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14 de dez. de 2011

INFORMATIVO


“Estudo, disciplina, trabalho e
amor ao próximo”



INFORMATIVO



Boletim informativo do Grupo Espírita Caminho de Damasco – Ano XIV nº160, dezembro de 2011.




Editorial

Mais um ano se encerra cheio de alegrias e expectativas para o ano vindouro. 2012 há de ser repleto de experiências bem aproveitadas, de progressos e realizações em nossa Casa Espírita e em nossas vidas.
Este ano conseguimos progressos em nossas atividades e conseguimos melhor nos qualificar para desempenhá-las. Ganhamos mais trabalhadores que se aproximaram atraídos pelo genuíno desejo de servir e encontraram no GECAD a sintonia de propósitos.
Mais uma vez irmãos, cujos corações repletos de bondade, nos auxiliaram para realização de nosso Natal, fechando este ano com chave de ouro, com o ouro da felicidade e da paz. Obrigados queridos servidores do INSS que a paz de Jesus seja convosco.
Sem citar nomes não poderíamos deixar de agradecer aos cooperadores que à distância, mas ligados pelo mesmo ideal de amor, foram mais uma vez os colaboradores de toda hora. Que Jesus os abençoe igualmente.
Obrigado a todos os trabalhadores do GECAD, em nome de todos os beneficiados pelos trabalhos do Grupo.
E finalmente, obrigado trabalhadores abnegados do plano espiritual, mensageiros do Cristo, a quem todos servimos, pela companhia abençoada de todos os instantes.
Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

MEDITANDO O NATAL

Na exaltação do Natal do Senhor,
acalentemos
nossa fé em Jesus, sem nos esquecermos
da
 fé que Jesus deposita em nós.
 
Não desceria o Senhor da comunhão
com os
Anjos, sem positiva confiança nos
homens.
É por isso que, da Manjedoura de
Simplicidade
e Alegria à Cruz da Renunciação e da Morte,
 vemo-lo preocupado na recuperação das
 criaturas.
Convida pescadores humildes ao seu
ministério
salvador e transforma-os em advogados da
 redenção humana.
Vai ao encontro de Madalena, possuída pelos
 adversários do bem, e converte-a em
 mensageira de luz.
Chama Zaqueu, mergulhado no conforto da
 posse material, e faz dele o administrador
 consciente e justo.
Não conhece qualquer desânimo, ante a
 negação de Pedro, e nele edifica o apóstolo

fiel que lhe defenderia o  Evangelho até o martírio e a crucificação.
Não se agasta com as dúvidas de Tomé e eleva-o à condição de missionário valoroso, que lhe sustenta a causa, até o sacrifício.
Não se sente ofendido aos golpes da incompreensão de Saulo, o perseguidor, e visita-o, às portas de Damasco, investindo-o na sua posição de emissário de Sua Graça, coroando de claridades eternas...
A fé e o otimismo do Cristo começaram na descida à estrebaria singela e continuam, até hoje, amparando-nos e redimindo-nos, dia a dia...
Assinalando, assim, os júbilos do Natal, recordemos a confiança do Mestre e afeiçoemo-nos à sua obra de amor e luz, tomando por marco de partida a nossa própria existência.
O Senhor nos conclama à tarefa que o evangelho nos assinala...
Nos primeiros três séculos de Cristianismo, os discípulos que lhe ouviram a Celeste Revelação levantaram-se e serviram-no com sangue e sofrimento, aflição e lágrimas.
Que nós outros estejamos agora dispostos a consagrar-lhe igualmente as nossas vidas, considerando o crédito moral que a atitude d’Ele para conosco significa...
Aprendamos, trabalhemos e sirvamos, até que um dia, qual aconteceu ao velho Simeão, da Boa Nova, possamos exclamar ante a Presença Divina:
- “Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque, em verdade, meus olhos já viram a salvação.”
(Do livro ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL, Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos)



COM JESUS

A renúncia será um privilégio para você.
O sofrimento glorificará sua vida.
A prova dilatará seus poderes.
O trabalho constituirá título de confiança em seu caminho.
O sacrifício sublimará seus impulsos.
A enfermidade do corpo será remédio salutar para a sua alma.
A calúnia lhe honrará a tarefa.
A perseguição será motivo para que você abençoe a muitos.
A angústia purificará suas esperanças.
O mal convocará seu espírito à prática do bem.
O ódio desafiar-lhe-á o coração aos testemunhos de amor.
A Terra, com os seus contrastes e renovações incessantes, representará bendita escola de aprimoramento individual, em cujas lições purificadoras deixará você o egoísmo para sempre esmagado.

