“Estudo, disciplina, trabalho e amor ao próximo” | INFORMATIVO |
Boletim informativo do Grupo Espírita Caminho de Damasco – Ano XIV nº155, julho de 2011.
Editorial O presente número de nosso Informativo está recheado de material para reflexões e aprendizagem. Os encontraremos nos artigos: “Ensino Religioso”, “Aprender a Educar é Preciso” e “Elegância”. Nos contos: “Os Dois Hospitalizados” e “Maneira de dizer as Coisas”. A dica da Biblioteca deste mês é o livro “No Domínio da Energia”. Boa Leitura! | Ensino Religioso Devemos ter um currículo específico de Educação religiosa nas Escolas? Ou cabe à família conduzir seus filhos no caminho dos valores religiosos? Se essa tarefa cabe a Escola, como atender às diferentes crenças numa mesma instituição? |
A função primordial e específica da Escola é oferecer equipamentos próprios para o desenvolvimento intecto-moral do educando, recorrendo aos métodos psicopedagógicos mais compatíveis com a faixa etária e o desenvolvimento mental do mesmo.
Essencialmente leiga, a Escola deve primar pela inteireza moral dos seus mestres, que constituem modelos vivos para os alunos, jamais estabelecendo currículos de orientação religiosa, o que viria a constituir uma agressão aos direitos das doutrinas minoritárias, que teriam dificuldades em proporcionar educadores especializados para que ministrem em todos os educandários os princípios que lhes constituem as bases. Ademais, o tempo aplicado em programa religioso seria retirado do horário que deve ser preenchido com as atividades pertinentes ao currículo leigo.
À família cabe, aliás, não somente a tarefa de condução dos filhos à religião que os seus pais professam, senão, também, e principalmente, da educação em geral, constituindo-o se suporte- exemplo para o trabalho complementar da Escola que, além de instruir, amplia o seu labor com os recursos da educação no sentido mais amplo.
Toda tentativa de levar orientação religiosa à Escola, a fim de que ministre cursos doutrinários, constitui ameaça à liberdade do aluno, gerando- lhe constrangimento, quando não lhe impondo, em razão da intolerância que predomina em a natureza humana, atitudes incompatíveis com seu desenvolvimento moral."
(Divaldo P. Franc o por Vianna de Carvalho. in: ATUALIDADE DO PENSAMENTO ESPIRITA,ed.LEAL)
A cena chegou a ser dolorosa, mas deixou uma bonita lição. A jovem tinha cerca de 27 anos e o menininho, uns 2. Foi uma luta de gigantes. Ele se mostrava birrento, teimoso e violento. Ela, forte, serena e irredutível.
O palco da guerra era uma prateleira de supermercado recheada de chocolates. O menino parecia uma fera enjaulada queria, porque queria cinco. E ela, uma domadora sem chicote ele poderia levar apenas um.
Foi uma aula de maternidade. Além de mim, pelo menos uns 15 espectadores observavam o acontecimento. Que menino nervoso! E que raiva ele cuspia daquele rostinho transtornado! Gritava tão alto, chorava tão forte e doído, que parecia estar apanhando de porrete. Batia os pés, rolava no chão, ameaçava derrubar a prateleira toda, mas todas essas tentativas foram inúteis. Sem usar de violência física ou erguer a voz, a mãe o obrigava a escolher. "Ou leva só um ou não leva nenhum”. Vai ter de escolher. “A voz não era de quem tem raiva”. Foram dez minutos dolorosos, no final dos quais o pequeno aceitou sua derrota.
Os gritos, os urros e os pontapés foram diminuindo. Por fim, o garoto enxugou a manha, aceitou a mão da mãe e saiu do supermercado com sua única barra de chocolate. O resto ficou lá, na prateleira. Vencera a mãe e perdera o supermercado.
