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9 de mai. de 2019

O Sofrimento dos Animais e a Espiritualidade






Como é o sofrimento de um animal quando desencarna vitimado de um câncer ou um envenenamento?

R: Quando o animal sofre alguma agressão física ou enfermidade grave, que resulta na perda da vitalidade do corpo e na sua consequente morte, as lembranças do sofrimento dos momentos derradeiros podem influir no tempo necessário para a preparação prévia do Espírito animal reencarnante. No entanto, o sofrimento e a dor são somente percebidos pelo corpo físico e não pelo Espírito, que não sente dor.

 Esta é uma interpretação de nosso sistema nervoso, que pode ser maior para uns e menor para outros e serve de aprendizado ao Espírito que está estagiando no mundo físico. De qualquer modo, os animais, como Espíritos encarnados, ficam sujeitos às dores porque, assim como nós, aprendem muito com as situações de sofrimento, pois vivemos em um mundo primitivo e a dor ainda é comum. Eles têm mais contato com ela do que com as alegrias neste planeta. 

Enfermidades como os cânceres ocorrem mais frequentemente provocados por nós mesmos. A alimentação inadequada, por exemplo, é uma das causas. Os envenenamentos acidentais são uma prova para eles, que aprenderão com isso. Os envenenamentos provocados são também aprendizados, mas estas dívidas que acumularemos precisarão ser quitadas com eles posteriormente. O sofrimento dos animais é mais físico do que moral, pois a sua noção moral ainda é embrionária. Somente aqueles que já possuem rudimentos de moral (animais superiores como elefantes, golfinhos, alguns macacos e outros) sofrem assim. Os sofrimentos físicos cessam com a morte do corpo e as lembranças da dor são quase todas apagadas ou amenizadas. Assim que desencarnam as dores não são mais percebidas.

Eu queria saber por que sofrem tanto os animais?

R: “O corpo é o instrumento da dor e, se não é a sua causa primeira, pelo menos é a causa imediata. A alma tem a percepção desta dor: essa percepção é o efeito” (Livro dos Espíritos).

Os animais são Espíritos encarnados e estão sujeitos a muitas provas, mesmo que não tenham consciência disso ou nem saibam o porquê de tanto sofrimento, que somente é percebido pelo corpo por ação do sistema nervoso, portanto a dor, apesar de não parecer, é ilusória, porque, caso os meios de sensações do corpo sejam desativados ela deixa de existir. Se cirurgicamente retirarmos do cérebro o centro da fome, ela deixa de existir; se retirarmos parte do hipocampo, deixaremos de sentir medo; se aplicarmos anestésicos não há mais dor; se rompermos os nervos que são sensíveis aos estímulos da dor ela deixa de existir também. Como percebemos, dor e sofrimento são interpretações dadas pelo corpo. O Espírito não sente dor.

Se existem órgãos sensoriais no corpo é para que percebamos as sensações do mundo físico. Se há órgãos sensoriais para dor é porque a dor tem alguma importância para o Espírito também e a importância reside no aprendizado de como evitá-la e de fazer evitar a dor aos outros. Exercitaremos a partir do conhecimento da existência da dor e do sofrimento a solidariedade e a compaixão. O resultado do aprendizado pode não ser imediato, mas surtirá o seu efeito cedo ou tarde. No entanto, a dor que importa para evolução é aquela que vem da Natureza, “porque vem de Deus” (Livro dos Espíritos), por isso “é necessário distinguir o que é obra de Deus e o que é obra do Homem”. A dor imposta por um ser humano sobre um animal será cobrada e deverá ser ressarcida quanto antes por aquele que se tornou um devedor em relação àquele a quem fez sofrer.

Não consigo entender o porquê do sofrimento dos animais se eles não têm a consciência de seus atos, como nós, os humanos.

R: No Livro dos Espíritos encontramos: “Como pode um espírito que em sua origem é simples e ignorante e sem existência, sem conhecimento de causa ser responsável por essa escolha? - Deus supre a inexperiência traçando-lhe o caminho que deve seguir, como o fazes para uma criança desde o berço. Ele o deixa, pouco a pouco, senhor para escolher, à medida que seu livre-arbítrio se desenvolva”.

O sofrimento faz parte dos meios de fazer evoluir o Espírito primitivo, que com isso desenvolverá sua consciência. À medida que os Espíritos, na condição animal por exemplo, expandem sua consciência pela dor, expandem também sua condição de desenvolver sentimentos relacionados ao amor ao próximo, tornando-os aptos a entrar em outra faixa evolutiva da Humanidade.