(AGENDA CRISTÃ, 39, FCXavier, FEB)


 

Defenda-se


Não converta seus ouvidos num paiol de boatos.
A intriga é uma víbora que se aninhará em sua alma.
Não transforme seus olhos em óculos da maledicência.
As imagens que você corromper viverão corruptas na tela se sua mente.
Não Faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito.
Use-as na sementeira do bem.
Não menospreze sua faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis.
Você responderá pelo que fizer delas.
Não condene sua imaginação às excitações permanentes.
Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.
Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer.
Ensine-os a gozar o prazer de servir.
Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada para o inferno. A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.
*  *  *
André Luiz
(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)

 

Cooperemos Fielmente

"Pois somos cooperadores de Deus."
Paulo (I Coríntios, 3:9.).
O Pai é o Supremo Criador da Vida, mas o homem pode ser fiel cooperador dEle.
Deus visita a criatura pela própria criatura.
Almas cerradas sobre si mesmas declarar-se-ão incapazes de serviços nobres; afirmar-se-ão empobrecidas ou incompetentes.
Há companheiros que atingem o disparate de se proclamarem tão pecadores e tão maus que se sentem inabilitados a qualquer espécie de concurso sadio na obra cristã, como se os devedores e os ignorantes não necessitassem trabalhar na própria melhoria.
As portas da colaboração com o divino amor, porém, permanecem constantemente abertas e qualquer homem de mediana razão pode identificar a chamada para o serviço divino.
Cultivemos o bem, eliminando o mal.
Façamos luz onde a treva domine.
Conduzamos harmonia às zonas em discórdia.
Ajudemos a ignorância com o esclarecimento fraterno.
Seja o amor ao próximo nossa base essencial em toda construção no caminho evolutivo.
Até agora, temos sido pesados à economia da vida.
Filhos perdulários, ante o Orçamento Divino, temos despendido preciosas energias em numerosas existências, desviando-as para o terreno escuro das retificações difíceis ou do cárcere expiatório.
Ao que nos parece, portanto, segundo os conhecimentos que possuímos, por "acréscimo de misericórdia", já é tempo de cooperarmos fielmente com Deus, no desempenho de nossa tarefa humilde.
*  *  *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Vinha de Luz.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Lição 48. Edição Internet baseada na 14a edição.(Download do livro em http://www.4shared.com/document/_dsa4ETH/VINHA_DE_LUZ_Emmanuel.html


 

Pensamento e Vida

O homem pode ser considerado o pensamento que exterioriza, fomenta e nutre.
Conforme a sua paisagem mental, a existência física será plasmada, face ao vigor da energia direcionada.
O pensamento é a manifestação do anseio espiritual do ser, não uma elaboração cerebral do corpo.
Sendo o Espírito o agente da vida, nos intrincados painéis da sua mente se originam as idéias, que se manifestam através dos impulsos cerebrais, cujos sensores captam a onda pensante e a transformam, dando-lhe a expressão e forma que revestem o conteúdo e que se faz portadora.
O homem de bem, pensando corretamente como conseqüência da sua realidade interior, progride, adicionando forças à própria estrutura.
A criatura de constituição moral frágil, por efeito das suas construções mentais infelizes, envolve-se nas teias dos pensamentos perturbadores e passa a estados tumultuados, doentios.
Como resultado, conclui-se que o Espírito e não o corpo, é fraco ou forte, conforme o conteúdo dos pensamentos que elabora e a que se entrega.
O pensamento é força.
Por isso, atua de acordo com a direção, a intensidade e o significado próprios.
A duração dele decorre da motivação que o constitui, estabelecendo a constância, a permanência e o direcionamento do que possui como emanação da aspiração íntima.
O pensamento são os fenômenos cognitivos que procedem do ser real.
*
Pensa no amor; e te sentirás afável.
Cultiva a idéia do progresso, e terás estímulo para porfiar, logrando êxito nos empreendimentos.
Sustenta a idéia do bem, e descobrirás quão ditoso és como fruto do anelo vitalizado.
*
Se pensas no medo, ele assoma e te domina. Se dás atenção ao pessimismo, tornas-te incapaz de realizações ditosas.
Se te preocupas com o mal, permanecerás cercado de temores e problemas.
Se agasalhas as idéias enfermiças, perderás a dádiva da saúde.
*
Tudo pode ser alterado sob a ação do pensamento.
Vibração que sintoniza com ondas equivalentes, o teu pensamento é o gerador das tuas ações, e estas, as modeladoras da tua vida.
Pensamento e vida, pois, são termos da equação existencial do ser humano.
*
Pensando na necessidade de ascensão, os heróis, os cientistas, os mártires, os educadores e os santos edificaram o mundo melhor, que ainda não alcançou o seu ápice, porque tu e outros ainda não vos convencestes de pensar bem, agindo melhor; para conquistardes a vitória sobre as paixões, a dor e a infelicidade.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.



