fazer parte das equipas médicas de Oncologia, para fazerem terapia de recuperação da auto-estima aos pacientes, pois descobriu-se que este é um componente que tem muito peso na cura do cancro. Resignação Dinâmica, isto é, aceitação da vontade de Deus. 
Neste caso, a resignação é, em primeiro lugar, aceitarmos a doença, mas termos a coragem de a enfrentar e de extirparmos ou suavizarmos a sua causa; em segundo lugar, procurarmos o tratamento para a mesma. Devemos fazer todos os tratamentos que estiverem ao nosso alcance, através da medicina, da psicologia e também das terapias espirituais (
passes, palestras e desobsessão). No entanto, devemos fazer aqui uma ressalva importantíssima: Tudo aquilo que expusemos só dará resultado se a doença nos tiver motivado para fazermos a nossa reforma íntima do bem! Adenauer Novaes esclarece que “curar-se, é alcançar uns níveis maiores na capacidade de nos amarmos a nós próprios, ao próximo, e à vida”; e Roberto Brólio afirma que “a profilaxia das doenças da alma decorre do conhecimento que cada qual deve ter das leis da vida, que são totalmente voltadas para o bem”. O curso de extensão de Medicina e Espiritualidade é hoje comum em muitas universidades dos Estados Unidos e Brasil, pelo trabalho de pesquisa do doutor Sérgio Felipe Oliveira da Universidade de São Paulo é reconhecido atualmente pela Organização Mundial de Saúde os fatores: “corpo, mente e espírito”.

21 de mar. de 2014

A Saúde e a Doença


Célio Alan Kardec de Oliveira
Trecho do livro “Obsessão e Transtornos Psíquicos”

1- A Saúde e a Doença

 O homem hodierno busca incessantemente o  poder, a prosperidade, o sucesso profissional, a estabilidade financeira e o prazer, imaginando, na conjunção de tudo isso, obter a felicidade. Estas buscas imergem o homem na ciranda da competitividade, nas situações conflitantes, nos desafios sem conta, exigindo-lhe mais esforços, maior disponibilidade de tempo, de forma a satisfazer o crescimento das suas próprias  necessidades.

Como esse mesmo homem  se esquece de atrelar à sua vida comportamental os pensamentos e as emoções com  marcas da sublimidade, ele se descobre infeliz e fatigado, mesmo diante das conquistas e realizações transitórias.

Olvidando a realidade transcendental do seu próprio ser, manifesta-se nele o desequilíbrio implacável, mais cedo ou mais tarde, a partir de sinais e sintomas que configuram o quadro nosológico das patologias do ontem ou do hoje, por ele mesmo engendradas no círculo dos seus equívocos de    comportamento.

Ele se angustia ainda mais por se ver privado de um bem que julgava possuir:  a saúde plena! Recorre a facultativos na expectativa de que as anormalidades de fundo bioquímico, histológico, fisiológico, genético, ou qualquer outro,  serão pesquisadas pelo especialista e os diagnósticos conduzirão a tratamentos restauradores do seu equilíbrio orgânico e psíquico.

Satisfaz-se o homem quando é esclarecido sobre o diagnóstico do distúrbio orgânico específico que o acometeu; tranqüiliza-se mais ainda diante da prescrição de drogas ou  processos cirúrgicos, sinalizadores da  retomada do  “estado de saúde”!

E quando os sintomas desaparecem e com eles o mal, cessando os fatores da perturbação inicial, ei-lo tornando à normalidade da vida sem se preocupar com as causas mais profundas determinantes da origem do seu “estado de doença”!

É preciso analisar a questão da saúde e da doença sob outra ótica, com fundamentação mais profunda, e o nosso objetivo neste trabalho é sugerir reflexões nessa direção.

Entendemos que todas as criaturas humanas adoecem, mas são raras as que entendem a importância da saúde integral, passando, por conseguinte, a cogitar da cura real.

