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2 de ago. de 2011

Fluidos, Ectoplasma.






- O que é o princípio vital?


Fluido vital é um fluido mais ou menos grosseiro, encontrado apenas nos seres orgânicos. É o responsável pela animalização da matéria nos seres vivos. Forma-se, como todos os fluidos espirituais, de transformações do Fluido Cósmico Universal. Durante o processo gestacional, o Espírito reencarnante irá se impregnando de determinada quantidade deste fluido, quantidade esta proporcional ao tempo médio de vida que terá na Terra. Esta carga de fluido vital, no entanto, poderá sofrer modificações durante a existência (para mais ou para menos). O perfeito funcionamento dos órgãos poderia renová-lo; assim como também poderia sofrer um processo de deterioração em consequência de uma vida atormentada moral e emocionalmente.


São três as principais condições onde o fluido vital terá uma participação ativa:


a) Animalização da Matéria: o fluido vital é a força motriz dos seres orgânicos; o elemento que dá impulsão aos órgãos, movimento e atividade à matéria organizada;


b) Mediunidade de Efeitos Físicos: o fluido vital é um dos constituintes do ectoplasma, material de que se utilizam os Espíritos nas manifestações mediúnicas de efeitos físicos. Os médiuns aptos à produção de tais fenômenos libertam essas energias com mais facilidade;


c) Curas Espirituais: nos processos de cura espiritual onde são utilizados energias dos encarnados, o fluido vital será o principal elemento a ser transfundido para o enfermo. Quem o possui em melhor condição pode doá-lo àquele que necessita dele e fazer retornar à saúde uma criatura doente. Nos processos de “moratória espiritual”, onde o encarnado recebe permissão para continuar na Terra por mais alguns anos, estará ele recebendo determinada carga de fluido vital, para renovar as suas reservas já combalidas.


O fluido vital no seu conjunto vai constituir o que se denomina de “duplo etérico”, “corpo vital” ou “corpo bioplásmico”.


Acredita Jorge Andréa que o fluido vital constituiria uma zona de energias bastantes densificadas, dispostas entre o perispírito e o corpo físico.


Por ocasião da morte, o corpo vital sofrerá um processo de desintegração, qual ocorre ao corpo físico.


Para maiores esclarecimentos voce poderá ler o Capitulo IV do Livro Primeiro de “O Livro dos Espiritos”.


- Qual a diferença entre princípio vital e fluido vital?


De forma mais superficial, nenhuma. De forma mais específica, podemos dizer que o principio vital é o agente do fluido vital. Numa analogia, podemos dizer que o principio vital está para a carga elétrica de um elétron assim como o fluido vital está para a eletricidade. Ou seja, no principio vital existe a energia em potencial e no fluido vital esta energia está em ação (movimento).


- É correto dizermos que o espírito ao reencarnar “possui” uma certa cota de fluido vital para realizar seu programa reencarnatório e que essa cota pode ser diminuída ou aumentada dependendo da vida que levar?


Esta é a interpretação de muitos espíritas, levando em consideração as colocações que André Luiz faz em suas obras, acrescentado com os relatos que Ivonne Pereira também faz, quando fala sobre o suicídio.


A energia vital é necessária a todos os encarnados e é através dela que o corpo físico é “animalizado”, ou seja, que possui vida orgânica. De acordo com Kardec, no Livro dos Espiritos, questões 60 a 70, os orgãos necessitam da energia vital, ao mesmo tempo em que, pelo metabolismo orgânico, a atividade dos órgãos também produz componentes desta energia.


Uma ilustração que geralmente fazemos é a comparação com a bateria do carro: ela precisa de uma carga inicial para entrar em funcionamento, e a partir daí, o movimento do carro faz com que a bateria se mantenha carregada. Se o carro fica parado por muito tempo ela pode se descarregar. Assim, na nossa vida, nossas atividades, alimentação, vícios etc. influenciam sim na quantidade e qualidade do fluido vital. Podemos inclusive antecipar nossa desencarnação dependendo da vida que levamos.


Esta energia pode ser transferida de espírito para espírito também, através de cirurgias espirituais e também através do passe.


- A absorção dos fluidos são propriedades da matéria ou dos espíritos? Por que algumas pessoas absorveram fluidos mais do que outras ? Existe relação com a evolução espirital?


A absorção de fluidos está relacionada à matéria, mas sofre influência do estado espiritual, pois é sempre o espírito o condutor de todos os fenômenos. O estado mental do espírito modifica a atmosfera espiritual e o torna passível de absorver fluidos semelhantes. Em contrapartida, os médiuns normalmente são mais sensíveis aos fluidos espirituais e podem ser influenciados fluidicamente de forma mais fácil do que aqueles que não tem componente mediúnico.