Na verdade, as condições que determinam o sofrimento diminuem à medida que desenvolvemos a consciência e não ao contrário. Na condição humana ainda persiste o sofrimento porque não atingimos o nível ideal de consciência e, quando atingirmos este nível, a dor desaparecerá de nosso meio e somente existirá o que for relativo à ausência da dor e do sofrimento. Sofremos e também os animais porque ainda estamos nos exercitando para desenvolver esta consciência e, posteriormente, a teremos desenvolvido e deixaremos de sofrer.

"O sofrimento, nos animais, é um trabalho de evolução para o princípio de vida que existe neles; adquirem por este modo os primeiros rudimentos de consciência." (Léon Denis)

Qual a consequência para as pessoas que maltratam os animais na Espiritualidade?


R: Vivemos neste mundo ainda primitivo e por isso estamos em um estágio arrasado. Faz parte do nosso aprendizado o convívio pacífico com nossos companheiros de viagem evolutiva. Entre estes companheiros estão os animais. Muitas pessoas, por estarem ainda em aprendizado sobre o convívio com estes companheiros não-humanos, os vêem como seres inferiores e por isso mesmo crêem, equivocadamente, ter direitos sobre eles. Alguns não sabem ou não acreditam que sentem dor e sofrem. Outros sabem disso, mas se divertem infringindo-lhes dor. 

De acordo com a Lei de Igualdade, os animais são tão importantes para Deus quanto nós. Não podemos nos colocar acima deles, a ponto de tê-los como objetos de nosso desfrute. Certamente, aquele que abusa dos animais, maltratando-os e fazendo-os sofrer, terá de acertar suas contas antes de continuar a evoluir. A Justiça da Terra pode não ser eficaz contra os agressores dos animais, mas a Divina não falha. Se formos agressores teremos a oportunidade de encontrar situações para nos redimir do mal que lhes fizemos e somente então prosseguiremos com nossa carreira evolutiva. Não por castigo, pois Deus não castiga ninguém, mas por Misericórdia Divina, que sempre dá oportunidade ao faltoso de expiar seu erro e aprender com ele.
Marcel Benedi

8 de abr. de 2019

Onde estará meu cãozinho que morreu?


