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22 de mar. de 2014

PACIÊNCIA


Marcio Lopes
O homem moderno tem urgente necessidade de cultivar a paciência, na condição de medicamento preventivo contra inúmeros males que o espreitam.
De certo modo a vida moderna nos traz inúmeros contra tempos que nos fazem medir o nosso nível de compreensão e de paciência. As situações do cotidiano as mensagens passadas pelos fatos do dia a dia nos levam a muitas das vezes perder o controle sobre nos mesmos. De certo modo, vitimado pelas circunstâncias da vida ativa em que nos encontramos, sofremos desgaste contínuo que nos levam não raro, a estados neuróticos e agressivos ou a depressões que nos aniquilam.
A paciência é uma virtude que deve ser cultivada e cuja força somente pode ser medida, quando submetida ao teste que a desafia, em forma de problema.
Exercitando-a nas pequenas ocorrências, sem permitir-se a irritação ou o agastamento, adquiriremos força e enfrentaremos com êxito as situações mais graves.
Paciência por isso mesmo, em sua luminosa autenticidade há de ser aprendida, sentida, sofrida, exercitada e consolidada junto daqueles que nos povoam as áreas do dia a dia, se quisermos esculpi-la por realização imorredoura no mundo da própria alma.
Recorda que a Vontade de Deus se expressa, cada hora, nas circunstâncias que nos cercam! Paguemos nossas contas com a sombra, para que a Luz nos favoreça!
Em verdade, alcançaremos a concretização dos nossos projetos de felicidade, mas, antes disso, é necessário liquidar com paciência as dívidas que contraímos perante a Lei.
 
A única força capaz de proporcionar-nos triunfos imediatos, em quaisquer setores da vida, é a FORÇA DA PACIÊNCIA.

24 de set. de 2012

Mais um pouco.



TEXTO PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER DO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ
Quando estiveres à beira da explosão na cólera, cala-te mais um pouco e o silêncio nos poupará enormes desgostos.

Quando fores tentado a examinar as consciências alheias, guarda os princípios do respeito e da fraternidade mais um pouco e a benevolência nos livrará de muitas complicações.

Quando o desânimo impuser a paralisação de tuas forças na tarefa a que foste chamado, prossegue agindo no dever que te cabe, exercitando a resistência mais um pouco e a obra realizada ser-nos-á bênção de luz.

Quando a revolta espicaçar-te o coração, usa a humildade e o entendimento mais um pouco e não sofreremos o remorso de haver ferido corações que devemos proteger e considerar.

Quando a lição oferecer dificuldades à tua mente, compelindo-te à desistência do progresso individual, aplica-te ao problema ou ao ensinamento mais um pouco e a solução será clara resposta à nossa expectativa.

Quando a idéia de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste com a disciplina mais um pouco e o dever bem cumprido ser-nos-á alegria perene.

Quando o trabalho te parecer monótono e inexpressivo, guarda fidelidade aos compromissos assumidos mais um pouco e o estímulo voltará ao nosso campo de ação.


Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamentos de inatividade, procurando imobilizar-te os braços e o coração, persevera com Jesus mais um pouco e prossegue auxiliando aos outros, agindo e servindo como puderes, porque o Divino Médico jamais nos recebe as rogativas em vão.

Em qualquer dificuldade ou impedimento, não te esqueças de usar um pouco mais de paciência, amor, renúncia e boa vontade, em favor de teu próprio bem-estar.

O segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte do aprender, imaginar, esperar e fazer mais um pouco.
*   *   *
Xavier, Francisco Candido. Da obra: Apostilas da Vida.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
5a edição. Araras, SP: IDE, 1993.
Espiritismo.

A escolha.


Conta ele que seu amigo sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém perguntava: Como vai você?, ele prontamente respondia: Vou muito bem!

Jerry era gerente de uma cadeia de restaurantes. Todos os garçons seguiam seu exemplo porque ele era verdadeiramente motivador.

Seu lema era: Toda manhã, ao acordar, penso em que tenho duas escolhas. Viver muito bem o dia ou viver mal. Sempre que acontece algo desagradável, posso escolher ser vítima da situação ou aprender algo com isso. Sempre escolho aprender algo.

