Em uma cidadezinha, havia uma pequena oficina de restauração de quadros. Nela havia todos os tipos de quadros para serem consertados.
Quadros com vidros quebrados, molduras arranhadas, telas com pinturas manchadas. O restaurador trabalhava noite e dia consertando os quadros que apresentavam os mais variados problemas.
Depois colocava-os na sala de exposição e as pessoas que passavam por ali, viam, compravam e levavam para casa. No meio daquele amontoado de quadros encontrava-se um pequeno quadro, todo estragado, todo empoeirado. Sua moldura estava toda rachada com a pintura arranhada. Seu vidro estava trincado, sua tela toda manchada e quase rota.
O pequeno quadro sempre estava olhando para o restaurador, na esperança de que ELE o pegasse e o consertasse. O tempo passava, mas nada do restaurador pegá-lo para consertar. O pequeno quadro pensava consigo mesmo: - O meu destino é ir para o lixo!... O restaurador sequer olha para mim... Talvez eu não tenha mesmo mais conserto.
Há tantos outros quadros menos deteriorados do que eu e que depois de arrumados terão um valor maior para a venda... E, assim, foi passando o tempo. O pequeno quadro cada vez mais desanimado com seu destino.
Numa manhã o Restaurador pegou-o, olhou demoradamente para ele, fez um longo silêncio, e perguntou: - O que são essas rachaduras e ranhuras na sua moldura? Desculpe-me, Senhor, mas quando o Senhor me fez, também fizestes outros quadros que ficaram comigo.
Alguns deles eram maiores, muito orgulhosos e prepotentes. Eu tentei conviver com eles, mas eram fortes, derrubaram-me, arranharam e racharam a minha moldura.
- Por que seu vidro está todo trincado? - Ah, Senhor, na ânsia de me safar com minhas próprias forças das adversidades eu caí e ele quebrou.
- Por que sua pintura está toda manchada? - Ah, Senhor, foram as lágrimas que derramei nas horas de sufoco e desolação.
- Por que sua tela está rota? - Ah, Senhor, esta foi a pior parte que aconteceu comigo durante a minha vida. Neste lugar, estava um coração cheio de amor, esperança, entusiasmo, alegria. Um certo dia ele foi esmagado pela desilusão, incerteza, ingratidão, desamor. Acho que não tenho mais recuperação. O meu destino é inevitavelmente o LIXO.
O Restaurador olhou profundamente para aquele pequeno quadro e disse: - Eu o criei conforme a minha vontade e eu o restaurarei conforme a minha vontade! O Restaurador passou dias e dias no seu trabalho de restauração do pequeno quadro. Quando terminou disse: - Pronto. Você está novinho em folha.
Agora você irá para o lugar de honra da sala de exposições. Lugar que sempre foi seu, desde que eu o criei. O pequeno quadro quase não acreditou. Que maravilha o restaurador tinha feito com ele.
A moldura estava tão brilhante, mais bonita que a anterior. Seu vidro tinha sido trocado. A pintura de sua tela estava com as cores vivas. Procurou pelo lugar que estava roto e não encontrou mais. Estava com a sua tela em perfeito estado. As pessoas que visitavam a exposição ficaram maravilhadas com aquele pequeno quadro. Comentavam entre si: - Que beleza de quadro! Pequeno, é verdade, mas a sua pintura tem uma luz suave e penetrante, nele reside uma beleza inexplicável. É uma verdadeira "Obra prima". Um deles perguntou:
- Quem teria sido o autor de tal obra? E uma voz ecoou bem clara:
- DEUS!
Você é esse quadro! Pense nisso!
Quadros com vidros quebrados, molduras arranhadas, telas com pinturas manchadas. O restaurador trabalhava noite e dia consertando os quadros que apresentavam os mais variados problemas.
Depois colocava-os na sala de exposição e as pessoas que passavam por ali, viam, compravam e levavam para casa. No meio daquele amontoado de quadros encontrava-se um pequeno quadro, todo estragado, todo empoeirado. Sua moldura estava toda rachada com a pintura arranhada. Seu vidro estava trincado, sua tela toda manchada e quase rota.
O pequeno quadro sempre estava olhando para o restaurador, na esperança de que ELE o pegasse e o consertasse. O tempo passava, mas nada do restaurador pegá-lo para consertar. O pequeno quadro pensava consigo mesmo: - O meu destino é ir para o lixo!... O restaurador sequer olha para mim... Talvez eu não tenha mesmo mais conserto.
Há tantos outros quadros menos deteriorados do que eu e que depois de arrumados terão um valor maior para a venda... E, assim, foi passando o tempo. O pequeno quadro cada vez mais desanimado com seu destino.
Numa manhã o Restaurador pegou-o, olhou demoradamente para ele, fez um longo silêncio, e perguntou: - O que são essas rachaduras e ranhuras na sua moldura? Desculpe-me, Senhor, mas quando o Senhor me fez, também fizestes outros quadros que ficaram comigo.
Alguns deles eram maiores, muito orgulhosos e prepotentes. Eu tentei conviver com eles, mas eram fortes, derrubaram-me, arranharam e racharam a minha moldura.
- Por que seu vidro está todo trincado? - Ah, Senhor, na ânsia de me safar com minhas próprias forças das adversidades eu caí e ele quebrou.
- Por que sua pintura está toda manchada? - Ah, Senhor, foram as lágrimas que derramei nas horas de sufoco e desolação.
- Por que sua tela está rota? - Ah, Senhor, esta foi a pior parte que aconteceu comigo durante a minha vida. Neste lugar, estava um coração cheio de amor, esperança, entusiasmo, alegria. Um certo dia ele foi esmagado pela desilusão, incerteza, ingratidão, desamor. Acho que não tenho mais recuperação. O meu destino é inevitavelmente o LIXO.
O Restaurador olhou profundamente para aquele pequeno quadro e disse: - Eu o criei conforme a minha vontade e eu o restaurarei conforme a minha vontade! O Restaurador passou dias e dias no seu trabalho de restauração do pequeno quadro. Quando terminou disse: - Pronto. Você está novinho em folha.
Agora você irá para o lugar de honra da sala de exposições. Lugar que sempre foi seu, desde que eu o criei. O pequeno quadro quase não acreditou. Que maravilha o restaurador tinha feito com ele.
A moldura estava tão brilhante, mais bonita que a anterior. Seu vidro tinha sido trocado. A pintura de sua tela estava com as cores vivas. Procurou pelo lugar que estava roto e não encontrou mais. Estava com a sua tela em perfeito estado. As pessoas que visitavam a exposição ficaram maravilhadas com aquele pequeno quadro. Comentavam entre si: - Que beleza de quadro! Pequeno, é verdade, mas a sua pintura tem uma luz suave e penetrante, nele reside uma beleza inexplicável. É uma verdadeira "Obra prima". Um deles perguntou:
- Quem teria sido o autor de tal obra? E uma voz ecoou bem clara:
- DEUS!
Você é esse quadro! Pense nisso!
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