Somente quem passa pela perda de um cãozinho ou outro animal de estimação muito querido sabe precisar estes momentos de dor. Para alguns a sensação é tão dolorosa que os sentimentos emanados parecem se assemelhar à perda de um ente querido. E assim, seguem dias, meses e até anos guardados na saudosa lembrança daqueles que reservam um espaço no coração para cuidar destas maravilhosas criaturas de Deus.
Mas para onde vão nossos amigos após o desencarne? Poderemos vê-lo ou estar com ele antes ou após o nosso desencarne?
Para entender um pouco destas questões, voltemos em maio de 1865, quando a Revista Espírita nº 5 publicou uma carta escrita oriunda da cidade de Dieppe, norte da França, contando um fato relativamente comum aos dias atuais: a perda de cãozinho muito querido pela família.
Em linhas rápidas, um dos filhos desencarnados do escritor da carta tinha ganhado de seus amigos uma linda cachorrinha da raça Galga. Mika, como era chamada, foi adestrada com extremo cuidado. Seus adoráveis gestos, sua interação com os donos, o seu olhar tornaram a cachorrinha na preciosidade da casa.
Com o desencarne do jovem dono, Mika passou a dormir aos pés da cama do pai da família. Nos dias de frio europeu ela sussurrava lamentos que eram logos interpretados pelo dono como um pedido para subir até ele. Conhecendo-a muito bem, o patriarca a chamava e num salto ela dividia com ele os lençóis onde ambos aqueciam o corpo e o coração.
Eram dias inesquecíveis.
No entanto, mesmo sob todos os cuidados, Mika não resistiu às mazelas da carne que chegaram até ela. Para a família, a perda fora registrada nos corações junto à perda do filho tamanho o amor e carinho que tinham pela cadelinha.
Decorrido algum tempo, no meio de uma das noites frias, o referido senhor ainda estava acordado em meio aos lençóis quando ouviu aquele murmúrio que lhe era tão familiar. Acreditando ser real, estendeu o braço como se esperasse sentir nas mãos novamente a sua cachorrinha se aproximando para subir no leito. Na mesma noite, a esposa e a filha mais nova adoentada também ouviram o mesmo sussurro. Sem entender bem o que estava ocorrendo, ele escreve para a Revista Espírita.
No dia 21 de abril de 1865, por ocasião de uma reunião na Sociedade de Paris, a carta é lida e recebe uma mensagem em resposta pelo médium Sr. E. Vézy. Nesta comunicação o Espírito ressalta, logo de início, que não basta crer nos processos contínuos de evolução pelos quais passam todos os Espíritos. Mas devemos crer que os primeiros passos de nossa centelha Divina começam no mineral, passam pelo vegetal e o animal até chegar à condição da “humanimalidade” (humanidade animal, na falta de melhor interpretação do termo). E que entre estas fases existem “períodos intermediários” ou “latentes” necessários para que ocorram as sucessivas transformações do princípio vital.
Desta forma, os sussurros ouvidos no caso realmente eram da Mika, trazendo até eles uma lembrança antes de adentrar em um estado intermediário. Isto não quer dizer que o “espírito do animal” encontrava-se na erraticidade. De acordo com a pergunta de número 600 do Livro dos Espíritos, “Espírito errante é um ser que pensa e obra por sua livre vontade. De idêntica faculdade não dispõe o dos animais”. Eles não têm consciência de si mesmos. Logo depois de seu desencarne, eles são classificados “quase que imediatamente” por Espíritos incumbidos desta tarefa.
O que Mika possuía, e assim também o é para os demais animais, era um “crisálida espiritual”, levando consigo os “germes de alma” cuja passagem pelo plano espiritual é muito rápida e sem descrições para nossa linguagem rudimentar. Esta comparação feita pelo Espírito comunicante, posteriormente também empregada pelo Espírito André Luiz no Livro Evolução em Dois Mundos, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, remete-nos à fase de transição da lagarta rastejante para a borboleta livre, passando pela crisálida onde ocorrem as transformações esperadas.
O leitor mais atento às obras do Espírito André Luiz irá lembrar-se do capítulo 7(Explicações de Lísias) do Livro “Nosso Lar”, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, onde o escritor Espiritual relata ver das janelas de onde estava “animais domésticos” por entre “árvores frondosas”. No entanto, na obra Evolução em dois Mundos, em seu capítulo 13 (Alma e fluídos), André Luiz descreve no item “Vida na espiritualidade” que “plantas e animais domesticados…podem ser aí aclimatados e aprimorados, por determinados períodos de existência, ao fim dos quais regressam aos seus núcleos de origem no solo terrestre, para que avancem na romagem evolutiva, compensados com valiosas aquisições de acrisolamento”.
Isto nos responde a questão de para onde vão os nossos queridos amigos de estimação. Após o seu desencarne, Espíritos logo se incumbem de classificá-los e trazê-los de volta à carne. Em períodos intermediários de evolução, entram em um estado comparativo a uma crisálida para que avancem os germens de seus princípios vitais, retornando à carne, em seguida. Em nenhum destes momentos coloca-se em situação de erraticidade tal qual ocorre com o homem.
Considerando a dinâmica deste ciclo e distância que o mesmo se separa da dinâmica do progresso humano, somente os desígnios Divinos podem responder no que tange a vê-los após o nosso desencarne. Mas sabemos por meio do item “a” da questão número 597 do Livro dos Espíritos que a alma dos animais (na ausência de outro termo para designar o princípio vital que os regem) está para o homem assim como a alma do homem está para Deus. Logo, há uma distância muito significativa entre os planos de evolução de ambos.
Por fim, as ligações que criamos com os animais são fruto das interações de nossas cargas fluídicas com o princípio ativo que animam os corpos destes seres ainda em seus primeiros estágios de evolução. No caso dos cães, especificamente, o Espírito Charlet, na Revista Espírita de junho de 1860, nos diz que ele ainda pode perceber um Espírito do dono desencarnado por meio do olfato, mas principalmente, por meio do seu fluido magnético. Logo, o cãozinho percebe o dono, sente a sua presença e o segue, podendo até amá-lo com devoção, como se fosse um Deus, esteja ele encarnado ou não.
Cabe, então, de nossa parte, cuidarmos da melhor forma possível destas criaturas que nos foi dado por Deus para nos auxiliar, e no caso de outros animais, vestir e secundar. Se a perdermos pelas vicissitudes naturais da carne, devemos buscar na resignação e na fé Divina o agradecimento pela oportunidade que tivemos de evoluir nossos sentimentos e percepções através do ser que nos foi colocado em nosso caminho.
Lágrimas e dor são legítimas na perda destes amigos de estimação e devem ser respeitadas por tratarem-se de sentimentos humanos. Mas esta dor deve ser, tão logo possível, substituída por outros sentimentos motivadores ao progresso individual. Sejam eles representados por novos amigos de estimação ou outros focos para onde possamos convergir nossos sentimentos.
Márcio Martins da Silva Costa
Referências:
KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2004.
LUIZ, André; XAVIER, Franscisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Evolução em dois mundos. Rio de Janeiro: Editora Feb (federação Espírita Brasileira), 2008. 144 p.
XAVIER, Francisco Cândido. Nosso Lar: A vida no mundo espíritual. 54. ed. São Paulo: Feb, 2003. 335 p. Espírito de André Luiz.
REVISTA ESPÍRITA: Jornal de Estudos Psicológicos. Paris, França: Instituto de Difusão Espírita, v., junho 1860. Mensal.
REVISTA ESPÍRITA: Jornal de Estudos Psicológicos. Paris, França: Instituto de Difusão Espírita, v., agosto 1861. Mensal.
REVISTA ESPÍRITA: Jornal de Estudos Psicológicos. Paris, França: Instituto de Difusão Espírita, v., maio 1865. Mensal.

