20 de nov. de 2013

A AIDS NA VISÃO DA ESPIRITUALIDADE


VOCÊ TEM PRECONCEITO ?



Queridos e amados irmãos, os preceitos espíritas devem sensibilizar a sociedade para compreensão das doenças, da dor, sejam, elas transitórias ou não, no contexto biológico e moral do ser. Atualmente, a Aids aflige não só pela repercussão física que promove, mas sobretudo em face do preconceito.

A questão da Aids tem que provocar reflexão para ser avaliada e compreendida. Foi realizada Em Barcelona na Espanha a Conferência Internacional sobre a Aids. Segundo a revista "Isto É" o evento apresentou dados assustadores , de acordo com Peter Piot diretor- executivo da Unaids, órgão da ONU responsável pelo combate à doença adverte: "Ainda não alcançamos o ponto máximo da epidemia, que não tem precedentes na história da humanidade". Segundo Piot , nos próximos 20 anos, estima-se que 70 milhões de pessoas perderão a vida caso os países ricos não se unam contra a Aids.

Atualmente há cerca de 40 milhões de pessoas infectadas pelo vírus HIV em todo o mundo. Nas últimas duas décadas, 20 milhões de pessoas
morreram em decorrência da Aids, em 2001, 3 milhões de mortes foram causadas pelo HIV. Previsões essas corroboradas pelo Diretor de Medicina Internacional da Universidade de Cornel, Nova Iorque, o infectologista Warrem Johnson Jr.

Há muita discussão, em nível médico, em nível psicológico e também à luz das religiões, sobre o problema que cada vez aumenta mais. Não obstante, as históricas advertências o comportamento sexual tem sido fator de indigências psicológicas, pelo ultraje ao pudor que o homem lhe impõe, como uma exigência do prazer, em prejuízo do sentimento espiritual.

As perversões da função sexual redundam em sofrimento caracterizado por dores acérrimas. Quando utilizamos as energias sexuais, para as ocorrências promíscuas da degradação, vulnerabilizamos todo sistema imunológico, conspurcando a nossa estrutura psicológica e/ou fisiológica. A Aids, síndrome que vem apavorando o mundo, é o resultado inevitável do desregramento sexual. É um fenômeno que nos vem convidar a profundas reflexões.

Senão, vejamos:
"Os espermatozóides conseguem atravessar orifícios ou fissuras microscópicas nos "preservativos" com freqüência suficiente para causar gravidez." Por isso muitas vezes os "preservativos" são métodos ineficazes de prevenção de gravidez. Ora, a considerar essa constatação como verdadeira, de que maneira poderia um preservativo impedir o trespasse de vírus como o HIV?

Duvidar da eficiência integral do preservativo ao contágio da AIDS é previdente até porque "estudos da OMS- Organização Mundial de Saúde atesta oficialmente ser o vírus da AIDS menor que o poro do látex, matéria prima básica dos "preservativos". O homem moderno ainda vive massificado sob o guante de expressiva soma de informações erotizantes, vagueando sob o impacto de imagens (sobretudo pela televisão) que o excitam a libido, atingindo-lhe o sentimento e ofuscando-lhe a razão.

Graças ao comportamento sexual em descontrole vai exibindo, nesse contexto, os mitos do prazer e do triunfo como se fosse um empilhado físico (des)governado pela carga erótica. Como se não bastassem tantos cataclismos, enchentes, epidemias de vários outros matizes, ainda o homem moderno emoldura comportamentos contrários à admoestação de Jesus Cristo a respeito dos símbolos "Sodoma" e "Gomorra".

Em face desse quadro a natureza separa os valores morais na Terra para o necessário ressurgimento das energias criadoras de um mundo harmonizado, composto por criaturas verdadeiramente moralizadas. O HIV constitui-se no mais voraz agente de expurgação da história humana. O temido vírus destrói invariavelmente o sistema imunológico , em razão disso, urge os especialistas promoverem programa educativo mais racionalizado e suficientemente eficaz ao revés de endossarem aventura permissiva "protegida" pela suposta eficácia dos "preservativos".