- Qual a diferença entre Ectoplasma e Fluido?


À época de Kardec, o termo “fluido” era utilizado pela ciência apenas quando se queria fazer referência à matéria que não fosse ponderável, ou seja, aquela que não pudesse ser pesada. Assim, a energia cósmica primitiva e todas as formas que ela assumisse em razão de algum processo de transformação e desde que não se transformasse em matéria ponderável - e apenas nesta hipótese - era denominada “fluido”.


Atualmente, a ciência adota uma outra concepção para o termo “fluido”, mais ampla, passando a ser assim consideradas todas as substâncias líquidas ou gasosas. Deste modo, do ponto de vista da ciência atual, toda matéria líquida ou gasosa é considerada matéria fluídica.


No livro Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz descreve o ectoplasma como “uma pasta flexível, à maneira de uma geléia viscosa e semi-líquida”. Prossegue explicando que “está situado entre a matéria densa e a matéria perispirítica, assim como um produto de emanações da alma pelo filtro do corpo, e é recurso peculiar não somente ao homem, mas a todas as formas da Natureza”.


Ainda no mesmo livro, Áulus, seu instrutor naquela ocasião, explica que podemos dividir o ectoplasma “... em três elementos essenciais,” ... a saber: 1) fluidos A, representando as forças superiores e sutis de nossa esfera; 2) fluidos B, definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem e 3) fluidos C, constituindo energias tomadas à Natureza terrestre.”


Hernani Guimarães Andrade, no livro Espírito, Perispírito e Alma, entende que o ectoplasma, “ ... em parte, deriva, materialmente falando, dos tecidos do corpo físico.” Acrescenta que W. J. Crawford, cientista que também pesquisou o assunto, fez experiências com o ectoplasma e percebeu que os médiuns que doam energias para a sua composição perdem volume corporal, o que comprova que foi extraída matéria dos tecidos do seu organismo físico.


Portanto, de acordo com as explicações dos mencionados autores, podemos concluir que o ectoplasma é uma substância formada por uma combinação de fluidos emanados do plano espiritual, do médium e das demais forças da natureza, como outras pessoas, animais e vegetais que se encontrem próximos ao local onde se produzirá o fenômeno de ectoplasmia. O modo como os espíritos operam essa subtração de energias, entretanto, bem como a forma como são por ele manipuladas, são informações que ainda não possuímos.


Sugestão de livros que tratam sobre ectoplasma:

  • A alma é imortal- Gabriel Delane
  • Analise das coisas - Paul Gibier
  • Curso Dinâmico de Espiritismo - J. Herculano Pires
  • Espirito, Perispirito e Alma - Hernani Guimarães Andrade
  • Evolução em Dois Mundos - André Luiz (Espirito), psicografia de Chico Xavier
  • Mediunidade - J. Herculano Pires
  • Parapsicologia Hoje e Amanhã - J. Herculano Pires
  • Pensamento e Vontade - Ernesto Bozzano


Ectoplasma.