A doença é sempre a manifestação de um distúrbio, de uma anomalia ou de uma disfunção: o mal é que a criatura humana só dela se conscientiza quando os seus efeitos estão à mostra e sob o imperativo dos incômodos  da dor ou do sofrimento.

A doença é uma construção lenta e, talvez,  o menos importante seja a sua manifestação ostensiva: no seu processo elaborativo, desajusta-se o império celular ou agitam-se miasmas de conteúdo psíquico, rompendo a harmonia do fluxo vital ou o equilíbrio das forças mentais. Já a sua exteriorização é o caminho para a saúde.

A moléstia  é um aviso de que algo está mal no indivíduo. A doença é mero efeito, dado que a causa tem nascedouro no comportamento desse mesmo indivíduo e, por vezes, a conversão em enfermidade pode ser uma ação mais ou menos demorada no tempo.

Depreende-se ser muito importante acordar no momento em que ela se manifesta e considerá-la um bem será de bom juízo. Bom mesmo seria evitá-la, preservando a boa saúde.

A criatura, que deixa desenvolver em si própria a doença, naturalmente  já era portadora de fatores predisponentes e desencadeantes, sejam eles de ordem emocional, física, espiritual ou mental. No entanto, interromper-lhe o surto propagador, eis aí a oportunidade inadiável e a possibilidade do equilíbrio da trilha saúde-doença-saúde!

É ainda difícil entender,  nos tempos atuais, o conceito de que a “doença representa o processo menos      prejudicial à economia global do ser. É ela uma adaptação mais ou menos bem-sucedida a circunstâncias desfavoráveis”.  (1)
  
1.1 – A Saúde 

A medicina ortodoxa costuma definir a saúde como a ausência de doenças ou o “silêncio dos órgãos”. Já a Organização Mundial da Saúde – OMS – traduz a saúde como um estado  completo de bem-estar físico, mental e social. Vige, ainda, oconceito de que a saúde é a ausência de sintomas, depreendendo-se que a cura é, para a medicina, o desaparecimento desses sintomas.

Uma definição de saúde, para ser verdadeira, ter-se-ia que estender de forma abrangente, por diversas áreas propiciatórias da normalidade geral, do bem-estar e do equilíbrio perfeito. Pode alguém estar fruindo do bem-estar   enquanto esteja sob a injunção de enfermidades.

 Também ocorre o inverso, qual seja, a maquinaria fisiológica encontra-se sem maiores problemas enquanto proliferam as queixas de variados matizes. Qual a fronteira  entre e a saúde a doença?

Existem doentes sem doenças ostensivas tanto quanto pessoas doentes com doenças manifestas, sem se sentirem doentes. Da mesma forma, encontramos criaturas sãs que se esforçam e se preservam na boa saúde, tanto como  outras igualmente sãs que, no desaviso, deixam-se inocular pelo “vírus” de futuras doenças!

Tanto a doença quanto a saúde são o resultado dos nossos pensamentos e nós somos aquilo que pensamos!

O espírito vige em tudo, o corpo espiritual fixa as impressões e as sensações sofrem registros no nosso corpo ou na nossa mente.

Mediante isso, podemos conceber a saúde como um estado de harmonia íntima e equilíbrio espiritual. Do que se deduz podermos estar  mais próximos da verdadeira saúde  enquanto doentes do corpo do que quando experimentamos o “silêncio dos  órgãos”.

Esse   conceito é   aparentemente  paradoxal,  mas  a saúde integral, associada naturalmente ao homem integral, só é conquistada através do esforço, das recapitulações sucessivas, nas quais o Espírito, sofrendo as injunções da Lei de Causa e Efeito, começa a compreender os objetivos superiores da sua vida imortal.

 1.2 -  As Doenças 

 As doenças resultam de alterações energéticas, do  desequilíbrio da mente ou de componentes orgânicos expressando-se,  por isso, nos campos físico, mental e emocional.

