“Dois elementos ou, se preferem, duas forças regem o universo: o elemento espiritual e o elemento material; da ação simultânea desses dois princípios nascem fenômenos especiais que são naturalmente inexplicáveis, se se faz abstração de um dos dois, da mesma forma que a formação da água seria impossível se fossem abstraídos um de seus dois elementos constitutivos: o oxigênio e o hidrogênio.” Alan Kardec. A Gênese (introdução).
Olá amigos, seguindo com prazer nossos encontros, aqui vamos nós. No último artigo falamos sobre o princípio fundamental da homeopatia, nesse, o assunto é a psicossomática.
Nas últimas décadas, a psicossomática tem ganhado espaço dentro da medicina, como uma possibilidade de superação da divisão entre a psique (alma: elemento espiritual) e o soma (corpo: elemento material). Daí o nome psicossomática.
Atualmente, a medicina admite que há relação entre doenças e as emoções, como por exemplo na gastrite (inflamação no estômago), entretanto, na prática terapêutica, ou seja na prescrição do remédio, usualmente, o estado emocional não é considerado para a escolha do medicamento. A homeopatia oferece uma possibilidade de superação dessa limitação.
Tomemos por exemplo uma criança com dor de ouvido: o medicamento a ser escolhido pelo homeopata depende do estado emocional da criança, se ela estiver resmungona e rabugenta, e nunca pode ser agradada, daremos um medicamento; se ela estiver carente de agrado com um choro lastimoso, é outro medicamento. A irritabilidade decide o remédio homeopático.
Então meus amigos, perceberam como a homeopatia é uma terapêutica verdadeiramente psicossomática? Assim como nos ensinou Kardec: “dois elementos regem o universo: o espiritual e o material”. É isso aí, amigos, em nome de Jesus, até a próxima.
Dr. Mário Diniz, é médico homeopata em Bauru – SP.
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