15 de dez. de 2015

OS ANIMAIS CONSEGUEM VER OS ESPÍRITOS?


O fato narrado é absolutamente natural e até muito comum. Os Espíritos ensinam que nos animais há uma inteligência, porém, limitada (questão 593). 

Comentando a questão, Kardec afirma que "há neles uma espécie de inteligência, mas cujo exercício quase que se circunscreve à utilização dos meios de satisfazerem às suas necessidades físicas e de proverem à conservação própria". 

Mais adiante, na questão 597, ensinam os Espíritos que há nos animais uma inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação, princípio independente da matéria e que sobrevive ao corpo. "É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus". 

Na questão 606, afirmam os Espíritos que o princípio inteligente dos animais é tirado do elemento inteligente universal, assim como o do homem, sendo que no homem passou por uma elaboração que o coloca acima da que existe no animal. 

É uma fase de preparação para alçar vôos mais altos. Uma espécie de germinação, que vai propiciar a esse princípio espiritual evoluir até sofrer uma transformação e se tornar espírito (questão 607). 

O reino animal, desse modo, é uma espécie de germinação, que vai propiciar ao princípio espiritual evoluir até sofrer uma transformação e se tornar espírito, entrando, então, a partir daí, no período de humanização. Há nos animais aptidões diversas, comuns aos seres humanos, tais como certos sentimentos, certas paixões e faculdades espirituais outras que estão em desenvolvimento. 


Allan Kardec, no Livro dos Médiuns, transcreve uma mensagem de Erasto, em que ele explica que "é certo que os Espíritos podem tornar-se visíveis e tangíveis aos animais e, muitas vezes, o terror súbito que eles denotam, sem que lhe percebais a causa, é determinado pela visão de um ou de muitos Espíritos, mal-intencionados com relação aos indivíduos presentes, ou com relação aos donos dos animais. 

Ainda com mais freqüência vedes cavalos que se negam a avançar ou a recuar, ou que empinam diante de um obstáculo imaginário. 

Pois bem! tende como certo que o obstáculo imaginário é quase sempre um Espírito ou um grupo de Espíritos que se comprazem em impedi-los de mover-se. Lembrai-vos da mula de Balaão que, vendo um anjo diante de si e temendo-lhe a, espada flamejante, se obstinava em não dar um passo. E que, antes de se manifestar visivelmente a Balaão, o anjo quisera tornar-se visível somente para o animal." 

Portanto, o que pode estar ocorrendo com seu cachorro é que ele está tendo a visão de algum espírito que lhe está aparecendo, causando-lhe susto e, em conseqüência, latidos. 

Os animais, como vimos da explicação do espírito Erasto, têm capacidade para perceberem o plano espiritual, embora, evidentemente, não possam servir como médiuns, pois sua inteligência não está o suficiente desenvolvida para tanto. 

Procure melhorar a ambiência espiritual de sua residência, para evitar que espíritos perturbadores encontrem as vibrações de que necessitam para se aproximarem. Continue orando e, se ainda não o faz, comece a fazer a Reunião do Evangelho no Lar, para que, não somente você, mas todos da família e auxiliares possam receber os seus benefícios, que envolvem todo o ambiente doméstico. 