“No homem saudável,  a força do espírito anima o corpo físico e mantém todas as partes do organismo em funcionamento admiravelmente harmonioso, no que se refere tanto às sensações quanto às funções, de forma que a nossa mente possa empregar este instrumento vivo e saudável para os propósitos mais elevados de nossa existência. O organismo  material, sem a força vital, não é capaz de qualquer função,  sensação, ou autopreservação: está morto, sujeito apenas às forças do mundo exterior, que o reduz novamente aos seus  constituintes químicos essenciais!” . (2)

Notável este conceito, tendendo para uma linha holística, por que não dizer espírita?! Hanemann manifestou um conhecimento intuitivo do Corpo Espiritual ou Modelo Organizador Biológico – MOB. Por essa ótica, as doenças não são mais que distúrbios da força vital e as evidências materiais das doenças apresentam-se como resultados e não como causas das doenças.

Além das doenças orgânicas, manifestam-se outros estados como: psicossomáticos, mentais ou psíquicos e obsessivos.

 1.3 -  Doenças Obsessivas 

 Na conceituação espírita, as doenças obsessivas ou obsessões são chamadas de espirituais por apresentarem matriz no próprio Espírito. Vivemos em um universo reativo de mentes que se influenciam reciprocamente. Ora impera a lei da afinidade estabelecendo a pulsão atrativa, ora predomina o   fascínio de mentes vigorosas sobre outras fragilizadas, ora    prevalece a lei de ação e reação, na qual alguém ultrajado ou ferido no passado procura impor ao verdugo sofrimento da mesma intensidade que o fez se quedar como vítima outrora.

Essas doenças constituem, sim, o grande mal da humanidade e, por sinal, sua origem vem de eras priscas, quem sabe desde o homem de Neanderthal, quando o convívio social teve as suas nascentes.

As doenças por obsessão diferem das orgânicas, dado não se restringirem ao homem em si mesmo; elas nascem do relacionamento imperfeito, do pensamento infeliz, da vontade vacilante, da paixão desvairada, da revolta excessiva,  semeando tempestade por onde passam, com afetação da vida dos que se imantam no magnetismo negativo.
           
Nesse tipo de doença só existem vítimas, aí considerados mesmo aqueles que pretensamente se sentem  perseguidores, pois são vítimas de si   mesmos ou do ressentimento que não souberam aplacar, demonstrando  desconhecimento das leis naturais do Criador. O grande problema é que as ciências voltadas para a saúde sabem da existência dessas doenças, porém, por  prevenção ou orgulho academicista,  situam-nas no intricado mundo das manifestações psíquicas.

A inadmissibilidade da existência do Espírito impede o descobrimento do homem em uma dimensão integral, e o trato das enfermidades da mente conta somente com as informações e reações tangenciando puramente os sentidos da matéria humana perecível!

O Espiritismo não nega a eficácia dos tratamentos psiquiátricos nos transtornos psicóticos, neuróticos ou congêneres. O Espiritismo não se contrapõe aos procedimentos psicoterápicos para reversão dos sintomas afligentes da mente humana e, sim, vem afirmar sobre a Era do Espírito, descortinando uma visão nova capaz de estimular o homem ao seu descobrimento e, conseqüentemente, ao autogoverno.

O conhecimento de si mesmo é luz irradiando de dentro para fora; neutraliza o assédio das mentes que se movimentam em campos descompensados e negativos. A auto-iluminação é fator de saúde capaz de gerar um universo mental harmônico e de neutralizar as investidas nocivas das doenças, sejam elas de que etiologia for.

____________________
(1) CHOFFAT, Francois. Homeopatia e Medicina
(2) HANEMANN, Samuel. Órganon de Medicina

2 de dez. de 2013

AS DOENÇAS E O PERISPÍRITO! COMO SURGEM?



Antes de se falar em cura espiritual, é importante definirmos o que é uma doença. Seria ela um mal de fato? No livro Mãos de Luz, a curadora norte-americana Barbara Ann Brennan apresenta um raciocínio muito interessante: "Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, dizendo-lhe que não tem amado quem você é e nem se tratado com carinho, a fim de ser quem você é". De fato, todas as vezes que nosso corpo apresentar alguma "doença", isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem.

