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25 de mai. de 2015

PODERES PSÍQUICOS


Autoridades eminentes em assuntos do espírito desaconselham a educação da mediunidade, alegando que o desenvolvimento dos poderes psíquicos oferece perigos ao candidato, seja por exaurir-lhe a força nervosa ou por situá-lo na vizinhança das esferas inferiores do Mundo Espiritual.

Não obstante o respeito que nos merece a presença edificante dos investigadores da verdade que adotam semelhante atitude, é preciso compreender que nos achamos à frente da energia medianímica, na mesma posição daqueles que se surpreenderam, um dia, perante a eletricidade ou a roentgenterapia.

Seria justo fugir da força elétrica, recusando-lhe os benefícios, tão somente porque o trato com ela ofereça riscos aos que lhe controlam o material de condução? Desistir do serviço radioterápico simplesmente porque, em certas condições, é suscetível de causar queimaduras?

Todos sabem que o fogo é benção do reduto doméstico, desde épocas imemoriais da Humanidade e todos estamos igualmente informados de que o fogo desgovernado gera o incêndio destruidor.

Urge compreender que a Doutrina Espírita é o sistema de preparação do médium, tanto quanto o instituto eletrotécnico é a casa de formação do eletricista.

Mediunidade na família humana é semelhante a qualquer agente da natureza, reclamando orientação e burilamento.

Falem por nós os obsediados de todos os graus e de todas as procedências que, desde milênios, expiam, nos manicômios ou nas prisões, nos hospitais e nos lares da Terra, a ignorância que até hoje mantemos, coletivamente, no que diz respeito à energia mediúnica explorada ou dominada pelas inteligências enfermiças ou delirantes nas trevas de espírito.

Auxilia a educação da mediunidade, onde estiveres, com todos os recursos lícitos ao teu alcance.

Raciocínio e discernimento.

Serviço e amor.

Todo médium consagrado ao bem é veículo precioso para a manifestação dos Mensageiros do Eterno Bem.

Emmanuel

25 de dez. de 2014

O Advogado da Cruz


No mundo antigo, o apelo à Justiça significava a punição com a morte. As dívidas pequeninas representavam cativeiro absoluto. Os vencidos eram atirados nos vales imundos. Arrastavam-se os delinqüentes nos cárceres sem esperança. As dádivas agradáveis aos deuses partiam das mãos ricas e poderosas. Os tiranos cobriam-se de flores, enquanto os miseráveis se trajavam de espinhos.
Mas, um dia, chegou ao mundo o Sublime Advogado dos oprimidos. Não havia, na Terra, lugar para Ele. Resignou-se a alcançar a porta dos homens, através de uma estrebaria singela.
Em breve, porém, restaurava o templo da fé viva, na igreja universal dos corações amantes do bem. Deu vista aos cegos. Curou leprosos e paralíticos. Dignificou o trabalho edificante, exaltou o esforço dos humildes, quebrou as algemas da ignorância, instituiu a fraternidade e o perdão.
Processaram-no, todavia, os homens perversos, à conta de herético, feiticeiro e ladrão.
Depois do insulto, da ironia, da pedrada, conduziram-no ao madeiro destinado aos criminosos comuns.
Ele, que ensinara a Justiça, não se justificou; que salvara a muitos, não se salvou da crucificação; que sabia a verdade, calou-se para não ferir os próprios verdugos.
Desde esse dia, contudo, o Sublime Advogado transformou-se no Advogado da Cruz e, desde o supremo sacrifício, sua voz tornou-se mais alta para os corações humanos. ele, que falava na Palestina, começou a ser ouvido no mundo inteiro; que apenas conversava como o povo de Israel, passou a entender-se com as várias nações do Globo; que somente se dirigia aos homens de pequeno país, passou a orientar os missionários retos de todos os serviços edificantes da Humanidade.
Que importam, pois, nos domínios da Fé, as perseguições da maldade e os ataques da ignorância? A advogado da Cruz continua operando em silêncio e falará, em todos os acontecimentos da Terra, aos que possuam "ouvidos de ouvir".
Pelo Espírito Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido. Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

24 de dez. de 2014

Nas Orações de Natal


Rememorando o Natal, lembramo-nos de que Jesus é o Suprimento Divino à Necessidade Humana.
Para o Sofrimento, é o Consolo;
Para a Aflição, é a Esperança;
Para a Tristeza, é o Bom Ânimo;
Para o Desespero, é a Fé Viva;
Para o Desequilíbrio, é o Reajuste;
Para o Orgulho, é a Humildade;
Para a Violência, é a Tolerância;
Para a Vaidade, é a Singeleza;
Para a Ofensa, é a Compreensão;
Para a discórdia, é a Paz;
Para o egoísmo, é a Renúncia;
Para a ambição, é o Sacrifício;
Para a Ignorância, é o Esclarecimento;
Para a Inconformação, é a Serenidade;
Para a Dor, é a Paciência;
Para a Angústia, é o Bálsamo;
Para a Ilusão, é a Verdade;
Para a Morte, é a Ressurreição.
Se nos propomos, assim, aceitar o Cristo por Mestre e Senhor de nossos caminhos, é imprescindível recordar que o seu Apostolado não veio para os sãos e, sim, para os antigos doentes da Terra, entre os quais nos alistamos...
Buscando, pois, acompanhá-lo e servi-lo, façamos de nosso coração uma luz que possa inflamar-se ao toque de seu infinito amor, cada dia, a fim de que nossa tarefa ilumine com Ele a milenária estrada de nossas experiências, expulsando as sombras de nossos velhos enganos e despertando-nos o espírito para a glória imperecível da Vida Eterna.
Pelo Espírito Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido. Os Dois Maiores Amores. Espíritos Diversos. GEEM.