"I" Até a próxima!    

6 de dez. de 2011

INFORMATIVO.

“Estudo, disciplina, trabalho e
amor ao próximo”



INFORMATIVO



Boletim informativo do Grupo Espírita Caminho de Damasco – Ano XIV nº159, novembro de 2011.




Editorial


Nosso Informativo GECAD oferece ao leitor uma variedade de artigos bem interessantes e vem conquistando leitores fora da nossa Casa Espírita. A internet vem possibilitando-nos ampliar significativamente o alcance de seu conteúdo, sempre comprometido com a doutrina espírita.
Se você preferir receber o nosso informativo através de seu E-mail ou conhecer alguém interessado é só procurar pelo irmão Lúcio e pronto.
Neste mês de novembro o leitor encontrará os seguintes artigos: “Evocação dos mortos”; “Pensamento e Saúde”; “Vencerás” e finalmente um artigo com o “menino dos robôs”.
Leia e divulgue este nosso singelo trabalho.









EVOCAÇÃO DOS MORTOS
        
Os teus mortos liberaram-se do corpo,
mas não se evadiram da vida.
        Aniqüilou-se a matéria de
que se utilizam para a jornada
redentora, durante a vilegiatura
carnal, não, porém, havendo-se
acabado o ministério evolutivo.
        A desconectação das
moléculas orgânicas de forma
alguma destruiu neles a realidade
eterna.    

 Espíritos imortais transitaram da vestimenta física para a realidade causal donde
vieram.
         A morte os separou das imposições sensoriais, jamais os afastando das vinculações afetivas ou dos compromissos morais.
         Não te ates pelo pensamento em desalinho aos que partiram da Terra, nem te vincules, em descontrole, as reminiscências infelizes que te assinalaram a convivência com eles.
        Já cumpriram as determinações a que se encontravam submetidos, necessitando, agora, de tempo para a revisão de conceitos e de atitudes, a fim de prosseguirem, vida afora, nos rumos da Eternidade.
         Se foram bons e amigos, afetuosos e nobres, concede-lhes a dita de seguirem adiante, sem o teu egoísmo, desejando escravizá-los a ti.
Se deixaram um legado de penas entre dores e lembranças perniciosas, já padecem na consciência em despertamento inelutável a conseqüência da leviandade e da teimosia que se permitiram.
         Não sejas, porém, quem os atormenta mais.
         Considerando a irrefragável transcendência da morte, que é cirurgiã da vida, cultua a memória dos teus queridos desencarnados mediante ações de que eles se alegrem, de que possam participar inspirando-te, protegendo-te ou aprendendo contigo, agora, o que não souberam ou não  quiseram aproveitar antes...
         A vida, em qualquer expressão em que se nos apresente – através do corpo ou fora dele – é benção de Deus, com inestimável significação para o processo iluminativo da consciência.
        Não digas ou interrogues antes os que desencarnaram:
 Deixaram-me! E agora? Que será de mim?
         Estes conceitos, profundamente egoístas, atestam desamor, antes que devotamento.
        Nem, te entregues ao desejo de partir, também, sob a falsa alegação de que não podes continuar sem eles 
        Esta atitude fá-los á sofrer
         Põe-te no lugar deles.
         Como te sentirias do lado de cá, acompanhando o ser amado que se resolvesse complicar a própria situação, justificando seres tu o responsável?
         Imagina-te impossibilitado por leis soberanas de socorrer ao amor da retaguarda que, em desalinho caprichoso, chamasse e imprecasse por ti, e verificarás quanto te seria doloroso.
         Assim, também, eles sofrem em razão da atitude contundente, quanto se alegram em face da resignação, da saudade dúlcida e das preces gentis que os afetos lhes devotam.
         Morrer, nem é mergulhar no caos do nada, como tão pouco é desferir vôo para os altiplanos da felicidade ou os vulcões do horror... Simplesmente representa mudar de lugar vibratório; instrinsecamente cada um prosseguindo conforme era, com conquistas e os débitos transferidos de lugar, porém presentes na consciência individual.
         Envolve, assim, os entes queridos que desencarnaram, nas vibrações de carinho e de esperança, não os convocando antes do tempo, a injustificável intercâmbio mediúnico, com que os constrangerias, impondo-lhes inecessários padecimentos...
         Não penses em evocá-los, curioso ou atormentado.
         Reencontrá-los-ás, logo mais, quando também fores convocado ao retorno.
         Tem paciência hoje, e organiza-te, a fim de os reabraçar ditoso, mais tarde, em condição de os ajudar, caso estejam bem, ou receber-lhes a ajuda, se te encontrares em situação menos feliz.
         Por enquanto, confia na vida e de tua parte entrega a Deus, o Excelso Pai de todos nós, que a ninguém deixa sem o seu sublime auxilio.
         Vivem os que morreram, prosseguindo na jornada adiante!
 JOANNA DE ANGELIS

DO LIVRO RUMOS LIBERTADORES CAP. 13

 

 


PENSAMENTO E SAÚDE
Mente sã, corpo são.
Possivelmente, nunca antes fez tanto sentido o provérbio popular, derivado de antigo poema romano.
Estudos e mais estudos têm sido produzidos, ligando a qualidade de nossos pensamentos à saúde do corpo físico.
Nunca se falou tanto em somatização.
As ciências tradicionais ocidentais finalmente encontraram na alma humana a fonte da saúde e da doença.
Pensamento e saúde são termos da mesma equação da vida.
Não existem doenças, mas sim doentes. O pensamento em desequilíbrio, a alma enferma e desestabilizada, produz no organismo o desajuste das células.
Em contrapartida, a mente sã, povoada de pensamentos de alegria, cooperação e amor, gera naturalmente, no corpo físico, a harmonia celular, produzindo saúde em abundância.
Vejamos alguns exemplos: a ansiedade estimula a secreção de adrenalina, que sobrecarrega o sistema nervoso e o descontrola;
     - o pessimismo perturba o aparelho digestivo e produz distúrbios gerais;
     - o medo e a revolta são agentes de úlceras gástricas e duodenais de curso largo;
     - da mesma forma, a tranquilidade, o otimismo, a coragem são estimulantes que trabalham pela harmonia emocional e orgânica, produzindo salutares efeitos na vida.
O homem se torna o que pensa, portanto, o que quer.
Os pensamentos emitidos atraem ou sintonizam outros semelhantes, nas mesmas faixas de ondas mentais por onde transitam as aspirações e os estados psíquicos de toda a Humanidade.
Adicionados a esses, temos as mentes dos desencarnados que se intercomunicam com os homens, vibrando nos climas que lhes são afins.
Assim, levando tudo isso em conta, é importante que nos acostumemos a pensar de forma edificante.
Assumamos uma postura vitoriosa. Atraiamos pensamentos salutares.
O cérebro é antena que emite vibrações e as capta incessantemente.
Irradiemos a ideia do bem, do progresso, da paz, e captaremos, por sintonia, equivalentes estímulos para o nosso bem.
Quem pensa em derrota, já perdeu uma parte da luta por empreender. Quem cultiva o insucesso, dificilmente enfrentará os desafios para a vitória.
A cada momento, adicionemos experiências novas às nossas conquistas. A todo instante, pensemos corretamente e somaremos força psíquica para o êxito de nossa encarnação.
* * *
Bem pensar é a elevada forma de viver.
Alegria é saúde.
Podemos diariamente exercitar a substituição de maus por bons pensamentos, mudando os hábitos mentais, modificando as preferências e escolhas de leituras, notícias, artes e informações com as quais temos contato constante.
Só se pode atirar fora o lixo mental que acumulamos desequilibradamente nesses tempos, através de novos hábitos, da busca de novas fontes de sabedoria.
Orai e vigiai. - A nobre expressão cristã aplica-se com perfeição neste caso.
A oração eleva os pensamentos, fazendo-os entrar em contato com questões mais nobres e profundas da vida.
A vigilância faz-nos cuidar daquilo que anda em nossa mente, das cores impressas em nossos muitos pensares diários.
A qualidade de nossos pensamentos determina a saúde de nosso corpo físico.



VENCERÁS

Não desanimes.
Persiste mais um pouco.
Não cultives pessimismo.
Centraliza-te no bem a fazer.
Esquece as sugestões do medo destrutivo.
Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros.
Avança ainda que seja por entre lágrimas.
Trabalha constantemente.
Edifica sempre.
Não consintas que o gelo do desencanto te entorpeça o coração.
Não te impressione a dificuldade.
Convence-te de que a vitória espiritual é construção p/ o dia-a-dia.
Não desistas da paciência.
Não creias em realização sem esforço.
Silêncio para injúria.
Olvido para o mal.
Perdão as ofensas.
Recorda que os agressores são doentes.
Não permitas que os irmãos desequilibrados te destruam o trabalho ou te apaguem a esperança.
Não menosprezes o dever que a consciência te impõe.
Se te enganaste em algum trecho do caminho, reajusta a própria visão e procura o rumo certo.
Não contes vantagens, nem fracassos.
Estuda buscando aprender.
Não te voltes contra ninguém.
Não dramatizes provocações ou problemas.
Conserva o hábito da oração para que se te faça luz na vida íntima.
Resguarda-te em Deus, persevera no trabalho que Deus te confiou.
Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar.
Age auxiliando. Serve sem apego.
E assim vencerás.  
Mensagem psicografada pelo Médium Francisco Cândido Xavier





O MENINO DOS ROBÔS

Vitor é o nome deste belo menino simpático e educado.
Freqüentador e evangelizando assíduo de nossa Casa Espírita é comum encontrá-lo na Biblioteca, cadastrado que é, fazendo empréstimos de CD’s e livros infantis. Acompanha-o, os inseparáveis robozinhos por ele criados com inteligência e aptidões que o fazem nosso “pequeno engenheiro robótico”.

Vitor também demonstra muita responsabilidade com a sua pequena irmã, pois a conduz pelas mãos com carinho enquanto reboca às costas sua inseparável mochila.
Recentemente o GECAD o presenteou com uma maleta de ferramentas, incentivando a sua criatividade. São as aptidões da geração futura que devem ser acompanhadas pelos educadores a fim de direcioná-las para o bem e o progresso da humanidade.
Vejam mais algumas de suas criações:
                                                                         
"I" Até a próxima!    


6 de out. de 2011

Informativo.

“Estudo, disciplina, trabalho e
amor ao próximo”



INFORMATIVO


Boletim informativo do Grupo Espírita Caminho de Damasco – Ano XIV nº158, outubro de 2011.



Editorial

Nosso informativo, como de costume, presta neste mês de outubro homenagem ao Codificador Allan Kardec, pseudónimo de Hippolyte Leon Denizard Rivail, nascido a 3 de outubro de 1804 em Lyon (França).
Denominado "o bom senso encarnado" pelo célebre astrônomo Camille Flammarion, Allan Kardec desencarnou aos 65 anos, a 31 de março de 1869.
Em seu túmulo, no cemitério de Père Lachaise (Paris), uma inscrição sintetiza a concepção evolucionista da Doutrina Espírita: "Nascer, Morrer, Renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei".
Neste número destacam-se também os artigos: “O verdadeiro espírita” “Curiosidades” e “Pensemos nisso”.
Destacamos também a comemoração do “Dia das Crianças” a ser realizada na sede do GECAD no dia 15 do corrente mês, organizado pelo DIJ e DAPSE.
Boa Leitura!


O VERDADEIRO ESPÍRITA
José Benevides Cavalcante

Um companheiro de doutrina me chamou a atenção para um artigo de Nazareno Tourinho, sob o título em epígrafe, objeto de acirrada discussão num grupo de estudo do centro. Ele se referiu, na ocasião, a um gesto costumeiro em nosso meio por parte das pessoas que afirmam que não são espíritas, mas estão tentando sê-lo.
Achei a matéria interessante para reflexão, pois percebi nas entrelinhas um grande esforço do autor em despertar os espíritas para o perigo da interpretação literal dos textos que, neste caso, pode dar asas ao moralismo ou à intransigência dos que acham que, para ser espírita, a pessoa não pode ter defeitos; ou, então, o contrário, desde que tenha elevadas virtudes morais, já é espírita. Nem uma coisa, nem outra, com certeza. A expressão do pensamento, por mais elaborada, sempre esbarra na limitação da linguagem e, conseqüentemente, no emaranhado das interpretações, que seguem ao sabor das conveniências.
Veja como Allan Kardec escreveu: "Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más".1

Entendemos que, ao dizer "verdadeiro espírita", Kardec estava se referindo ao ideal do Espiritismo, ou seja, à meta que o Espiritismo quer alcançar em relação aos seus adeptos, e essa meta ele a coloca no esforço em a pessoa se melhorar e nas transformações que ela quer atingir.2 E, ao comentar o tema: "Pecado por Pensamento e Adultério", no Evangelho,3 estabelece um interessante critério para se ter uma idéia do desenvolvimento moral das pessoas, ao afirmar: "A pessoa, que nem sequer concebe o mau pensamento, já realizou o progresso; aquela que ainda tem esse pensamento, mas o repele, está em vias de realizá-lo; e, por fim, aquele que tem esse pensamento e nela se compraz, ainda está sob toda a força do mal. Numa, o trabalho está feito; nas outras, está por fazer".
Esse é o caminho natural que nós, os espíritas, vamos percorrer, por força do ideal que abraçamos. Assim, Kardec entendia que, desde que uma pessoa se inteirasse da finalidade do Espiritismo, ela já teria motivos suficientes para iniciar essa caminhada. Para tanto, por um compromisso consigo mesma, passaria a se esforçar para se tornar melhor e contribuir, assim, para o melhoramento da humanidade.
Mas, entre a expectativa e a realidade há uma significativa distância. Nós, espíritas, não somos melhores ou superiores aos não-espíritas, só pelo fato de aceitarmos as idéias que o Espiritismo nos transmite. É preciso muito mais. No entanto, o fato de não correspondermos inteiramente ao ideal que abraçamos não nos tira o qualificativo de espíritas; apenas não nos dá a condição de bons espíritas ou espíritas verdadeiros, como quer Kardec. Espírita, na verdade, é toda pessoa que aceita os princípios básicos da doutrina, conforme as obras de Allan Kardec, mas não é necessariamente só aquele que aplica esses princípios em sua vida. Daí podermos dizer que, não havendo esforço em se fazer merecedor desse qualificativo, não se trata de um bom espírita.
Em artigo da Revista Espírita, escrito em agosto de 1865, chamado: "O que ensina o Espiritismo", Kardec reconhece o quanto é difícil para nós alcançar uma só virtude numa encarnação. Mas, ele não desiste dessa pretensão; pelo contrário, acredita nela, e quer que os espíritas insistam nessa luta interior para o seu progresso moral, como vemos no item 350 de O Livro dos Médiuns: "De que serve acreditar na existência dos Espíritos, se essa crença não torna o homem melhor, mais benevolente e mais indulgente para com seus semelhantes, mais humilde, mais paciente na adversidade? (...) Todos os homens poderiam crer nas manifestações e a humanidade permanecer estacionária; mas tais não são os desígnios de Deus".
Logo, ao usar a expressão "verdadeiro espírita", Kardec se referia aos espíritas que já assumiram consigo mesmos o compromisso de se melhorar, o que não aconteceria quando aceitando, admirando e até divulgando a doutrina ainda não empregamos nenhum esforço naquele sentido.

1- O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, 4.
2- O Livro dos Espíritos, cap. III, 28.
3- O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII.

Texto publicado no jornal "Correio Fraterno"




CURIOSIDADES

Na 55ª SEMANA ESPÍRITA DE VITÓRIA DA CONQUISTA, ocorrida naquela próspera cidade baiana, no mês de setembro de 2008, o querido médium DIVALDO FRANCO, relatou de público fato verídico vivido por ele, que muito sensibilizou a quantos o ouviram naquela ocasião em que se estudara: REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA.... Quando perguntaram ao médium se ele acreditava na reeencarnação, disse que não acreditava nela, pois quê ia mais além - ele sabia que ela existia! E narrou-nos o seguinte episódio:
Divaldo há cerca de 40 anos foi por vez primeira à Paris, hospedando-se na residência de familiares de um casal amigo residente aqui no Rio de Janeiro, à época: Ligia e Emílio Ribeiro.
A primeira noite naquela capital foi-lhe tormentosa, não conseguindo conciliar o sono de modo algum e sendo vítima de atrozes fenômenos psíquicos.
Pela manhã, sentindo-se muito estranho, pediu permissão ao casal anfitrião para sair e dirigir-se a algum lugar que ele mesmo não sabia onde seria. O casal ficou perplexo, sem entender, como uma pessoa que jamais houvera ido àquela cidade pedia para sair sozinho, para ir não se sabia aonde... Ao demais eram 7 horas de uma segunda-feira, onde os monumentos históricos franceses não ficam abertos à visitação pública. Mas, Divaldo insistiu, afirmando-lhes que levaria o endereço deles no bolso e dizendo que qualquer coisa os avisaria por telefone ou pegaria um táxi. Eles anuíram.
Divaldo saiu a pé, depois pegou o metrô, depois um ônibus que começou a levá-lo para fora da cidade. Algum tempo se passou dentro do ônibus e o médium cada vez mais se sentindo noutra personalidade, essa muito endurecida, parecendo detestar tudo e todos à volta...
O ônibus começou a passar perto de certo bosque. Divaldo pediu ao motorista para descer do veículo, dirigindo-se a uma estrada de pedras, muito bem cuidada, uma estrada real, que terminava em frente a enorme Monastério também revestido de pedras, onde bela torre de igreja ao fundo predominava. Era uma ordem religiosa, de monjas enclausuradas, que datava do século XVII, fundada em 1606 por um frade capuchinho.
Divaldo cada vez mais entronizava aquela personalidade estranha para ele, sentia-se aturdido, mas dispôs-se a bater à porta do Monastério, onde sorridente monja-porteira lhe informou que o Monastério não estava aberto à visitação pública; que as monjas eram enclausuradas e só lhes era permitida uma única visita masculina - a do confessor da Instituição.
Divaldo, muito pálido pediu que ela fosse chamar a monja-mestra e deu-se conta que estava falando em francês! Era um francês com um acento diferente... 
Sem saber porque a moça aquiesceu, mandou-o entrar até o parlatório onde uma religiosa, de cerca de 60 anos, passou a lhe dizer da impossibilidade do intento por ele almejado. O médium mais pálido e suando muito disse que desejava uma entrevista com a Abadessa.
Veio a Abadessa, veneranda senhora belga de cerca de 70 anos, e passaram os dois a dialogar mais ou menos assim:
- Senhora, eu sou o fundador dessa Instituição, muito dura para com as jovens que aqui habitam, quando a instituí eu não me dava conta disso, mas hoje venho pedir-lhe para ser mais complacente com as monjas, aja com mais amor, com mais benevolência para com elas!
- Meu filho, você é tão jovem! Porque está falando em francês provençal? Meu filho, esta Instituição foi fundada no século XVII em 1625. Você está aturdido, vou providenciar levá-lo de volta. Onde se hospeda? Vá na companhia da irmã mestra e outra religiosa... 
- Não antes que eu possa visitar a cela onde faleci. 
- Como você sabe que nosso fundador morreu aqui? 
- Irmã, eu sou ele! Eu vivia em orações contínuas, tanto que onde eu me ajoelhava, o piso de pedra-pome, ficou um pouco mais fundo que o restante do assoalho...A minha cela possuía uma gravura da Madona, que certo dia, após muitas preces, inadvertidamente,
queimei um pedaço com uma vela acessa. 
- Como o senhor pode saber disso? Essas referências verídicas não constam em nenhuma de nossas publicações! 
- Irmã eu sou ele! A Irmã diz que não posso visitar minha cela porque teria que passar pelo pátio interno, onde ficam as clausuras proibidas ao sexo masculino... Mas, se formos pelo altar-mor, atrás dele, há uma porta, que dá para uns degraus, que vão terminar num corredor, onde sem passar pela clausura, sem passar pelo átrio principal, chegaremos à minha cela, irmã! Vamos! 
Já que insiste tanto e para acabarmos logo com isso, venha e mostre-nos o caminho que diz conhecer! E Divaldo foi à frente, mostrando o caminho, que reconhecia, com a Abadessa logo atrás dele, depois a irmã-mestra seguida pela monja-porteira. Como nos velhos tempos... O fundador à frente de todas...
Depois do desejo do médium ter sido concretizado e, Divaldo ter observado na cela a surrada vestimenta do sacerdote, ter visto o chão realmente amolgado perto do genuflexório, e de não ter visto mais a gravura da Madona que lá não estava mais, todos muito emocionados, retornaram pelo mesmo caminho... 
A Abadessa pediu para que as outras duas se retirarem e lhe pergunta o que seria aquele fenômeno. Divaldo fala-lhe abertamente da reencarnação, da lei de causa e efeito e, promete mandar-lhe o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO e O LIVRO DOS ESPÍRITOS em francês, logo que retornasse à Paris. 
Já era hora do almoço e Divaldo, convidado, almoça na Instituição. Continuam a conversar o médium e a Abadessa. Ela, muito emocionada, expressa amargura por saber disso tudo “tão tarde”, ao que Divaldo lhe diz que não, que ela estava na plenitude das suas forças e que poderia com o novo conhecimento, usar do Amor Incondicional do Cristo para com as moças ali recolhidas. Convidado a lanchar, pois já eram 16 horas, ele declina do convite, mas aceita voltar com as referidas monjas para Paris onde por certo o casal amigo deveria estar preocupado com tão prolongada ausência. 
No dia seguinte, refeito e feliz, ele próprio vai a uma livraria para comprar os dois livros de Kardec, que o seu anfitrião, gentilmente, entrega no Monastério. 
Passam a se corresponder ele e a Abadessa Beatriz que dois anos depois é transferida para a Bélgica, por obrigações administrativas; na década de 80 Divaldo a visita, no referido país, nonagenária, lúcida, muito feliz com o reencontro, mostrando-lhe o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, que tanto lia e relia, e aí o médium lhe conta da sua vida atual, das conferências, da Mansão do Caminho e demais atividades que lhe dizem respeito.



PENSEMOS NISSO!

Hoje em dia, grande parte dos pais se preocupa em conduzir seus filhos a um templo religioso, em virtude da situação conflitante por que passa a nossa sociedade.
Todavia, esses mesmos pais têm encontrado grande resistência por parte dos filhos, principalmente dos jovens e adolescentes.
Isso nos recorda uma experiência vivida por um casal de amigos.
Eles tinham um filho de 14 anos que não se interessava em freqüentar as reuniões religiosas junto com os pais, apesar de todos os esforços destes por persuadi-lo.
Todas as vezes que os pais lhe falavam sobre a necessidade de se buscar a ajuda de Deus para enfrentar, com fé e confiança, as agruras da vida, o filho se mantinha calado, dedilhando sua guitarra, da qual poucas vezes se separava.
Um dia, já cansados de tentar convencê-lo, sem lograr êxito, os pais foram um pouco mais veementes.
Aproximaram-se do rapaz e começaram a lhe falar da importância de ele os acompanhar ao templo religioso.
O garoto, que até então estava calado, segurou as cordas da guitarra com uma das mãos, fitou-os nos olhos, e disse:
- Meus queridos pais, há quanto tempo vocês professam essa religião?
O pai imediatamente respondeu que já fazia 20 anos, e a mãe disse que a professava desde o berço.
O jovem abaixou a cabeça e continuou a acariciar sua guitarra.
Mas os pais, inquietos, questionaram com impaciência:
- Filho, você está surdo? Por que não fala direito com os seus pais? Diga-nos, por favor, os seus motivos.
O rapaz levantou a cabeça novamente, olhou-os com um certo ar de tristeza e falou:
- Eu não queria magoá-los, mas, se vocês insistem...
Vocês acabaram de me dizer os anos que cada um freqüenta o templo religioso e eu, que na verdade já sabia disso, peço que me digam, com toda sinceridade: Para que serve a religião, se vocês vivem brigando dentro de casa?
De que adianta buscar um Deus que não consegue fazer com que vocês se entendam e se perdoem, ao invés de viverem aos gritos um com o outro? Respondam, com sinceridade, de que vale uma religião se de vez em quando eu vejo o pai dormindo no sofá e a mãe se debulhando em lágrimas, lá no quarto?
Será que vocês me acham tão infantil a ponto de me convencer que a sua religião é boa para mim, quando não consegue fazer vocês felizes?
Não! Eu realmente não perderei tempo com essas coisas que não são eficientes nem para vocês mesmos.

A história desses amigos vale como motivo de sérias reflexões para todos nós.
Esquecidos de que nossos filhos são portadores de inteligência e bom senso, queremos que acreditem no que falamos e não no que eles observam no cotidiano, portas adentro do lar.
É importante que aprendamos a ensinar pelo exemplo e não tentar convencer com teorias vazias.
Pense nisso!
Geralmente os responsáveis pelo distanciamento dos jovens do Criador, são os pais, com sua falta de fé ou hipocrisia.
As religiões trazem, em seus postulados, as diretrizes que conduzem a Deus, mas os religiosos, ou os que se dizemos tais, é que não as entendemos ou as desvirtuamos.
Assim sendo, se quisermos, sinceramente, aproximar nossos jovens de Deus, aproximemo-nos dEle primeiro.
Pensemos nisso!



"I" Até a próxima!