“Estudo, disciplina, trabalho e
amor ao próximo”
|
INFORMATIVO
|
Boletim informativo do Grupo Espírita Caminho de
Damasco – Ano XV nº172, março- maio de 2013.
Editorial
Queridos leitores! É com alegria que
retomamos a publicação de nosso singelo informativo. Embora não tenhamos
conseguido superar todas as dificuldades que impossibilitaram a sua edição
nos meses de março e abril, agradecemos ao Alto o auxílio que estamos
recebendo e acreditamos, em breve, normalizar as atividades.
O presente número refre-se ao
trimestre março/maio de 2013.
Muita Paz!
|
Parentela
"E disse-lhe:
Sai de tua terra e dentre a tua parentela e dirige-te à terra que eu te
mostrar." - (ATOS, capítulo 7, versículo 3.)
Nos círculos da fé,
vários candidatos à posição de discípulos de Jesus queixam-se da sistemática
oposição dos parentes, com respeito aos princípios que esposaram para as
aquisições de ordem religiosa.
Nem sempre os laços
de sangue reúnem as almas essencialmente afins. Freqüentemente, pelas
imposições da consangüinidade, grandes inimigos são obrigados ao abraço
diuturno, sob o mesmo teto.
|
É razoável sugerir-se uma divisão entre
os conceitos de "família" e "parentela". O primeiro
constituiria o símbolo dos laços eternos do amor, o segundo significaria o
cadinho de lutas, por vezes acerbas, em que devemos diluir as imperfeições dos
sentimentos, fundindo-os na liga divina do amor para a eternidade. A família
não seria a parentela, mas a parentela converter-se-ia, mais tarde, nas santas
expressões da família.
Recordamos tais conceitos, a fim de
acordar a vigilância dos companheiros menos avisados.
A caminho de Jesus, será útil abandonar
a esfera de maledicências e incompreensões da parentela e pautar os atos na
execução do dever mais sublime, sem esmorecer na exemplificação, porqüanto,
assim, o aprendiz fiel estará exortando-a, sem palavras, a participar dos
direitos da família maior, que é a de Jesus-Cristo.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo
Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 62.
Herança no Além
Cornélio
Pires (Psicografia de Chico Xavier)
Você
deseja saber
Meu
caro Joaquim Monforte,
Dentre
os assuntos de herança,
O
que há depois da morte.
Respondendo
a sua carta
Cumpro
apenas um dever;
Herança
dá muita encrenca,
Você
nem queira saber.
Decerto
que há muita gente,
Caminhando
ao nosso lado,
Que
sabe usar com Jesus
Os
bens de qualquer legado.
Entretanto,
em muitos casos,
Nos
passos de muitas vidas,
Heranças
trazem problemas
Às
pessoas mais queridas.
Amparo
que você queira
Fazer,
em verdade sã,
Auxilio,
bênção, favor,
Não
deixe para amanhã.
Nosso
Téo deixou ao genro
A
fazenda Carolina,
O
moço inexperiente
Descambou
na jogatina.
Tanta
injúria de inventário
Recebeu
Nhô Chico Bentes
Que
se fez obsessor
De
todos os seus parentes.
Nhá
Nicota ajuntou casas
Em
favor da própria filha;
Viu
a filha envenenada
Numa
questão de partilha.
|
Nhô
Tino deixou aos filhos,
A
fazenda da Tronqueira
E
os rapazes sem trabalho
Caíram
na bebedeira.
Calma
legou à filha
Todas
as lojas de um prédio:
A
moça largou o estudo,
Depois
matou-se de tédio.
Teotônio
legou milhões
Para
o bisneto Tadeu;
Ao
vê-lo abusar de drogas
O
coitado enlouqueceu.
Nicão
viu tantas loucuras
Na
viúva Dona Criste,
Que
deseja ir para o inferno,
Mas
o inferno não existe.
Joaninha
ao achar as filhas,
Em
sombra, gozo e moleza,
Hoje
pede vida nova
Afundada
na pobreza.
Se
você tem para dar
Não
exija condição,
Dê
trabalho e caridade,
Paz,
amor e educação.
Bendita
seja a pessoa
Que
recebendo uma herança,
Sabe
espalhar benefício,
Conforto,
luz e esperança.
No
entanto, muito legado
É
mero apoio ilusório,
Há
muito desencarnado
Que
enlouqueceu no cartório.
|
Após união estável, gay poderá casar em cartório, decide CNJ
14/05/2013 10h03 - Atualizado
em 14/05/2013 10h29 – G1 -O Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) aprovouna terça-feira (14), por maioria (14 votos a 1), uma
resolução que obriga os cartórios de todo o país a
converterem união estável homoafetiva em casamento
civil. Com isso, após a união, os homossexuais poderão pleitear o casamento e os cartórios não poderão rejeitar o
pedido, como acontece atualmente em alguns
casos. Segundo o presidente do CNJ e autor da proposta,
Joaquim Barbosa, a resolução visa dar efetividade à decisão tomada maio de 2011 pelo Supremo, que liberou a
união estável homoafetiva. Conforme o
texto da resolução, caso algum cartório se recuse a concretizar o casamento civil, o cidadão deverá
comunicar o juiz corregedor do Tribunal de
Justiça local. "A recusa implicará imediata comunicação ao respectivo juiz corregedor para
providências cabíveis."