10 de mai. de 2014

Em Louvor das Mães


O lar é a célula ativa do organismo social e a mulher, dentro dele, é a força essencial que rege a própria vida.
Se a criança é o futuro, no coração das mães que repousa a sementeira de todos os bens e de todos os males do porvir.
O homem é o pensamento.
A mulher é o ideal.
O homem é a oficina.
A mulher é o santuário.
O homem realiza.
A mulher inspira.
Compreender a gloriosa missão da alma feminina, no soerguimento na Terra, é apostolado fundamental do Cristianismo renascente em nossa Doutrina Consoladora.
Auxiliar, assim, o espírito materno, no desempenho de sua tarefa sublime, constitui obrigação primária de todos nós que abraçamos nos Centros Espíritas novos lares de idealismo superior e que buscamos na Boa Nova do Divino Mestre a orientação maternal para a renovação de nossos destinos.
Nesse sentido, se nos cabe reconhecer no homem o condutor da civilização e o mordomo dos patrimônios materiais na gleba planetária, não podemos esquecer que na mulher devemos identificar o anjo da esperança, ternura e amor, a descer para ajudar, erguer e salvar nos despenhadeiros da sombra, oferecendo-nos, no campo abençoado da luta regenerativa, novos tabernáculos de serviço e purificação.
Glorifiquemos, desse modo, o ministério santificante da maternidade na Terra, recordando que o Todo-Misericordioso, quando se designou enviar ao mundo o seu mais sublime legado para o aperfeiçoamento e a elevação dos homens, chamou um coração de mulher, em Maria Santíssima, e, através das suas mãos devotadas à humanidade e ao bem, à renunciação e ao sacrifício, materializou para nós o coração divino de Nosso Senhor Jesus Cristo, a luz de todos os séculos e o alvo de redenção da Humanidade inteira.
Pelo Espírito Emmanuel
Francisco Cândido Xavier. Cartas do Coração

10 de mar. de 2014

Endireitai os caminhos

images (42)“Endireitai os caminhos do Senhor, como disse o profeta Isaías.” – João Batista. (João, 1:23.)
A exortação do Precursor permanece no ar, convocando os homens de boa-vontade à regeneração das estradas comuns.
Em todos os tempos, observamos criaturas que se candidatam à fé, que anseiam pelos benefícios do Cristo. Clamam pela sua paz, pela presença divina e, por vezes, após transformarem os melhores sentimentos em inquietação injusta, acabam desanimadas e vencidas.
Onde está Jesus que não lhes veio ao encontro dos rogos sucessivos? em que esfera longínqua permanecerá o Senhor, distante de suas amarguras? Não compreendem que, através de mensageiros generosos do seu amor, o Cristo se encontra, em cada dia, ao lado de todo os discípulos sinceros. Falta-lhes dedicação ao bem de si mesmos. Correm ao encalço do Mestre Divino, desatentos ao conselho de João: “endireitai os caminhos”.
Para que alguém sinta a influência santificadora do Cristo, é preciso retificar a estrada em que tem vivido. Muitos choram em veredas do crime, lamentam-se nos resvaladouros do erro sistemático, invocam o céu sem o desapego às paixões avassaladoras do campo material. Em tais condições, não é justo dirigir-se a alma ao Salvador, que aceitou humilhação e a cruz sem queixas de qualquer natureza.
Se queres que Jesus venha santificar as tuas atividades, endireita os caminhos da existência, regenera os teus impulsos.
Desfaze as sombras que te rodeiam e senti-Lo-ás, ao teu lado, com a sua benção.
Livro: Caminho, Verdade e Vida
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

