26 de jan. de 2012

As Doenças (Parte 1 de 3)




O que é uma doença? Seria a doença um mal de fato?


A curadora norte-americana Barbara Ann Brennan, na obra “Mãos de Luz”, nos apresenta um raciocínio muito interessante: “Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, que lhe diz que você não tem amado quem você é, nem se tratado com carinho a fim de ser quem você é”.
De fato, todas as vezes que nosso corpo apresenta alguma “doença”, isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem.


A doença não é causa, é conseqüência. Toda causa de doença é proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material.


O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, se possuímos energias que nos causam doenças é porque somos indisciplinados mental e emocionalmente.


André Luiz nos diz, no livro ‘Nos Domínios da Mediunidade’: “Assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais”.


TIPOS DE DOENÇAS


1. DOENÇAS FÍSICAS


As doenças físicas são meras circunstâncias ocasionais, não radicadas a vidas anteriores. São desajustes passageiros do metabolismo orgânico, por efeito de transgressões atuais.


A disfunção orgânica é um estado que poderíamos chamar de “estado alterado de qualquer órgão por apresentar uma doença”.


O que existe na disfunção orgânica são moléstias ou distúrbios provocados por algum excesso de esforço, exagero alimentar, acidente, contaminação bacteriana, virótica etc., que prejudica algum órgão de funcionar como deveria, criando a indisposição.


A indisposição orgânica pode ser curada pela medicina material. São mais fáceis de curar, exigem cuidados físicos.


2. DOENÇAS ESPIRITUAIS


São as doenças provenientes das nossas vibrações (pensamentos e sentimentos).


A cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo, o perispírito adquire imediatamente forma mais densa, sua cor fica mais escura, isso pela absorção de energias nocivas.


Durante os momentos de indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários/grosseiros, os quais, convertem-se num resíduo denso e tóxico. Devido à densidade, estas energias nocivas não conseguem descer de imediato ao corpo físico e vão se acumulando no perispírito.


O acúmulo de energias nocivas em nosso perispírito gera a auto-intoxicação fluídica, e quando estas energias descem para o organismo físico criam o campo energético propício para a instalação das doenças que afetam todos os órgãos vitais, tais como coração, fígado, pulmões, arrastando um corolário de sofrimentos.




Partindo, portanto, das estruturas energéticas do perispírito na direção do corpo, em ondas sucessivas, essas radiações nocivas criam áreas especificas nas quais podem se instalar ou se desenvolver vidas microscópicas encarregadas de produzir os fenômenos compatíveis com os quadros das necessidades morais para o indivíduo.


Essas vidas microscópicas são as bactérias, bacilos, vírus etc, que se alimentam destas energias nocivas, e ao se alimentar dessas energias se multiplicam mais rapidamente e em conseqüência causam as doenças.



Com o passar do tempo, as cargas energéticas nocivas que não forem dissolvidas ou não descerem ao corpo físico, formam manchas e placas que aderem à superfície do perispírito. As manchas e as placas comprometem o funcionamento do perispírito, e se agravam quando a carga deletéria acumulada é aumentada com os desatinos da existência atual.


As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantêm no perispírito enfermo enquanto não forem drenadas.





A cada reencarnação podemos trazer, já ao nascer, os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito e que se agravam na medida em que, na reencarnação atual, acumularmos mais energia negativa.


Enquanto persistirem as energias nocivas no perispírito, a cura não se completará.


Pode-se dizer que o corpo ‘queima’ para que o espírito se purifique.

Como diz Emmanuel: “As chagas da alma se manifestam através do envoltório humano e o corpo doente reflete o panorama interior do espírito enfermo”.


Essas doenças são mais difíceis de curar, exigem além de cuidados físicos os cuidados morais.


As curas, portanto, não se podem dar a não ser quando o processo reabilitador chegue a seu termo, ou seja, que cesse a causa que gera a doença, através da transformação moral do indivíduo.


3. DOENÇAS ATRAÍDAS (OU SIMBIÓTICAS)


Uma criatura colérica, sempre vibrando maldades e pestilências, o que pode atrair, senão as mesmas coisas?


Essa atração gera uma simbiose energética, que, pela via fluídica, nos causa a percepção da doença que está afetando o organismo do Espírito que esteja imantado energeticamente em nós, provocando a sensação de que a doença está em nós, pois sentimos todos os sintomas que o Espírito sente. É quando vamos ao médico e ele nada encontra.


Diz André Luiz: “se a mente encarnada não conseguiu, ainda, disciplinar e dominar suas emoções e alimenta paixões (ódio, inveja, vingança), entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos que irão impregnar o perispírito do encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais, podendo levá-lo até a doença”.


CONTINUA...

Nenhum comentário:

Postar um comentário