Um dos temas mais interessantes da atualidade é, sem sombra de dúvida, aquele que se relaciona com uso de drogas. Estudar e avaliar seus efeitos nas esferas biopsíquica, social e espiritual, constitui-se ação impostergável.
É bastante fazermos uma retrospectiva na história da humanidade, para constatarmos, que o uso de drogas não é um problema de agora. Na bíblia é relatada a história de uma das primeiras vítimas: "E começou Noé a cultivar a terra e plantou uma vinha. Bebeu do vinho e embriagou-se; e achava-se nu dentro da sua tenda" (Gênesis 9, 20-21).
Nas civilizações antigas mascavam-se determinadas folhas, para se obter energia e disposição, a fim de vencer as intempéries e os perigos. Na Índia e no Egito eram conhecidos os efeitos das drogas para provocar a liberação parcial do espírito (desdobramento); através desse fenômeno comunicavam-se com os desencarnados, os quais eram interpretados como deuses. Cristóvão Colombo, quando esteve nas Américas, fez menção a respeito dos índios, habitantes daquelas terras que, através de um canudo de determinada planta, inalavam uma substância, que os tornava excitados.
Portanto, registros sobre o uso e conhecimento dos efeitos das drogas, sempre estiveram presentes na história da humanidade.
Na atualidade, no entanto, os reflexos nocivos do uso abusivo de drogas alcançaram vários setores da sociedade, onerando as finanças públicas, desestruturando famílias, causando sofrimento e morte.
Ante as repetidas notícias, através da mídia, destacando a insensibilidade dos traficantes e o sofrimento dos escravos do vício, os demais cidadãos angustiados questionam: Até quando?...
Todo sofrimento tem um termo, mas somente acontecerá quando forem eliminadas as suas causas. Existem traficantes porque existem pessoas imaturas que, acovardadas ante os desafios da vida ou movidas por curiosidade, iniciam-se no uso de substâncias de efeito tóxico e delas tornam-se escravas. Não acreditam nas possibilidades que lhe são inerentes e que seriam suficientes para torná-las vencedoras.
Quanto à legalidade, existem as drogas lícitas e as ilícitas. Entre as consideradas legais ou licitas, nós poderíamos incluir o cigarro e as bebidas alcoólicas.
O cigarro, que há tempo faz parte do dia-a-dia de uma considerável parcela da população, gera dependência, causando a médio e longo prazo, problemas cardiovasculares e vários tipos de cânceres. Os alcoólicos, que conquistam cada vez mais consumidores jovens, têm sido uma das causa principais da violência urbana e dos acidentes de trânsito. O alcoolismo, hoje considerado um problema de saúde, é responsável por uma grande parcela de ocupação dos leitos hospitalares, faltas no ambiente de trabalho, desestrutura familiar, cirrose hepática, câncer e perda da memória.
Lembramos de um dos melhores professores de matemática que tivemos no curso ginasial (primeiro grau). Destacava-se, na época, pela sua rapidez de raciocínio e competência profissional. Era consumidor de alcoólicos; perdeu o controle e tornou-se alcoólatra. Anos depois o encontramos; ele nos apresentou um problema de matemática de nível ginasial para que resolvêssemos, pois não conseguira resolver. Ao lermos o problema constatamos ser um dos mais elementares. O álcool havia prejudicado sua memória, incapacitando-o para o exercício profissional. Mas não ficou restrito à memória os danos causados pelo álcool; alguns anos depois, com pouco mais de 40 anos, retornava ao plano espiritual, vítima de cirrose hepática.
Após essa exposição superficial, a respeito das drogas lícitas, não podemos deixar passar a oportunidade de tecermos também algumas considerações sobre as drogas alucinógenas ou ilícitas. Estas têm conseqüências mais devastadoras, não apenas pelo seu efeito nocivo na saúde do consumidor, mas também, pela ganância dos traficantes, em luta pelo domínio de áreas de venda.
O mundo tem passado por uma vertiginosa transformação, exigindo de todos, adequações psicológicas e espirituais. Mas é justamente o que não tem acontecido; alguns espíritos imaturos, na sua maioria oriundos de lares desestruturados, sentem-se como peixe fora da água; buscam através das drogas amortecer as angústias que os atormentam. Fogem momentaneamente da realidade, por força do efeito alucinógeno; porém, quando cessa esse efeito, sentem-se mais angustiados, necessitando de repetidas doses que os conduzem inexoravelmente à dependência e à autodestruição; destruição física, destruição moral, destruição de sonhos e da dignidade, porque o usuário torna-se escravo do vício.
Os efeitos das drogas não se restringem apenas ao corpo físico; a sua ação vigorosa, complementada por astúcia de espíritos perversos, desagrega a personalidade, liberando dos arquivos do subconsciente imagens de dramas vividos em encarnações anteriores. Atingido esse estágio, que na maioria das vezes torna-se irreversível, vem, a seguir, a loucura ou a morte.
Ante o exposto, que representa o drama vivido pelo dependente de drogas enquanto encarnado, é oportuno lembrarmos, que ele não termina com a morte. As desarmonias causadas na tessitura perispiritual e a dependência (necessidade da droga) lhe causarão muitos transtornos, até que se reabilite com as leis da vida, o que se dará através de outras oportunidades reencarnatórias.
Portanto não encontramos motivos para interpretar que o uso de drogas proporcione prazer, quando na realidade é fonte de sofrimento e destruição. (F. Altamir da Cunha).
Obra consultada: As drogas e suas conseqüências – Editora Espírita Cristã Fonte Viva. Autores: Celso Martins, José Alberto Pastana, Luiz Carlos Formiga, Oswaldo Moraes de Andrade, Roberto Silveira.