2 de dez. de 2013

Acidentados da Alma

14Compadeces-te dos caídos em moléstia ou desastre, e que apresentam no corpo comovedoras mutilações.
Inclina-te, porém, com igual compaixão para aqueles outros que comparecem, diante de ti, por acidentados da alma, cujas lesões dolorosas não aparecem.
Além da posição de necessitados, pelas chagas ocultas de que são portadores, quase sempre se mostram na feição de companheiros menos atrativos e desejáveis.
***
Surgem pessoalmente bem-postos, estadeando exigências ou formulando complicações, no entanto, bastas vezes trazem o coração sob provas difíceis;
espancam-te a sensibilidade com palavras ferinas, contudo, em vários lances da experiência, são feixes de nervos destrambelhados que a doença consome;
revelam-se na condição de amigos, supostos ingratos, que nos deixam em abandono, nas horas de crise, mas, em muitos casos, são enfermos de espírito, que se enviscam, inconscientes, nas tramas da obsessão;
acolhem-te o carinho com manifestações de aspereza, todavia, estarão provavelmente agitados pelo fogo do desespero, lembrando árvores benfeitoras quando a praga as dizima;
são delinquentes e constrangem-te a profundo desgosto, pelo comportamento incorreto;
no entanto, em múltiplas circunstâncias, são almas nobres tombadas em tentação, para as quais já existe bastante angústia na cabeça atormentada que o remorso atenaza e a dor suplicia…
***
Não te digo que aproves o mal sob a alegação de resguardar a bondade.
A retificação permanece na ordem e na segurança da vida, tanto quanto vige o remédio na defesa e sustentação da saúde.
Age, porém, diante dos acidentados da alma, com a prudência e a piedade do enfermo que socorre a contusão, sem alargar a ferida.
***
Restaurar sem destruir.
Emendar sem proscrever.
Não ignorar que os irmãos transviados se encontram encarcerados em labirintos de sombra, sendo necessário garantir-lhes uma saída adequada.
***
Em qualquer processo de reajuste, recordemos Jesus que, a ensinar servindo e corrigir amando, declarou não ter vindo à Terra para curar os sãos.
************
Emmanuel
Chico Xavier

Socorre a ti mesmo

images (22)

Cura a catarata e a conjuntivite,mas corrige a visão espiritual de teus olhos. Defende-te contra a surdez,entretanto ,retifica o seu modo de registrar as vozes e solicitações variadas que te procuram. Medica a arritmia e a dispneia,contudo, não entregues o coração à impulsividade arrasadora. Combate a neurastenia e o esgotamento,no entanto, cuida de reajustar as emoções e tendências. Persegue a gastralgia,mas educa seu apetite à mesa. Melhora as condições do sangue,todavia , não o sobrecarregues com os resíduos de prazeres inferiores. Guerreia a hepatite,entretanto,livra o fígado dos excessos em que te comprazes. Remove os perigos da uremia,contudo,não sufoques os rins com os venenos de taças brilhantes. Desloca o reumatismo dos membros,reparando,porém,o que fazes com teus pés,braços e mãos. Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam,todavia,aprende a guardar a mente no idealismo superior e nos atos nobres. Consagra-te a própria cura,mas não esqueças a pregação do Reino Divino aos teus órgãos. Eles são vivos e educáveis.Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem,a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade.

Do capítulo 51 do livro Pão Nosso,de Emmanuel,obra psicografada por Francisco Cândido Xavier. C

Desgosto.

images (9)
Referimo-nos habitualmente aos desgostos da vida como se nada mais tivéssemos que pensar.
Essas ocorrência sobrevêm, de vez que, em nossas atuais condições evolutivas, somos ainda propensos a fixar o coração nos fenômenos do mal, extremamente desmemoriados quanto ao bem, à feição de pessoa que preferisse morar dentro de uma nuvem, à frente do Sol.
Ligeiro mal-estar obscurece-nos a harmonia interior e adotamos regime de aflição que acaba por atrair-nos moléstia grave…
Isso porque apagamos da lembrança os milhares de horas felizes que lhe antecederam o apareci- mento, sem perceber que o incômodo diminuto é aviso da natureza a que retomemos posição de equilíbrio.
Breve desajuste no lar interrompe-nos a alegria e desvairamo-nos em revolta, instalando, às vezes, perigosos quistos de malquerença, no organismo familiar…
Isso porque quase nunca relacionamos os tesouros de estabilidade e euforia com que somos favorecidos em casa, longe de observar que o problema imprevisto expressa bendita oportunidade de consolidarmos o amor e a tranquilidade no instituto doméstico.
Um companheiro nos deixa a convivência e deitamos longas teorias, acerca da ingratidão, estabelecendo complicações de profundidade…
Isso porque olvidamos as afeições preciosas que nos enriquecem os dias, incompetentes que nos achamos para concluir que o amigo, tangido pelas forças espirituais com que se afina, terá buscado o tipo de experiência mais adequada aos próprios impulsos, com vantagem para ele e proveito nosso.
Insignificante desentendimento reponta na esfera profissional e exageramos o acontecido, lançando perturbação ou incrementando a desordem…
Isso porque muito dificilmente ligamos justa importância aos dotes inúmeros que recolhemos do nosso campo de trabalho, inábeis para reconhecer que o destempero havido é o ensejo de proteger e prestigiar a organização a que fomos chamados, em favor de nós mesmos.
Desgosto está efetivamente para o coração, como a poda para a árvore.
Se dissabores nos visitam, recordemos que a vida está cortando o prejudicial e o supérfluo, em nossas plantas de ideal e realização, a fim de que possamos nos renovar e melhor produzir.
-Emmanuel

10 de set. de 2013

Responsabilidade e Destino







"O Criador, que estabelece o bem de todos como lei para todas as criaturas, não cria Espírito algum para o exercício do mal.
A criatura, porém, na Terra ou fora da Terra, segundo o princípio de responsabilidade, ao transviar-se do bem, gera o mal por fecundação passageira de ignorância que ela mesma, atendendo aos ditames da consciência, extirpará do próprio caminho, em tantas existências de abençoada reparação, quantas se fizerem indispensáveis.
É assim que o Supremo Senhor nos cede os dons inefáveis da vida, como sejam as bençãos do corpo e da alma e os tesouros do amor e da inteligência.
Do uso feliz ou infeliz de semelhantes talentos, resultam para nós vitória ou derrota, felicidade ou infortúnio, saúde ou moléstia, harmonia ou desequilíbrio, avanço ou retardamento nos caminhos da evolução.
Examina, pois, a ti mesmo e encontrarás a extensão e a natureza de tua dívida, pela prova que te procura ou pela tentação que padeces, porque o bem verte, puro, de Deus, enquanto que o mal é obra que nos pertence - transitório fantasma de rebeldia e ilusão que criamos, ante as leis do destino, por conta própria."

