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24 de mar. de 2014

Informativo: Março


“Estudo, disciplina, trabalho e
amor ao próximo”



INFORMATIVO


Boletim informativo do Grupo Espírita Caminho de Damasco – Ano XV nº179, março de 2014 .


Editorial

Queridos irmãos os esforços continuam grandes para mantermos a periodicidade mensal de nosso informativo.
Mais uma vez conseguimos superar as dificuldades confiantes no auxílio do Alto.
Fica o nosso agradecimento aos cooperadores de “ambos os planos”.
No presente informativo, apresentamos um artigo bastante interessante sobre a metodologia ideal, a ser adotada em nossas atividades espíritas. Temos também um verso igualmente interessante e divertido para nossa reflexão.
Muita paz!

Boa leitura!
Afinal...Que Método Usar?
,
A definição da palavra método, conforme o dicionário, é ordem que se segue na procura da verdade, no estudo de uma ciência, para alcançar um fim determinado; técnica, processo de ensino; maneira de proceder, entre outras.
A própria definição, portanto, já indica um critério organizado para alcance de determinados fins. Qualquer planejamento de estudo ou trabalho definirá um método a ser seguido.
O tema é de nosso interesse imediato, considerando-se a necessidade e importância de organizarmos ou reorganizarmos nossas instituições, inspiradas e fundadas pelo ideal espírita, a fim de que correspondam na prática aos objetivos do Espiritismo.
Aliás, vale recordar: qual o objetivo principal do Espiritismo?
O próprio Allan Kardec responde no artigo O que o Espiritismo ensina, publicado na Revista Espírita de agosto de 1865, quando afirma que “...O Espiritismo tende para a regeneração da Humanidade; este é o um fato adquirido. Ora, esta regeneração não podendo se operar senão pelo progresso moral, disto resulta que seu objetivo essencial, providencial, é a melhoria de cada um...”.
Entendido o objetivo essencial do Espiritismo, seria o caso de perguntar-se qual a missão ou objetivo do Centro Espírita, ou se quisermos generalizar, das instituições espíritas inspiradas pelo ideal espírita? A que se destina o funcionamento de tais instituições?