A doença não é uma causa, é uma conseqüência proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material. O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuímos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente. Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz explica que "assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais".

Permanentemente, recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e para elas imprimimos a energia gerada por nós mesmos. Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada das energias de nossos pensamentos e de nossos sentimentos, sendo necessário que vigiemos o que pensamos e sentimos.

TIPOS DE DOENÇAS

Podemos classificar as doenças em três tipos: físicas, espirituais e atraídas ou simbióticas. As doenças físicas são distúrbios provocados por algum acidente, excesso de esforço ou exagero alimentar, entre outros, que fazem um ou mais órgãos não funcionarem como deveriam, criando uma indisposição orgânica.

As doenças espirituais são aquelas provenientes de nossas vibrações. O acúmulo de energias nocivas em nosso perispírito gera a auto-intoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético propício para a instalação de doenças que afetam todos os órgãos vitais, como coração, fígado, pulmões, estômago etc., arrastando um corolário de sofrimentos.

As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantém no perispírito enfermo enquanto não são drenadas. Em cada reencarnação, já ao nascer ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação atual. Enquanto persistirem as energias nocivas no perispírito, a cura não se completará.

Já as doenças atraídas ou simbióticas são aquelas que chegam por meio de uma sintonia com fluidos negativos. O que uma criatura colérica vibrando sempre maldades e pestilências pode atrair senão as mesmas coisas? Essa atração gera uma simbiose energética que, pela via fluídica, causa a percepção da doença que está afetando o organismo do espírito que está imantado energeticamente na pessoa, provocando a sensação de que a doença está nela, pois passa a sentir todos os sintomas que o espírito sente. Aí, a pessoa vai ao médico e este nada encontra.

André Luiz afirma que "se a mente encarnada não conseguiu ainda disciplinar e dominar suas emoções e alimenta paixões (ódio, inveja, idéias de vingança), ela entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos para impregnar o perispírito do encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais e podendo levá-lo até à doença".


O SURGIMENTO DAS DOENÇAS

A cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo, o perispírito imediatamente adquire uma forma mais densa e sua cor fica mais escura, por causa da absorção de energias nocivas. Durante os momentos de indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários e grosseiros, os quais se convertem em um resíduo denso e tóxico.

Devido à densidade, estas energias nocivas não conseguem descer de imediato ao corpo físico e vão se acumulando no perispírito. Com o passar do tempo, as cargas energéticas nocivas que não forem dissolvidas ou não descerem ao corpo físico formam manchas e placas que aderem à superfície do perispírito, comprometendo seu funcionamento e se agravando quando a carga deletéria acumulada é aumentada com desatinos da existência atual.

Em seus tratados didáticos, a medicina explica que, no organismo do homem, desde seu nascimento físico, existem micróbios, bacilos, vírus e bactérias capazes de produzirem várias doenças humanas. Graças à quantidade ínfima de cada tipo de vida microscópica existente, eles não causam incômodos, doenças ou afecções mórbidas, pois ficam impedidos de terem uma proliferação além da "cota mínima" que o corpo humano pode suportar sem adoecer. No entanto, quando esses germes ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela sabedoria da natureza, motivados pela presença de energias nocivas no corpo físico, eles se proliferam e destroem os tecidos de seu próprio "hospedeiro".

Partindo das estruturas energéticas do perispírito na direção do corpo, em ondas sucessivas, essas radiações nocivas criam áreas específicas nas quais podem se instalar ou se desenvolver as vidas microscópicas encarregadas de produzir os fenômenos compatíveis com os quadros das necessidades morais para o indivíduo. Elas se alimentam destas energias nocivas que chegam ao físico, conseguindo se multiplicar mais rapidamente e, em consequência, causando as doenças.
A recuperação do espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante a eliminação da carga tóxica que está impregnada em seu perispírito. Embora o pecador já arrependido esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de se purificar, ele não pode se subtrair dos imperativos da Lei de Causa e Efeito. Para cada atitude corresponde um efeito de idêntica expressão, impondo uma retificação de aprimoramento na mesma proporção, ou seja, a pessoa tem que despender um esforço para repor as energias positivas da mesma maneira que despendi esforços para produzir as energias negativas que se acumulam em seu perispírito.