Autor: Emmanuel
Livro: Religião dos Espíritos
Psicografia: Chico Xavier

2 de abr. de 2013

TRAIÇÃO, INFIDELIDADE E INGRATIDÃO.


"A traição, a infidelidade e a ingratidão são demonstrações de profundo egoísmo por parte de quem fere um ente querido, gerando nele inconformidades, revolta, desequilíbrios íntimos e, muitas vezes traumas, ódios violentos e desejos de vingança. O Espiritismo recorda-nos os valiosos ensinamentos de Jesus, de forma que não devemos guardar mágoas, e dentro da vigilância e da prudência, devemos transformar inimigos em amigos, através da reconciliação. Assim, crescemos espiritualmente com as experiências difíceis que adquirimos praticando as virtudes. O maior erro que podemos cometer, quando somos vítimas de infidelidade, traição ou ingratidão, é revidarmos as agressões recebidas, promovendo gestos de vingança. Somente as condutas elevadas, que retribuem com o bem o mal recebido, sustentam a nossa consciência tranquila. Mas, se mesmo após os nossos esforços para a corrigenda, o agressor desequilibrado persistir no erro, devemos entregar o caso á justiça de Deus que "dá a cada um segundo as suas obras"; e nos afastarmos das pessoas que nos dão profundas desilusões." -  Emmanuel

DEVEMOS PERDOAR UMA TRAIÇÃO? O perdão é um dos maiores ensinamentos cristão. Portanto, deveríamos tentar perdoar. Nós somos Espíritos e, todas as pessoas que convivem conosco neste planeta são Espíritos. As vezes escolhemos uma pessoa, um cônjuge, que ainda não domina seus impulsos inferiores e daí nos decepciona. Por que? Porque cada um está em grau de evolução diferente. Decepcionamo-nos cada hora com um, somos todos seres falíveis, em busca de crescimento espiritual. Mas, se não conseguirmos, se a lembrança nos fere e causa desentendimentos, separemos. Mas pensemos que, a evolução é uma conquista difícil. Os testes são difíceis. Que mérito teríamos se só convivessemos com pessoas boas? Então, que nossa decepção, nossa dor não se transforme em vingança, pois se fizermos o mesmo que o outro fez estaremos nos igualando a ele. Caso haja uma separação, que seja sem ódio, sem sentimentos que possa nos trazer doenças, desequilíbrios que acarretarão em débitos. Pensemos com calma no assunto e oremos pedindo orientação. Que a paz esteja conosco

13 de mar. de 2013

ESTADO MENTAL



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qualquer meio e tipo de difusão ou publicação sem
nenhuma autorização prévia ou necessidade de
citação de sua fonte de origem.”
 

Estado mental Francisco C. Xavier (Espírito Emmanuel)
“... E vos renova no espírito do vosso sentido..." - PAULO (Efésios, 4:23)
A carga de condições menos felizes que trazemos de vidas passadas pode,
comumente, acarretar-nos difíceis provações e privações, de caráter negativo, quando de nossa
permanência na terra.
Provavelmente, não teremos a equipe familiar tão unida como desejaríamos e nem
contamos ainda com ideais de elevação, em todos os seres queridos, segundo as nossas
aspirações.
A atividade profissional, com muita freqüência, não é aquela que mais se nos
harmoniza com o modo de ser, porquanto, em muitos lances da experiência, somos forçados à
execução de tarefas menos agradáveis, para a regeneração de nossos impulsos inferiores.
A situação social, bastas vezes, não é a que sonhamos, de vez que múltiplas
circunstâncias nos impelem a realizar cursos de paciência e de humildade no anonimato
educativo.
Obstáculos de ordem econômica, em muitos casos, se erigem como sendo cárceres
de contratempos incessantes, nos quais devemos praticar o respeito aos bens da vida,
aprendendo a usá-los sem abuso e sem desperdício.
Às vezes, não possuímos, no mundo, nem mesmo o corpo físico que nos
corresponda à estrutura psicológica, a fim de que saibamos trabalhar, com vistas aos nossos
próprios interesses para a Vida Superior.
Indiscutivelmente, nem sempre conseguimos eleger as ocorrências que nos
favoreçam os melhores desejos, mas podemos, em qualquer posição, escolher o estado mental
justo para aceitá-las com a possibilidade de convertê-las, em trilhas de acesso ao infinito Bem;
e, depois de aceitá-las, construtivamente, verificamos que a Bondade de Deus nos concede a
bênção do trabalho, na qual ser-nos-á possível ajudar-nos para que o Céu nos ajude, abreviando
qualquer período de prova, renovando o campo íntimo, sublimando a existência e acendendo a
luz inapagável do espírito, em nosso próprio destino, para a edificação do futuro melhor.
Da obra: Ceifa de luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel,
através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.