Fonte CVDEE

9 de jun. de 2014

O uso de animais em pesquisas científicas


Esse fato gera as seguintes indagações: é lícito e ético o uso de animais em pesquisas científicas? À luz do Espiritismo, como analisar tal questão?
Frise-se, de início, que a religião espírita nos ensina a amar os animais, porque são nossos irmãos, e, como seres sencientes (dotados da capacidade de sentir, dores ou prazeres), merecem respeito e proteção. O Espiritismo ainda nos elucida que os animais têm princípios espirituais (almas rudimentares – usa-se a palavra espírito ou alma quando o ser espiritual já atingiu o reino hominal, da razão) e que, um dia, através da lei divina da reencarnação e da imortalidade da alma, atingirão o reino hominal e, como nós, alcançarão o patamar de Espíritos puros, portanto, os animais também estão submetidos à lei do progresso.
De outro lado, não podemos desprezar o valor dos avanços científicos, sobretudo na área da qualidade de vida, através da descoberta de curas e tratamentos de doenças, que nos permitam maior longevidade, facultando ao Espírito maior aproveitamento da experiência evolutiva que o corpo enseja.
As pesquisas científicas, na área da farmacologia, também possibilitam a descoberta de medicamentos que amenizam nossos sofrimentos na Terra.
Não ignoremos que os avanços científicos se dão por permissão e misericórdia divina, a fim de tornar a vida na Terra menos áspera. Ademais, em havendo o merecimento coletivo, muitos cientistas, através de inspiração superior, conseguem identificar a cura para determinadas doenças, erradicando-as da Terra.
Na atual fase evolutiva da Terra, como ajustar esses interesses? De um lado, há a necessidade das pesquisas e de outro, o respeito aos animais.
Há uma passagem conhecida no Evangelho (Marcos, 5:1 a 13), na qual Jesus, ao passar pelo cemitério de Gadara, se depara com um obsidiado que era atormentado por muitos Espíritos, que se denominaram “legião”. Quando Jesus intercede amorosamente em favor do obsidiado, cessando a influência espiritual perniciosa, os Espíritos perturbadores perguntam ao Mestre se poderiam “entrar” numa vara de porcos que estava na proximidade, e Jesus consente.
Ao consentir, Jesus nos ensina que a vida humana tem prioridade sobre a vida dos animais.
Todas as vezes que estiverem em jogo ambas as vidas, obviamente, devemos dar preferência
à vida da criatura humana, que está no topo do ecossistema.
Apenas a título de registro doutrinário, enfatize-se que os Espíritos obsessores não podiam “entrar” no corpo dos animais, aliás, nem em nossos corpos, porque a influência espiritual se dá mente a mente.
Consta que os porcos se agitaram e correram para o mar, onde se afogaram, não porque os Espíritos adentraram neles, mas porque os animais fazem registros anímicos rudimentares, de forma que os porcos sentiram a vibração pestilenta e de baixo teor daquele grupo de Espíritos e se agitaram em desespero, vindo a correrem na direção do mar.
Diante da proteção maior que se dá à vida humana, podemos concluir que são válidas as pesquisas científicas que visam a melhoria da qualidade de vida do ser humano, e, em sendo necessário para essas pesquisas, pode-se utilizar a cobaia animal, mas com limites éticos.
Recomendo a leitura do capítulo Ciências Médicas e Biológicas à Luz do Espiritismo, do livro Atualidade do pensamento espírita, ditado pelo Espírito Vianna de Carvalho, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, que trata das questões relacionadas à engenharia genética, à embriologia e à zoologia.
O referido benfeitor espiritual aborda com muita elevação a questão dos limites éticos nas pesquisas científicas, dizendo que:
Toda vez que as aspirações humanas se transformarem em alienação perturbadora, objetivando interferir nos códigos genéticos para verdadeiras aventuras, a licitude da experiência deve ceder lugar aos impositivos de uma ética trabalhada com rigor, a fim de que as vidas animais e humanas sejam poupadas às aberrações, que muitas mentes desequilibradas, de ontem como de hoje, têm tentado realizar em diversas culturas [...].
De acordo com a lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, o uso de animais em atividade de ensino e pesquisa é autorizado no Brasil. Cabe ao Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), regulamentado pela mesma lei, zelar pelo cumprimento das normas relativas à utilização humanitária dos animais, além de estabelecer quais instituições
podem fazer os testes e monitorar o desenvolvimento de novas técnicas que reduzam a utilização dos animais pela ciência.
Registre-se, também, que muitos cientistas se utilizam de outras técnicas para fazer algumas pesquisas na área da saúde, não sendo necessária a cobaia animal, como a cultura de célula do próprio ser humano, a análise genômica e sistemas biológicos in vitro.
Todavia, a Ciência afirma que, em determinadas pesquisas ou em determinado ponto da investigação científica, surge como indispensável o uso de cobaias animais, a fim de que se possam testar medicamentos, vacinas e outras pesquisas, protegendo os seres humanos de compostos nocivos ou ineficientes.
Dessa forma, conjugando as orientações do Espírito Vianna de Carvalho na citada obra e os preceitos doutrinários do Espiritismo, podemos concluir que as pesquisas com cobaias animais são aceitas desde que:
1) sejam importantes para a saúde humana, evitando-se aquelas de pouca relevância ou repetições de outros trabalhos científicos já comprovados;
2) não visem o estudo de questões meramente estéticas, porque não seria digno e razoável, por exemplo, usar a cobaia animal para testes de cosméticos e outros produtos que visam apenas o embelezamento do ser humano;
3) não seja possível sua execução através de outras metodologias;
4) não visem a manipulação genética em animais, exceto quando tenham por objetivo o melhoramento da qualidade da raça do próprio animal, evitando-lhe a fragilidade e as enfermidades que decorrem do meio ambiente ou de fatores hereditários.
(Op. cit., Vianna de Carvalho.) Concordo, ainda, com a Sociedade Mundial de Proteção Animal, WSPA (sigla em inglês), a qual, por meio de sua assessoria de imprensa, frisa que, quando há necessidade verdadeira e sem alternativa de se usar animais em experimentações e testes, “essa utilização deve ser regulada e supervisionada por um comitê de ética e bem-estar”. Para eles, além de anestesia e equipe treinada, os testes devem, de todas as formas, poupar os animais de “injúrias físicas e psicológicas, incluindo medo e estresse crônicos, a dor, a fome e outros sofrimentos evitáveis”.
Assim sendo, conforme  Vianna de Carvalho, não ignoremos que:
[...] A vida na Terra, por enquanto, obedece, de certo  modo, à Lei de destruição,  mediante a qual a sobrevivência de um ser depende da  morte de outro [...]. Não obstante, o ser humano é precioso, porque nele transitam os  Espíritos que já alcançaram  uma faixa superior de entendimento da vida [...].
Logo, caberá ao homem perceber que as doenças decorrem de sua imperfeição moral, pelo que deverá investir principalmente na vivência da lei de amor, a fim de que, no futuro, as doenças sejam erradicadas, não sendo mais necessário o uso de cobaia anima
Alessandro Viana Vieira de Paula