ELIMINANDO AS ENERGIAS TÓXICAS

Assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que veste agora ou outro, em reencarnação futura, terá de ser justamente o dreno ou a válvula de escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e impedem de firmar sua marcha na estrada da evolução. Durante a purificação perispiritual, as toxinas psíquicas convergem para os tecidos, órgãos ou regiões do corpo, provocando disfunções orgânicas que conhecemos como doença.

Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso de seu perispírito durante a existência física, ele desperta no além sobrecarregado de energia primária, densa e hostil. Em tal caso, devido à própria "lei dos pesos específicos", ele pode cair nas zonas umbralinas pantanosas, onde é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente. Assim, pouco a pouco vai se libertando das excrescências, nódoas, venenos e "crostas fluídicas" que nasceram em seu tecido perispiritual por efeito de seus atos de indisciplina vividos na matéria.

Os charcos pantanosos do umbral inferior são do mesmo nível vibratório das manchas e placas, por isso servem para drenar essas energias nocivas. Embora sofram muito nesses locais, isso os alivia da carga tóxica acumulada na Terra, assim como seu psiquismo enfermo, depois de sofrer pela dor cruciante, desperta e se corrige para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas.

Os espíritos socorristas só retiram dos charcos purgatoriais os "pecadores" que já estão em condições de uma permanência suportável nos postos e colônias de recuperação perispiritual adjacentes à crosta terrestre.

Cada um tem certo limite que pode aguentar em meio a estes charcos, então eles são resgatados mesmo que ainda não tenham expurgado todas as placas, reencarnando em corpos onde permanecerão expurgando e drenando essas energias através das doenças que se manifestarão no corpo físico.

AJUDA DA MEDICINA

A doutrina espírita não prega o conformismo, por isso é lícito procurar a medicina ter rena, que pode aliviar muito e curar onde for permitido. Se a misericórdia divina colocou os medicamentos ao nosso alcance é porque podemos e devemos utilizá-los para combater as energias nocivas que migraram do perispírito para o corpo físico, mas não devemos esquecer que os medicamentos alopáticos combatem somente os efeitos da doença.

Isto quer dizer que, quando as doenças estão presentes no corpo físico, devemos combatê-la, buscar alívio. Muitas vezes, estas doenças exigem tratamentos prolongados, outras vezes necessitamos até de cirurgia, mas tudo faz parte da "Lei de Causa e Efeito", que tenta despertar para uma reforma moral através deste processo doloroso. Qualquer medida profilática em relação às doenças tem que se iniciar na conduta mental, exteriorizando-se na ação moral que reflete o velho conceito latino: mens sana in corpore sano.

Estados de indisciplina são os maiores responsáveis pela convocação de energias primárias e daninhas que adoecem o homem pelas reações de seu perispírito contra o corpo físico. Sentimentos como orgulho, avareza, ciúme, vaidade, inveja, calúnia, ódio, vingança, luxúria, cólera, maledicência, intolerância, hipocrisia, amargura, tristeza, amor-próprio ofendido, fanatismo religioso, bem como as consequências nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios perniciosos, são também geradores das energias nocivas.

Ou seja, a causa das doenças está na própria leviandade no trato com a vida. Analisando criteriosamente o comportamento, ver-se-á que os males que atormentam as pessoas persistirão enquanto não forem destruídas as causas. Portanto, soluções superficiais são enganosas. É preciso lutar contra todas as aflições, mas jamais de forma milagrosa. Procuremos sempre pensar e agir dentro dos ensinamentos cristãos, a fim de alcançarmos a cura integral.


Retirado do blog: http://espiritismoerazao.blogspot.com.br/

6 de mar. de 2013

Velhas recordações, Velhas Doenças


“Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe-eis não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes...”
“... Escutai, pois, essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos; perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, pródigos mesmo de vosso amor...”


