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10 de out. de 2011

Crises e Você...





Detestai o mal, apegai-vos ao bem. (Paulo - Romanos - 12:9)

Justificando as suas problemáticas aflitivas, você relaciona as crises que enxameiam o mundo, sobrecarregando as criaturas de angústias.
E anota:
crise entre as nações, que se entregam a lutas encarniçadas;
crise nas finanças, que sustentam a balança das trocas internacionais;
crise nos negócios, que padecem ágios superlativos;
crise na saúde dos homens, que se decompõe sob a inspiração de estupefacientes, agressões e permissividades;
crise de trabalho, em que multidões de cidadãos cruzam os braços, ora superados pela tecnologia, ora vitimados pelas contingências sócio-econômicas vigentes nos diversos países;
crise na compreensão dos direitos e deveres humanos, nos quais os Organismos Mundiais se debatem, sem encontrar solução satisfatória;
crise de alimentos, ante a diminuição da fertilidade dos solos;
crise ambiental, que a poluição de variada nomenclatura ameaça de extinção a Natureza, conseguintemente, o homem;
crise de natalidade humana, em que as opiniões se dividem e se disputam predominância;
crise de confiança, uma vez que a civilização não logrou uma ética de fraternidade entre os homens;
crise de amor, porque as explosões da sensualidade enxovalham as elevadas expressões da beleza e da alegria...
* * *
Há muita crise, no entanto, você pode modificar a paisagem que lhe parece anárquica, em marcha para a desagregação.

Não acuse o caído - levante-o.

Não exorbite dos seus direitos - cumpra com os seus deveres.

Não exprobre o errado - vença o erro.

Não afira valores por meio de medidas exteriores - conceda a todos a oportunidade de crescer.

Não dissemine o pessimismo - faça claridade onde você esteja.

Não disperse o tempo na inutilidade - produza alguma coisa de positivo.

Cultive a compaixão pelos irmãos combalidos e conceda-lhes um pouco de você.

Terapêutica eficiente para a crise moral que você constata na Terra: exercício do amor, em que o Cristo viveu.

Quanto às demais crises, as generalizadas, não se preocupe com elas demasiadamente.

Realize sua parte.

Saia da crise interior em que você se debate sem rumo, iniciando, agora, um programa dignificante em favor de você mesmo, e perceberá que o mundo está miniaturizado em você, sendo você, em razão disso, uma célula importante do organismo universal que deverá permanecer sadia a benefício geral.

E, conforme asseverou Paulo, “deteste o mal e apegue-se ao bem”, sempre e invariavelmente.

Marco Prisco
(Da obra “Sementes de Vida Eterna” - Psicografia de Divaldo Franco)

Na bênção da vida.

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Mal você acorda pela manhã e muitas preocupações passam a ocupar a sua mente. São tantas as providências que tem a tomar que, muitas vezes, fica atordoado e nem vê o dia acabar.
As coisas mais comezinhas e as mais graves são alvos de sua atenção, ocupando-lhe as horas.
A noite chega e, quando você se dá conta está exausto, extremamente exausto.
Mastiga o jantar enquanto tenta digerir os problemas que ficaram pendentes. Bem, mas agora é só amanhã...
Um banho rápido e cama. Isto é tudo o que conseguirá fazer. Algumas horas de sono e novamente o dia o convida a agir... E lá vai você outra vez.
As horas se sucedem, os dias se vão, os meses se transformam em anos e você passa pela vida sem se dar conta das muitas bênçãos que ela lhe oferece, bem como a todas as criaturas que dividem com você o planeta.
Mas, apesar da indiferença, um novo dia se apresenta para ser vivido. E este dia talvez seja oportuno para você lançar um olhar mais atento ao mundo a sua volta, buscando interagir, de maneira consciente, com essas forças inteligentes.
Descubra o valor das concessões que o Senhor lhe faz pelas mãos da vida e distenda alegria e reconhecimento por toda a parte.
Observe a natureza, abençoando sem cessar, através das próprias forças em movimentos.
Nascem frutas saborosas em árvores cujas raízes se prendem à lama...
Correm brisas leves, entoando melodias suaves, em apertados vales onde cadáveres se decompõem.
Cai o orvalho da noite sobre o solo ressequido e misérrimo, crestado pelo sol.
Voejam borboletas delicadas nos rios de ar ligeiro qual festival de cor flutuante sobre campina pontilhada de flores miúdas.
Desabrocham, além, espécies variadas da flora que o pólen feliz fecunda em todo lugar.
Rutilam constelações no manto da noite salpicando a terra de diamantes preciosos.
Em cada madrugada renasce o sol dourado, purificando o charco, vitalizando o homem, atendendo à flor, sem indagar da aplicação que lhe façam dos raios beneficentes.
Não se detenha e recorde os tesouros com que o bem lhe enriquece o coração, através dos valiosos patrimônios da saúde e da fé, da alegria e da paciência e vá em frente.
Indiferença é enfermidade. Medo é veneno que mata lentamente.
Acenda a luz da coragem na alma, a fim de que você não se embarace nas dificuldades muito naturais que seguem ao lado dos seus compromissos em relação à vida.
Confiança em nossos atos é fortalecimento para a coragem alheia.
Otimismo nas realizações também é aliança de identificação com as esferas superiores.