www.espiritualistas.org

O PENSAMENTO É FORMA

 


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O pensamento é forma Francisco C. Xavier (Espírito Emmanuel)
O sentimento inspira. O pensamento plasma. A palavra orienta. O ato realiza.
Figuremos, assim, a idéia como sendo a fonte, nascida no manancial do coração e traçando a si
mesma o curso que lhe é próprio. O pensamento vibra, desse modo no alicerce de todas as
formas e de todas as experiências da vida. Pensando, o arquiteto imagina o edifício a elevar-se
do solo, o técnico cria a máquina que diminui o esforço braçal do homem, o escultor arranca ao
mármore os primores da estatuária e o artista compõe sublimadas formações de beleza,
endereçando apelos à ciência e à virtude. E é também pensando que o usurário levanta para si
mesmo o inferno da posse insaciável, que o viciado gera as fantasias monstruosas que o
conduzem à delinqüência, que o criminoso se arroja aos abismos da perversidade, nos quais se
afogará em desilusão, e que o preguiçoso coagula para si próprio os venenos da inércia. Em
razão disso, depois da morte do corpo, mais intensivamente vive a alma nas criações a que se
afeiçoa. Isso não quer dizer que haja retrocesso na marcha evolutiva do espírito, mas
estagnação do ser nas formas infelizes em que se compraz, pelo próprio pensamento
desgovernado e delituoso. Com isso, desejamos igualmente dizer que todos influenciamos e
somos influenciados. Agimos e reagimos. E, se os missionários do bem recebem dos planos
superiores a força que lhes enriquece as ações para a vitória da luz, os tarefeiros do mal
recolhem dos planos inferiores as sugestões que lhes infelicitam a senda, inclinando-os aos
resvaladouros da treva. Recordemos o magnetismo desvairado das inteligências que se
transviam nas sombras e compreenderemos a loucura temporária que ele pode trazer às almas
que o provocam. - “Viverá o homem onde situe o coração” – diz-nos o Evangelho e podemos
acrescentar, sem trair o ensinamento do Senhor, que onde colocarmos o pensamento – força via
de nosso coração – aí se manifestará, como é justo, a forma de nossa vida.
Da obra: Semeador em tempos novos. Ditado pelo Espírito
Emmanuel, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.


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PENSAMENTO E CONDUTA




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Pensamento e conduta Francisco C. Xavier (Espírito Emmanuel)
Nem sempre estamos habilitados a eleger o nosso ambiente mais íntimo, na
experiência cotidiana. Às vezes, somos constrangidos a suportar certos quadros de luta ou
partilhar o convívio de pessoas que não se nos afinam com a maneira de ser, em razão dos
compromissos que trazemos de existências passadas. Entretanto, em qualquer situação, somos
livres para escolher os nossos pensamentos. Cada inteligência emite idéias que lhe são
peculiares, a se definirem por ondas de energia viva e plasticizante, mas se arroja de si essas
forças, igualmente as recebe, pelo que influencia e é influenciada. Ainda mesmo por instantes,
toda criatura, ao exteriorizar-se, seja imaginando, falando ou agindo, em movimentação
positiva, é um emissor atuante na vida, e, sempre que se interioriza, meditando, observando ou
obedecendo, de modo passivo, é um receptor em funcionamento. Aqueles que se
desenvolveram mentalmente, atingindo a esfera das criações sugestivas, assumem o papel de
orientadores, adquirindo responsabilidades mais vastas pela facilidade com que articulam
programas de rumo para os outros. Cada qual expõe o que pensa pelo esforço que realiza: o
cientista pela obra a que se consagra, o professor pelo que ensina, o escritor pelo que escreve, o
comentarista pelo que fala, o artista pelo trabalho em que se revela. Analisemos, assim, aquilo
que nomeamos como sendo nosso "estado de espírito". Tensão, dúvida, angústia, irritação,
otimismo, coragem, confiança ou alegria são frutos de nossa preferência no mercado gratuito
das idéias, de vez que o fio invisível de nossas ligações com o bem ou com o mal parte
essencialmente de nós. Convençamo-mos de que a nossa mente possui muita coisa comum com
o aparelho radiofônico. Emissões construtivas ou deprimentes, significando a carga sutil de
sugestões boas ou más que aceitamos de companheiros encarnados ou desencarnados,
alcançam-nos incessantemente e podem alterar-nos o modo de ser, mas não podemos olvidar
que
a nossa vontade é o sintonizador.
Da obra: Encontro marcado. Ditado pelo Espírito
Emmanuel, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.

Francisco Cândido Xavier
(Espírito Emmanuel)

www.espiritualistas.org

29 de jan. de 2013

EMMANUEL E LÍVIA - Há dois mil anos.