O Evangelho preconiza que a via preventiva contra a AIDS é o comportamento saudável, a reforma moral, o respeito ao sentimento do próximo e a fidelidade conjugal. Com a sexualidade não se brinca , por isso só a conduta cristã nesse contexto determinará, em plenitude, a imunização perfeita. Lembro que nem sempre quem tem HVI adquiriu por promiscuidade, temos muitos casos de usuários de drogas, bebês que adquiriram da mãe na gestação e também de pessoas que o companheiro não tinha fidelidade e passou para o outro.

Na visão Espírita vamos observar que na maioria das vezes que nosso corpo enfermar, quase sempre existe em nosso perispírito um desequilíbrio profundo pedindo reajuste e que este desequilíbrio gera vibrações pestilentas que desorganizam o corpo físico, deixando-o aberto às doenças.

Dentro da dialética Espírita não existe casualidade ninguém se contagia por acaso, existe o convite, o contágio se faz quando existe a predisposição, afinidade vibratória entre o perispírito e o vírus, seja eleHIV ou outro. Mas podemos modificar o curso da nossas enfermidades,mudando o tom vibracional do nosso perispírito atuando na Fonte que é o Espírito e tudo isso passa pela nossa moralidade.

É interessante observar que nenhuma das campanhas que se tem feito nos mecanismos de comunicações, tem se dado ênfase a reforma moral do indivíduo. Segundo a visão Espírita o único meio eficaz de combater e de controlar a AIDS é pela reforma moral, pela moralização do ser, voltando aos velhos costumes tidos como arcaicos, mas que trazem a responsabilidade aos indivíduos no cultivo do sexo. É preciso reeducar-nos moralmente, não porque os outros nos cobrem tal reeducação; A transformação moral deve ser analisada, pensada, vivida, sem imposição de outras criaturas, quando Jesus afirmou "ATIRE A PRIMEIRA PEDRA AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO" foi justamente numa passagem em que a questão estava ligada ao sexo.

Nenhum de nós tem o direito de colocar o dedo em riste no rosto de ninguém a respeito de sexo e ficar contando vantagens em matéria de moral, quando em nossa vida particular temos problemas sérios, desta ou de outras encarnações, Todos nós carregamos imperfeições ejulgarmo-nos superiores é agir com hipocrisia e preconceito. As pessoas devem ser livres e devemos auxiliá-las, se possível, dentro dos ensinamentos da Doutrina Consoladora. Ainda não vivificamos a lei do amor, pois, se assim fosse não haveria tanta violência no mundo. Os nossos irmãos que têm problemas psicológicos desta natureza devem procurar resolvê-los de acordo com sua consciência e buscar realizar a sua reforma não porque os outros impõem, mas porque é necessária, porque vão sentir-se felizes, mais próximos da lei natural, que é a lei do amor.

O homem da nossa década está sendo convidado a pensar sobre a seguinte questão COMO, COM QUEM, PARA QUE EU UTILIZO AS MINHAS ENERGIAS SEXUAIS? Toda criatura humana deve-se fazer esta pergunta, não só por causa da AIDS, mas para cumprir uma lei Universal.
 

                        Aos meus irmãos assinalados pelo vírus da AIDS, em estado de enfermidade insidiosa, gostaria de dizer sobre a necessidade de não se deixarem abater. Ninguém duvida das marcas dolorosas que lhes carcomem as almas. Entretanto, é bom saber que Deus vela, que Deus sabe das razões mais profundas de tudo. Razões que, possivelmente, vocês jamais tenham confidenciado a ninguém, mas que Ele sabe. E, por saber, envolve-os sempre com o Seu amor infindo, concedendo-lhes energias novas e força íntima, a fim de que meditem sobre a vida e sobre o significado libertador da desencarnação, enfrentando toda a sua situação com ardente confiança no poder do amor de Deus, que vai encontrá-los através de mãos amigas e vozes queridas, ajudando-os na travessia difícil dessas horas de testemunho, quando a coragem é fundamental.

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