2 de jun. de 2011

Medicina Oficial inicia reconhecimento técnico para as “Doenças da Alma”


 Após a Faculdade de Medicina da USP, instituir no currículo de Medicina como Disciplina Obrigatória a Cátedra “Medicina e Espiritualidade” com coordenação do conhecido e competente Médico Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, esclarecemos os seguintes pontos: É urgente um profundo estudo e uma nova postura da medicina oficial frente aos desafios da espiritualidade, a Obsessão como  Doença Espiritual é reconhecida pela Medicina “Extra-oficialmente” e não pode deixar de ser avaliada e estudada com critério científico. Na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios clássicos, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do ser e, com isso, não levar em consideração a existência da alma, do espírito.
 Desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do ser humano e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito. Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual. Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - O Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
 
O CID 10, item F.44.3 - Define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.  Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.  
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos -nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura- bem como na interferência de um ser Desencarnado , a Obsessão espiritual. Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
 
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
 Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.  
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas. Em minha prática clínica,( também praticada por Ian Stevenson) a grande maioria dos pacientes, são rotulados pelos psiquiatras de “psicóticos” por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico.
(Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
 
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada sendo responsabilidade profissional da Medicina, que tem a função de proporcionar Saúde Integral ao Ser Humano (Física - Mental - Social e ESPIRITUAL) , não se limitanto ao Corpo Físico.

 
Ass.: Osvaldo Shimoda - Psicoterapeuta

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