Desde que o mundo é mundo, crianças querem, porque querem, certas coisas. E muitos pais ou cedem, para não ter de enfrentar o incômodo da birra, ou se descontrolam e batem no filho birrento. Mas poucos pais educam os filhos para a questão do ter. Crianças são pequenos capitalistas que não gostam de renunciar ou perder. E, se os pais não lhes ensinam a aceitar sua escolha, elas sofrerão na vida e farão outros sofrer.
São lindas as mães e fabulosos os pais que proíbem, sem raiva, e dão o necessário, sem dar demais. A nossa sociedade tem mentalidade de supermercado. Oferece mil prateleiras com tentações e incita os imaturos a consumir mais do que precisam. Por isso mesmo são dignos de aplauso e casais que conseguem educar seus filhos para não consumir demais. Com a televisão a ensinar o contrário, não é nada fácil. Mas muitos conseguem.
A lição da jovem mãe paulista me lembrou outra senhora jovem de New Bedford, Massachussets, grávida e com outro filho de 3 anos ao lado. Três amigos e eu esperávamos a vez de sermos servidos numa soverteria e, como era natural, cedemos a ela a nossa vez. Ela polidamente recusou, explicando- se "Estou bem e agradeço. Quero educar meu filho para que saiba esperar sua vez. Se eu passar a sua frente, ele vai aprender o que é errado".
Gosto de contar isso aos casais. O Brasil seria outro, se os pais, ricos ou pobres, tivessem esse comportamento. Quanto mais cedo a criança aprende a escolher, melhor para ela. Se crescer ganhando tudo no grito, vai se perder um dia, na profissão ou no casamento.
Elegância é um dom que vai além do uso correto dos talheres...
Elegância abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã...até a hora de dormir.
É possível detectá-la É possível detecta-la nas pessoas que elogiam mais que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. É possível detectá-la em quem não usa um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
A Elegância é possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece. Elegante é quem presenteia fora das datas festivas. Elegante é quem cumpre o que promete.
Oferecer flores é sempre elegante
Oferecer flores é sempre elegante
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para fazê-lo... porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante...
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.
Não tenha medo. Seja elegante!
OS DOIS HOSPITALIZADOS
Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.
Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. Sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. Sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela...que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...".
Moral da História: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.
"O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente."
Uma sábia e conhecida anedota árabe diz que, certa feita, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.
- Que desgraça senhor! Exclamou o adivinho. Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.
- Mas que insolente _ gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!
Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho.
Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:
- Excelso senhor! Grande felicidade vos esta reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.
A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:
- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.
- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer...
***
Um dos grandes desafios da humanidade e aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra.
Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas. A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta. Mas se a envolvemos em delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceita com facilidade.
A embalagem, nesse caso, é a indulgência, o carinho, a compreensão e, acima de tudo, a vontade sincera de ajudar a pessoa a quem nos dirigimos.
Ademais, será sábio de nossa parte se antes de dizer aos outros o que julgamos ser uma verdade, dize-la a nós mesmos diante do espelho.
E, conforme seja a nossa reação, podemos seguir em frente ou deixar de lado o nosso intento. Importante mesmo, é ter sempre em mente que o que fará diferença e a maneira de dizer as coisas...
LIVRO DO MÊS | “O Domínio da Energia” Do autor Galileu Galilei, através da psicofonia de João Berbel. Trata-se de 50 perguntas e respostas elaboradas para proporcionar interessantes reflexões ao estudioso sobre o assunto palpitante da energia em geral. |
"I" Até a próxima!
BOA TARDE!
ResponderExcluirESTÁ DE PARABÉNS A PESSOA QUE DESENVOLVEU ESSE BLOG. O TESTO COM O NOME DE "Elegância" É LINDO, CONFESSO QUE COPIEI E ENVIEI POR EMAL PARA MEUS AMIGOS. MAIS UMA VEZ PARABÉNS PARA O ADMINISTRADOR DO BLOG, NÃO TEM NEM UM DEFEITO SO QUALIDADES. MUSCA BOA, TESTO MUITO BEM EXPLCADO, EM FIM TUDO DE MUITO BOM GOSTA.
UM GRANDE BEIJO,
ANA CLAUDA.