Como ser feliz se os problemas familiares nos impedem de amar os filhos, o cônjuge e outros membros da família?
Divaldo responde: Não há problema que nos impeça de amar. Exceto se nosso amor é muito frágil. Onde qualquer perturbação esfacela. Se nós vivemos numa família desestruturada, estamos numa prova. Aí é que nosso amor deve manter a sua legitimidade. Aí é que devemos experimentar o amor, exatamente onde ele é necessário. Quando eu li o livro “HÁ 2000 MIL ANOS” meditei no calvário de Lívia Lentulus, a mulher de Emmanuel, que na época chamava-se Públius Lentulus. Ela foi vítima de uma calúnia (traição) onde ele se afastou do leito conjugal por 25 anos. E ela, cristã, manteve a dignidade. Isso que é o cristianismo: ela nunca reclamou; nunca lhe perguntou “por que” e nunca o hostilizou. Mas ele, (apesar de não estar no livro), permitiu-se licenças com outras companhias (saía com outras mulheres). Mas ela manteve-se fiel até o dia que ela trocou de roupa com Ana, a escrava que estava presa no circo romano, e mandou que se fosse para morrer na arena no lugar da escrava para testemunhar Jesus. Públius estava sentado ao lado do imperador e quando as feras (leões) avançaram pela a arena ela olha para ele e ele a reconhece. Era tarde. Então, ele gastou alguns séculos para reconquistá-la renascendo após algumas provações. No livro “50 ANOS DEPOIS” ele narra uma; em “AVE-CRISTO” ele narra outra; depois em “RENÚNCIA”; até quando ele reencarna no Brasil como Manuel da Nóbrega. E na Bahia, ao lado de Anchieta ele dá a vida pelos povos silvícolas (os índios) e morre de beribéri para mais tarde assumir esta tarefa grandiosa do missionário do Evangelho. Ninguém desbravou o Evangelho com tanta beleza como Emmanuel pela psicografia do apóstolo Chico Xavier.
Um dia, Emmanuel contou a Chico Xavier que aos domingos ele reservava-se para visitar Lívia que estava num plano muito elevado e também para desintoxicar-se dos fluidos da Terra. Por que Lívia nunca mais reencarnou. Então, valeram os 25 anos. As nossas resistências são muito frágeis. Qualquer coisa nos desequilibra, mas a nossa fé deve ser robusta para nos tornar resistentes à todos os desafios e problemas.

Observação de Rudymara: Vemos muitos cristãos, mas poucas atitudes cristãs. No primeiro deslize do cônjuge ou de alguém de sua convivência “revida” ou “paga com a mesma moeda”. Isto não é uma atitude cristã. O Cristo pediu que perdoássemos sempre e o revide é sinal que ainda não aprendemos a perdoar. O Cristo também ensinou a dar a outra face quando alguém ferir uma delas, ou seja, quando alguém mostrar a face da violência, do orgulho ferido, da vaidade mesquinha, da promiscuidade, do vício, oferece-lhe a face da paz, da confiança no bem, da vitória do amor, do equilíbrio, da dignidade. O Cristo pediu que retribuíssemos o mal que nos fazem com o bem. Porque, um deslize perante as leis divinas pode acarretar séculos de reparação como aconteceu com Emmanuel.

16 de out. de 2012

O pensamento é forma.




O sentimento inspira. O pensamento plasma. A palavra orienta. O ato realiza.
Figuremos, assim, a ideia como sendo a fonte, nascida no manancial do coração e traçando a si mesma o curso que lhe é próprio.
O pensamento vibra, desse modo no alicerce de todas as formas e de todas as experiências da vida.
Pensando, o arquiteto imagina o edifício a elevar-se do solo, o técnico cria a máquina que diminui o esforço braçal do homem, o escultor arranca ao mármore os primores da estatuária e o artista compõe sublimadas formações de beleza, endereçando apelos à ciência e à virtude.
E é também pensando que o usurário levanta para si mesmo o inferno da posse insaciável, que o viciado gera as fantasias monstruosas que o conduzem à delinquência, que o criminoso se arroja aos abismos da perversidade, nos quais se afogará em desilusão, e que o preguiçoso coagula para si próprio os venenos da inércia.
Em razão disso, depois da morte do corpo, mais intensivamente vive a alma nas criações a que se afeiçoa.
Isso não quer dizer que haja retrocesso na marcha evolutiva do espírito, mas estagnação do ser nas formas infelizes em que se compraz, pelo próprio pensamento desgovernado e delituoso.
Com isso, desejamos igualmente dizer que todos influenciamos e somos influenciados. Agimos e reagimos. E, se os missionários do bem recebem dos planos superiores a força que lhes enriquece as ações para a vitória da luz, os tarefeiros do mal recolhem dos planos inferiores as sugestões que lhes infelicitam a senda, inclinando-os aos resvaladouros da treva.
Recordemos o magnetismo desvairado das inteligências que se transviam nas sombras e compreenderemos a loucura temporária que ele pode trazer às almas que o provocam.
- “Viverá o homem onde situe o coração” – diz-nos o Evangelho e podemos acrescentar, sem trair o ensinamento do Senhor, que onde colocarmos o pensamento – força via de nosso coração – aí se manifestará, como é justo, a forma de nossa vida.
Por: Emmanuel
Da obra: “Semeador em tempos novos”
Psicografia: Francisco Cândido Xavier

4 de out. de 2012

Ação de paz.

