17 de jun. de 2014

O VÍCIO DA INTERNET!



Muitas vezes  hábitos considerados inofensivos  desenvolvem  doenças que trazem sérias consequências ao indivíduo sem que ele perceba. Vamos conversar sobre o tema!

Passar muito tempo enviando mensagens, checando e-mails e jogando games pela web pode não ser um bom sinal. Segundo o "American Journal of Psychiatry", mais que um vício, o uso excessivo de internet pode ser um distúrbio mental que deveria ser tratado como doença pela psiquiatria.
Para Jerald Block, psiquiatra da Universidade de Ciências e Saúde Oregon, em Portland, os sintomas incluem a necessidade de sempre procurar equipamentos e softwares melhores, além de passar horas e mais horas on-line.
De acordo com o editorial de Block, publicado na edição de março da revista especializada, os "viciados" podem perder a noção do tempo e chegam a esquecer de comer e dormir. O isolamento social também é outro sintoma apontado.
O especialista vai além, e descreve as realidades virtuais e os jogos multiplayer como "heroinware" --junção das palavras heroína e software.
No editorial, o autor cita pesquisas na Coréia do Sul realizadas após uma série de dez mortes em lan houses relacionadas a problemas cardiorrespiratórios --ao menos em sete da dez mortes as vítimas estavam participando de jogos on-line.
Segundo o autor, o vício em internet se tornou um problema de saúde pública no país. Usando dados de 2006, ele afirma que o governo estima em 210 mil crianças o número de pessoas entre 6 e 19 anos que sofrem do problema e necessitam tratamento.
Ainda segundo o editorial de Block, cerca de 80% destas precisam de tratamentos à base de medicamento psicotrópicos e, provavelmente, de 20% a 24% necessitam ser hospitalizadas.
Para combater o problema, o governo sul-coreano já treinou mais de mil conselheiros para tratar os viciados em internet no país.



" Recentemente, o hospital londrino Capio Nightingale  começou a oferecer sessões - individuais ou grupais - para jovens diagnosticados com dependência de ficar sempre usando o computador. Para tanto, dez questões são feitas aos jovens, para as quais a resposta é “sim” ou “não”.


1. Você permanece online mais tempo do que pretende, com cada vez mais frequência?

2. Ignora ou evita outros trabalhos ou atividades para poder gastar mais tempo online?

3. Constantemente verifica mensagens ou emails antes de fazer algo que você precisa fazer, mesmo que isso atrase uma refeição?

4. Você fica irritado quando alguém o incomoda enquanto está fazendo algo online ou no telefone?

5. Prefere gastar seu tempo online com outras pessoas - ou através de mensagens de texto via celular - do que conversar pessoalmente?

6. Quando está offline, você pensa muito em voltar para o computador?

Nem dormindo deixa o PC

7. Discute ou é criticado por amigos, namorada(o) ou família sobre o tempo que você passa online?

8. Você fica eufórico pensando em quando será a próxima vez que estará online, ou mesmo, fica pensando sobre o que fará quando se conectar?

9. Você prefere atividades em frente ao computador a sair de casa e fazer qualquer outra coisa?

10. Você esconde dos outros - ou fica na defensiva quando alguém quer saber - aquilo que você faz na internet?

A quantas dessas perguntas você respondeu “sim” e a quantas respondeu “não”?

Aqui vai uma boa, ou má, notícia: se cinco ou mais respostas foram “sim”, você provavelmente precisa procurar ajuda de um especialista, pois há grandes chances de estar com algum tipo de dependência com a internet!"

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