Os matadouros de bebês estão espalhados na sociedade (clínicas clandestinas) como hediondos balcões de trucidamento de nenéns. Seus donos estão endinheirados na Terra, no entanto indigentes ante o Código Divino. Entre 1995 e 2007, “a curetagem depois do procedimento de aborto foi a cirurgia mais realizada pelo SUS: 3,1 milhões de registros, contra 1,8 milhão de cirurgias de correção de hérnia.”(1) Isso significa um trágico impacto na saúde pública de nosso país. In existe lei atual que identifique de imediato o abominável aborto realizado nos redutos domésticos.
A taxa de interrupção de gravidez supera a taxa de nascimento. Por essas e outras o Brasil ostenta o calamitoso título de campeão mundial da prática abortista.
Nesse dantesco cenário brotam grupos dispostos a convalidar o aborto, torná-lo simples, acessível, asseado, juridicamente adequado. Todavia, não nos enganemos, o aborto ilegal ou legalizado ad æternum (para todo o sempre) será um CRIME perante as Leis de Deus! Menos mal “o número de brasileiros que acham a prática do aborto muito grave aumentou de 61% para 71% e que, atualmente, apenas 3% dos brasileiros consideram o aborto moralmente aceitável.”(2)
Descriminalizar o aborto, sob quaisquer conjunturas, é e sempre será um significativo marco de estagnação espiritual na história do homem. Será que todos os obstetras estariam disponíveis à prática abortiva? Será possível, no âmbito da ética médica, conciliar uma medicina que propõe valorizar a vida com uma medicina homicida? Não nos ludibriemos, a medicina que executa o aborto nos países que já legitimaram o trucidamento do bebê no ventre materno é uma medicina criminosa. Não há lei na terra que abrande essa situação ante a Lei de Deus.
Somente num caso a Doutrina Espírita admite o aborto: quando a gestação coloca em risco a vida da gestante; pois disseram os Espíritos a Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, questão 359, que é preferível sacrificar o ser que não existe a sacrificar o que existe.
No caso específico de uma mulher ser violentada sexualmente redundando na gravidez, mas não se sinta com estrutura psicológica para criar o filho, entendemos que a legislação precisaria promover e instigar a adoção do ser que nasce nessas circunstâncias, ao invés d e agenciar o seu extermínio legal. O Espiritismo recomenda à mãe [violentada] levar adiante a gravidez e até mesmo a criação daquele rebento, suplantando o traumatismo do abuso sofrido, porque o Espírito reencarnante terá, provavelmente, um endividamento passado com a progenitora.
As Leis naturais atuam inexoravelmente sobre os que alucinadamente provocam o aborto. Fixam essas leis no tribunal das próprias consciências culpadas os tenebrosos processos de resgate que podem conduzir a dolorosas moléstias, como a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino ou a tumoração cancerosa, agora ou mais tarde. É imperioso também reconhecermos nos abortos delituosos um dos grandes determinantes das enfermidades de etiologia obscura e das obsessões arroláveis na patologia da mente (esquizofrenias), atravancando amplos setores de casas de saúde e presídios.
Não espalhamos aqui recriminação àqueles que jazem submersos no corredor tenebroso do desacerto já consumado, até para que não caiam na sarjeta profunda da desesperança. Apregoamos opiniões, cujo intuito é iluminá-los com o farol do esclarecimento, para que divisem mais adiante, elegendo por trabalhar em prol dos necessitados e, sobretudo, numa demonstração inconteste de amor ao próximo, acolhendo filhos abandonados que, hoje em dia, aglomeram-se nos orfanatos. Se já erramos, jamais esqueçamos que cometer erro é aprender. Todavia, ao invés de nos atermos à contrição, necessitamos consagrar a experiência como uma adequada ocasião para discernimento futuro.
A Lei de Deus não é caolha e nos seus dispositivos há espaços para reparações, proporcionando ensejo interminável para que todos possamos penitenciar-nos dos enganos cometidos. “É urgente abandonar o culto ao remorso imobilizador, a culpa autodestrutiva e a ilusória busca de amparo na legislação humana, procurando a reparação, mediante reelaboração do conteúdo traumático e novo direcionamento na ação comportamental, o que promoverá a liberação da consciência através do trabalho no bem, da prática da caridade e da dedicação ao próximo necessitado, capazes de edificar a vida em todas as suas dimensões.”(3)
Atuando assim, desviamo-nos de todas as sequelas melancólicas que o aborto desencadeia, ainda que acobertado por uma legalização ilusória. Certo é que “o amor cobre a multidão de pecados.”(4)
Jorge Hessen
Referências:
(1) Pesquisa do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo.
