13 de mar. de 2013

PENSAR POR NÓS




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Pensar por nós Waldo Vieira (Espírito André Luiz)
Geralmente pensamos estar pensando com nosso pensamento e isso nem sempre é
tão fácil. Necessário desenvolver o próprio raciocínio a fim de perceber se não estamos
digerindo idéias alheias que nos são desfechadas por sistemas de imposição indireta. Andamos
quando encarnados automaticamente requisitados pela hipnose, a cada trecho do dia. Manhã
cedo, colhemos, em regra, informações dos familiares que, de hábito, nos dirigem a palavra,
refletindo opiniões sobre ocorrências diversas. Logo após, freqüentemente, passamos às
induções da imprensa ou do rádio, esposando-lhes os conceitos quando lhes dispensamos
atenção. Em seguida, a via pública é ribalta de chamamentos inúmeros para que
desempenhemos determinado papel, seja viajando ou caminhando, anotando as novidades da
hora ou deglutindo mentalmente os anúncios comerciais. No exercício da profissão, usamos
personalidade adequada às circunstâncias, qual sucede com a vestimenta que a pessoa é
impelida a adotar conforme o lugar de representação e serviço. À noite, comumente,
manuseamos livros e publicações com os quais nos afinemos, assistimos a espetáculos,
procuramos entretenimentos ou escutamos amigos, assimilando múltiplas sugestões com que se
nos influencia o repouso. Quase todas as criaturas, na Terra, por enquanto vivem encadeadas
umas às outras, sob vigorosa pressão de forças mentais que lhes suscitam atitudes e palavras,
sem que elas saibam. Daí procede a obrigação do conhecimento de nós mesmos. A Doutrina
Espírita nos recomenda a fé raciocinada para que, desde a existência terrestre, possamos
compreender que é lícito admirar o pensamento alheio e até segui-lo, quando a isso nos
decidamos, mas é preciso pensar por nós, a fim de que não venhamos a cair irrefletidamente no
resvaladouro do erro ou no visco da obsessão.
Da obra: Sol das almas. Ditado pelo Espírito
André Luiz, através da mediunidade de Waldo Vieira.

Waldo Vieira
(Espírito André Luiz)

www.espiritualistas.org

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