Comentários - Consideramos
que a legalização do casamento é perfeitamente moral, desde que o Amor governe
as relações afetivas, o mesmo aplicando-se às uniões heterossexuais.
Extraído
do Informativo “O Verbo” – mês de maio/2013.
““TTiirraannddoo””oonnddaa......
O
Espírito André Luiz em “Mecanismos da Mediunidade” afirma que “(...)A uma
simples vibração do nosso ser, a um pensamento emitido, por mais secreto nos
pareça, evidenciamos de imediato a faixa vibratória em que nos situamos, que
terá pronta repercussão naqueles que estão na mesma frequência vibracional”.
Assim, atrairemos aqueles que comungam conosco ou que se identificam com a
qualidade de nossa emissão mental. Através desse processo, captando as nossas
intenções, sentindo as emoções que exteriorizamos e “lendo” os nossos
pensamentos é que os Espíritos se aproximam de nós e nos influenciam. Isso se
dá, `as vezes, de forma imperceptível. Afinados conosco, querendo e pensando
como nós, fácil se torna a ligação que vai se estreitando conforme a aceitação.
Daí a necessidade imperiosa de vigilância e oração como medida preventiva à
influência espiritual de natureza inferior.
DESÂNIMO
Desânimo em ação espírita-cristã é francamente
injustificável.
Vejamos alguns apontamentos, suscetíveis de confirmar-nos o asserto.
Se fomos ludibriados, na expectativa honesta em torno de pessoas e acontecimentos, desânimo nos indicaria o propósito de infalibilidade, condição incompatível com qualquer espírito em evolução; se incorremos em falta e caímos em desalento, isso mostraria que andávamos sustentando juízo excessivamente benévolo, acerca de nós mesmos, quando sabemos que, por agora, somos simples aprendizes na escola da experiência; se esmorecemos na tarefa que nos cabe, tão-só porque outros patenteiam dentro dela competência que ainda estamos longe de alcançar, nossa tristeza destrutiva apenas nos revelaria a reduzida disposição de estudar e trabalhar, a fim de crescer, melhorar-nos e merecer; se nos desnorteamos em amargura pelo fato de algum companheiro nos endereçar advertência determinada, nesse ou naquele passo da vida, tal atitude somente nos evidenciaria o orgulho ferido, inadmissível em criaturas conscientes das próprias imperfeições; se entramos em desencanto porque entes amados estejam tardando em adquirir as virtudes que lhes desejamos, certamente estamos provisoriamente esquecidos de que também nós estagiamos, no passado, em longos trechos de incompreensão e rebeldia.
Vejamos alguns apontamentos, suscetíveis de confirmar-nos o asserto.
Se fomos ludibriados, na expectativa honesta em torno de pessoas e acontecimentos, desânimo nos indicaria o propósito de infalibilidade, condição incompatível com qualquer espírito em evolução; se incorremos em falta e caímos em desalento, isso mostraria que andávamos sustentando juízo excessivamente benévolo, acerca de nós mesmos, quando sabemos que, por agora, somos simples aprendizes na escola da experiência; se esmorecemos na tarefa que nos cabe, tão-só porque outros patenteiam dentro dela competência que ainda estamos longe de alcançar, nossa tristeza destrutiva apenas nos revelaria a reduzida disposição de estudar e trabalhar, a fim de crescer, melhorar-nos e merecer; se nos desnorteamos em amargura pelo fato de algum companheiro nos endereçar advertência determinada, nesse ou naquele passo da vida, tal atitude somente nos evidenciaria o orgulho ferido, inadmissível em criaturas conscientes das próprias imperfeições; se entramos em desencanto porque entes amados estejam tardando em adquirir as virtudes que lhes desejamos, certamente estamos provisoriamente esquecidos de que também nós estagiamos, no passado, em longos trechos de incompreensão e rebeldia.
Claramente, ninguém se rejubila com falhas e
logros, abusos e desilusões, mas é preciso recordar que, por enquanto, nós, os
seres vinculados à Terra, somos alunos no educandário da existência e que
espíritos bem- aventurados, em níveis muito superiores ao nosso, ainda caminham
encontrando desafios da Vida e do Universo, a perseverarem no esforço de
aprender.
Regozijemo-nos pela felicidade de já albergar
conosco o desejo sadio de educar-nos e, toda vez que o desânimo nos atire ao
chão da dificuldade, levantemo- nos, tantas vezes quantas forem necessárias
para o serviço do bem, na certeza de que não estamos sozinhos e de que muito
antes de nossos desapontamentos e de nossas lágrimas, Deus estava no clima de
nossos problemas, providenciando e trabalhando.
Emmanuel
"I" Até a próxima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário