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7 de mai. de 2014

Você trabalha pela causa do Cristo ou pelas pessoas?


Vira e mexe escuto comentários do tipo: “Não irei mais fazer trabalho voluntário neste local, pois fulano é muito complicado e eu não preciso disto”; “Credo, como beltrano é difícil, irei embora, existem tantas instituições em que eu posso ajudar, e por que vou ficar aqui sofrendo?”; “Acho que joguei pedra na santa ceia, meu Deus, como é impossível aturar sicrano!”.

Pior ainda quando alguém coloca o coordenador da instituição contra a parede e tasca uma dessas: “Ou ele ou eu!”.

Aí a coisa ficou feia de vez.

Há, porém, um detalhe importante que poucos observam: O Mestre ensinou a importância de conviver, apesar dos pesares, apesar das diferenças e apesar das ingratidões.

Evidentemente não estou dizendo que você deva levar “lambada” o tempo todo. No entanto, imagine se Jesus “abandonasse” o barco porque fulano é traidor, ou porque sicrano o negou sei lá quantas vezes...

Já pensou?

Você, claro, poderá me dizer: “É, mas não sou Jesus”.

Sim, não posso tirar sua razão, você não é mesmo Jesus, entretanto, considere que se fosse impossível Jesus não teria nos ensinado a importância de conviver e trocar experiências com os mais diversos Espíritos, apesar dos pesares...

Qual o mestre que ensina coisas que os discípulos ainda não têm condições de entender e aplicar?

Pois bem, se Ele ensinou e exemplificou, ou seja, mostrou o caminho, é possível todos nós conseguirmos trabalhar sem abandonar a “Casa” e a “Causa”.

Basta apenas, digamos, mudar o foco e trabalhar pela Causa.

E aí está o “X” da questão:

Trabalhar pela Causa e não pelas pessoas.

Isto mesmo.

Se trabalharmos pela Causa, e não pelas pessoas, a abordagem e a compreensão tomam outro rumo.

Se trabalho pela Causa não irei me sentir mais tão atacado, tão incomodado pela atitude dos outros, porque sei que meu trabalho está incluso num objetivo maior, mais amplo, e que transcende as “abobrinhas” do dia-a-dia.

Por isso, como cristão devemos trabalhar pela Causa do Cristo.

Quando trabalho pelas pessoas qualquer desentendimento com o próximo pode gerar o abandono da Causa.

Todavia, quando o trabalho é pela Causa, coloco-me na posição de quem irá superar os desafios da convivência e seguir adiante, apesar dos pesares...

E como comentamos acima, é muito comum pessoas deixarem projetos bacanas de lado, porque não se dão com o dirigente ou com alguém que está na equipe.

É porque trabalham apenas pelas pessoas, preocupadas apenas com as pessoas, com o que os outros pensam, fazem...

Todavia, quando meu trabalho é pela Causa, e não pelas pessoas, poderão passar Céus e Terra, mas eu estarei firme e forte, porque a Causa é bem maior do que os superáveis desentendimentos com as pessoas...

Pensemos nisto.


WELLINGTON BALBO

7 de jul. de 2012

Livres, mas Responsáveis.



A quem nos pergunte se a criatura humana é livre, responderemos afirmativamente.


Acrescentemos, porém, que o homem é livre, mas responsável, e pode realizar o que deseje, mas estará ligado inevitavelmente ao fruto de suas próprias ações.

Para esclarecer o assunto, tanto quanto possível, examinemos, em resumo, alguns dos setores de sementeira e colheita ou, melhor, de livre-arbítrio e destino em que o espírito encarnado transita no mundo.


POSSE - O homem é livre para reter quaisquer posses que as legislações terrestres lhe facultem, de acordo com a sua diligência na ação ou seu direito transitório, e será considerado mordomo respeitável pelas forças superiores da vida se as utiliza a benefício de todos, mas, se abusa delas, criando a penúria dos semelhantes, de modo a favorecer os próprios excessos, encontrará nas conseqüências disso a fieira das provações com que aprenderá a acender em si mesmo a luz da abnegação.

NEGÓCIO - O homem é livre para efetuar as transações que lhe apraza e granjeará o título de benfeitor, se procura comerciar com real proveito de clientela que lhe é própria, mas, se arrasa a economia dos outros com o fim de auferir lucros desnecessários, com prejuízo evidente do próximo, encontrará nas conseqüências disso a fieira de provações com que aprenderá a acender em si mesmo a luz da retidão.