O ectoplasma, termo que surgiu nos meados do século XIX, após os fenômenos de Hydesville, é uma substância mais ou menos visível (quase transparente, com reflexos leitosos) que se exterioriza de certos médiuns.
Mas a substância em si já era conhecida muito possivelmente na Idade Média, pois Thomas Vaugham, no “Lumen de Lúmine”, faz uma descrição que parece referir-se ao ectoplasma. Diz ele:
Tendo apanhado um pouco desse licor para estudar que estranha substância era essa, reconheci que se desfazia como a neve. Quando a tinha nas mãos, não era água comum, mas uma espécie de óleo, cuja consistência viscosa, graxa, mineral, brilhante como a pérola, me pareceu transparente como o cristal. Examinando-a ainda, pareceu-me que tinha certa aparência espermática e, em verdade, era ainda mais obscena ao tato que à vista”.
Dizem os pesquisadores que é pesada, úmida, viscosa e fria e tem vida e movimentação própria, saindo e reentrando no corpo do médium, evoluindo, passeando, formando hastes móveis, como cobras, plasmando mãos, rostos, braços etc.
O engenheiro E. K. Muller, no dia 11 de novembro de 1931, conseguiu colocar algumas gotas de ectoplasma num vidro, tapado com rolha de vidro esmerilhado. Pareciam pequenas gotas de água. Essas gotas modificavam-se constantemente, movendo-se. O odor era ácido. Foi parafinado o invólucro, mas apesar disso a aparência da substância se modificava, tomando as mais diferentes formas. Ao microscópio, mostra uma rede de filamentos complicados, de cor escura, mas sem estabilidade, mesmo muitos anos após.
O Dr. Juliano Ochorovicz e o Prof. W. J. Crawford, de Belfast, chegaram a fotografar o ectoplasma sob forma de projeções flexíveis, saindo do corpo do médium pelas aberturas naturais, sobretudo dos órgãos genitais e boca. Pode alongar-se, levantar mesas, erguer objetos, funcionar como alavanca, bater etc.
Crawford descreve a substância como fios muito finos, provenientes do corpo do médium, praticamente invisíveis; fios frios e úmidos, desagradáveis ao toque. Considera a substância como “intimamente ligada ao sistema nervoso do organismo humano”.
O Dr. Scherenck Notzing diz que é uma “substância de emanações das energias vitais do corpo do médium, sendo capaz de fosforescência animal, como as propriedades fotogênicas de certos peixes”. Concorda com Crawford e com o Dr. Gustavo Geley.
O engenheiro Bourg de Bozas diz que o ectoplasma é uma irradiação de substância orgânica, condutora de sensibilidade nervosa. Sai e reentra no médium sob efeito de comoções nervosas ou sob efeito da luz; é uma “substância-energia, ora mole como a gelatina, ora rígida nas extremidades como o aço”. Diz mais: “sua penetração energética é mais poderosa que os raios X e os raios gamma do rádium”.
O Dr. Geley, na obra “Do Inconsciente ao Consciente”, chama a atenção sobre as sensações que repercutem no médium, quando o ectoplasma é tocado, podendo ser mesmo dolorosas: “Sai de todo o corpo do médium, mas especialmente dos orifícios naturais e das extremidades do corpo (do alto da cabeça e das pontas dos dedos), sendo mais frequente da boca (palato, gengivas e bochechas). A substância é extremamente sensível, confundindo-se suas sensibilidade com a do médium hiperestesiado. Parece ser altamente desconfiada, como um animal tímido, que só pode defender-se reentrando no corpo do médium. Evita todos os contatos, retraindo-se e reabsorvendo-se.
O ectoplasma pode assumir qualquer forma, mas permanece sempre ligado ao médium por fino fio semelhante ao cordão umbilical. Parece que se trata do próprio duplo etérico ou do corpo astral do médium, parcialmente exteriorizado.
Raoul de Montandon (“Formas Materializadas”, donde extraímos este resumo) escreve que o ectoplasma é o corpo etérico ou substractum da matéria organizada (pág. 286). Diz ele: “é energia vital materializada, já que, nas formas organizadas, o corpo etérico é o detentor da vida”.
No entanto, ponderamos que o “duplo” ou também chamado “corpo” etérico, que de perto vivifica o corpo físico denso, é representado no físico pelo elemento sanguíneo, como se lê desde o Deuteronômio: “o sangue é a vida dos seres animais” (Deut. 12:23).

Do livro “Técnica da Mediunidade” - Carlos Torres Pastorino
OBS.: O livro acima não é mais publicado, estando disponível para download.

Link para download:

Materialização de Meimei.





Uma noite sentimos um delicioso perfume. Intimamente, achei que era o mesmo que Meimei costumava usar. Surpreendi-me quando subitamente percebi que o corredor ia se iluminando aos poucos, como se alguém caminhasse por ele portando uma lanterna. Subitamente a luminosidade extinguiu-se. Momentos depois a sala iluminou-se novamente. No centro dela havia como que uma estátua luminescente. Um véu cobria-lhe o rosto. Ergueu ambos os braços, e elegantemente, etereamente, o retirou, passando as mãos pela cabeça, fazendo cair uma linda cascata de cabelos pretos até a cintura. Era Meimei. Olhou-me, cumprimentou-me e dirigiu-se até onde eu estava sentado. Sua roupagem era de um tecido leve e transparente. Estava linda e donairosa. Levantei-me para abraçá-la e senti bater o seu coração espiritual. Beijamo-nos fraternalmente e ela acariciou meu rosto e brincou com minhas orelhas, como não podia deixar de ser. Ao elogiar sua beleza, a fragrância que emanava, a elegância dos trajes e sua tênue feminilidade, disse-me: “Ora, Meu Meimei, aqui também nos preocupamos com nossa apresentação pessoal. A ajuda aos nossos semelhantes, o trabalho fraterno faze-nos mais belos, e afinal de contas, eu sou sua mulher. Preparei-me para você, seu moço. Não iria gostar de uma Meimei feia!”

Texto de Arnaldo Rocha (viúvo de Meimei)
Trecho do livro “Chico Xavier - Mandato de Amor” (União Espírita Mineira - Belo Horizonte, 1992)

Materialização de Espíritos.