16 de jul. de 2013

OS RODEIOS NA VISÃO ESPÍRITA! O SOFRIMENTO DOS ANIMAIS PARA NOSSA DIVERSÃO?


Estamos no período das festas agropecuárias por todo o Brasil e nos esquecemos ou nos fingimos de bobos quanto ao sofrimento dos nossos animais por todo o Brasil e o mundo.
Chamar irmãos de evolução de "animais de entretenimento  e entreter-se com qualquer tipo de crueldade é totalmente contraditório rumo à evolução espiritual"Devemos acordar os companheiros encarnados mais esclarecidos para a nova era em que os homens utilizar-se-ão dos animais com espírito de respeito. É de importância essencial, pois sem amor para com nossos inferiores, não podemos aguardar a proteção dos superiores"
ANDRÉ LUIZ (psicografia de Chico Xavier)
Ao longo dos milênios vamos assistindo ao evoluir da humanidade, ao refinar dos seus gostos, das sua tradições, dos seus hábitos. A tal ponto que, as guerras, outrora cruéis, tornaram-se hoje mais sofisticadas, já não sendo o soldado que espeta a baioneta no inimigo, mas o simples "click" num botão, que permite matar com mais "humanidade", de uma maneira aparentemente "menos" cruel.
No que concerne às tradições, umas vão desaparecendo e outras vão ficando, até que um dia desapareçam por sua vez e deem lugar a outras, novas, que aparecerão. Faz parte da dinâmica das sociedades, da evolução grupal e individual.
Com a Doutrina Espírita, que não é mais uma seita nem mais uma religião, aprendemos que o princípio espiritual, criado por Deus, evolui ao longo dos milênios  no reino vegetal, transitando para o reino animal, culminado este "estágio" milenar no reino hominal, onde aí, o princípio espiritual torna-se um Espírito, adquire a sua personalidade, e começa então as suas primeiras vidas em planetas primitivos, evoluindo por sua vez, ao longo dos milênios  intelectual e espiritualmente, até que um dia atinja a angelitude (ver "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec).
Neste sentido, o Espiritismo vê os animais como nossos irmãos menores, seres vivos, seres orgânicos, apenas noutro estado evolutivo, no reino animal, digamos que num degrau abaixo do nosso atual estado evolutivo. Os animais merecem-nos o maior respeito, acompanhamento, auxílio, e devemos contribuir para o seu bem-estar, para que a sua evolução se faça também o melhor possível, sem sofrimento, tal como faríamos a um ser humano.
Invocar em defesa das touradas, (espetáculo público que apresenta reminiscências dos circos romanos, e que trazemos essas lembranças nas nossa memórias, de outras vidas) que são uma tradição, seria o mesmo que adotarmos em pleno século XXI, a tradição do duelo, costas com costas, 10 passos em frente, e quem disparar primeiro e acertar no outro, safa-se, e o outro morre. Era tradição, servia para lavar a honra perante uma ofensa, homem que fosse homem, perante a mínima ofensa teria de pedir um duelo, mostrando assim a sua masculinidade. Hoje, esse procedimento afigurar-se-ia um disparate rematado, caso fosse invocada a sua reedição por motivos culturais, por ter sido uma tradição da nossa história, entre outros pontos a favor.