Mas será que nós, individualmente, temos feito investimentos efetivos visando tal conquista?
O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direção contrária, e de maneira imprópria.
É muito comum desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.
O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou ação de paz.
Eis o seu conteúdo:
“Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contato esfogueante.
Indispensável saber preservar a tranqüilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade.
Decerto que para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia.
Paciência é a compreensão que age sem barulho, em apoio da segurança geral.
Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer idéia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar.
Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver.
Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que provavelmente jamais aparecerão.


Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do espírito.
Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinqüência.
Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos.
Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir.
Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz.”
As palavras lúcidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflexões em torno da nossa ação diária.
Importante que, na busca pela paz não venhamos a ser causadores de desordem e violência.
Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa ação efetiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.
Se uma pessoa estiver permanentemente em ação de paz, o mundo à sua volta se beneficiará com essa atitude.
E se a paz mundial ainda não é realidade em nosso planeta, façamos paz em nosso mundo íntimo. Essa atitude só depende de uma única decisão: a sua.
***
A sua paz interior é capaz de neutralizar o ódio de muitas criaturas.
Se você mantiver acesa a chama da paz em sua intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.
Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Emmanuel, do livro Urgência, psicografia de Francisco C. Xavier.
Espiritismo

24 de mai. de 2012

Sessão Espírita (Parte 1 de 2)




Como deveremos entender a sessão espírita?
Emmanuel - A sessão espírita deveria ser, em toda parte, uma cópia fiel do cenáculo fraterno, simples e humilde do Tiberíades, onde o Evangelho do Senhor fosse refletido em espírito e verdade, sem qualquer convenção do mundo, de modo que, entrelaçados todos os pensamentos na mesma finalidade amorosa e sincera, pudesse a assembleia constituir aquela reunião de dois ou mais corações em nome do Cristo, onde o esforço dos discípulos será sempre santificado pela presença do seu amor.

Como deve ser conduzida uma sessão espírita, de sua abertura ao encerramento?
Emmanuel - Nesse sentido, há que considerar a excelência da codificação kardequiana; contudo, será sempre útil a lembrança de que as reuniões doutrinárias devem observar o máximo de simplicidade, como as assembleias humildes e sinceras do Cristianismo primitivo, abstendo-se de qualquer expressão que apele mais para os sentidos materiais que para a alma profunda, a grande esquecida de todos os tempos da Humanidade.

Será aconselhável a determinação de dias da semana para a realização normal das sessões espíritas?
Emmanuel - Qualquer dia e hora podem ser consagrados ao bom trabalho da fraternidade e do bem, sempre que necessário; mas, nas reuniões dedicadas ao esforço doutrinário, faz-se imprescindível a metodização de todos os trabalhos em dias e horas prefixados.

Nas sessões, os dirigentes e os médiuns têm uma tarefa definida e diferente entre si?
Emmanuel - Nas reuniões doutrinárias, o papel do orientador e do instrumento mediúnico devem estar sempre identificados na mesma expressão de fraternidade e de amor, acima de tudo; mas, existem características a assinalar, para que os serviços espirituais produzam os mais elevados efeitos, salientando-se que os dirigentes das sessões devem ser o raciocínio e a lógica, enquanto o médium deve representar a fonte de água pura do sentimento. É por isso que, nas reuniões onde os orientadores não cogitam da lógica e onde os médiuns não possuem fé e desprendimento, a boa tarefa é impossível, porque a confusão natural estabelecerá a esterilidade no campo dos corações.

Os agrupamentos espiritistas podem ser organizados sem a contribuição dos médiuns?
Emmanuel - Nas reuniões doutrinárias, os médiuns são úteis, mas não indispensáveis, porque somos obrigados a ponderar que todos os homens são médiuns, ainda mesmo sem tarefas definidas, nesse particular, podendo cada qual sentir e interpretar, no plano intuitivo, a palavra amorosa e sábia de seus guias espirituais, no imo da consciência.

Por que motivo a doutrinação e a evangelização nas reuniões espiritistas beneficiam igualmente os desencarnados, se a estes seria mais justo o aproveitamento das lições recebidas no plano espiritual?
Emmanuel - Grande número de almas desencarnadas nas ilusões da vida física, guardadas quase que integralmente no íntimo, conservam-se, por algum tempo, incapazes de apreender as vibrações do plano espiritual superior, sendo conduzidas por seus guias e amigos redimidos às reuniões fraternas do Espiritismo evangélico, onde, sob as vistas amoráveis desses mesmos mentores do plano invisível, se processam os dispositivos da lei de cooperação e benefícios mútuos, que rege os fenômenos da vida nos dois planos.

Muita gente procura o Espiritismo, queixando-se de perseguições do Invisível. Os que reclamam contra essas perturbações estão, de algum modo, abandonados de seus guias espirituais?
Emmanuel - A proteção da Providência Divina estende-a a todas as criaturas. A perseguição de entidades sofredoras e perturbadas justifica-se no quadro das provações redentoras, mas, os que reclamam contra o assédio das forças inferiores dos planos adstritos ao orbe terrestre, devem consultar o próprio coração antes de formularem as suas queixas, de modo a observar se o Espírito perturbador não está neles mesmos.
Há obsessores terríveis do homem, denominados “orgulho”, “vaidade”, “preguiça”, “avareza”, “ignorância” ou “má-vontade”, e convém examinar se não se é vítima dessas energias perversoras que, muitas vezes, habitam o coração da criatura, enceguecendo-a para a compreensão da luz de Deus. Contra esses elementos destruidores faz-se preciso um novo gênero de preces, que se constitui de trabalho, fé, esforço e boa vontade.