Certo dia, ele deixou a porta dos fundos aberta e foi rendido por três assaltantes armados.

Tentando abrir o cofre, sob a mira de armas, ele ficou nervoso e errou a combinação.

Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram.

Socorrido a tempo, depois de dezoito horas de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Jerry foi liberado do hospital.

Um amigo foi visitá-lo e lhe perguntou o que é que passara por sua mente quando os ladrões invadiram o restaurante.

A primeira coisa que veio à minha cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta dos fundos.

Depois, enquanto estava baleado no chão, lembro-me que tinha duas escolhas: eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. Escolhi viver.

Os paramédicos foram excelentes e ficaram me dizendo que tudo ia dar certo.

Mas, quando cheguei à sala de cirurgia, vi as expressões no rosto dos médicos e das enfermeiras. Em todos eu lia: "Ele é um homem morto."

Fiquei com medo e sabia que tinha que fazer alguma coisa.

Foi então que uma enfermeira perguntou se eu era alérgico.

"Sim", foi a resposta imediata.

Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente esperando pela complementação da resposta.

Respirei fundo e falei: "Sou alérgico a balas."

Enquanto todos riam, eu lhes disse: "Eu estou escolhendo viver. Operem-me como se eu estivesse vivo, e não morto."

Meses depois, apresentando fragmentos de balas pelo corpo e muitas cicatrizes, ele continuava a ser a imagem do otimismo.

Ele sobreviveu, graças à habilidade dos médicos, mas também por sua atitude decidida.
*   *   *
A vida é a arte de bem escolher. A vida consiste em escolhas.

Quando tiramos todos os detalhes e enxugamos a situação, o que sobra são escolhas, decisões a serem tomadas.

Podemos escolher como reagir nas situações.

Podemos escolher estar felizes ou ficar tristes, calmos ou nervosos.

Podemos escolher como as pessoas irão ou não afetar o nosso dia, o nosso humor, a nossa disposição.

Em resumo, a escolha sempre é nossa. Podemos mergulhar em reclamações ou apontar o lado positivo da vida e viver melhor.

A melhor escolha é a de viver em plenitude, viver por completo, aproveitando as lições para crescer.
*   *   *
Redação do Momento Espírita, com base no texto Atitude é tudo, de autoria ignorada.
Em 13.01.2011.

"Se Allan Kardec tivesse escrito que 'fora do Espiritismo não há salvação', eu teria ido por outro caminho. Graças a Deus ele escreveu “Fora da Caridade”, ou seja, fora do Amor não há salvação...” (Chico Xavier)

O sol da esperança.


Nesses momentos amargos, em que a alma dolorida se volta para Deus e indaga “Por que passo por essas provações?”, é a hora em que devemos lembrar de uma palavra luminosa: a esperança.

Narra a tradição grega que uma jovem chamada Pandora recebeu uma bela caixa com a recomendação de jamais abri-la.

Mas Pandora era curiosa e desobediente. Ao abrir a caixa, ela liberou todos os males, misérias e sofrimentos no Mundo.

Desesperada, Pandora chorou. Mais tarde, viu que, após saírem todas as mazelas, havia ficado, no fundo da caixa, a esperança. Brilhava sozinha a esperança - um fiozinho de luz que pulsava. Mas que poder possuía!

O mito de Pandora deve ser refletido profundamente, em especial quando estamos atravessando momentos difíceis.

Observe que, na lenda grega, é um ato da própria Pandora que liberta os males do Mundo. Na nossa vida não é muito diferente: em geral, somos nós mesmos que, de alguma forma, provocamos muitos males que nos atingem.

Por isso, cada momento difícil é uma oportunidade de meditarmos e analisarmos qual foi a nossa contribuição para aquela situação.

No entanto, a lenda de Pandora vai além: ela mostra que – apesar da gravidade dos sofrimentos – não estamos completamente sós: há uma luz posta por Deus para nos consolar e devolver o brilho em nossos olhos.

Essa luz é a esperança.

Esperança que restaura as forças, reequilibra o coração, acalma as emoções.

A esperança é a mão generosa que acende a luz quando estamos mergulhados na treva profunda. É medicamento quando nos contorcemos em dores.

Esperança é canção suave, que nos acalenta quando nos sentimos desamparados. É um olhar de compaixão no instante em que o Mundo nos rejeita.

A esperança nasce de gestos de generosidade, de atitudes espontâneas, de palavras corretas.

Mas não se habitue apenas a esperar que a esperança venha gratuitamente se aninhar no seu coração. Abra as portas da alma para ela!

Para isso, é necessário educar o coração.

A esperança é como um visitante importante. Devemos nos preparar adequadamente para recebê-la. A primeira atitude é retirar a poeira do pessimismo.

Depois, varrer as sujeiras acumuladas pela mágoa. Essas sujeirinhas têm vários nomes: rancor, maledicência, desejo de vingança.

Em seguida, com a casa mental bem limpa, é hora de perfumá-la com bons pensamentos, sorrisos, serenidade e otimismo.

Então, quando menos se espera, eis que chega a esperança. Viaja em uma carruagem dourada, espalha flores pelo caminho e se instala no Espírito fazendo festa.

É uma presença tão forte, tão bela, que transforma de imediato o ambiente em que se hospeda: impregna a alma de coragem e de alegria.

Esperança é um sol que nasce após uma longa noite escura. Chega trazendo calor e a luz dourada de um dia cheio de boas realizações. Ela aponta, firme, para um futuro radioso. Basta recebê-la.
*   *   *
Equipe de Redação do Momento Espírita.
"O Espiritismo, que se funda no conhecimento de leis até agora incompreendidas, não vem destruir os fatos religiosos, porém sancioná-los, dando-lhes uma explicação racional." (Allan Kardec)

A fé e a esperança.

A fé e a esperança são amigas inseparáveis. Poderíamos dizer que a esperança está para a fé como o sol está para a lua.

A lua não tem luz própria: reflete aquela que recebe do sol. Daí porque a lua difunde raios pálidos e isentos de calor, enquanto o sol espalha raios intensos e fúlgidos que, além de iluminar, aquecem e vivificam.

O sol é a própria luz; a lua não é, reflete a luz recebida. Assim, a fé é como o sol. É força comunicativa que se irradia do coração de quem a tem e se reflete no coração de outrem, gerando nesse a esperança.

Jesus tinha fé. Seus discípulos tinham a esperança gerada pela fé exemplificada de Seu Mestre.

Assim também os corações que se aproximam de Jesus e estabelecem com Ele certa comunhão, iluminam-se com a luz patente do Seu Espírito.

A lua clareia os caminhos em noites escuras tal qual a esperança nos sustenta nas horas de trevas.

O sol ilumina e fecunda a estrada da vida, como a fé fortalece as fibras íntimas da alma, robustecendo-a na caminhada para Deus.

O sol é energia: movimenta, vivifica, ativa e produz.

A luz amortecida da lua mostra os obstáculos; a luz brilhante e vívida do sol distingue e remove os tropeços dos caminhos da vida.

A esperança faz nascer no coração do homem as boas e nobres aspirações; só a fé, porém, as realiza.

A esperança sugere, a fé concretiza.

A esperança desperta nos corações o anseio de possuir luz própria, conduzindo, portanto, as criaturas à fé.

Quem alimenta a esperança está, invariavelmente, sob o impulso da fé que lhe vem de alguém. A força da fé é eminentemente conquistadora.

Quem admira os exemplos e os feitos edificantes põe-se desde logo em harmonia com o poder de quem os realizou. Este projeta naqueles suas influências benfazejas: é o sol fazendo a lua refletir a sua luz, ou seja, a fé gerando a esperança.

Saulo de Tarso, doutor da Lei e membro do Sinédrio, após conhecer e absorver os ensinos do Sublime carpinteiro de Nazaré, passou a refletir com fidelidade as verdades da Boa Nova.

Contagiado pela fé dos discípulos singelos do meigo Rabi, chamados homens do caminho, dispõe-se a reformular sua vida, passando de perseguidor a defensor ardoroso das ideias cristãs, convertendo-se no grande pregador Paulo, também chamado Apóstolo do Gentios.