O Espiritismo considera os animais nossos irmãos,
num reino evolutivo inferior, competindo-nos apoiá-los e amá-los
Na nossa condição de espíritas, não é paradigma criar conflitos, acusar o próximo, pois certamente existem muitos argumentos a favor e outros contra, e todos eles certamente serão válidos para quem os defende. No entanto, embora sejamos apologistas da compreensão mútua, da tolerância, do amor ao próximo, do entendimento, de sermos pontes de entendimento ao invés de sermos vales de discórdia, é nosso dever como espíritas, intervir tranquilamente, opinar sem ferir, sem magoar, sem agredir.
Jesus aconselhava que não puséssemos a luz sob o alqueire, e como tal, seria no mínimo desonesto que nos abstivéssemos de opinar por questões de "marketing".
A Terra é a nossa casa temporária, nesta vida, como já foi em muitas outras e continuará a ser ainda por muito tempo em vidas futuras, e, os seres vegetais e animais, merecem todo o nosso respeito, admiração, carinho e Amor, como nossos irmãos em reinos inferiores da evolução, não nos sendo lícito utilizá-los para pretensas festividades, onde o sofrimento dos animais é motivo de alegria daqueles que supostamente deveriam ser mais evoluídos: os humanos.

Retirado do Blog:

OS ANIMAIS VÊEM OS ESPÍRITOS?



O fato narrado é absolutamente natural e até muito comum. Os Espíritos ensinam que nos animais há uma inteligência, porém, limitada (questão 593). 

Comentando a questão, Kardec afirma que "há neles uma espécie de inteligência, mas cujo exercício quase que se circunscreve à utilização dos meios de satisfazerem às suas necessidades físicas e de proverem à conservação própria". 

Mais adiante, na questão 597, ensinam os Espíritos que há nos animais uma inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação, princípio independente da matéria e que sobrevive ao corpo. "É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus". 

Na questão 606, afirmam os Espíritos que o princípio inteligente dos animais é tirado do elemento inteligente universal, assim como o do homem, sendo que no homem passou por uma elaboração que o coloca acima da que existe no animal. 

É uma fase de preparação para alçar vôos mais altos. Uma espécie de germinação, que vai propiciar a esse princípio espiritual evoluir até sofrer uma transformação e se tornar espírito (questão 607). 

O reino animal, desse modo, é uma espécie de germinação, que vai propiciar ao princípio espiritual evoluir até sofrer uma transformação e se tornar espírito, entrando, então, a partir daí, no período de humanização. Há nos animais aptidões diversas, comuns aos seres humanos, tais como certos sentimentos, certas paixões e faculdades espirituais outras que estão em desenvolvimento. 


Allan Kardec, no Livro dos Médiuns, transcreve uma mensagem de Erasto, em que ele explica que "é certo que os Espíritos podem tornar-se visíveis e tangíveis aos animais e, muitas vezes, o terror súbito que eles denotam, sem que lhe percebais a causa, é determinado pela visão de um ou de muitos Espíritos, mal-intencionados com relação aos indivíduos presentes, ou com relação aos donos dos animais. 

Ainda com mais freqüência vedes cavalos que se negam a avançar ou a recuar, ou que empinam diante de um obstáculo imaginário. 

Pois bem! tende como certo que o obstáculo imaginário é quase sempre um Espírito ou um grupo de Espíritos que se comprazem em impedi-los de mover-se. Lembrai-vos da mula de Balaão que, vendo um anjo diante de si e temendo-lhe a, espada flamejante, se obstinava em não dar um passo. E que, antes de se manifestar visivelmente a Balaão, o anjo quisera tornar-se visível somente para o animal." 

Portanto, o que pode estar ocorrendo com seu cachorro é que ele está tendo a visão de algum espírito que lhe está aparecendo, causando-lhe susto e, em conseqüência, latidos. 

Os animais, como vimos da explicação do espírito Erasto, têm capacidade para perceberem o plano espiritual, embora, evidentemente, não possam servir como médiuns, pois sua inteligência não está o suficiente desenvolvida para tanto. 

Procure melhorar a ambiência espiritual de sua residência, para evitar que espíritos perturbadores encontrem as vibrações de que necessitam para se aproximarem. Continue orando e, se ainda não o faz, comece a fazer a Reunião do Evangelho no Lar, para que, não somente você, mas todos da família e auxiliares possam receber os seus benefícios, que envolvem todo o ambiente doméstico. 

Fonte CVDEE

12 de jun. de 2013

Tratamento espírita para animais



Donos de animais com fraturas, câncer ou que sofrem de ansiedade têm encontrado no centro espírita Vicente Cerverizo, na Vila Medeiros, na Zona Norte de São Paulo, uma ajuda para atravessar o momento difícil.
O lugar é o único do Brasil que se tem notícia que oferece tratamento espiritual a animais de estimação. A afirmação é do veterinário Marcel Benedeti, presidente da Associação Espírita Amigos dos Animais (Asseama).