(“O Evangelho Segundo o Espiritismo” - Capítulo 10, item 14.)




Trazemos múltiplos clichês mentais arquivados no inconsciente profundo, resultado de velhas recordações danosas herdadas das mais variadas épocas, seja na atualidade, seja em outras existências no passado distante.


Essas fontes emitem, através de mecanismos psíquicos, energias que não nos deixam sair com facilidade do fluxo desses eventos desagradáveis, registrados pelas retinas da alma, mantendo-nos retidos em antigas mágoas e feridas morais entre os fardos da culpa e da vergonha.


Por não recordarmos que o perdão a nós mesmos e aos outros é um poderoso instrumento de cura para todos os males, é que impedimos o passado de fluir, não dando ensejo à renovação, e sim a enfermidades e desalentos.


Tentamos viver alienados dos nossos ressentimentos e velhas amarguras, distraindo-nos com jogos e diversões, ou mesmo buscando alívio no trabalho ininterrupto, mas apenas estamos adiando a solução futura da dor, porque essas medidas são temporárias.


É mais fácil dizer que se tem uma úlcera gástrica do que admitir um descontentamento conjugal; é mais fácil também consentir-se portador de uma freqüente cólica intestinal do que aceitar-se como indivíduo colérico e inflexível.


Muitas moléstias antes consideradas como orgânicas estão sendo reconhecidas agora como “psicossomáticas”, porque se encontraram fatores psicológicos expressivos em sua origem.


As insanidades físicas são quase sempre traduzidas como somatizações das recordações doentias de ódio e vingança, que, mantidas a longo prazo, resultam em doenças crônicas.


Dessa forma, compreenderás que a gravidade e a duração dos teus sintomas de prostração e abatimento orgânico são diretamente proporcionais à persistência em manteres abertas tuas velhas chagas do passado.


As predisposições físicas das pessoas às enfermidades nada mais são do que as tendências morais da alma, que podem modificar as qualidades do sangue, dando-lhe maior ou menor atividade, provocar secreções ácidas ou hormonais mais ou menos abundantes, ou mesmo perturbar as multiplicações celulares, comprometendo a saúde como um todo.


Portanto, as causas das doenças somos nós sobre nós mesmos, e, para que tenhamos equilíbrio fisiológico, é preciso cuidar de nossas atitudes íntimas, conservando a harmonia na alma.


Indulgência se define como sendo a facilidade que se tem para perdoar.


Muitos de nós ficamos constantemente tentando provar que sempre estivemos certos e que tínhamos toda a razão; outros ficam repisando os erros e as faltas alheias. Mas, se quisermos saúde e paz, libertemo-nos desses fardos pesados, que nos impedem de voar mais alto, para as possibilidades do perdão incondicional.


Perdoar não significa esquecer as marcas profundas que nos deixaram, ou mesmo fechar os olhos para a maldade alheia.


Perdoar é desenvolver um sentimento profundo de compreensão, por saber que nós e os outros ainda estamos distantes de agir corretamente.


Por não estarmos, momentaneamente, em completo contato com a intimidade de nossa criação divina, é que todos nós temos, em várias ocasiões, gestos de irreflexão e ações inadequadas.


Das velhas doenças nos libertaremos quando as velhas recordações do “não-perdão” deixarem de comandar o leme de nossas vidas.


Do livro “Renovando Atitudes” – Pelo Espírito Hammed – Psicografia Francisco do Espírito Santo Neto

27 de dez. de 2012

O Surgimento das Doenças.


Será que, ao nos sintonizarmos com energias e atitudes negativas, não estamos abrindo caminho para ficarmos doentes?
Por Edvaldo Kulcheski
(Veja vídeo ao final do texto)
Antes de se falar em cura espiritual, é importante definirmos o que é uma doença. Seria ela um mal de fato? No livro Mãos de Luz, a curadora norte-americana Barbara Ann Brennan apresenta um raciocínio muito interessante: "Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, dizendo-lhe que não tem amado quem você é e nem se tratado com carinho, a fim de ser quem você é". De fato, todas as vezes que nosso corpo apresentar alguma "doença", isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem.