(2) Publicado no Jornal Folha de São Paulo, de 07/10/2007.
(3) O Aborto na visão Espírita, publicado na Revista Reformador, disponível em acesso em 21/07/2011.
(4) Pedro, I Epístola, 4:8
A taxa de interrupção de gravidez supera a taxa de nascimento. Por essas e outras o Brasil ostenta o calamitoso título de campeão mundial da prática abortista.
Nesse dantesco cenário brotam grupos dispostos a convalidar o aborto, torná-lo simples, acessível, asseado, juridicamente adequado. Todavia, não nos enganemos, o aborto ilegal ou legalizado ad æternum (para todo o sempre) será um CRIME perante as Leis de Deus! Menos mal “o número de brasileiros que acham a prática do aborto muito grave aumentou de 61% para 71% e que, atualmente, apenas 3% dos brasileiros consideram o aborto moralmente aceitável.”(2)
Descriminalizar o aborto, sob quaisquer conjunturas, é e sempre será um significativo marco de estagnação espiritual na história do homem. Será que todos os obstetras estariam disponíveis à prática abortiva? Será possível, no âmbito da ética médica, conciliar uma medicina que propõe valorizar a vida com uma medicina homicida? Não nos ludibriemos, a medicina que executa o aborto nos países que já legitimaram o trucidamento do bebê no ventre materno é uma medicina criminosa. Não há lei na terra que abrande essa situação ante a Lei de Deus.
Somente num caso a Doutrina Espírita admite o aborto: quando a gestação coloca em risco a vida da gestante; pois disseram os Espíritos a Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, questão 359, que é preferível sacrificar o ser que não existe a sacrificar o que existe.
No caso específico de uma mulher ser violentada sexualmente redundando na gravidez, mas não se sinta com estrutura psicológica para criar o filho, entendemos que a legislação precisaria promover e instigar a adoção do ser que nasce nessas circunstâncias, ao invés d e agenciar o seu extermínio legal. O Espiritismo recomenda à mãe [violentada] levar adiante a gravidez e até mesmo a criação daquele rebento, suplantando o traumatismo do abuso sofrido, porque o Espírito reencarnante terá, provavelmente, um endividamento passado com a progenitora.
As Leis naturais atuam inexoravelmente sobre os que alucinadamente provocam o aborto. Fixam essas leis no tribunal das próprias consciências culpadas os tenebrosos processos de resgate que podem conduzir a dolorosas moléstias, como a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino ou a tumoração cancerosa, agora ou mais tarde. É imperioso também reconhecermos nos abortos delituosos um dos grandes determinantes das enfermidades de etiologia obscura e das obsessões arroláveis na patologia da mente (esquizofrenias), atravancando amplos setores de casas de saúde e presídios.
Não espalhamos aqui recriminação àqueles que jazem submersos no corredor tenebroso do desacerto já consumado, até para que não caiam na sarjeta profunda da desesperança. Apregoamos opiniões, cujo intuito é iluminá-los com o farol do esclarecimento, para que divisem mais adiante, elegendo por trabalhar em prol dos necessitados e, sobretudo, numa demonstração inconteste de amor ao próximo, acolhendo filhos abandonados que, hoje em dia, aglomeram-se nos orfanatos. Se já erramos, jamais esqueçamos que cometer erro é aprender. Todavia, ao invés de nos atermos à contrição, necessitamos consagrar a experiência como uma adequada ocasião para discernimento futuro.
A Lei de Deus não é caolha e nos seus dispositivos há espaços para reparações, proporcionando ensejo interminável para que todos possamos penitenciar-nos dos enganos cometidos. “É urgente abandonar o culto ao remorso imobilizador, a culpa autodestrutiva e a ilusória busca de amparo na legislação humana, procurando a reparação, mediante reelaboração do conteúdo traumático e novo direcionamento na ação comportamental, o que promoverá a liberação da consciência através do trabalho no bem, da prática da caridade e da dedicação ao próximo necessitado, capazes de edificar a vida em todas as suas dimensões.”(3)
Atuando assim, desviamo-nos de todas as sequelas melancólicas que o aborto desencadeia, ainda que acobertado por uma legalização ilusória. Certo é que “o amor cobre a multidão de pecados.”(4)
Jorge Hessen
Referências:
(1) Pesquisa do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo.
(2) Publicado no Jornal Folha de São Paulo, de 07/10/2007.
(3) O Aborto na visão Espírita, publicado na Revista Reformador, disponível em acesso em 21/07/2011.
(4) Pedro, I Epístola, 4:8
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