Fica óbvio que tais instituições foram fundadas e funcionam para tornarem práticos, acessíveis e poderíamos dizer até populares, os meios de a própria Doutrina Espírita atingir seus objetivos essenciais. Representantes do Espiritismo, tais como instituições, devem honrar o adjetivo espírita que adotam, organizando-se com métodos que correspondam aos próprios objetivos.
Em O Livro dos Médiuns, Allan Kardec dedica um capítulo especial à questão com o título Do Método. É o capítulo III da citada obra, onde comenta sobre as diversas classes de materialistas e de adeptos, ponderando sobre a importância de se estabelecer um método de argumentação e mesmo de ensino para a exata compreensão da teoria espírita. E afirma que “... o melhor método de ensino espírita é o de se dirigir à razão antes de se dirigir aos olhos.(...)”
A afirmação de Kardec refere-se à necessidade do estudo prévio da teoria para entendimento amplo da realidade apresentada pela Revelação Espírita, em toda sua amplitude, desclassificando qualquer tipo de imprudência ou precipitação.
E para prevenir e mesmo orientar o progresso do Espiritismo e seu movimento, através das décadas, o Codificador incluiu no mesmo O Livro dos Médiuns, capítulos específicos como o XXIX – Reuniões e Sociedades Espíritas e o XXX – Regulamento da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Além do valioso texto Constituição do Espiritismo (subdividido em diversos capítulos), que foi publicado posteriormente em Obras Póstumas (publicada após a desencarnação do Codificador).
Ora, tais documentos atendem aos objetivos da presente matéria: como organizar nossas instituições? Que métodos utilizar?
Afinal, ao lado e até como conseqüência do ensino espírita propriamente dito, desdobram-se as demais atividades que, embora secundárias, adquirem caráter importante na educação e preparo dos adeptos, formando a consciência espírita.
As instituições dedicam-se às tarefas de assistência espiritual e material, fomentam atividades de divulgação, participam do movimento espírita trocando experiências com outras instituições e não se excluem da integração com a própria sociedade onde estão instaladas.
Seria o caso de fazermos uma avaliação sobre o que já está sendo feito ou pensarmos na melhor maneira de organizar uma atividade nova. São questões básicas:
a.     Como organizar uma tarefa de aplicação de passes?
b.    Como conduzir uma reunião mediúnica?
c.     Como organizar um curso de doutrina espírita, de maneira motivadora, envolvente, dinâmica?
a.     E a tarefa de distribuição de sopa, alfabetização de adultos ou atendimento de gestantes?
b.    E a edição de um boletim ou informativo interno, visando divulgar a doutrina e integrar seus trabalhadores?
c.     Qual a melhor maneira de superar conflitos de relacionamento interno?
d.    Podemos formar novos expositores?
e.     E o ensino espírita para os jovens e crianças?
f.     Para a educação mediúnica, que método utilizar?
g.    A formação de liderança, a condução administrativa da instituição e mesmo a preparação de novos trabalhadores podemos discutir?
h.     Há uma regra para as palestras?
i.      Que livros divulgar?
j.      E se temos um hospital, um orfanato, uma creche, um lar ou uma escola como departamento da instituição, que critérios utilizar?
k.     Como conseguir recursos, vencer as dificuldades?
Notem os leitores que é uma lista imensa que pode receber inúmeros outros acréscimos, dos casos e casos da realidade de cada instituição e da própria amplitude da atividade espírita com detalhes específicos em razão mesmo da dinâmica espírita e da variedade de experiências possíveis.
Ao mesmo tempo, podemos notar ainda que cada pergunta acima enumerada abre outro leque de questionamentos e reflexões. Haverá sempre muitas dúvidas que cada grupo ou instituição vai levantar..
E as respostas surgirão naturalmente, se embasarmos nossas reflexões utilizando o critério espírita, o método mesmo apresentado por Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, acima citado, e que repetimos aqui: “... o melhor método de ensino espírita é o de se dirigir à razão antes de se dirigir aos olhos. (...)”.
Ora, isso solicita o uso do raciocínio. Exige pensar, avaliar, ponderar, colher subsídios, analisar criteriosamente à luz da razão e do conhecimento espírita, é óbvio, para planejar com segurança o rumo das atividades.
Afinal, o que diz a Doutrina Espírita?
Estamos ou não comprometidos com o Espiritismo? Desejamos trazer inovações ou utilizar a proposta do Espiritismo? Já que tal proposta valoriza o ser humano e convida-o à melhora moral, as atividades de nossas instituições espíritas devem dirigir-se ao esclarecimento que evita os desastres morais, causas dos sofrimentos que tanto infelicitam a sociedade em todos os tempos.
E mais que a própria teoria, a vivência dessa proposta no ambiente onde a desenvolvamos.
Paralelamente a isto, outros questionamentos podem ser trazidos para debates – também visando o uso de um método -, auxiliando-nos a raciocinar no encontro de caminhos que nos ajudem a atingir aqueles objetivos propostos pela constituição do Espiritismo:
a) Como manter-me calmo diante de situações adversas?
b) Como conseguir equilíbrio interior?
c) Como conviver de maneira cristã?
d) Como melhorar a mim mesmo?
e) Como adquirir paciência, amar mais, confiar mais amplamente?
Estas e outras questões pertinentes devem ser levadas ao cotidiano de estudos em nossas instituições, pois nelas residem muitas vezes a causa de desencontros e quedas morais infelicitadoras. E a oportunidade de debates facilita o entendimento de tais temas à luz do Espiritismo.
Por isso, com todo empenho recomendamos aos leitores a leitura e estudo atento do artigo de autoria de Allan Kardec, constante da Revista Espírita de agosto de 1865 com o título O que o Espiritismo ensina.
E ainda o livro Viagem Espírita em 1862, que constitui um valioso documento de orientação do próprio Codificador, dirigidas a grupos espíritas de sua época, mas de grande valor histórico, cultural e de orientação prática propriamente dita.
Por outro lado, uma nova leitura do capítulo III de O Livro dos Médiuns e das indicações de Obras Póstumas completam um belo conjunto de orientações.
O fato final, porém, é que as dificuldades existem, mas a orientação também, bem mais abrangente.
Buscando a teoria, elaborada com o caráter revelador do Espiritismo, encontraremos as respostas que procuramos. Basta colocar cada coisa em seu lugar, com o devido embasamento fornecido pela própria Doutrina Espírita, onde estão presentes o amor, a disciplina, e o convite ao bem.

 







No meu funeral...

No meu funeral
Estava bem vestido
Fato completo
O caixão colorido

Como estava bem
C’a minha consciência
Fui convidado a ir
à última residência

Amigos espirituais
Me acompanharam
Nos últimos momentos
Onde me aclamaram

Sorridente e feliz
Por largar a carcaça
Estranhava a tristeza
De toda a minha raça

Do sincero ao fingido,
De tudo encontrei
Os que choravam sem chorar
E os que cumpriam a “lei”

Flores e mais flores,
Choros e abraços
Faziam parte do folclore
Com muitos “palhaços”

Sinceros, contei poucos,
A esposa e mais cinco,
Os outros não viam a hora
De ver o caixão c’o trinco

Tanta opulência
E muita vaidade
Só porque era conhecido
Na falsa sociedade








O padre, com ar triste,
Cumpria o seu ritual
Simulando tristeza
Só queria o pilim final

Só aí compreendi
Como somos vulneráveis
Não conseguimos esconder
Os desejos condenáveis

Tranquilo e feliz
Por ter mudado de plano
Via aquela gente-actriz
Em doloroso engano

Aprendi depois de morrer
Que não sabemos ajudar
Aquele que morreu,
E que vai a enterrar

Espiritualistas, vários,
Portamo-nos como irracionais
Fazendo da cerimónia
Uma festa entre os demais

 

Da anedota chula,
Ao “corte na casaca”
Tudo eu ouvia
Naquela grande ressaca

Amigos, poucos,
Por mim oravam,
Outros, na memória,
O bem, imploravam.

No fim, dei um beijo
À esposa e familiares,
E logo parti
C’os meus auxiliares.

Se queres bom funeral,
Que seja pequeno e discreto
Leva vida correta,
Pois a vida é livro aberto 

Enquanto estiveres aí
E fores aos funerais
Fá-lo com sentimento
Não sejas com’os demais


Poeta alegre 
Psicografia recebida por JC, Óbidos, Portugal, em 2014-02-10




"I" Até a próxima!                                    



7 de fev. de 2014

Informativo: Fevereiro



“Estudo, disciplina, trabalho e
amor ao próximo”



INFORMATIVO


Boletim informativo do Grupo Espírita Caminho de Damasco – Ano XV nº178, fevereiro de 2014 .



Editorial

Caros irmãos e irmãs, mais uma vez nos desculpamos por esta lacuna deixada nos meses de novembro 2013 a janeiro 2014, período em que não nos foi possível as respectivas edições de nosso informativo.

O Trabalho por mais singelo exige dedicação dos envolvidos. Quando os envolvidos escasseiam sobrecarregando os demais, qualquer problema de caráter pessoal é impeditivo no prosseguimento da tarefa.

Estamos confiantes na regularização da periodicidade de nosso informativo nos meses que se seguirão.

Que o esforço conjunto dê motivação aos trabalhadores e que os amigos do Alto nos inspire nesta pequena, porém, significativa atividade de divulgação doutrinária.

Muita Paz!.




DORES E DOENÇAS NO PERISPÍRITO E AS REUNIÕES MEDIÚNICAS


Para aqueles que participam de reuniões de tratamento espiritual ou também chamadas de mediúnica, não é desconhecido o fato de muitos espíritos acusarem dores as mais variadas, bem como afirmarem portadores de enfermidades.

Igualmente conhecido é o fato de muitos confrades, responsáveis pela direção destes trabalhos, adotarem o discurso da negação de tal realidade, argumentando que a dor provinda de enfermidades no corpo físico é de origem física e como tal, não se encontra radicada no perispírito pelo qual se comunica o enfermo, razão pela qual é simples reflexo do corpo do comunicante.


Embora tal reflexo possa dar-se e comumente se dá não se pode ignorar que o reflexo só existe por conta da mente (psiquismo) que, por indisciplina, ainda o conserva. Esquecemo-nos facilmente ao adotarmos este discurso, que toda enfermidade origina-se no espírito. Espírito doente, corpo espiritual doente e por consequência, corpo físico doente.

Também temos de considerar que os atos que praticamos de agressão a nossa saúde quando encarnados, patrocinado pelo nosso espírito indisciplinado, afetando o corpo de que nos servimos, refletem-se por sua vez no perispírito. Que nossos corpos interagem-se para a manifestação do espírito, sendo por ele influenciados.

A cessação da dor ou da enfermidade só de consumará com o equilíbrio do espírito, pela ação da conscientização e elevação do padrão mental do mesmo. Compreender o sofrimento é ter consciência da causa que o originou, atuando a fim de equilibrar a nossa mente, vibrando em sintonia com as leis divinas que regem o nosso destino. Mente sintonizada no bem, criando palavras e ações positivas, são os passos essenciais na busca da saúde.

Exigir o equilíbrio imediato da mente do enfermo visando à cessação de suas dores só com palavras e a pretensa conscientização de seu estado de desencarnado, ou seja, livre do corpo físico, é desconhecer a influência mente corpos.

Salientamos ainda que as doenças são as energias deletérias originadas na mente enfermiça somatizada. Muitas vezes, o enfermo em sua experiência carnal não consegue equilibrar suas energias mentais, positivando suas energias através da conscientização necessária e o auto perdão, retornando ao plano espiritual ainda enfermo.









                           Explicando a cura alcançada


O ato de curar é um milagre? E verdadeira a cura alcançada por rezadores e benzedeiros? Como a Doutrina explica as curas pela imposição das mãos? Existe uma explicação científica para o caso? Leiamos com que nos diz Allan Kardec:

“O Espírito, encarnado ou desencarnado, é o agente que transmite a um corpo enfermo uma parte da sua própria energia. A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância doada, ou seja, quanto mais pura a energia, mais poder se tem de curar. Mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante emissão de energia provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou Espírito. Os fluidos que saem de uma fonte impura são quais substâncias medicamentosas alteradas. São extremamente variados os efeitos da ação fluídica energética sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo ordinário; doutras vezes é rápida, como uma corrente elétrica.

Há pessoas dotadas de tal poder, que operam curas instantâneas nalguns doentes, por meio apenas da imposição das mãos, ou, até, exclusivamente por ato da vontade. Entre os dois pólos extremos dessa faculdade, há infinitos matizes.

Todas as curas desse gênero são variedades do magnetismo e só diferem pela intensidade e pela rapidez da ação. O princípio é sempre o mesmo: o fluido, a desempenhar o papel de agente terapêutico e cujo efeito se acha subordinado à sua qualidade e a circunstâncias especiais.

É muito comum a faculdade de curar pela influência energética e pode desenvolver-se por meio do exercício; mas, a de curar instantaneamente, pela imposição das mãos, essa é mais rara e o seu grau máximo se deve considerar excepcional. No entanto, em épocas diversas e no seio de quase todos os povos, surgiram indivíduos que a possuíam em grau eminente. Nestes últimos tempos, apareceram muitos exemplos notáveis, cuja autenticidade não sofre contestação. Uma vez que as curas desse gênero assentam num princípio natural e que o poder de operá-las não constitui privilégio, o que se segue é que elas não se operam fora da Natureza e que só são miraculosas na aparência”.

(A Gênese – capítulo XV)

Extraído do informativo “O Verbo”


                               Hernani Guimarães Andrade


Hernani Guimarães Andrade foi o maior cientista espírita conhecido. Nasceu a 31 de Maio de 1913 e desencarnou (faleceu) em 25 de Abril de 2003. Este ano fez 100 anos que nasceu. Sendo o maior cientista espírita, para muitos é um ilustre desconhecido, pois apesar de muito solicitado era discreto. Deixou vasta bibliografia e obra, a ser confirmada pela “ciência oficial” acerca da existência do espírito. Venha conhecê-lo.



Hernani Guimarães Andrade, com antepassados portugueses, nasceu em Araguari no Estado de Minas Gerais (Brasil), tendo vivido grande parte da sua vida em São Paulo onde faleceu, na cidade de Bauru.

Pai de 4 filhos, desempenhou a função de engenheiro em empresas do Estado Brasileiro até aos 70 anos de idade.