Foi refletindo a fé do Cristo que os primeiros cristãos se entregaram ao martírio de cabeça erguida e serenidade no olhar.

Bem-vinda seja a esperança! Bendita seja a fé!

Uma e outra espancam as trevas interiores.

Que seria da alma encarcerada na carne se não houvesse fé, nem esperança...
*   *   *
Se é doce ter esperança, é valor e virilidade ter fé.

Enquanto a esperança suaviza o sofrimento, a fé neutraliza seus efeitos depressivos.

Se a esperança nos sustenta nas lutas deste século, a fé nos assegura desde já a vitória da vida sobre a morte.

Pensemos nisso!
*   *   *
Redação do Momento Espírita com base no cap. Fé,
esperança e caridade, do livro Em torno do Mestre,
de Vinícius, ed. Feb.
Em 23.06.2010.
"Se Allan Kardec tivesse escrito que 'fora do Espiritismo não há salvação', eu teria ido por outro caminho. Graças a Deus ele escreveu “Fora da Caridade”, ou seja, fora do Amor não há salvação...” (Chico Xavier

19 de dez. de 2011

A PACIÊNCIA



A dor é uma bênção que Deus envia aos seus eleitos. Não vos aflijais, portanto, quando sofrerdes, mas, pelo contrário, bendizei a Deus Todo-Poderoso, que vos marcou com a dor neste mundo, para a glória no céu.

Sede pacientes, pois a paciência é também caridade, e deveis praticar a lei de caridade, ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste em dar esmolas aos pobres é a mais fácil de todas. Mas há uma bem mais penosa, e conseqüentemente bem mais meritória, que é a de perdoar os que Deus colocou em nosso caminho, para serem os instrumentos de nossos sofrimentos e submeterem à prova a nossa paciência.

A vida é difícil, bem o sei, constituindo-se de mil bagatelas que são como alfinetadas e acabam por nos ferir. Mas é necessário olhar para os deveres que nos são impostos e para as consolações e compensações que obtemos, pois então veremos que as bênçãos são mais numerosas que as dores. O fardo parece mais leve quando olhamos para o alto do que quando curvamos a fronte para a terra.

Coragem, amigos: O Cristo é o vosso modelo. Sofreu mais que qualquer um de vós e nada tinha de que se acusar, enquanto tendes a expiar o vosso passado e de fortalecer-vos para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos: esta palavra resume tudo.

Um espírito amigo
Havre, 1862

Texto retirado do Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap.IX

Guarda Paciência.




“Porque Necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a Vontade de Deus, possais alcançar a promessa.” ─ Paulo. (Hebreus, 10, 36)

                  
Provavelmente estarás retendo, há muito tempo, a esperança torturada.


Desejarias que a resposta do mundo aos teus anseios surgisse, imediata, agasalhando-te o coração; entretanto, que paz desfrutarias no triunfo aparente dos próprios sonhos, sem resgatares os débitos que te encadeiam ao problema e à dificuldade?


Como repousar, ante a exigência do credor que nos requisita?


Descansará o delinqüente, ante a justa reparação à falta cometida?


Sabes que o destino materializar-te-á os planos de ventura, que a vitória te coroará, enfim, a senda de luta, mas reconheces-te preso ao círculo de certas obrigações.


O lar convertido em forja de angústia...


A instituição a que serves, onde sofres a intromissão da calúnia ou o golpe da crueldade...


O parente a que deves respeito e carinho, do qual recolhes menosprezo e ingratidão.


A rede de obstáculos.


A conspiração das sombras...


A perseguição gratuita, a enfermidade do corpo, a imposição do ambiente...


Se as provas te encarceram nas grades constringentes do dever a cumprir, tem paciência e satisfaze as obrigações a que te enlaçaste!...


Não renuncies ao trabalho renovador!


Recorda que a Vontade de Deus se expressa, cada hora, nas circunstâncias que nos cercam! Paguemos nossas contas com a sombra, para que a Luz nos favoreça!


Em verdade, alcançaremos a concretização dos nossos projetos de felicidade, mas, antes disso, é necessário liquidar com paciência as dívidas que contraímos perante a Lei.