(Espírito materializado Katie King, junto ao cientista Sir William Crookes)

Fenômeno mediúnico de efeitos físicos

As ações desenvolvidas pelos efeitos dessa mediunidade afetam o ambiente material e, por isso, são denominados de efeitos físicos. Os fenômenos de efeitos físicos resultam da ação dos espíritos sobre os fluidos até chegar a produzir resultados perceptíveis no mundo material. Os efeitos dessa mediunidade são percebidos por qualquer pessoa que os possa presenciar.

O efeito físico é o resultado da combinação dos fluidos do espírito, do o ectoplasma do médium e os fluidos do ambiente. Com esses três elementos o espírito gera o fenômeno, o anima e controla pelo pensamento.

Fluidos

André Luiz, no livro Domínios da Mediunidade, afirma que o fluido é um material leve e plástico, necessário para a materialização. Podemos dividi-lo em três elementos essenciais: fluidos A, representando as forças superiores e sutis da esfera espiritual (são, geralmente, os mais puros); fluidos B, nascidos da atuação dos companheiros encarnados e, muito notadamente, do médium; e fluidos C, constituindo energias tomadas à Natureza terrestre (são os mais dóceis).

Os Espíritos agem sobre os fluidos, intencionalmente ou não, conforme o esclarecimento e a evolução.

As formações fluídicas são geradas pelo pensamento e dependem da capacidade de cada um ter mais ou menos potencialidade de criar formas através da manipulação de fluidos.

Podem aglomerar, dirigir, modificar e até combinar entre si para obter resultados ou conferir-lhes propriedades.

É assim que, no campo espiritual, as “coisas” são plasmadas (formadas).

Materialização (ou Ectoplasmia)

Fenômeno pelo qual os espíritos constroem algo material (objeto ou corpo) a partir da manipulação do ectoplasma, em combinação com os fluidos do ambiente e do espírito.

Para que o fenômeno de materialização de espíritos aconteça, é necessário a presença do médium de efeitos físicos e a presença de um componente especial denominado de ectoplasma.

Chama-se de médium de efeito físico aquele que tem a faculdade que permite ceder ectoplasma em quantidade suficiente para possibilitar aos espíritos o seu uso em combinação com outros fluidos (os do espírito e do ambiente), visando produzir ações e resultados sobre o mundo material.

O Ectoplasma

O ectoplasma é uma substância que se acredita que seja força nervosa e tem propriedades de interagir com o mundo físico. É um elemento amorfo, mas de grande potência e vitalidade, servindo de alavanca para interagir os planos físicos e espiritual. Infinitamente plástico, dá forma parcial ou total às entidades que se fazem visíveis.

É uma substância delicadíssima, que se situa entre o perispírito e o corpo físico, assim como um produto de emanações da alma pelo filtro do corpo, e é recurso peculiar não somente ao homem, mas a todas as formas da Natureza.

Pode ser usado pelo ser humano para liberá-lo, produzindo vários fenômenos. É de difícil manipulação, exige treinamento e técnicas para que os espíritos possam se utilizar desse fluido.

O médium em transe fornece o ectoplasma necessário para o fenômeno. O ectoplasma flui para fora do corpo do médium pelos orifícios naturais do organismo humano. Os espíritos combinam este ectoplasma com os fluidos retirados do ambiente (plantas, animais etc) e moldam as formas e os corpos desejados.

No processo de materialização, o corpo físico do médium, prostrado, sob o domínio dos técnicos do plano espiritual, expele o ectoplasma, qual pasta flexível, à maneira de uma geléia viscosa e semiliquida, através de todos os poros e, com mais abundância, pelos orifícios naturais - particularmente da boca, das narinas e dos ouvidos - com elevada percentagem a exteriorizar-se igualmente do tórax e das extremidades dos dedos.

Durante o fenômeno o médium apresenta sensível perda de peso (matéria) e sensações de frio. É desgastante e requer muito cuidado para que a experiência não afete a saúde do médium. Deve ser realizado em um ambiente escuro (a luz afeta o ectoplasma) e tranquilo, e não deve-se tocar no médium durante o transe.

Ao final da manifestação o corpo ou objeto materializado se dissolve e os seus elementos retornam aos corpos de origem.

Sugestão de livros que tratam sobre ectoplasma e materialização:

  • Análise das Coisas - Paul Gibier
  • A alma é Imortal- Gabriel Delane
  • Mediunidade - J. Herculano Pires
  • Libertação - André Luiz / Chico Xavier
  • Pensamento e Vontade - Ernesto Bozzano
  • Parapsicologia Hoje e Amanhã - J. Herculano Pires
  • Curso Dinâmico de Espiritismo - J. Herculano Pires
  • Domínios da Mediunidade - André Luiz / Chico Xavier
  • Evolução em Dois Mundos - André Luiz / Chico Xavier
  • Espirito, Perispírito e Alma - Hernani Guimarães Andrade