Paralelamente fundou o Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP) que serviu de base para muitas pesquisas de índole científica, o que lhe granjeou a respeitabilidade científica no Brasil e pelo mundo fora.

Deixou vasta bibliografia onde, nunca escondendo a sua condição de espírita, dava a cara em congressos, simpósios, cartas, monografias, apresentando sempre as teses espíritas fundamentadas nas bases científicas do saber actual.

Encontramos isso nas pesquisas de reencarnação, de casos de crianças que se lembram de vidas passadas, nos casos de “poltergheist”, entre tantas outras obras sobre parapsicologia, transcomunicação instrumental (TCI – comunicação com os espíritos através de aparelhos electrónicos), Kirliangrafia (fotografia de um campo energético que envolve os seres vivos), e durante cerca de 40 anos pesquisou o campo biomagnético que envolve os seres vivos, criando a teoria do Modelo Organizador Biológico (MOB), criando aparelhos laboratoriais (Tensionador Espacial Magnético – TEM). Trabalhando com bactérias, conseguiu provar que a existência do MOB favorecia a “reencarnação” das bactérias, o que a confirmar-se no futuro, será sem dúvida uma descoberta que ficará nos anais da história, demonstrando assim a veracidade das assertivas espíritas.

Era colaborador assíduo do jornal “Folha Espírita”, de S. Paulo, Brasil, foi membro da “American Society for Psychical Research” (ASPR) e da “Society for Psychical Research” – Londres (SPR), efectuou conferências na Argentina, Monte Carlo e Tóquio, entre inúmeros locais em solo brasileiro, e mantinha contacto com várias organizações e particulares de todo o mundo.

Dois dos mais conceituados pesquisadores mundiais em reencarnação (não espíritas) – o Dr. Hemendra Nath Banerjee (Índia) e o Dr Ian Dtevenson (EUA) - deslocaram-se ao Brasil (entre outros pesquisadores) a fim de conhecerem, acompanharem e intercambiarem com as actividades do engº Hernani G. Andrade. Foi igualmente consultor técnico-científico para muitos trabalhos universitários.



“O dedo serve para apontar a Lua.

O ignorante olha para o dedo. O sábio olha para a Lua”



Noutros livros, utilizou os pseudónimos alemão Karl W. Goldstein, o americano Lawrence Blacksmith e o francês Sergivan Du Marrick e gostava muito de citar uma frase de um mestre Zen, que diz: “O dedo serve para apontar a Lua. O ignorante olha para o dedo. O sábio olha para a Lua”.

Após o falecimento da sua esposa D. Cyomara, casou-se com a Drª Suzuko Hashizume que além de esposa, foi a sua colaboradora nas suas pesquisas científicas.

Tornou-se espírita aos 16 anos de idade, atraído pela racionalidade e pela coerência da doutrina espírita, e estudou exaustivamente as obras clássicas do espiritismo (Gabriel Delanne, Léon Denis, Ernesto Bozzano, Camille Flammarion, William Crookes, Alexandre Aksakoff, Charles Richet, Crawford, Cesare Lombroso, Albert de Rochas e tantos outros) examinando as experiências e teorias dos metapsiquistas e dos parapsicólogos na busca da realidade e da essencialidade do espírito.

Aos livros “A Teoria Corpuscular do Espírito”, “Novos Rumos à Experimentação Espirítica” e “Psi Quântico”, podemos juntar muitos outros sobre reencarnação, imortalidade do Espírito, ensaios científicos, num acervo de conhecimentos que decerto serão a antecâmara da descoberta do Espírito, por parte da “ciência dita oficial”.

Quem teve o privilégio de com ele privar pessoalmente ou por carta, realça a sua modéstia, integridade moral, austeridade intelectual, prudência, sabedoria e, principalmente, a sua incomparável generosidade.

Hernani Guimarães Andrade, não era apenas um cientista respeitado internacionalmente, mas também um espírita assumido, sem receios da crítica farisaica, e um homem bom, vivenciando assim os 3 ângulos da doutrina espírita: ciência, filosofia e moral.



Como todas as grandes almas, sempre trabalhou na rectaguarda dos holofotes, nunca se ponde em “bicos de pés”, sendo por isso, ainda, o cientista espírita – ilustre desconhecido – para muitas pessoas…


"I" Até a próxima!