Emmanuel
Livro: “Fonte Viva” – Psicografia Francisco Cândido Xavier

Paciência



Virtude que escasseia, a paciência é de relevante importância para os cometimentos expressivos a que te propões.

Sem ela, a irritação comanda os feixes nervosos, e de desequilíbrios imprevisíveis irrompem na máquina física, comprometendo toda e qualquer realização.

Não se considerando os casos de desarmonia procedente de matrizes patológicas, todo homem pode e deve cultivar a paciência.

E mesmo quando acoimado por enfermidades que o afetam no equilíbrio emocional, através de contínuos esforços consegue resignação ante a dor, que é uma das mais expressivas manifestações da paciência.


Mediante exercícios regulares de reflexão e contenção dos impulsos da personalidade inferior, plasmarás condicionamentos íntimos, que imprimem calma e equilíbrio, culminando em harmonia interior, geradora da paciência.


Indubitavelmente, realização tal não se lobriga num só passo, sob impulso momentâneo.


Surge o embrião, molécula a molécula.


Constrói-se a máquina, peça a peça.


Realiza-se a obra, tarefa a tarefa.

Da mesma forma, nos empreendimentos morais, só através da perseverança, num programa feliz de segura urdidura, realizarás os misteres a que te propões.


A paciência, assim conseguida, conferirá salutares recursos para o enobrecimento espiritual daquele que a cultiva.


Conseqüência do cansaço, do marasmo, da rotina, a irritabilidade significa sinal vermelho na tarefa que executas.


Indispensável vigiar-lhe o surgimento.


Sutil, explode, de quando em quando, repetindo-se o clima de irascibilidade, que toma as paisagens da ação, estabelecendo nefanda presença, contumaz e enfermiça.


A paciência, a contrário, resiste às más circunstâncias e às tediosas ocorrências.

É confiante, gentil, otimista, sem que deixe de ser responsável, séria, recatada.


Suporta vicissitudes com galhardia e não esmorece quando os resultados demoram a expressar-se.

Espera com coragem e não desfalece.


Dessa forma, policia as reações íntimas e observa como te encontras.

Caso te sintas portador da constante mau-humor, estás necessitando do auxílio da paciência, a fim de refundires o ânimo, renovares conceitos e atividades, orando, com a sede de quem, urgentemente, precisa da água da paz.


Não te deixes amargar pela revolta interior ou esmagar pela irritabilidade.


Recorre à paciência, sempre e em qualquer situação, e ela te ajudará a servir, amar e aguardar amanhã o que hoje se te afigure improvável ou irreversível...


A paciência é, também, irmã da fé, porquanto, todo aquele que crê, espera e confia tranqüilamente.



Joanna de Ângelis
In: ‘Celeiro de Bênçãos’ - Divaldo P. Franco

O que importa.



Não importa:

que a ventania da incompreensão nos zurza o caminho;

que a ignorância nos apedreje;

que a injúria nos aponte ao descrédito;

que a maledicência nos receba a jarros de lama;

que a intriga nos envolva em sombra;

que a perseguição nos golpeie;

que a crítica arme inquisições para condenar-nos;

que os obstáculos se multipliquem, complicando-nos a jornada;

que a mudança de outrem nos relegue ao abandono;

ou que as trevas conspirem incessantemente, no objetivo de perder-nos.

Importa nos agasalhemos na paciência;


que nos apliquemos à desculpa incondicional;


que nos resguardemos na humildade, observando que só temos e conseguimos aquilo que a Divina Providência nos empreste ou nos permita realizar;


que nos cabe responder ao mal com o bem, sejam como sejam as circunstâncias;


e que devemos aceitar a verdade de que cada coração permanece no lugar em que se coloca e que, por isso mesmo, devemos, acima de tudo, conservar a consciência tranquila, trabalhar sempre e abençoar a todos, procurando reconhecer que todos somos de Deus e todos estamos em Deus, cujas leis nos julgarão a todos, amanhã e sempre, segundo as nossas próprias obras.

Emmanuel
In: 'Coragem' - Francisco Cândido Xavier