A doença não é uma causa, é uma conseqüência proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material. O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuímos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente. Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz explica que "assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais".
Permanentemente, recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e para elas imprimimos a energia gerada por nós mesmos. Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada das energias de nossos pensamentos e de nossos sentimentos, sendo necessário que vigiemos o que pensamos e sentimos.
TIPOS DE DOENÇAS
Podemos classificar as doenças em três tipos: físicas, espirituais e atraídas ou simbióticas. As doenças físicas são distúrbios provocados por algum acidente, excesso de esforço ou exagero alimentar, entre outros, que fazem um ou mais órgãos não funcionarem como deveriam, criando uma indisposição orgânica.
As doenças espirituais são aquelas provenientes de nossas vibrações. O acúmulo de energias nocivas em nosso perispírito gera a auto-intoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético propício para a instalação de doenças que afetam todos os órgãos vitais, como coração, fígado, pulmões, estômago etc., arrastando um corolário de sofrimentos.
As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantém no perispírito enfermo enquanto não são drenadas. Em cada reencarnação, já ao nascer ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação atual. Enquanto persistirem as energias nocivas no perispírito, a cura não se completará.
Já as doenças atraídas ou simbióticas são aquelas que chegam por meio de uma sintonia com fluidos negativos. O que uma criatura colérica vibrando sempre maldades e pestilências pode atrair senão as mesmas coisas? Essa atração gera uma simbiose energética que, pela via fluídica, causa a percepção da doença que está afetando o organismo do espírito que está imantado energeticamente na pessoa, provocando a sensação de que a doença está nela, pois passa a sentir todos os sintomas que o espírito sente. Aí, a pessoa vai ao médico e este nada encontra.
André Luiz afirma que "se a mente encarnada não conseguiu ainda disciplinar e dominar suas emoções e alimenta paixões (ódio, inveja, idéias de vingança), ela entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos para impregnar o perispírito do encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais e podendo levá-lo até à doença".
O SURGIMENTO DAS DOENÇAS
A cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo, o perispírito imediatamente adquire uma forma mais densa e sua cor fica mais escura, por causa da absorção de energias nocivas. Durante os momentos de indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários e grosseiros, os quais se convertem em um resíduo denso e tóxico.
Devido à densidade, estas energias nocivas não conseguem descer de imediato ao corpo físico e vão se acumulando no perispírito. Com o passar do tempo, as cargas energéticas nocivas que não forem dissolvidas ou não descerem ao corpo físico formam manchas e placas que aderem à superfície do perispírito, comprometendo seu funcionamento e se agravando quando a carga deletéria acumulada é aumentada com desatinos da existência atual.
Em seus tratados didáticos, a medicina explica que, no organismo do homem, desde seu nascimento físico, existem micróbios, bacilos, vírus e bactérias capazes de produzirem várias doenças humanas. Graças à quantidade ínfima de cada tipo de vida microscópica existente, eles não causam incômodos, doenças ou afecções mórbidas, pois ficam impedidos de terem uma proliferação além da "cota mínima" que o corpo humano pode suportar sem adoecer. No entanto, quando esses germes ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela sabedoria da natureza, motivados pela presença de energias nocivas no corpo físico, eles se proliferam e destroem os tecidos de seu próprio "hospedeiro".
Partindo das estruturas energéticas do perispírito na direção do corpo, em ondas sucessivas, essas radiações nocivas criam áreas específicas nas quais podem se instalar ou se desenvolver as vidas microscópicas encarregadas de produzir os fenômenos compatíveis com os quadros das necessidades morais para o indivíduo. Elas se alimentam destas energias nocivas que chegam ao físico, conseguindo se multiplicar mais rapidamente e, em conseqüência, causando as doenças.A recuperação do espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante a eliminação da carga tóxica que está impregnada em seu perispírito. Embora o pecador já arrependido esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de se purificar, ele não pode se subtrair dos imperativos da Lei de Causa e Efeito. Para cada atitude corresponde um efeito de idêntica expressão, impondo uma retificação de aprimoramento na mesma proporção, ou seja, a pessoa tem que dispender um esforço para repor as energias positivas da mesma maneira que dispende esforços para produzir as energias negativas que se acumulam em seu perispírito.
ELIMINANDO AS ENERGIAS TÓXICAS
Assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que veste agora ou outro, em reencarnação futura, terá de ser justamente o dreno ou a válvula de escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e impedem de firmar sua marcha na estrada da evolução. Durante a purificação perispiritual, as toxinas psíquicas convergem para os tecidos, órgãos ou regiões do corpo, provocando disfunções orgânicas que conhecemos como doença.
Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso de seu perispírito durante a existência física, ele desperta no além sobrecarregado de energia primária, densa e hostil. Em tal caso, devido à própria "lei dos pesos específicos", ele pode cair nas zonas umbralinas pantanosas, onde é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente. Assim, pouco a pouco vai se libertando das excrescências, nódoas, venenos e "crostas fluídicas" que nasceram em seu tecido perispiritual por efeito de seus atos de indisciplina vividos na matéria.
Os charcos pantanosos do umbral inferior são do mesmo nível vibratório das manchas e placas, por isso servem para drenar essas energias nocivas. Embora sofram muito nesses locais, isso os alivia da carga tóxica acumulada na Terra, assim como seu psiquismo enfermo, depois de sofrer pela dor cruciante, desperta e se corrige para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas.
Os espíritos socorristas só retiram dos charcos purgatoriais os "pecadores" que já estão em condições de uma permanência suportável nos postos e colônias de recuperação perispiritual adjacentes à crosta terrestre.
Cada um tem certo limite que pode agüentar em meio a estes charcos, então eles são resgatados mesmo que ainda não tenham expurgado todas as placas, reencarnando em corpos onde permanecerão expurgando e drenando essas energias através das doenças que se manifestarão no corpo físico.
AJUDA DA MEDICINA
A doutrina espírita não prega o conformismo, por isso é lícito procurar a medicina ter rena, que pode aliviar muito e curar onde for permitido. Se a misericórdia divina colocou os medicamentos ao nosso alcance é porque podemos e devemos utilizá-los para combater as energias nocivas que migraram do perispírito para o corpo físico, mas não devemos esquecer que os medicamentos alopáticos combatem somente os efeitos da doença.
Isto quer dizer que, quando as doenças estão presentes no corpo físico, devemos combatê-la, buscar alívio. Muitas vezes, estas doenças exigem tratamentos prolongados, outras vezes necessitamos até de cirurgia, mas tudo faz parte da "Lei de Causa e Efeito", que tenta despertar para uma reforma moral através deste processo doloroso. Qualquer medida profilática em relação às doenças tem que se iniciar na conduta mental, exteriorizando-se na ação moral que reflete o velho conceito latino: mens sana in corpore sano.
Estados de indisciplina são os maiores responsáveis pela convocação de energias primárias e daninhas que adoecem o homem pelas reações de seu perispírito contra o corpo físico. Sentimentos como orgulho, avareza, ciúme, vaidade, inveja, calúnia, ódio, vingança, luxúria, cólera, maledicência, intolerância, hipocrisia, amargura, tristeza, amor-próprio ofendido, fanatismo religioso, bem como as conseqüências nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios perniciosos, são também geradores das energias nocivas.
Ou seja, a causa das doenças está na própria leviandade no trato com a vida. Analisando criteriosamente o comportamento, ver-se-á que os males que atormentam as pessoas persistirão enquanto não forem destruídas as causas. Portanto, soluções superficiais são enganosas. É preciso lutar contra todas as aflições, mas jamais de forma milagrosa. Procuremos sempre pensar e agir dentro dos ensinamentos cristãos, a fim de alcançarmos a cura integral.