* * *

Você não está no mundo em vão. Aproveite a oportunidade, valorize as bênçãos da vida, difunda gratidão e alegria por onde passar, com quem estiver, com as concessões que possuir, justificando em atos edificantes a sua passagem pela Terra.
Você não é figurante nos palcos da vida terrestre: é protagonista, é lição viva, é peça importante, nessa imensa engrenagem chamada sociedade.
Pense nisso e movimente-se em harmonia com essas forças poderosas e inteligentes que agem por toda parte.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 'Na bênção da vida', do livro 'Ementário Espírita', pelo Espírito Marco Prisco, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Nunca é Demais...


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Sede, na oração, perseverantes.” (Paulo – Romanos – 12:12)

Diretamente convidado a uma decisão, no tumulto dos conflitos complexos, busque a inspiração superior através da prece.

Um momento de prece dirime problemas largamente cultivados.

Instado por dificuldade à rebeldia e ao desequilíbrio, faça uma pausa para a prece.

A prece não apenas aponta rumos quanto tranquiliza interiormente.

Açodado pelas paixões inferiores e vencido na psicosfera negativa do ambiente em que vive, erga-se à prece edificante.

A prece não somente sustenta o bom ânimo como também luariza os sentimentos.

Tombado por falta de apoio e aturdido nos melhores propósitos acalentados, tente o convívio da prece antes de desertar.

A prece não é só uma ponte que o leva a Deus, porém uma alavanca a impeli-lo para sair do desânimo que o prostra.

Atordoado por informações infelizes e vitupérios; apedrejado por incompreensões indevidas, mergulhe a mente na prece antes do revide.

A prece não constitui um paliativo exclusivo, sendo, também, inexaurível e abençoada fonte de renovação e entusiasmo.

Examinando o problema imenso que se avulta, aquietado pelas complexas engrenagens das decisões, estugue o passo, faça uma prece.

A prece tem o poder de clarificar os horizontes e içar o homem do abismo às cumeadas libertadoras.

Concluída a tarefa em que recolheu bênçãos e júbilos, não se esqueça da prece.

A prece não lhe constitua um instrumento de rogativa e solicitação incessantes, tornando-se, também, um telefônio para expressar o reconhecimento e a gratidão com que você exporá os sentimentos renovados ao Pai Celestial.

Não se trata de beatice, nem tampouco de pieguismo emocional.

Se lhe é justo permitir-se o pessimismo e o desaire, conservando a negação e o dissabor, a prece contituir-lhe-á bastão de apoio, medicamento reconfortante, pão nutriente porquanto cada um sintoniza com aquilo em que pensa e vibra.

Orando, você, naturalmente, haurirá nas fontes inesgotáveis da Divina Providência as energias necessárias para o êxito dos seus cometimentos.

Não se deixe vencer pelos que o abordam com ceticismo e preferem a manifestação cínica diante do seu estado de prece e de confiança.

Uma prece a mais nunca é demais.

(Por Marco Prisco - Divaldo P. Franco. In: Momentos de Decisão)