É bastante fazermos uma retrospectiva na história da humanidade, para constatarmos, que o uso de drogas não é um problema de agora. Na bíblia é relatada a história de uma das primeiras vítimas: "E começou Noé a cultivar a terra e plantou uma vinha. Bebeu do vinho e embriagou-se; e achava-se nu dentro da sua tenda" (Gênesis 9, 20-21).
Nas civilizações antigas mascavam-se determinadas folhas, para se obter energia e disposição, a fim de vencer as intempéries e os perigos. Na Índia e no Egito eram conhecidos os efeitos das drogas para provocar a liberação parcial do espírito (desdobramento); através desse fenômeno comunicavam-se com os desencarnados, os quais eram interpretados como deuses. Cristóvão Colombo, quando esteve nas Américas, fez menção a respeito dos índios, habitantes daquelas terras que, através de um canudo de determinada planta, inalavam uma substância, que os tornava excitados.
Portanto, registros sobre o uso e conhecimento dos efeitos das drogas, sempre estiveram presentes na história da humanidade.
Na atualidade, no entanto, os reflexos nocivos do uso abusivo de drogas alcançaram vários setores da sociedade, onerando as finanças públicas, desestruturando famílias, causando sofrimento e morte.
Ante as repetidas notícias, através da mídia, destacando a insensibilidade dos traficantes e o sofrimento dos escravos do vício, os demais cidadãos angustiados questionam: Até quando?...
Todo sofrimento tem um termo, mas somente acontecerá quando forem eliminadas as suas causas. Existem traficantes porque existem pessoas imaturas que, acovardadas ante os desafios da vida ou movidas por curiosidade, iniciam-se no uso de substâncias de efeito tóxico e delas tornam-se escravas. Não acreditam nas possibilidades que lhe são inerentes e que seriam suficientes para torná-las vencedoras.
Quanto à legalidade, existem as drogas lícitas e as ilícitas. Entre as consideradas legais ou licitas, nós poderíamos incluir o cigarro e as bebidas alcoólicas.
O cigarro, que há tempo faz parte do dia-a-dia de uma considerável parcela da população, gera dependência, causando a médio e longo prazo, problemas cardiovasculares e vários tipos de cânceres. Os alcoólicos, que conquistam cada vez mais consumidores jovens, têm sido uma das causa principais da violência urbana e dos acidentes de trânsito. O alcoolismo, hoje considerado um problema de saúde, é responsável por uma grande parcela de ocupação dos leitos hospitalares, faltas no ambiente de trabalho, desestrutura familiar, cirrose hepática, câncer e perda da memória.
Lembramos de um dos melhores professores de matemática que tivemos no curso ginasial (primeiro grau). Destacava-se, na época, pela sua rapidez de raciocínio e competência profissional. Era consumidor de alcoólicos; perdeu o controle e tornou-se alcoólatra. Anos depois o encontramos; ele nos apresentou um problema de matemática de nível ginasial para que resolvêssemos, pois não conseguira resolver. Ao lermos o problema constatamos ser um dos mais elementares. O álcool havia prejudicado sua memória, incapacitando-o para o exercício profissional. Mas não ficou restrito à memória os danos causados pelo álcool; alguns anos depois, com pouco mais de 40 anos, retornava ao plano espiritual, vítima de cirrose hepática.
Após essa exposição superficial, a respeito das drogas lícitas, não podemos deixar passar a oportunidade de tecermos também algumas considerações sobre as drogas alucinógenas ou ilícitas. Estas têm conseqüências mais devastadoras, não apenas pelo seu efeito nocivo na saúde do consumidor, mas também, pela ganância dos traficantes, em luta pelo domínio de áreas de venda.
O mundo tem passado por uma vertiginosa transformação, exigindo de todos, adequações psicológicas e espirituais. Mas é justamente o que não tem acontecido; alguns espíritos imaturos, na sua maioria oriundos de lares desestruturados, sentem-se como peixe fora da água; buscam através das drogas amortecer as angústias que os atormentam. Fogem momentaneamente da realidade, por força do efeito alucinógeno; porém, quando cessa esse efeito, sentem-se mais angustiados, necessitando de repetidas doses que os conduzem inexoravelmente à dependência e à autodestruição; destruição física, destruição moral, destruição de sonhos e da dignidade, porque o usuário torna-se escravo do vício.
Os efeitos das drogas não se restringem apenas ao corpo físico; a sua ação vigorosa, complementada por astúcia de espíritos perversos, desagrega a personalidade, liberando dos arquivos do subconsciente imagens de dramas vividos em encarnações anteriores. Atingido esse estágio, que na maioria das vezes torna-se irreversível, vem, a seguir, a loucura ou a morte.
Ante o exposto, que representa o drama vivido pelo dependente de drogas enquanto encarnado, é oportuno lembrarmos, que ele não termina com a morte. As desarmonias causadas na tessitura perispiritual e a dependência (necessidade da droga) lhe causarão muitos transtornos, até que se reabilite com as leis da vida, o que se dará através de outras oportunidades reencarnatórias.
Portanto não encontramos motivos para interpretar que o uso de drogas proporcione prazer, quando na realidade é fonte de sofrimento e destruição. (F. Altamir da Cunha).
Obra consultada: As drogas e suas conseqüências – Editora Espírita Cristã Fonte Viva. Autores: Celso Martins, José Alberto Pastana, Luiz Carlos Formiga, Oswaldo Moraes de Andrade, Roberto Silveira.
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