ESTUDO - O homem é livre para ler e escrever, ensinar ou estudar tudo o que quiser e conquistará a posição de sábio se mobiliza os recursos culturais em auxílio daqueles que lhe partilham a romagem terrestre; mas, se coloca os valores da inteligência em apoio do mal, deteriorando a existência dos companheiros da Humanidade com o objetivo de acentuar o próprio orgulho, encontrará nas conseqüências disso a fieira de provações com que aprenderá a acender em si mesmo a luz do discernimento.


TRABALHO - O homem é livre para abraçar as tarefas a que se afeiçoe e será honorificado por seareiro do progresso se contribui na construção da felicidade geral; mas se malversa o dom de empreender e agir, esposando atividades perturbadoras e infelizes para gratificar os seus interesses menos dignos, encontrará nas conseqüências disso a fieira de provações com que aprenderá a acender em si mesmo a luz do serviço aos semelhantes.

SEXO - O homem é livre para dar às suas energias e impulsos sexuais a direção que prefira e será estimado por veículo de bênçãos quando os emprega na proteção sadia do lar, na formação da família, seja na paternidade ou na maternidade com o dever cumprido, ou, ainda, na sustentação das obras de arte e cultura, benemerência e elevação do espírito; mas, se para lisonjear os próprios sentidos transforma os recursos genésicos em dor e desequilíbrio, angústia ou desesperação para os semelhantes, pela injúria aos sentimentos alheios ou pela deslealdade e desrespeito nos compromissos e ajustes afetivos, depois de havê-los proposto ou aceitado, encontrará nas conseqüências disso a fieira de provações com que aprenderá a acender em si mesmo a luz do amor puro.

O homem é livre até mesmo para receber ou recusar a existência, mas recolherá invariavelmente os bens ou os males que decorram de sua atitude, perante as concessões da Bondade Divina.


Todos somos livres para desejar, escolher, fazer e obter, mas todos somos também constrangidos a entrar nos resultados de nossas próprias obras.


Cabe à Doutrina Espírita explicar que os princípios da Justiça Eterna, em todo o Universo, não funcionam simplesmente à base de paraísos e infernos, castigos e privilégios de ordem exterior, mas, acima de tudo, através do instituto da reencarnação, em nós, conosco, junto de nós e por nós.


Foi por isso que Jesus, compreendendo que não existe direito sem obrigação e nem equilíbrio sem consciência tranqüila, nos afirmou claramente: "Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres".

EMMANUEL
(Do livro "Encontro Marcado" – Chico Xavier)

Leis do Trabalho e Progresso.



Na infância da Humanidade, o homem só aplica a sua inteligência na procura de alimentos, dos meios de se preservar das intempéries e de se defender dos inimigos. Mas Deus lhe deu, a mais do que ao animal, o desejo constante de melhorar, ou seja, essa aspiração do melhor, que o impele à pesquisa dos meios de melhorar a sua situação, levando-o às descobertas, às invenções, ao aperfeiçoamento da ciência, pois é a ciência que lhe proporciona o que lhe falta. Graças às suas pesquisas, sua inteligência se desenvolve, sua moral se depura. Às necessidades do corpo sucedem as necessidades do espírito: após o alimento material, ele necessita do alimento espiritual. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.


Mas o progresso que cada homem realiza individualmente, durante a vida terrena, é coisa insignificante e, num grande número deles, até mesmo imperceptível. Como, então, a Humanidade poderia progredir, sem a preexistência e a reexistência da alma?


Se as almas deixassem a Terra todos os dias, para não mais voltar, a Humanidade se renovaria sem cessar com as entidades primitivas, que teriam tudo a fazer e tudo a aprender. Não haveria razão, portanto, para que o homem de hoje fosse mais adiantado que o dos primeiros tempos do mundo, pois que, para cada nascimento, o trabalho intelectual teria de recomeçar. A alma voltando, ao contrário, com o seu progresso já realizado, e adquirindo de cada vez alguma experiência a mais, vai assim passando gradualmente da barbárie à civilização material, e desta à civilização moral.


Se Deus tivesse liberado o homem do trabalho físico, seus membros seriam atrofiados; se o livrasse do trabalho intelectual, seu espírito permaneceria na infância, nas condições instintivas do animal. Eis porque Ele fez do trabalho uma necessidade e lhe disse: Busca e acharás; trabalha e produzirás; e dessa maneira serás filho das tuas obras, terás o mérito da sua realização, e serás recompensado segundo o que tiveres feito.