Pelo Espírito 'Emmanuel'
Do livro "O Consolador" - Ed. FEB
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Sessão Espírita (Parte 2 de 2)




Como deverá agir o estudioso para identificar as entidades que se comunicam?
Emmanuel - Os Espíritos que se revelam, através das organizações mediúnicas, devem ser identificados por suas ideias e pela essência espiritual de suas palavras.
Determinados médiuns, com tarefa especializada, podem ser auxiliares preciosos à identificação pessoal, seja no fenômeno literário, nas equações da ciência, ou satisfazendo a certos requisitos da investigação; todavia, essa não é a regra geral, salientando-se que as entidades espirituais, muitas vezes, não encontram senão um material deficiente que as obriga tão-só ao indispensável, no que se refere à comunicação.
Devemos entender, contudo, que a linguagem do Espírito é universal, pelos fios invisíveis do pensamento, o que, aliás, não invalida a necessidade de um estudo atento acerca de todas as ideias lançadas nas mensagens, guardando-se muito cuidado no capítulo dos nomes ilustres que porventura as subscrevam.
Nas manifestações de toda natureza, porém, o crente ou o estudioso do problema da identificação, não pode dispensar aquele sentido espiritual de observação que lhe falará sempre no imo da consciência.

É justo que o espiritista, depois de sofrer pela morte a separação de um ente amado, provoque a comunicação dele nas sessões medianímicas?
Emmanuel - O espiritista sincero deve buscar o conforto moral, em tais casos, na própria fé que lhe deve edificar intimamente o coração.
Não é justo provocar ou forçar a comunicação com esse ou aquele desencarnado. Além de não conhecerdes as possibilidades de sua nova condição na esfera espiritual, deveis atender ao problema dos vossos méritos.
O homem pode desejar isso ou aquilo, mas há uma Providência que dispõe no assunto, examinando o mérito de quem pede e a utilidade da concessão.
Qualquer comunicado com o Invisível deve ser espontâneo, e o espiritista cristão deve encontrar na sua fé o mais alto recurso de cessação do egoísmo humano, ponderando quanto à necessidade de repouso daqueles a quem amou, e esperando a sua palavra direta, quando e como julguem os mentores espirituais conveniente e oportuno.

Há estudiosos da Doutrina que se afastam das reuniões, quando as mesmas não apresentam fenômenos. Como se deve proceder para com eles?
Emmanuel - Os que assim procedem testemunham, por si mesmo, plena inabilitação para o verdadeiro trabalho do Espiritismo sincero. Se preferem as emoções transitórias dos nervos ao serviço da auto-iluminação, é melhor que se afastem temporariamente dos estudos sérios da Doutrina, antes de assumirem qualquer compromisso. A compreensão do Espiritismo ainda não está bastante desenvolvida em seu mundo interior, e é justo que prossigam em experiências para alcançá-la.
O êxito dos esforços do plano espiritual, em favor do Cristianismo redivivo, não depende da quantidade de homens que o busquem, mas da qualidade dos trabalhadores que militam em suas fileiras.

Devem ser intensificadas no Espiritismo as sessões de fenômenos mediúnicos?
Emmanuel - São muito poucos ainda, os núcleos espiritistas que se podem entregar à prática mediúnica com plena consciência do serviço que têm em mãos; motivo por que é aconselhável a intensificação das reuniões de leitura, meditação e comentário geral para as ilações morais imprescindíveis no aparelhamento doutrinário, a fim de que numerosos centros bem-intencionados não venham a cair no desânimo ou na incompreensão, por causa de um prematuro comércio com as energias do plano invisível.

Considerando que numerosos agrupamentos espíritas se formam apenas para doutrinação das entidades perturbadas, do plano invisível, quais os mais necessitados de luz: os encarnados ou os desencarnados?
Emmanuel - Tal necessidade é comum a uns e outros. É justo que se preste auxílio fraterno aos seres perturbados e sofredores, das esferas mais próximas da Terra; entretanto, é preciso convir que os Espíritos encarnados carecem de maior porcentagem de iluminação evangélica que os invisíveis, mesmo porque, sem ela, que auxílio poderão prestar ao irmão ignorante e infeliz? A lição do Senhor não nos fala do absurdo de um cego a conduzir outros cegos?
Por essa razão é que toda reunião de estudos sinceros, dentro da Doutrina, é um elemento precioso para estabelecer o roteiro espiritual a quantos deseje o bom caminho.
A missão da luz é revelar com verdade serena. O coração iluminado não necessita de muitos recursos da palavra, porque na oficina da fraternidade bastará o seu sentimento esclarecido no Evangelho. A grande maravilha do amor é o seu profundo e divino contágio. Por esse motivo, o Espírito encarnado, para regenerar os seus irmãos da sombra, necessita iluminar-se primeiro.

Pelo Espírito 'Emmanuel'
Do livro "O Consolador" - Ed. FEB
Psicografia de Francisco Cândido Xavier