Segundo ele, quaisquer animais são passíveis de tratamento espírita “uma vez que todos são seres que merecem atenção. Não importa se são cães, gatos, aves, suínos, bovinos ou eqüinos”, afirma Benedeti, que, apesar de ser veterinário, não mistura o trabalho do médico com o do espírita.

“Não é permitido tocar no assunto relacionado à medicina veterinária nem que alguém ali no trabalho é veterinário. Não lemos receitas e nem damos opiniões a respeito de tratamentos médicos que os animais recebem. Portanto, ali dentro, não existem veterinários e pacientes veterinários, mas apenas espíritos necessitados de auxílio”, esclarece.

Benedeti conta que todos no grupo espírita são vegetarianos. Os donos dos animais são chamados de tutores. “Não chamamos de donos, pois acreditamos que os animais não são objetos para terem donos”, justifica.

Em busca de quê

O perfil dos mascotes que são levados ao centro é bem parecido. Eles chegam lá depois de terem passado por diversos tratamentos “físicos” sem sucesso. “As pessoas recorrem ao tratamento espiritual como meio de aliviar o sofrimento dos animais”, diz Benedeti, que costuma receber principalmente animais desenganados ou que foram recomendados para eutanásia. “É o último recurso”, diz ele.

Os donos também têm algo em comum. “São pessoas sensíveis, que se preocupam com o bem-estar de seus animais”, observa Benedeti, que complementa: “Não fazemos distinção entre tutores quanto à religião”, diz. No local, são bem-vindos católicos, evangélicos, judeus, umbandistas e, naturalmente, os espíritas.

O veterinário Francisco Cavalcanti de Almeida, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, não vê problemas em o dono submeter o seu bichinho de estimação a um tratamento espiritual. O que não pode, afirma ele, é o animal deixar de ser levado ao veterinário.

‘Para qualquer ser vivo, existe uma enfermidade e o seu tratamento médico específico. O veterinário é o profissional capacitado para detectar qualquer sintoma ou doença e até realizar a prevenção”, afirma Almeida.

Animais desenganados

O aposentado Mário da Conceição, de 75 anos, conheceu o tratamento espiritual depois que encontrou na rua o setter irlandês Caramelo. “Levei ele para o veterinário, que constatou que Caramelo tinha problema no coração, no fígado, não enxergava e não ouvia direito e também não se firmava nas patas traseiras. Ele viveria por pouco tempo”, relembra.

O cachorro, que já devia ter cerca de 12 anos quando foi achado, foi tratado com um veterinário homeopata e, com o tempo, apresentou melhora. Paralelamente ao tratamento, Mário levava Caramelo ao centro espírita.

“A fila do passe depende do estado de saúde do animal. No começo, ele passava na frente. Depois, ele passou a entrar na fila como todos os outros. Antes, eu carregava ele no colo do carro até a sala. No fim, ele já descia do carro sozinho”, relembra.

Caramelo morreu em outubro do ano passado, mas Mário não deixou de frequentar o centro. O aposentado é responsável por outros três cães: Judite, que mora com ele, e Pretinho e Branquinho, que moram em uma pet shop mas saem para passear todos os dias com o tutor.

Quem também costuma frequentar o centro é o aposentado Antônio de Andrade, de 81 anos, dono de Diana e Juruna, um casal de fila brasileiro. A fêmea vem sendo submetida a um tratamento veterinário contra câncer há seis meses, período em que também passou a ir ao centro na Zona Norte.

Na semana passada, no entanto, Diana perdeu o movimento das pernas. “Tentei erguê-la, mas não adiantou”. Agora, o tratamento espiritual da cadela será à distância. Sim, o grupo espírita também atende, a pedido do tutor, animais doentes que não podem ir até o centro.

Por onde começar

Tutores que se interessaram pelo tratamento devem começar fazendo um cadastro na Asseama. É preciso informar nome, endereço, raça, sexo e idade do bicho de estimação, para, depois, dar detalhes sobre o problema que aflige o animal. Neste momento, a pessoa se compromete a não comer carne nem oferecê-la ao mascote no dia marcado para o tratamento.

Chegando ao centro, o tutor passa por nova entrevista e, em seguida, é encaminhado à sala de palestras. “Esta é a parte mais importante do tratamento. É neste intervalo de reserva e reflexão, quando as pessoas ouvem do palestrante orientações evangélicas, que a equipe espiritual procede ao tratamento dos animais e do tutor”, descreve Benedeti.

Após a palestra, que dura cerca de 30 minutos, o animal e o seu acompanhante entram em uma sala onde são submetidos a um tratamento por imposição de mãos durante um minuto. “Geralmente, pede-se para retornarem depois de algum tempo, que pode ser entre sete a 30 dias”.

Reportagem publicada no site www.g1.globo.com