25 de fev. de 2012

O REIKI explicado pelos Espíritos – Parte 2



CONTINUAÇÃO...

Pergunta 06 – É correto ver no REIKI uma profissão?


Resposta - O REIKI pode ser considerado um caminho seguro ou uma etapa inicial para todos que desejam se aprimorar espiritualmente, nosso verdadeiro objetivo aqui na Terra, utilizando-o para ajudar o próximo desinteressadamente. Não podemos dizer que seja errado encará-lo como profissão, mas, aqueles que assim agem, perdem a oportunidade de saldar seus compromissos do passado, recebendo hoje o que receberiam no mundo espiritual.


Pergunta 07 – Qual é a origem dos símbolos do REIKI?




Resposta
– O REIKI, como tantas outras práticas orientais, utiliza símbolos como catalisadores. Eles servem para facilitar e orientar a emissão de pensamento e, portanto, de energia. Os símbolos são como os objetos ritualísticos ou os pontos riscados utilizados em outras práticas espiritualistas. Porém, para que um tratamento com REIKI seja eficiente e sem contra-indicações, exige-se do praticante 10 % de conhecimento (símbolos e posições) e 90% de Amor e Vontade de servir. Não há problema em usar símbolos, mas o importante é colocar em prática os ensinamentos morais que acompanham cada um dos símbolos do REIKI.


Na Antigüidade oriental, os livros eram escritos em folhas de palma. Os antigos yogues e outros mestres orientais utilizavam, então, um recurso mnemotécnico para transmitir os seus ensinamentos. Daí o surgimento dos símbolos ou yantras, em sânscrito. Estes, juntamente com alguns rituais, ajudavam a fomentar a devoção e a infundir a sabedoria espiritual nos discípulos. Estes desenhos eram simples instrumentos para que os discípulos tivessem condições de recordar e recapitular toda a sabedoria espiritual apreendida. Em suma, eles funcionavam como notas de aula.



Assim, cada um dos símbolos do REIKI está relacionado a um aprendizado espiritual que se sustenta sobre um tripé: Amor, Pensamento e Ação. Cada um dos símbolos nos apresenta um ensinamento moral que, ao ser praticado, expande o respectivo chakra ao qual está associado.


Pergunta 08 – Então o símbolo faz parte de um ritual desnecessário?


Resposta - Qualquer ritual, independente dos objetos utilizados ou formas, é sempre acompanhado pela ação mental, seja através de preces ou de mentalizações do praticante, pois é ela que aglutinará o prâna, a energia necessária para que se alcance o objetivo desejado. Não estamos criticando o uso do símbolo, apenas esclarecendo que é o poder mental e não o desenho que manipulará a energia do praticante. Mas é preciso ter em mente que não é preciso saber os símbolos ou ser “sintonizado” por um mestre para você enviar bons fluidos, basta ser uma pessoa de puros pensamentos e desejar beneficiar, desinteressadamente, o próximo. A vontade é o que produz a emissão de fluidos e não os símbolos. Estes favorecem a imaginação do terapeuta/magnetizador, aumentando sua crença e capacidade de concentração. Não podemos nos esquecer que o dínamo ou o manipulador de toda energia curativa é a nossa mente.


Pergunta 09 – E como a mente ou o pensamento faz a energia se movimentar?




Resposta
– Como salientamos, o veículo necessário para a manipulação energética é o pensamento. Para falar sobre este assunto precisamos, mesmo que rudimentarmente, falar um pouco sobre o Perispírito, também conhecido como Corpo Astral pelos teosofistas. Este corpo energético é o responsável pela expressão dos desejos e da consciência (ego).



Através do Corpo Astral é possível expressar nossas paixões, sentimentos, desejos e emoções. Ele serve de intermediário entre o Corpo Mental (ou apenas mente) e o Corpo Físico. Em suma, trata-se de um veículo de consciência e de ação responsável pela transmissão de vibrações, tanto do plano físico para o mental ou vice-versa. Em outras palavras, como o Corpo Físico se limita a colher no mundo exterior as vibrações daí provenientes, estas, ao chegar ao Corpo Astral, são transformadas em sentimentos como amor, ódio, prazer, dor, alegria etc.


E nossos sentimentos imprimem sobre a matéria astral determinadas cores, variando conforme a intensidade do sentimento. Daí o fato da Cromoterapia ser uma técnica importante e que deveria ser conhecida por todos os interessados em cura. E a cor, a forma, a nitidez e a duração do fluxo energético são determinadas pela qualidade do pensamento e do sentimento amoroso manifestos na intenção e na vontade de ajudar o próximo.



Porém, devemos sempre ressaltar que o pensamento dinâmico pode criar energia positiva ou negativa. O que vocês chamam de “macumba” é o uso dos pensamentos, motivado por sentimentos negativos, para prejudicar o outro. Por isso, ressaltamos que não basta traçar corretamente o símbolo se o praticante passa toda a sessão emitindo pensamentos negativos. Além disso, pela Lei do Carma, toda e qualquer emissão de pensamento, quer positivo ou negativo, terá um efeito sobre aquele que o manifestou.


Pergunta 10 - A energia emitida durante o REIKI é a mesma energia estudada e classificada como “força ódica”, por Reinchenbach, ou “energia bioplásmica” ou “psicotrônica”, segundo vários cientistas da antiga União Soviética e da Tchescolováquia?


Resposta - Sim. E, desde a Antigüidade, sabe-se que essa energia pode ser transferida de indivíduo para indivíduo, pela imposição das mãos ou à distância, através da vontade, da oração sincera e pura ou do pensamento elevado. Através da vontade sincera é possível emitir uma ou outra qualidade de prâna, de acordo com a finalidade a que nos propomos.


Por ser a mesma energia, podemos dizer que uma pessoa que não saiba os símbolos ou não foi “sintonizada” por um “mestre” pode ser capaz de enviar fluidos balsâmicos para um enfermo se for uma pessoa de puros pensamentos e desejar beneficiar, desinteressadamente, o próximo, sem precisar pagar por isso. Como é a vontade e o pensamento que produzem a emissão de fluidos e não os símbolos, ser um reikiano, com certificados ou linhagens, não garante a qualidade das vibrações emitidas.



O simples ato mecânico de traçar um determinado símbolo não é suficiente se faltar a vontade e o desejo de enviar bons fluidos para algum enfermo. Por mais redundante que possa parecer, o papel do símbolo está em sua dimensão simbólica, ou seja, em representar um ensinamento de cunho moral capaz de elevar o padrão vibratório de cada praticante. Esse talvez seja o ensinamento mais importante desse livro, esquecido ou ignorado por muitos “mestres” de REIKI.


Texto retirado do livro “O Reiki Segundo o Espiritismo” (3ª Edição) realizado pelo “Instituto de Animagogia” do “Centro Ecumênico de Cultura e Educação para a Paz” (SÃO CARLOS – 2007).

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