É em virtude da aplicação desse princípio que os Espíritos não vêm poupar ao homem o seu trabalho de pesquisar, trazendo-lhe descobertas e invenções já feitas e prontas para a utilização, de maneira a só ter que tomá-las nas mãos, sem sequer o incômodo de um pequeno esforço, nem mesmo de pensar. Se assim fosse, o mais preguiçoso poderia enriquecer-se, e o mais ignorante tornar-se sábio, ambos sem nenhum esforço, e atribuindo-se o mérito do que não haviam feito. Não, os Espíritos não vêm livrar o homem da lei do trabalho, mas mostrar-lhe o alvo que deve atingir e a rota que leva a ele, dizendo: ‘Marcha e o atingirás! Encontrarás pedras nos teus passos; mantém-te vigilante, e afasta-as por ti mesmo! Nós te daremos a força necessária, se quiseres empregá-la.’ (Ver O Livro dos Médiuns’, cap. XXVI, nº 291).



Fonte: ‘O Evangelho Segundo o Espiritismo’ – Allan Kardec

O trabalho de cada um.




No Ramayana, uma das grandes epopéias indianas, conta-se a história do príncipe Rama, um jovem cheio de virtudes.
A esposa de Rama, Sita, fora sequestrada pelo perverso Ravana.
Ajudado por ursos e macacos, o valente Rama tentava construir uma ponte até à ilha de Lanka, onde viviam Ravana e a prisioneira Sita.
Os ursos carregavam pesadas árvores e os macacos traziam pedras.
Mas, não havia trabalho para um grupo de esquilos. Pequeninos, sem muita habilidade, eles apenas conseguiam pôr alguns grãos de areia na ponte que se formava.
Os esquilos faziam assim: molhavam-se na água e depois rolavam na areia.
Os grãos de areia grudavam no pêlo e eles corriam até à ponte. Ali, sacudiam a areia sobre a construção.
Narra a história que os outros bichos riam dos esquilos e desprezavam suas tentativas de colaborar.
E os esquilos se sentiam humilhados porque seus esforços não eram valorizados.
Alguém resolveu contar a Rama o gesto dos esquilos. Esperava que Rama também risse dos bichinhos ingênuos.
Venha vê-los,Rama, venha se divertir também com esses esquilos tolos!
Mas Rama observou os animaizinhos, que rolavam na areia, enquanto todos à sua volta haviam parado o trabalho para rir.
Gentilmente, ergueu um deles do solo. Acariciou-lhe a pelagem e disse,com amor:
Um dia, todos ouvirão falar sobre a ponte para Lanka. Louvarão o esforço dos ursos e dos macacos, mas eu sou grato a todos os que trabalham. E você, pequenino, tem minha eterna gratidão.
E, diante de todos que olhavam a cena, o príncipe Rama deu um presente ao esquilo.
Acariciou-lhe as costas e seus dedos ali deixaram três listras brancas.
Esta, pequenino, é a marca de minha gratidão, disse Rama.

Todo o Ramayana é composto de histórias como esta, que trazem um profundo ensino moral.
Esta nos faz refletir sobre gratidão, generosidade e, principalmente, a importância do trabalho.
Por mais humilde e obscuro que seja, cada um de nós tem um papel muito importante no Mundo.
Aparentemente, outros são mais importantes, contribuem mais, têm tarefas maiores. Aparentemente.
Mas lembremos, por um momento, a falta que fazem porteiros, vigias, garis, faxineiras, empregados domésticos.
Todos são muito importantes. São homens e mulheres que se esforçam para ganhar o pão de cada dia, tantas vezes regado com lágrimas que ninguém vê.
Para Deus, todo esforço é válido, todo trabalho é digno, todo trabalhador merece recompensa. A medida do Mundo não é a medida Divina.
É que Deus, que conhece a nossa alma, sabe avaliar com exatidão o nosso esforço, capacidade e talentos.
Ele sabe que o que é simples e fácil para um, pode exigir muito de outro.
E Deus, que também vê no silêncio e na solidão, acolhe e ama cada trabalhador pequenino neste Mundo tão vasto.

Que cada um de nós possa ver os trabalhadores do Mundo sob a lente do imenso amor Divino.

Redação do Momento Espírita

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Meu Pai trabalha incessantemente. E Eu também trabalho.” Jesus

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FELIZ DIA DO TRABALHO A TODOS!